quarta-feira, 23 de agosto de 2006

TAVEIRA PINTO, VIGARICES & COMPANHIA,LDA... CORRUPÇÃO


«MAIS UMA GRANDE VIGARICE



DOS “XUXALISTAS

DA CÂMARA MUNICIPAL DE
PONTE DE SÔR

Há um vereador da Câmara Municipal de Ponte de Sôr da cor política do presidente Taveira Pinto, com uma caravana no parque de campismo de Montargil [desde do 1º mandato do Taveira Pinto] que até hoje nunca pagou um cêntimo de taxa pelo espaço que a caravana ocupa, além disso tem chave do parque de campismo de Montargil, para poder entrar fora de horas e sem pagar nada.



O vereador é:



Joaquim Carita »


Deixamos aqui uma explicação simples de corrupção segundo a Wikipédia.
Sabemos que as autarquias, alguns deputados, o meio partidário, a construção civil, o futebol, ou seja, a futebolítica - são hoje os canais por onde passa boa parte da corrupção política em Portugal.
Por isso valerá a pena precisar alguns conceitos, recordar algumas articulações desta nossa sociedade cancerosa que ameaça fazer desabar os pilares da própria democracia e os fundamentos do Estado de direito.
A palavra corrupção deriva do latim “corruptus” que, numa primeira acepção, significa “quebrado em peças” e numa segunda acepção, “apodrecido”, “pútrido”.

O verbo corromper significa tornar pútrido, podre.

Numa definição ampla corrupção política significa o uso ilegal - por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados - do poder político e financeiro de organismos ou agências governamentais com o objetivo de transferir rendimentos públicos ou privados de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum – como, por exemplo, negócios, localidade de moradia, etnia ou de fé religiosa, laços familiares e muitos outros etc...

Em todas as sociedades humanas existem pessoas que agem segundo as leis e normas reconhecidas como legais do ponto de vista constitucional.

No entanto, também existem pessoas que não reconhecem e atacam essas leis e normas para obter benefício pessoal.
Essas pessoas são conhecidas sob o nome comum de criminosos.
No crime de corrupção política, os criminosos – ao invés de assassinatos, roubos e furtos - utilizam posições de poder estabelecidas no jogo político normal da sociedade para realizar actos ilegais contra a sociedade como um todo.

A corrupção ocorre não só através de crimes subsidiários como, por exemplo, os crimes de suborno (para o acesso ilegal ao dinheiro cobrado na forma de impostos, taxas e tributos) e do nepotismo (colocação de parentes e amigos aos cargos importantes na administração pública).
O acto de um político se beneficiar de fundos públicos de uma maneira outra que a não prescrita em lei – isto é, através de seus salários - também é corrupção.

Um exemplo clássico de corrupção é utilização por um político de seu conhecimento e de seu poder de tomada de decisão sobre fundos públicos na realização de um investimento particular (ou de seus companheiros políticos) para a compra de terras ou propriedades baratas que ele sabe que se irão valorizar em função de obras (como estradas e avenidas) que ele – enquanto governante - sabe que o governo fará com dinheiro público.

Todos os tipos de governos são afetados por crimes de corrupção, desde uma simples obtenção e dação de favores como acesso privilegiado a bens ou serviços públicos em troca de amizade até o pagamento super facturado de obras e serviços públicos para empresas privadas em troca do retorno de um percentual do pagamento para o governante ou para o funcionário público.

O acto considerado crime de corrupção e o acto não considerado crime de corrupção podem variar em função das leis existentes e, portanto, depende do país em análise.
Por exemplo, obter ajuda financeira de empresários para uma campanha política é um acto criminoso em países em que todos os valores gastos nas eleições necessariamente têm de vir de fundos públicos (de maneira a que grupos políticos mais ricos não possam fazer valer a sua riqueza para o convencimento dos eleitores em favor de suas teses).
Em outros países, este acto de doação financeira pode ser considerado totalmente legal.

A corrupção política implica que as leis e as políticas de governo são usadas para beneficiar os agentes econômicos corruptos (os que dão e os que recebem propinas) e não a população do país como um todo.
A corrupção provoca distorções económicas no sector público direcionando o investimento de áreas básicas como a educação, saúde e segurança para projectos em áreas em que as propinas e comissões são maiores, como a criação de estradas e empresas hidroelétricas.
Além disso, a necessidade de esconder os negócios corruptos leva os agentes privados e públicos a aumentar a complexidade técnica desses projectos e, com isso, agravar o seu custo.
Isto distorce ainda mais os investimentos.
Por esta razão, a qualidade dos serviços governamentais e da infraestrutura diminui.
Em contrapartida, a corrupção aumenta as pressões sobre o orçamento do governo.
Em seguida, esta pressão reflete-se sobre a sociedade com o aumento dos níveis de cobrança de impostos, taxas e tributos.
Valerá a pena consultar a tabela para se ficar a conhecer as modalidades e sub-modalidades da corrupção que se vai fazendo no mundo inteiro, e também em Portugal.

