quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

CADA VEZ QUE MANUEL PINHO FALA OU ENTRA MOSCA OU SAI ASNEIRA...





É a bernarda do dia, pois sempre que Manuel Pinho fala ou entra mosca ou sai asneira.
Não é de hoje, é de sempre.


No plano formal, tal deve-se ao facto de Manuel Pinho não dispôr de muito vocabulário, de modo que está circunscrito aos balanços e balancetes que aprendeu no BES e dali não sai; depois é um desastrado nato, na medida em que não consegue distinguir uma avaliação técnica duma declaração política, e o branqueamento feito pelo deputado Vitalino Canas no sentido de atenuar os efeitos daquelas declarações, são a prova disso mesmo: nenhum problema grave, diz.

Em resultado destes dislates, ainda por cima num país que não é uma democracia pluralista como a RPC, Manuel Pinho deveria andar equipado com um mini-semáforo entre a laringe e a testa, de forma a que quando começasse a produzir o enunciado duma declaração lamentável a luz amarela disparasse automáticamente e fizesse disparar uma sirene de molde a avisar Sócrates que nas redondezas teria tempo de evitar a consumação daquelas barbaridades - carregando num botão de controlo remoto que cortaria o pio a Manuel Pinho.
Este seria o dispositivo mais eficiente de controlo de danos que Sócrates poderia implementar a fim de manter sempre Pinho em regime de rédea curta.
Se já não pensou nisso, quando regressar a Lisboa deveria integraressa rúbrica no Plano Tecnológico..

E porquê?
E agora vamos à substância do problema que subjaz a sua lamentável declaração.
Nessa situação política em que um país pequeno procura captar investimentos junto dum imenso país como a China, aquilo que se exige a um responsável político é que ele - não sendo mentiroso também não seja kamikaze, e Pinho - seja intra-muros, seja extra-muros parece concentrar em si ambas as desvantagens em quantidades industriais, fazendo dele aquilo a que já habituou os portugueses: um bronco.
Receio bem que depois desta incursão pelo governo o BES já nem o quererá de volta quando Sócrates o resolver dispensar.

Seria legítimo que Manuel Pinho seduzisse o empresariado chinês, que continua a não respeitar os direitos humanos, a desconhecer os direitos sociais e pensa que o homem só nasceu para trabalhar, empregasse outros conceitos nessa estratégia de sedução empresarial.
Como referir o facto de Portugal ser uma pequena economia europeia e muito aberta, que pode ser criativa e inovadora, adoptar um eficiente design nos seus produtos e um marketing na comercialização dos mesmos, enfim, que os portugueses podem representar uma boa aposta económica para os chineses e que, a prazo, a economia nacional faria o retorno dos investimentos feitos com imensas vantagens para os seus investidores.

Mas Pinho só se lembrou do vector salários baixos, como se os tugas fossem uns mamecos de Cantão disponíveis para trabalhar 18h por dia ganhando uma tuta e meia.
Os mais distraídos que tivessem captado o discursos de Pinho pensariam que se trataria dum ministro do Trabalho de Cabo Verde ou de São Tomé ou mesmo de Moçambique.

Em rigor, uma leitura extensiva das declarações de Manuel Pinho obriga-nos a pensar que vivemos com um sentimento contraditório e conflituoso dentro de nós, dado que podemos alimentar a máquina mundial do sistema capitalista porque somos uma espécie de chineses versão europeia, equipados com um bi-turbo e cabeça de motor rebaixada a fim de fazer a admissão e a explosão mais rápido.
O objectivo, segundo Manuel Pinho, é uma contratualização de investimento estrangeiro por via de mão-de-obra baratucha, pouco refilona e bem adestrada, logo obediente a trabalhar as tais 18 h. per day.