É nisto, grosso modo, em que devemos pensar quando ouvimos, lemos e sabemos de certos casos em que a paleta da corrupção em Portugal é já uma mala preta recheada de cores esfusiantes e a fervilhar lá dentro.
É contra esse cancro social que o aparelho de Justiça - se Justiça houvesse em Portugal - deveria aplicar-se.
Até lá - e enquanto esses criminosos da política andam a soldo corrompendo tudo e todos para se governarem ou se manterem no poder por mais uns meses, semanas ou dias - a blogosfera - que é o instrumento mais maduro e perfeito da Word Wide Web - deverá manter-se vigilante para denunciar esses indícios que aquecem este Verão - de par com os fogos da época.
Sugira-se aos impressores de notas que passem a contemplar/estampar as imagens faciais de deputados, autarcas e demais corruptos, assim a sua imagem seria publicitada quase em directo...
Medida que talvez os inibisse de cometer mais actos de corrupção de futuro.
Talvez...
Mas pelo menos sentiriam a pressão da opinião pública em tempo real.

Oferenda a todos os corruptos que vão para a política para se servirem dela e não o País.
Pensem duas vezes:
pois dantes sabiam que o aparelho de Justiça nada fazia: era laxista e cego no carreamento das provas, agora existe essa inteligência conectiva que é a blogosfera que acelera processos, troca informação comprometedora à velocidade da luz - o que poderá constituir mais um obstáculo a esses caciques de palmo e meio (alguns nem um mail sabem ainda enviar...) que estão na política.
Não - para atender ao bem comum - mas para jogarem o jogo da mala.
O problema é que a mala da corrupção por vezes pode lá ter dentro uma serpente que se engana e faz Justiça...
Pensem nisso srs. corruptos!!
Pensem nisso!


Pedro Manuel

37 Comments:

At 23 de agosto de 2006 às 16:57, Anonymous Anónimo said...

1 - Não sendo nenhum deles, eu já estou como os cépticos: ver para crer. Mandem uma fotografia da dita tenda para o blog, pf. Penso que só assim faz sentido repetir este post.
2 - Não sendo nenhum deles, eu já estou como os crentes e obedientes do sistema: não utilizem a capa do anonimato para chamar nomes às pessoas visadas, pf.

Debrucem-se nos actos!

 
At 23 de agosto de 2006 às 17:31, Anonymous Anónimo said...

«A vida dos pobres e a fama dos poderosos

...
Não se trata apenas do poder político que legisla no sentido de proteger o sistema político e económico da informação e opinião independente e livre - veja-se a opacidade e fuga à prestação de contas, de que é exemplo a medida tomada, em 29 de Julho de 2006, pelo Governo de "as novas contratações do Executivo deixam de ser publicadas em Diário da República", agora que a consulta em linha deste se tornou gratuita!!... Além desse nível, há a colaboração promíscua do poder judicial ao aceitar o desvirtuamento da democracia, punindo com absurda severidade o delito de informação e de opinião.

Os pedidos de indemnização por difamação têm sido um método aparentemente eficaz de calar as críticas à corrupção do Estado e a indignação sobre crimes dos poderosos membros do sistema e impôr a pedagogia do silêncio e da resignação. Todavia, como há sempre quem ponha a sua consciência e responsabilidade cívica à frente do seu conforto e da conformação, é um método que falha, obrigando à execução, nesses casos, de medidas mais duras e violentas. Que já sofremos e estamos preparados para mais.

Não compreendo como pode o tribunal aceitar e deferir pedidos com valores completamente absurdos de indemnização por delito de opinião. Compreendo as limitações dos magistrados perante a ausência perante as lacunas e limitações da lei, mas não posso admitir a desproporção vergonhosa entre a fama dos poderosos e a vida dos simples.

Ana Paula Valente terá sido condenada em tribunal a pagar 10 mil euros (!!), apesar de não ter meios para tal, à conhecidíssima família do Joel por dizer que se moviam por interesses económicos. Paradoxalmente, os abusos pedófilos da Casa Pia estão a ser abafados resolvidos como se sabe!...

O direito à vida vale em tribunal "20 a 25 mil euros", mas o direito à honra pode valer 150 mil euros, como no castigo que sofreu o Dependente (até tu...) num processo por queixa de Ferro Rodrigues, Paulo Pedroso e Vieira da Silva, referidos num artigo do jornal, sobre o processo Casa Pia, intitulado "Os suspeitos do costume". Não se trata aqui de inocência ou culpa, mas do absurdo da pena.

A integridade física é, portanto, muito menos protegida pela lei do que a integridade moral. Isto é, uma sova é punida com muito menor severidade do que a injúria ou a difamação!!!... Passa o Estado uma mensagem perigosa aos cidadãos em conflito: batam, matem, mas cuidado... não chamem nomes feios!...

Repare-se neste trecho de acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra (Proc. nº 28/2002 - Acórdão de 05/03/2002):
"II- Para o cálculo dos danos futuros, deve partindo-se da idade do sinistrado à data do acidente, verificar os possíveis anos de vida activa que ainda lhe faltaria viver se não tivesse perdido a capacidade para o trabalho total ou parcial, apontando-se hoje em relação às pessoas do sexo masculino para os 70 anos e daí efectuar-se o cálculo com recurso à equidade, partindo-se do rendimento do último ano antes do sinistro.

III- Embora nenhum dos métodos tenham falhas, aquele que entendemos que mais se aproxima da realidade e temos vindo a usar é o das tabelas de cálculo como o que se segue:

............................C = P . [l - (l + i )]/{[i (1 + i)n]. i}+ [P . (1 + i)n]

C = Será o capital total a depositar
P= É a prestação (valor a pagar anualmente ao lesado;
i = Taxa de juro 3% (0,03) ou outra que estiver em vigor para o longo prazo;
n = É o número de anos em que as prestações se manterão." [realce meu e correcção minha da fórmula]



Ou este outro, relativo aos danos futuros, que é mais concludente:
"É equilibrada e justa a indemnização fixada em 3 000 000$00 por morte do marido e pai jovem de 30 anos de idade" (Proc. n.º 1097/2000 - 3ª Secção - Acórdão de 20/06/2000) [realce meu]



Não sendo econometrista, deixem-me, todavia, arriscar uma fórmula de indemnização a pagar por qualquer português simples que se arrisque a dar a sua opinião em público - em jornal, blogue ou café - ou em privado - no telefone, telemóvel ou e-mail (cuidado que, com excepção de certos jornaleiros do 24 Horas, a vossa correspondência pode ser violada, mesmo para suspeita de crimes punidos com pena inferior a 3 anos) - sobre poderosos arguidos de pedofilia, corrupção, peculato, prevaricação, abuso de poder e outros crimes negros dos políticos :

C = [P - (R . 0)] . [l - (l + i )]/{[i (1 + i)n]. i}+ [P . (1 + i)n]

em que:

C* = V . 10

C = Capital total a pagar pelos criminosos difamadores dos políticos absolutamente inocentes**
P*** = Prestação a pagar anualmente ao político lesado na sua honra
i = Taxa de juro de 30% (0,30) ou, em alternativa, o coeficiente de actualização das pensões dos administradores do Banco de Portugal
n = Número de anos em que as prestações se manterão (um valor que tende para a perpetuidade)
R = Rendimento e bens patrimoniais do criminoso difamador
V = Valor da indemnização judicial pela perda do direito à vida de um simples.



No Estado Social português, a vida de um pobre ou simples vale muito pouco dinheiro em comparação com a fama de um poderoso.


* Na interpretação judicial teleológica prevalecente de que a fama de um político do sistema vale dez vezes a vida de um pobre.
** Por definição, qualquer político é inocente, mesmo depois da hipótese inverosímil de sentença condenatória transitada em julgado.
*** P é invariável do rendimento ou valor dos bens patrimoniais do simples, pobre, sem poder. Por isso, se multiplica seu o rendimento por zero. Assim, o valor da prestação mantém-se independentemente do difamador ter um rendimento baixo, escasso património ou, azar dos pobres, não ter sequer meios de subsistência, dentro da interpretação legislativa autêntica, ou judicial teleológica (os fins, os fins...), de que o direito à honra de um membro do sistema é absoluto e tem de ser assegurado pelo poder político e judiciário para vingança sobre os incumpridores e pedagogia do povo.

Antonio Balbino Caldeira
Portugal Profundo»

 
At 23 de agosto de 2006 às 17:33, Anonymous Anónimo said...

O caso é mesmo o acto em si, o qual é corrupção pura, simples e dura.

 
At 23 de agosto de 2006 às 17:38, Anonymous Anónimo said...

«...a necessidade de esconder os negócios corruptos leva os agentes privados e públicos a aumentar a complexidade técnica desses projectos e, com isso, agravar o seu custo...»

O Pedro Manuel com esta frase diz tudo, ou será necessário "fazer um desenho"?

 
At 23 de agosto de 2006 às 17:48, Anonymous Anónimo said...

Numa definição ampla corrupção política significa o uso ilegal - por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados - do poder político e financeiro de organismos ou agências governamentais com o objetivo de transferir rendimentos públicos ou privados de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum – como, por exemplo, negócios, localidade de moradia, etnia ou de fé religiosa, laços familiares e muitos outros etc...

É assim no concelho de Ponte de Sôr e em muitos outros.

Pensem nisso srs. corruptos!! Pensem nisso!

 
At 24 de agosto de 2006 às 22:18, Anonymous Anónimo said...

Estou certo que em relação a esta questão, bem como em tantas outras, que são colocadas neste blog, tudo irá mais uma vez ficar em águas de bacalhau.

Seria bom que de uma vez por todas os orgão de informação locais e regionais pegassem em toda esta informação e a colocassem em discusão pública localmente.PRINCIPALMENTE A QUALIDADE DA ÁGUA NO CONCELHO.

Peço ao responsáveis pelos órgão de informação local e regional e jornalistas, que DEIXEM DE ESTAR COLADOS E AO SERVIÇO DO PODER POLÍTICO, SEJA ELE QUAL FOR,e cumpram o vosso dever de informar a população seriamente e sem mentiras. É esse o vosso dever enquanto cidadãos responsáveis.

SE ASSIM O FIZEREM CUMPREM O VOSSO DEVER INFORMATIVO, E PODERÃO ANDAR DE CABEÇA ERGUIDA QUANDO SAEM Á RUA. NÃO SE VENDAM POR 10 MOEDAS.
A CONSCIÊNCIA NÃO SE VENDE, HONRA-SE!

É UMA QUESTÃ DE SAÚDE PÚBLICA!
POR PONTE DE SÔR, POR TODOS NÓS!

Matuzaro

 
At 24 de agosto de 2006 às 23:19, Anonymous Anónimo said...

O Pinto anuncia.....

http://www.youtube.com/watch?v=w-0okrYXtvs

 
At 25 de agosto de 2006 às 02:26, Anonymous Anónimo said...

esta tá boa!! até já no youtube tenho a minha fama!!