Este pareceu-me ser o modelo de globalização predatória e pelintra eleito por Manuel Pinho quando discursa abroad.
É assim que ele julga que a melhoria de vida dos portugueses se faz no seio da economia global...
A não ser que Pinho e o governo português tenham visto aquilo que mais ninguém ainda viu: é que por cada posto de trabalho de investimento chinês em Portugal o nosso País consiga criar mais dois na China.
Se assim for Manuel Pinho está de parabéns, apesar das calinadas crónicas, se não fôr bem pode Sócrates ir já pensando num substituto que consiga ser ao mesmo tempo um bom técnico de macroeconomia e um político eficiente.
Mas se calhar isso já é pedir muito nos tempos que correm.

Tanto mais que os economistas baseiam o seu optimismo relativamente à globalização e aos postos de trabalho nas teorias comerciais correntes da vantagem comparativa, ao tempo do velhinho Ricardo e Adam Smith.
Tais teorias estabelecem que à medida que os PVD com grandes populações passam a desenvolver actividades que usam uma grande quantidade de mão-de-obra não especializada, os países europeus terão maiores vantagens em actividades que requeiram um uso mais intensivo de capital e operários com um bom nível de preparação.
O problema é que aqueles economistas clássicos já começaram a reconsiderar as suas velhinhas teorias, vq., até os trabalhadores mais especializados nos países avançados (EUA + Europa) poderiam vir a perder face ao desenvolvimento da pujante economia chinesa, a nova fábrica do mundo que cresce cerca de 7 a 10 % ao ano.

Mas duvido que Manuel Pinho tenha equacionado todas estas variáveis quando disse aquelas bacuradas que nele já vão sendo tão crónicas que nem os chineses ligam.
Até agradecem...


Pedro Manuel

10 Comments:

At 1 de fevereiro de 2007 às 00:36, Anonymous Anónimo said...

Há pessoas que nasceram com esta tendências, são pessoas que quando abrem a boca ou entra mosca ou sai asneira o ministro Manuel Pinho é um dos bons exemplos desse género de personagens. Só a alguém com os neurónios confundidos pode ir para a China gabar-se de que Portugal é dos países com a mão-de-obra mais barata da Europa, atitude para a qual é difícil de encontrar objectivos aplicáveis a animais racionais. A estupidez deste ministro é de nos deixar de olhos em bico.

Esperemos que Sócrates perceba que estas declarações são vergonhosas e indignas. Ouvir um ministro de um governo que supostamente é de esquerda ir para a China elogiar os baixos salários dos portugueses. Só nos resta esperar que quando desembarcar em Lisboa o Idiota Pinho apanhe um táxi directamente para a sede do BES, de onde veio para fazer asneiras no governo

 
At 1 de fevereiro de 2007 às 00:37, Anonymous Anónimo said...

MINISTRO ORGULHOSO

«O ministro da Economia chamou à atenção dos empresários chineses para o facto de Portugal ter um «custos salariais mais baixos que a média da União Europeia» e de haver uma menor pressão para o aumento destes custos em relação aos países que recentemente entraram na União.»
Na TSF

Parecer:

O ministro Manuel Pinho tem toda a razão para elogiar as vantagens da nossa economia e até poderia acrescentar outras como a facilidade com que se conseguem benesses através da corrupção, a ausência de uma inspecção eficaz que garanta o pouco que resta da legislação laboral, a evasão fiscal, e muitas outras virtudes que qualquer empresário que procure baixos salários aprecia.

 
At 1 de fevereiro de 2007 às 19:04, Anonymous Anónimo said...

A "bernarda" de Manuel Pinho está a dominar a agenda mediática da mediacracia lusa:
tsf, antena 1, tv´s e conexos não falam doutra coisa.
Bem sei que também não há grandes assuntos para informar o agenda-setting dos media lusos, mas também podiam permitir-se ser menos banais e previsíveis.
O que revela bem como de par com as declarações dos ministros, os directores de informação também não são melhores, no fundo Pinho acaba por funcionar como espelho reflector da mediocridade que somos: no plano cultural, económico e político.
É triste dizer isto, mas temos de o reconhecer em abono da verdade.