 
At 25 de agosto de 2006 às 10:27, Anonymous Anónimo said...

Ehehheheh. Tou que nem posso. Ai ai ai ehehehehe este link está demais ehehhehe ehehehehhe abram e vejam sff ehehehhehehe já na me aguento ehheheheheh está memo boa.
Fiquem bem ehehheheheh

 
At 25 de agosto de 2006 às 10:40, Anonymous Anónimo said...

Queria aqui anunciar que vejam se faz favor ehehheheheh

http://www.youtube.com/watch?v=w-0okrYXtvs

ehehheehhe

 
At 25 de agosto de 2006 às 10:45, Anonymous Anónimo said...

E mai nada, ehheheheh

está mesmo 5* ehehhehe

Com que então só querias anunciar!!

ehehehehhehe

este link está o máximo

Vejam se faz favor porque o Pinto anuncia o que são ehehhehehe

Um bem haja

 
At 25 de agosto de 2006 às 17:36, Anonymous Anónimo said...

Já vi, realmente está o maximo
parabens ao autor.

ehehhehehehhe

 
At 28 de agosto de 2006 às 23:23, Anonymous Anónimo said...

Se há indicio de corrupção,
, porque razão a oposiçã não pede uma inevstigação à Judite ou aoIGATE?

Porque razão o resposável do P.S. local não toma posição?

 
At 29 de agosto de 2006 às 02:02, Anonymous Anónimo said...

Há neste terra uma oposição política digna desse nome? Este PSD está a milhas daquele em quem tinha esperanças em votar em 2009. Isto é o que vos digo. E já agora só mais uma achega, o blog da JSD podia dar lugar às opiniões dos veteranos da claque. SML já parece cassete do PCP. E o vosso vereador que se deixe de malabarismos intelectuais acerca da maternidade de elvas. Que pense - e eu sei que ele pensa. Mas se ele não pensa há mais gente atrás que tem capacidade para pensar por ele.

 
At 29 de agosto de 2006 às 04:07, Anonymous Anónimo said...

Este é um daqueles putos armados em intelectuais a pensar que descobriram agora o mundo. Aposto que ainda nem pela faculdade andou... GT. Acertei? Lê L´spirite des lois de Montesquieu, descobre quem foi Locke, e estás apto para passar para Karl Loewenstein, Bertrand Badie e Maurice Houriou, antes de falares de Estado de Direito, fenómeno político e legalidade e corrupção e descobrires o mundo. Juízo para o blog.

 
At 29 de agosto de 2006 às 04:16, Anonymous Anónimo said...

"a blogosfera - que é o instrumento mais maduro e perfeito da Word Wide Web" tá louco

 
At 29 de agosto de 2006 às 04:19, Anonymous Anónimo said...

"a blogosfera - que é o instrumento mais maduro e perfeito da Word Wide Web"
tá louco este pedro manuel.

 
At 29 de agosto de 2006 às 09:05, Anonymous Anónimo said...

Muitos bloggers são já hoje vistos como elementos credíveis na cadeia de produção de informação e análise.
Mais do que nos media tradicionais.
Não só mais credíveis, como também mais rápido e mais barato - e são todos estes factores que, combinadamente, vão dando a machadada nos instrumentos do jornalismo tradicional - que cada vez vende menos publicações - e quando inverte essa tendência é, lamentavelmente, por recurso às velhinhas práticas de noticiar as grandes broncas, os casos de pedofilia, alguns crimes passionais, os fait-divers do Jet-9, alguns incêndios e muita-muita bola - nesta rotina e espuma dos dias.
Daqui decorre uma outra grande conclusão: é que os bloggers (alguns deles, evidentemente!!!) são já hoje vistos como agentes/actores de confiança, não só porque não têm nenhum editor/director por trás deles cortando ou censurando aquilo que eles querem ou não escrever, como também não dependem económicamente desta actividade - ao invés dos jornalistas que vivem sob ambas as condicionantes: a editorial e a económica.
Além da organizacional, já que os jornalistas trabalham para empresas ou organizações que têm de apresentar resultados e algumas até são cotadas em bolsa - muitas delas regidas por regras pouco flexíveis e muito pouco sensíveis à partilha de informação com os demais operadores do meio.
Feliz ou infelizmente, até neste domínio os bloggers levam vantagem moral, além da expertise de conhecimentos que trazem para o sistema ou para a galáxia de informação global que passou a engrossar os fluxos do Rizoma.
Ao mesmo tempo que os media tradicionais estão limitados por meios, tempo e dinheiro ao ter de cobrir o mundo inteiro nas peças que fazem e depois nos entram casa-a-dentro e, não raro, nos tiram o apetite para concluir o jantar. Aqui aproveito para elogiar muitos desses repórteres competentes e dedicados, como Carlos Fino e outros, que fazem do risco um modo de vida.
Alguns também já são bloggers, e ainda bem porque partilham links, qualificam a blogosfera, trazem mais transparência e credibilidade a toda a galáxia de relações em tempo real.
Portanto, a grande questão que aqui queria partilhar era a de saber - se cada um de nós "ler com olhos de ver" aquele Relatório - o pode aplicar ao seu país, à situação concreta da sociedade em que se insere?
Pela nossa parte, e para nos subtraírmos a tomadas de posição ambíguas, cremos que grande parte daquele retrato se nos aplica perfeitamente. Mas essa é apenas a opinião do comentador/articulista. Outras haverá, porventura.
Mas agora falo também como investigador.
Aparte estas guerrazinhas de alecrim e manjerona, que espero se resolvam com um inteligente esprit de síntese a contento de todos os operadores que "mexem" na informação, do facto de operar na blogosfera nasce um método de trabalho que é verdadeiramente alucinante.
Não só por que é próximo do trabalho de sapa que um jornalista tem de fazer - talvez por isso eles se sintam tão "despidos" quanto banalizados - doravante - mas, ao mesmo tempo, porque a blogosfera coloca problemas metafísicos, filosóficos, epistemológicos e semiológicos verdadeiramente alucinantes e para os quais não há respostas imediatas.

 
At 29 de agosto de 2006 às 10:17, Anonymous Anónimo said...

Coitadinhos destes anónimos de meia tigela, nem conhecem as pessoas que nasceram na cidade onde residem.
Desconhecem tudo, o seu percurso na academia, o seu percurso académico, a sua craveira intelectual, o seu longo caminho profissional ao serviço dos jovens, etc...

 
At 29 de agosto de 2006 às 15:14, Anonymous Anónimo said...

lol..

 
At 29 de agosto de 2006 às 22:25, Anonymous Anónimo said...

FODASSE!!AI kisto é pa partir o caco a rir... Tao ó Francisco Mendes conta me lá qual foi o percurso académico deste pedro manuel que não consegue dizer uma coisa com nexo para além de muita e muita diarreia intelectual tremendamente obsoluta...mas tremendamente hã??!...fodasse
tá visto. quem escreve praqui só mm palhaços. também não volto ca mais.

 
At 30 de agosto de 2006 às 09:54, Anonymous Anónimo said...

Pobres......

 
At 30 de agosto de 2006 às 14:06, Anonymous Anónimo said...

Coitadinhos deles alem de não conhecerem os Pontessorenses, ainda por cima tem problemas de leitura.

Recomenda-se matricula no ensino especial com urgência.

 
At 30 de agosto de 2006 às 14:10, Anonymous Anónimo said...

Em algumas cidades do interior português, parece que, quanto mais modernas são julgadas por quem as governa, mais longe estão na verdade daquilo que outras vão conseguindo e mais carentes fazem sentir as suas populações, porque na verdade ficam para trás a cada dia que passa.
Não tenho dificuldades em atribuir essa situação dissonante ao crescente autismo político dos autarcas que presidem ao seu destino, os quais, em certos casos, estão mais preocupados em manter o seu poder e garantir a sua cadeira quando não a sua reforma (alguns até tomaram posse tipo EUA), do que em resolver as necessidades das populações às quais juraram dedicação.

 
At 30 de agosto de 2006 às 14:54, Anonymous Anónimo said...

novemente, e agora com maior enfase: LOL

 
At 30 de agosto de 2006 às 15:00, Anonymous Anónimo said...

Um dos ícones de uma certa esquerda, Günther Grass de sua graça, anda em bolandas de parangonas da imprensa, por causa de um pormenor biográfio que empalideceu de repente a sua apregoada superioridade moral: confessou que foi soldado das SS, de uma das suas divisões blindadas.
Às Waffen SS tinha também pertencido Josef Mengele, para mencionar apenas um dos monstros mais notáveis do nazismo.

Como Grass foi galardoado com o Nobel da Literatura e escreveu O Tambor, um livro passado a filme anos oitenta, por Volker Schlondorf, o seu nome tornou-se mundialmente conhecido e na qualidade de intelectual, o interesse da revelação assumiu importância mundial e ultrapassou a sua relevância enquanto escritor.

Discute-se agora a coragem e a cobardia e ainda a hipocrisia de tal atitude omissiva que se manteve durante anos a fio, precisamente aqueles que lhe contaram para a fama e o proveito.

Grass já deu entrevistas, uma delas publicada na Der Spiegel, na qual confessa objectivamente a... cobardia.

O Nobel português Saramago já o desculpou.
Eduardo Prado Coelho, não. Escreveu no Público que nunca leu um livro de Grass ( irrita-o) e afirma por escrito que “Não se deve recalcar, deve assumir-se um passado vergonhoso”...
Apetece perguntar se valerá a pena repescar algumas entrevistas e artigos dos anos setenta, para lembrar um certo passado esquecido, e se o cronista do Público atentou bem no que escreveu, ou se a confissão fica para mais tarde.
Mas não.
Não é disso que se trata, neste escrito.

A par deste assunto candente, em França celebra-se a, propriamente dita, “rentrée”.
No campo das letras, há um primeiro romance de um autor a quem os críticos não poupam elogios: Jonathan Littell, nascido em 1967, em Nova Iorque, formado em Yale e activista de programas internacionais contra a fome no mundo, actualmente a viver em Barcelona.

O romance, intitula-se Les Bienveillantes, (As Benevolentes), no qual tenta a narrativa da vida de um ofical das SS ( exactamente), culto, bem formado embora com particularidades de personalidade ( homosexualidade latente), com a humanidade de um vulgar cidadão e que ao longo da campanha guerreira participa activamente na organização do extermínio de raças, pelo regime nazi.