Contudo, Pinho poderia bem ter dourado a pílula, ou seja, quando discursava deveria ter deixado o factor - salários baixos - para o fim, e antes deveria ter sublinhado outros factores de produção intangíveis que podem seduzir investimento directo estrangeiro em Portugal (IDE).
Desde o design ao marketing, do sol à afabilidade das gentes - os floreados poderiam ser muitos e diversificados, esse é o papel dos assessores, agora começar logo pelo argumento terceiro-mundista dos salários baixos foi, de facto, um péssimo contributo para a sedução macroeconómica e para a imagem (da política) externa de Portugal.

Poderá ter agradado aos empresários de ambos os lados, mas desagradou certamente aos povos e sociedades luso-chineses, e amanhã nas reuniões da UE Pinho será o alvo da chacota por ser o único ministro europeu com um discurso africano. Chamar-lhe-ão "o preto" (senão mesmo o asiático) da Europa...
Ele não faz por mal, mas a baboseira é algo que lhe é congénito, e di-lo com total normalidade, o que espanta ainda mais... E o facto de pensar depois de falar também contribui seriamente para engrossar esse caudal da asneira, ainda que haja um fundo de verdade na história dos salários baixos.

Mais o mais grave de tudo isto é, porventura, o que está escondido, i.é, once again vemos que as ameaças ao nosso crescimento, modernização e desenvolvimento se localizam no exterior, só que agora não temos as barreiras proteccionistas da velha ordem económica internacional, temos de conviver com gigantes que crescem 10% ao ano, como a Índia e a China, o escritório e a fábrica do mundo.

Nesse sentido, talvez o aspecto mais importante das mudanças resultantes da globalização seja a ascenção de alguns PVD como principais ameaças para as economias desenvolvidas (europeias).
É aqui que reside a novidade da conjuntura, e não na estúpidez do ministro, que sempre foi igual a si próprio. Provavelmente, no BES cometia as mesmas asneiras, só que não se sabiam e o Ricardo ocultava-as do público...
Também, quem se importaria com as bacuradas de Pinho!!!
Talvez os clientes daquele banco, mais ninguém..

Não devemos esquecer que a quota dos PVD no comércio mundial de mercadorias subiu 30% do total em 2004.
Sendo que no passado os países pobres (como as nossas ex-colónias) exportavam produtos agrícolas e recursos naturais e importavam produtos manufacturados produzidos pelas metrópoles no Ocidente - que era quem detinha os Impérios coloniais.
Hoje, ao invés, mais de 70% das exportações de mercadorias de todos os PVD são produtos manufacturados, e Portugal vê-se hoje no humilhante papel que outrora tinha Angola, Moçambique, Guiné, Cabo-Verde ou S.Tomé e Príncipe.
É isto que é dramático, não obstante a nossa integração da UE, faz agora 21 anos...

Foi este passado colonialista, explorador entre metrópoles e colónias, no fundo entre os Impérios coloniais do Ocidente europeu, que as declarações de Manel Pinho vieram avivar fazendo-nos sentir mal connosco próprios e com a História recente.

Só que hoje sentimo-nos mal duplamente: por ter sido os exploradores colonialistas de outros tempo mas, ao mesmo tempo, porque tememos profundamente ter de passar pelo mesmo, ainda por cima como uma ex-colónia (Macau) hoje integrada num colosso que é a China - que não representa os ideais de liberdade e de matriz cultural e civilizacional que sempre quisemos e adoptámos.

É por tudo isto que negociar com os chineses é um tremendo drama: além de esquisitos, frios e terem uma língua e uma cultura completamente diferentes, são agora económicamente mais pujantes e, para agravar este "fardo do homem branco" (hoje corporizado por nós, europeus), temos de mendigar Investimento Directo Estrangeiro (IDE) à China - com a agravante dela nos fazer sentir os "pretos" da Europa.

Afinal, e bem vistas as coisas, parece que a história se repete, só que agora os"pretos" do mundo somos nós, e os neo-Impérios levantam vôo a Oriente...

Talvez seja por isso que a História é uma grande meretriz, vai sempre com aquele que tiver mais dinheiro. Numa palavra: dantes Portugal personificava o dono do Cabaret, hoje não passamos das "brasileiras" que nele trabalham a a recibo verde e a termo certo...