Segundo a crítica entusiasmada ( Dominique Fernandez do Nouvel Obs e Pierre Assouline no seu blog, La république des livres), Jonathan Littell coloca a narrativa na primeira pessoa, para tentar representar por dentro o que poderia ter acontecido na mente de um indivíduo que à partida não era um qualquer troglodita ultramontano, antes de se tornar agente activo do Holocausto.
O livro, segundo a crítica, não tem uma palavra a mais, apesar das 900 páginas, e já caiu no goto daqueles que pensam que pode fazer-se um paralelo entre o nazismo e o sovietismo, pois é isso mesmo que o autor também aborda como sujeito de controvérsia.
A rentrée em França, é assim. Por cá, parece ser (p)assado.

 
At 30 de agosto de 2006 às 15:03, Anonymous Anónimo said...

Se não podes fazer da vida o que tu queres,
tenta ao menos isto,
quanto puderes:
não a disperses em mundanas cortesias,
em vã conversa, fúteis correrias.

Não a tornes banal à força de exibida,
e de mostrada muito em toda a parte
e a muita gente,
no vácuo dia-a-dia que é o deles
- até que seja em ti uma visita incómoda

Dedicado aqueles que sabem ler...

 
At 30 de agosto de 2006 às 15:08, Anonymous Anónimo said...

Como já aqui referimos foi em 2002/03 que tomei um contacto mais directo e imediato com essa realidade hiper-real que é a blogosfera.
Até lá pensava que ter um blog era assunto de engenheiros sofisticados que sabiam manipular software e fórmulas matemáticas complexas que estariam fora do meu alcance mental.
Afinal, tratava-se duma tecnologia simples mas, ao mesmo tempo, sofisticada, de uso fácil, barata, veloz e extensiva a todos. Regresso ao assunto daquilo que poderei qualificar como teoria sociológica da blogosfera, já que o mundo continua a não prestar, os factos que ele gera também não e o que se vai passando em Portugal também não é digno de grandes metafísicas ou reflexões que convidem à originalidade.
Além disso o termo de Agosto resolveu mostrar que ainda tem a erecção temperamental doutros tempos.
Mas as origens da blogosfera são um tema que me interpela recorrentemente, tanto mais que me comecei a interessar por ela tendo como referência esse marco dramático do mundo contemporâneo que foi um dos actos terroristas mais bárbaros da história da humanidade: o 11 de Setembro em N.Y. - a que se seguiram outros actos terroristas, dos quais evoco o de 11 de Março em Madrid que matou cerca de 200 pessoas.
Mas o que tudo isto tem a ver com a blogosfera ou sequer com o jornalismo tradicional?
À partida nada, pensando melhor - tem tudo a ver.
Senão vejamos: foi com a concretização bárbara desses actos terroristas que começou a despontar na sociedade civil mundial uma certa consciência planetária de ver e analisar os problemas, de os encrarar de frente, de os desmontar, de os surpreender, pois é nisto que a ciência - através de conceitos poderosos e prospectivos - consegue surpreender (e planear) a realidade.
Logo, uma sociedade que não produz conceitos é sempre apanhada desprevenida e cai sobre si própria.
Ora foi nesse caldo de cultura, saído do 11 de Setembro, em que tudo fervilhava, até as novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC) - que emergiu o tal jornalismo de fronteira, i.é, o jornalismo altruísta, solidarista, de pendor eminentemente humanitário e cívico.
Se bem que quando esta transformação ocorreu a Rede já era um lugar de alta confluência - para onde tudo e todos corriam a todo o tempo, desde as informações autobiográficas e superficiais sem interesse público ao "pesado" da informação pública gerado pelas empresas ou agências noticiosas que operam no sector.
Tudo, doravante, se misturava.
De modo que entre os velhinhos que já lá estavam a operar e os novos players que entretanto acederam ao ciber-espaço para trocar informações e conhecimento - instalou-se uma certa confusão, uma certa destruição criativa, como diria o grande economista austríaco Joseph Shumpeter - que Peter Drucker ainda chegou a conhecer.
Mas dessa confusão parecia não resultar uma direcção precisa sobre o que fazer, sobre o modo mais eficiente a dar às tecnologias disponíveis e ao saber instalado.
Foi, pois, ante essa incerteza estratégica que teve lugar esse acto bárbaro na história do terrorismo mundial e as Torres do WTC vieram ao chão com milhares de mortos por entre escombros, suicídios e muitas-muitas outras (e indizíveis) tragédias.
Parece até, à luz do que se disse, que foi esta barbaridade que operou nas nossas mentes a função de catalizador que faltava.
Talvez seja um pouco exagerada esta análise, mas se eu na altura já tivesse um blog qual seria a minha reacção senão tentar compreender o que levara aqueles bárbaros a fazer o que fizeram!!?? Tentaria explicá-lo, mas também os responsabilizaria, mais aos seus mentores.
Esses "cabecilhas" não acreditam nas 12 virgens que estão no céu à aguardar os mártires, esses são os mentores, são a cabeça da hidra que a blogosfera também ajudou a combater - publicando fotos, narrativas, trajectos, métodos de actuação e financiamento, enfim, um sem número de aspectos e de pormenores que - directa ou indirectamente - têm ajudado as autoridades a prevenir esse tipo de crimes tão hediondos quanto cobardes como ajudar a prender e a desmantelar essa corja de parasitas (invisíveis) que ainda vive à face da terra.
É nesse sentido que julgo, em parte, podermos afirmar que a blogosfera (também) é uma "filha" do 11 de Setembro, e este mais não é do que uma dedicatória sentida a todos os que perderam a vida nessa barbárie animada por votos de esperança aos seus familiares e amigos que por cá ficaram, testemunhando o resto.
Um resto que hoje pode também ser combatido pela blogosfera.
Em nome de quê, afinal?
Senão da Liberdade e da Segurança - ou do balance entre esses dois conceitos e valores tão importantes no 1º quartel do III milénio.

 
At 30 de agosto de 2006 às 17:45, Anonymous Anónimo said...

Sempre escrevi para pessoas adultas, desejavelmente inteligentes, cultas e informadas. Reconhecendo, embora, a modéstia dos meus objectivos, e admitindo, até agora, ter sido beneficiado, sei não haver regra sem excepção: também me tocam no batente alguns visitantes com declaradas evanescências intelectuais e evidentes amolgadelas de carácter.

Por doentia natureza, encapuçam-se no anonimato, sem conseguirem dissimular um atroz fanatismo reaccionário, que vai ao ponto de chamarem «comunistas» a quem dissente do que julgam «pensar». Divirto-me um pouco com as tonterias, e mais ainda porque os irrito.
Adianto: sem estes esquizofrénicos correspondentes, a minha vida seria mais chata.

 
At 30 de agosto de 2006 às 22:33, Anonymous Anónimo said...

looollllooool
isto é um must!!ai o caralho...ó pedro manuel diz lá vá qual o teu "percurso academico"??
lol...é q o homem diz barabaridades e parece-lhe a ele que está a dizer grande coisa..epa a serio..qué esta psor??fg...isto né nd a serio..

 
At 31 de agosto de 2006 às 12:45, Anonymous Anónimo said...

Por causa dum silêncio estranho no mundo dos jornais e dos operadores de tv nos dias após às declarações de Trent Lott, em 2002, no decurso duma festa para celebrar o 100.º aniversário do seu companheiro do Partido Republicano, o senador Strom Thurmond, aquele foi imbuído pela nostalgia e fez umas declarações tão surpreendente quanto perigosas.
Ou seja, Trent Lott, que então era líder da maioria do Senado dos EUA, evocou a campanha de Strom Thurmond em 1948, durante a qual ele tinha advogado a manutenção da segregação racial ("bem" conhecida na África do Sul como apartheid). E depois ainda acrescentou que os EUA - enquanto nação - estaria hoje melhor se Thurmond tivesse ganho essa compita eleitoral meio século antes.
Estas são as declarações, estes foram os factos.
Vejamos agora como isto se tornou um absurdo e que papel teve a blogosfera nesse absurdo. Com efeito, aquelas declarações são, de per se, lamentáveis, pois instigam à discriminação e ao racismo, ultrajam toda uma nação e os princípios e os ideais que ela defende, tanto mais a América - símbolo da Liberdade - que até lá tem uma enorme estatátua oferecida pela França no séc. XVIII.
Mas a estranhesa do caso resultou da falta de interesse ou atenção que a generalidade da imprensa escrita e estações de tv atribuiu a esse lamentável episódio. Ao que se sabe apenas o ABC referiu o facto e o Washington Post publicou um pequeno artigo e fechou a questão. E foi esse o fraco eco dos media perante umas declarações tão graves - que jamais poderiam passar em claro, i.é, sem consequências públicas de maior.
Tudo findaria aí se - há sempre um "But" - a blogosfera não tivesse repescado o assunto e por mail, via blogs, jornais online, tivessem conferido uma nova projecção mais mediática ao caso, como à partida se suponha por parte da mediasfera e atendendo à natureza racista daquelas declarações do senador Trent Lott - que era ao tempo, sublinho, líder da maioria do Senado dos EUA, um dos postos mais importantes e influentes no aparelho de decisão política norte-americano.
A primeira consequência deste paradigmático caso foi que a blogosfera conseguiu manter viva uma chama que os media tradicionais nem sequer quiseram acender.
Mas o que é facto é que a história daquela celebração do centenário de Thurmond viveu para além do momento que lhe deu origem, para despeito dos próprios profissionais tradicionais da informação que decidiram (editorialmente) encerrar o assunto no momento em que ele ocorreu.
Como quem quer esconder algo que tem um rabo enorme...
Porém, inúmeros foram os bloggers que protestaram pelo teor daquelas racistas declarações, e alguns revelaram-se tão ou mais indignados pela própria falta de atenção que era suposto os media darem ao assunto.
Foi então, por pressão dos bloggers, que a história inundou os meios de comunicação social dos EUA, e foi aí que G.W.Bush se viu forçado a repreender o autor daquelas lamentáveis declarações, Trent Lott, que era, curiosamente, seu aliado no Congresso.
Sucede que a pressão aumentou desmesuradamente e o próprio Trent Lott se demitiu do post que ocupava, para descanso de todos.
Vejamos agora as lições que daqui podemos extrair da perspectiva da blogosfera:
1. Este talvez tenha sido o primeiro caso de dimensão política mediática em que foi a própria blogosfera que impulsionou a dinâmica dos acontecimentos, os quais levaram àquela demissão;
2. Doravante, políticos, agentes sociais, organizações religiosas, as pessoas, os empresários - todos passaram a ter um status e uma autoridade próprias, diferente da que se vivia no mundo pré-blogosfera;
3. As pressões, por outro lado, passaram a irromper da base para o topo já sem a mediação e os filtros dos media clássicos.
Era como se cada um de nós, a partir de um dado momento, disséssemos: doravante eu falo com Deus - dispenso a mediação dos vigários - esses intermediários em que deixámos de confiar na Terra- rompendo-se, desse modo, as velhas hierarquias impostas pelos meios de comunicação tradicionais e do qual emanava grande parte da sua autoridade e arrogância;
4. Passou a operar não já o modelo de comunicação da Idade industrial mas um modelo de fluxos permanentes, crescentes se bem que não lineares - que podem desequilibrar, a qualquer momento, o sentido da Opinião pública internacional;
5. Este caso fez-nos compreender também como as fontes de informação deixaram de ser geridas exclusivamente na óptica dos media tradicionais, subtraindo-lhes o poder de defeinir, a cada momento, o agenda-setting do dia, da semana ou do mês. Doravante, a fixação desse agenda-setting é determinado em conjunto - se bem que de forma não consentida - pelo conjunto dos operadores no Rizoma, o que implica a contemplação do crescente papel da blogosfera no agendamento da informação no interior das nações e na escala ou na esfera da globalidade;
6. Qualquer cidadão informado com um mínimo de talento pode aceder às fontes e definir - também ele - parte desse agenda-setting com muito maior rapidez - quebrando-se, assim, o velho problema das fugas de informação que em Portugal é o prato do dia, especialmente ao nível da Procuradoria-Geral da República - cujo PR ainda mantém o respectivo titular, conhecido pela Pantera cor de Rosa, com a agravante de que o líder do PsD - não obstante tantos e tantos dislates, erros, omisssões e pura incompetência por parte do sr. Souto Moura - ainda faça elogios à forma como tem desenvolvido as suas funções de Procurador.
Num país civilizado e com common sense este senhor já estava demitido há pelo menos dois anos..., ou então ter-se-ía demitido, o que revelaria mais bom senso;
7. O perigo de tudo isto remete para a própria blogosfera que, muitas vezes, é uma força terrível, como se fosse guiada por uma multidão irracional e desgovernada.
O que nos coloca uma questão séria: e se a blogosfera, na avaliação dum determinado caso, comete erros de avaliação?!
Esses erros tendem a projectar-se em catadupa na Rede, de forma imparável..., como uma bola de neve.
Aqui o problema não é só a assunção desse erro, mas o facto de quem se sente com a força pode não querer (mais) reconhecer que está errado. E isto também comporta riscos.
Sabemos que por vezes temos a força da razão, outras vezes, mais graves, só temos a razão da força - e é isso que também na blogosfera terá de ser regulado, limitado, se possível, codificado. E o tal OBSERVATÓRIO DA BLOGOSFERA poderia ser um bom pontapé de saída para a institucionalização desse código de conduta cooperativo entre todos os operadores da informação e da análise em Portugal.
Eis a lição que aqui tiramos do episódio Trent Lott.