Daí a gravidade política contida naquele discurso da loja dos 300 mal debitado pelo sr. Pinho, o bronco deste governo que até já deveria ter sido demitido em território chinês

 
At 1 de fevereiro de 2007 às 19:28, Anonymous Anónimo said...

Para além de Pinho, na China, outro especialista nacional em chinesices, Vitalino Canas - que nunca mais deixa de ser o inspirado porta-voz do PS -, veio temperar as declarações do azarado ministro com uma pérola da sua autoria. Canas é mais um daqueles intermináveis produtos políticos que passaram por Macau no tempo das vacas gordas e que inundam o partido maioritário. De acordo com Canas, o que Pinho disse - "Portugal é um país competitivo em termos de custos salariais (...) os custos salariais são mais baixos do que a média dos países da União Europeia e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento (...) "Portugal é um país em que há segurança e estabilidade política, características que não se registam em outros países europeus" e que uma avenida qualquer de Pequim lhe fez lembrar "para melhor - porque é mais bonita - a Madison Avenue de Nova Iorque" - não constitui "um problema grave". Pinho tem, de facto, todo o direito a ser infantil e, como as crianças, cruel e irresponsável mesmo com o sorriso mais patético do mundo. Até pode, no limite, ser ridículo - o detalhe possidónio nova-iorquino - mas inteiramente à sua conta. Acontece que ele criou um problema, e grave, ao seu primeiro-ministro que um mandarim como Canas tentou disfarçar com outro disparate. Aliás, Pinho é um problema e Canas, ao apoiá-lo na sua vertigem serventuária, não fez melhor figura. Mediaticamente, a viagem de Sócrates terminou ontem à boa maneira portuguesa (com uma trapalhada trágico-cómica), graças à incontinência verbal de um ministro inconsciente. Se isto não é um problema grave, dr. Canas, então não sei o que é um problema grave.

 
At 1 de fevereiro de 2007 às 22:41, Anonymous Anónimo said...

Salários baixos
Manuel Alegre censura declarações de Pinho
O deputado socialista Manuel Alegre afirmou hoje que «a economia e os negócios não podem estar acima» dos direitos humanos ou sindicais, a propósito das declarações do ministro da Economia, Manuel Pinho, na China



Manuel Alegre, ex-candidato presidencial independente, pediu a palavra, em forma de pedido de esclarecimento, no final da intervenção do Partido Ecologista Os Verdes no Parlamento a criticar as declarações em que Manuel Pinho apr esenta os baixos salários em Portugal como um factor de competitividade.

«Quero deixar aqui muito claro, como democrata e como socialista, que a economia e os negócios, seja qual for o contexto, não podem estar acima dos direitos políticos, humanos, dos direitos sindicais e sociais», afirmou Manuel Alegre.

Quarta-feira, num fórum económico, Manuel Pinho apelou ao investimento chinês em Portugal alegando que os custos salariais são inferiores à média da União Europeia (UE) e têm uma menor pressão de aumento do que nos países do alargamento.

«Portugal é um país competitivo em termos de custos salariais. Os custos salariais são mais baixos do que a média dos países da UE e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento», sustentou o ministro, no Fórum de Cooperação Empresarial Portugal China 2007.

No entanto, as palavras de Manuel Alegre podem ser também interpretadas como uma crítica ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, que assegurou que a questão dos Direitos Humanos «não é o foco das relações» entre os governos de Lisboa e Pequim e que por isso o assunto não deverá ser abordado durante a visita à China.

Luís Amado preferiu antes notar os «progressos significativos» políticos na China e lembrar que seria «inaceitável» que o governo português tivesse uma «posição distinta dos restantes Estados-membros da UE» em relação à questão dos Direitos Humanos na China.

Já hoje, questionado pelos jornalistas sobre o respeito dos direitos humanos pelo regime de Pequim, também o primeiro-ministro José Sócrates afirmou qu e a posição de Portugal «é a mesma da União Europeia - e a China sabe disso».