 
At 31 de agosto de 2006 às 14:12, Anonymous Anónimo said...

oiça lá pá, voltou a escrever grandes barbaridades..mas olhe lá porra... eu tou a falar d si..alguem q escreve neste blog achando-se intelectual quando a unica coisa que faz é agarrar num repertório de palavras caras e despeja-las num texto sem ideias claras nem nexos dedutivos...é de si que falo e gostava de saber quais as suas qualificações para saber se é ou não, definitivamente, um palhaço, não é da blogosfera nem da sua magnificente e aparvalhada paixão por ela q falo...
blogosfera tem utilidades sim, tem prós e contras e um contra é que serve para nos escondermos por detras dum computador com pseudónimos (Tentando) fingir que somos os génios...para além de eu n perceber o q ganha com isso, poupe-me a absurdo tá?vá e responda mais uma vez para novamente se rebaixar!lol;-)

 
At 31 de agosto de 2006 às 14:24, Blogger Zé da Ponte said...

Nota de Direcção do pontedosor.blogspot.com

Para aqueles que desconhecem o P.M. aqui fica um breve descrição do seu CV:

1- Ensino Primário em Ponte de Sôr;
2- Ensino Liceal em Ponte de Sôr e Portalegre;
3- Licenciatura em Coimbra;
4- Mestrado em Lisboa;
5- Doutoramento em Yale;
6- Juris Doctor por Harvard;
7- Doctor of Juridical Science por Harvard;
8- Professor of Economics and Polites Chairman.

Fica com a apresentação feita.

 
At 31 de agosto de 2006 às 17:04, Anonymous Anónimo said...

agradecido

 
At 3 de setembro de 2006 às 22:54, Anonymous Anónimo said...

sim realmente o taveira anda a gozar com o pessoal so faz alguma coisa e na sede de concelho nas freguesias nao faz patavina ele e que tem razao no video sao uma canbada de vigaristas

 
At 17 de setembro de 2006 às 14:26, Anonymous Anónimo said...

Atenção à Polícia Judiciária que poderá já estar no encalço do autor deste Blog.

 
At 21 de junho de 2007 às 20:46, Anonymous Anónimo said...

O sr Jose da Ponte devia ter vergonha,e deixar os Taveiras em paz.Compreendo que a dor de corno deve ser muito dificil de suportar,deve tirar o sono,seja decente.Uma filha da Terra

 

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