Lusa / SOL

 
At 1 de fevereiro de 2007 às 23:22, Anonymous Anónimo said...

De facto como podemos ser considerados um Pais evoluido e culto com gente desta que so da barraca quando abrem a boca, eclaro dao ma fama a todos nos.
Quando viajamos, somos conhecidos pelos coitadinhos da Europa, claro qu com exemplos destes

 
At 2 de fevereiro de 2007 às 21:01, Anonymous Anónimo said...

A promoção de Portugal como o país da mão-de-obra barata feita pelo ministro da Economia nada tem de novo, há décadas que os políticos deste país o fazem. O mesmo não se pode dizer de o ministro ter acrescentado que os trabalhadores portugueses além de ganharem pouco são mansos, mas não me parece que as palavra do ministro mereçam muita atenção, trata-se de uma figura anedótica da governação portuguesa, todos os governos têm os seus bobos, em vez de questionarmos Sócrates pelas suas políticas vamos batendo no bobo da corte.

Mas é muito grave que um governo supostamente de esquerda estruture os seus projectos num modelo económico assente em salários miseráveis, quando um membro do governo diz as potenciais investidores estrangeiros que venham para Portugal porque cá os salários são baixos está a partir do pressuposto de que essa realidade é para manter, as decisões dos investidores são adoptadas tendo em conta cenários que vão para além do longo prazo.

Isso significa que Sócrates e o seu governo ainda não entenderam que enquanto este país apostar na mão-de-obra barata não sairá do círculo vicioso do subdesenvolvimento, passadas décadas a economia portuguesa ainda não conseguiu romper com o modelo económico herdado do salazarismo. Quando Pinho garante aos empresários chineses que os trabalhadores portugueses são mansos está, afinal, a dizer que a democracia e o discurso político de Sócrates conseguiu a paz social, algo que a ditadura não conseguiu com meios policiais.

O ministro Manuel Pinho deveria demitir-se, não por aquilo que disse mas por o dizer de uma forma que fez de nós idiotas.
Que ganhamos mal todos sabemos, mas um ministro ir para a China dizer que somos mansos já é demais.

 
At 2 de fevereiro de 2007 às 21:02, Anonymous Anónimo said...

Um mal nunca vem só...

Somos um dos países da União Europeia com a mão-de-obra mais barata e com menor hipótese de subir, segundo o nosso Ministro da Economia.

Em contraponto Portugal está entre os países da UE com os preços de combustíveis mais altos e onde mais subiram em 2006.
É caso para dizer que um mal nunca vem só.

 
At 3 de fevereiro de 2007 às 00:04, Anonymous Anónimo said...

É só rir

Apesar de os medicamentos estarem mais caros, pelo menos até Abril; Apesar de a comissão de classificação de espectáculos ter permitido que dois filmes pornográficos circulem no mercado infantil;
Apesar de metade dos alunos não conseguir acabar o 12º ano;
Apesar de Mário Soares ter desdramatizado uma eventual vitória do "não";
Apesar de Cavaco Silva ter pedido discrição no exercício da justiça, precisamente o contrário do que acontece.

Apesar de tudo isto se ter verificado, as últimas horas são do ministro Pinho.
Com inteira justiça.
Na terra dos dois sistemas, onde mão-de-obra esclavagista convive com o hi-tech na construção de um novo paradigma económico-social, há que ser subserviente.
Elogiando o modelo e seduzindo-o para outras paragens onde, afinal, também se pratica o exemplo – um país que se distingue na União Europeia.
E o que seria desse país sem a descompressão que o ministro Pinho propicia?
Portugal já não passa sem o ministro Pinho.
E Sócrates foi o primeiro a perceber essa indispensabilidade.

 
At 5 de fevereiro de 2007 às 18:30, Anonymous Anónimo said...

Não me parece que Manuel Pinho seja assim tão mentiroso, ele é apenas ministro e vai-se "descaindo", porque afinal não deve ter assim tanto jeito para mentir, pelo menos na CHina não conseguiu mentir.

 

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