terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

EM PORTALEGRE CIDADE DO ALTO ALENTEJO

Durante quatro dias, a cidade de Portalegre vai ser palco do V JazzFest - Festival Internacional de Jazz de Portalegre.

A decorrer no Centro de Artes do Espectáculo que, de acordo com José Polainas, vereador da Cultura, apresenta todas as condições técnicas e logísticas necessárias, o evento está orçado este ano em 52 mil euros, menos sete mil euros do que o ano passado e conta novamente com o músico Carlos Barreto como director do Festival.

A ter lugar de 21 a 24 de Fevereiro, o Festival Internacional de Jazz de Portalegre vai contar com um naipe de propostas muito variado.

O Sexteto Mário Barreiros que recentemente lançou o seu primeiro álbum Dedadas, abre amanhã, dia 21, o V JazzFest - Festival Internacional de Portalegre, que inclui no seu cartaz o Michel Portal Quartet e Don Byron.
Ao Sexteto Mário Barreiros sucederá o Trigon Quartet, da Moldova, que sobe quinta-feira, ao palco da sala principal do Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre.

Este grupo procura fundir a música cigana com o jazz, o que dá uma sonoridade próxima da música israelita a que chamamos «klezmatics», explicou o crítico de jazz António Rúbio.

Sexta-feira sobe ao palco do CAEP o quarteto do francês Michel Portal, este no saxofone alto, bandoneon e clarinete, Louis Sclavis (clarinete, saxofone), Bruno Chevillon (contrabaixo) e Daniel Humair (bateria). De realçar que Michel Portal ocupa um lugar particular e singular na cena do jazz europeu. A sua reputação como solista clássico parece ter tornado desnecessária qualquer necessidade de reafirmação das suas capacidades técnicas. Recipiente directo das obras dos grandes compositores contemporâneos, Portal não é impelido pela necessidade de ser reconhecido. Regularmente aclamado pelos profissionais musicais de diversos géneros (três Óscares franceses, os Césares, pelo seu trabalho em bandas sonoras, complementam os mais variados prémios noutros campos), Portal está na posição de apreciar o lugar que ocupa.

O espectáculo de encerramento do JazzFest está a cargo dos Ivey Divey Trio, de Don Byron. Don Byron (clarinete e saxofone tenor) actua na cidade alto-alentejana com George Colligan ao piano e Bem Perowsky na bateria.

No decorrer do V Festival Internacional de Jazz de Portalegre vão ter também lugar diversas actividades paralelas.
Assim, entre 21 e 24 de Fevereiro, para além da Feira do Disco e DVD vão ter também lugar Provas de Vinhos e Produtos Regionais.
De realçar que ambas as actividades decorrem às 21 horas.

Nos dias 23 e 24, às 00 horas tem lugar a Jam Sessions, com Jeffrey Davis Trio, grupo constituído por Jeffrey Davis (Vibrafone), Nelson Cascais (Contrabaixo) e Alexandre Frazão (Bateria).

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3 Comments:

At 21 de fevereiro de 2007 às 18:02, Anonymous Anónimo said...

Oh sua merda qual é o teu problema? É de eu assinar com o nome do papa do menino? Cresce e deixa-te destes blogs. vai trabalhar para seres alguem e nao apenas, um pobrezinho comuna. morre engasgado com o teu papa e os amigos comunas naqueles almocinhos que costumam fazer.

 
At 21 de fevereiro de 2007 às 21:32, Blogger Zé da Ponte said...

Esta criança mal educada igual ao ilustre j... que é presidente da CMPS, está enganado no número da porta.

Aconselho a criança a dedicar mais tempo a ofender a sua mãe no lugar de vir ofender pessoas que nada tem a ver com o pontedosor.blogspot.com

 
At 27 de fevereiro de 2007 às 22:06, Anonymous Anónimo said...

EM PORTALEGRE - JAZZFEST 2007 - UMA QUINTA EDIÇÃO DE SUCESSO

É já um daqueles eventos confirmados e afirmados. O Festival Internacional de Jazz de Portalegre tem vindo a aumentar de ano para ano a sua notoriedade e qualidade. A edição de 2007, que terminou no Sábado, não foi excepção. A constatar o sucesso do JazzFest esteve uma plateia quase sempre cheia.

Don Byron e o Ivey Divey Trio fecharam o Festival com chave de ouro, mas desde quarta-feira por o palco do Grande Auditório do Centro de Artes do Espectáculo (CAEP) passaram também o Quarteto Michel Portal, o Quarteto Trigon e o Sexteto Mário Barreiros.

Porque o que é nacional é bom, o palco do Jazzfest foi este ano inaugurado por um sexteto português liderado pela bateria de Mário Barreiros. Um jazz irreverente e enérgico num concerto em que foram apresentadas as "Dedadas" deste grupo de seis músicos. A juntar-se ao baterista estiveram José Pedro Coelho, José Luís Rego e Mário Santos, nos instrumentos de sopro, Pedro Barreiros, no contrabaixo e Pedro Guedes no piano. Um arranque que provou a excelência do Festival com uma actuação que grande qualidade.

Quinta-feira trouxe a Portalegre um quarteto moldavo. Os Trigon Trio pisaram o palco da festa do jazz e durante o seu concerto divagaram por entre simbioses de jazz e folclore. Uma música muito peculiar onde os próprios músicos, todos solistas, se perdem em devaneios num estilo muito próprio. Os Trigon são constituídos por Anatol Stefanet, na viola, Vali Bogheanu, saxofone, trompete, flauta, kaval e vozes, Dorel Burlacu, no órgão, piano e harmónica, e Gari Tverdohleb, na bateria, percussão e xilofone. No entanto, os grandes momentos ainda estavam para vir.

ImageMichel Portal, no clarinete baixo, saxofone soprano e bandoneone, Louis Sclavis, soprano e clarinete baixo, Bruno Chevillon, contrabaixo e Daniel Humair, na bateria, fizeram música de grande qualidade, a confirmar o forte talento e experiência do compositor Portal. O improviso reinou de forma majestosa, na sexta-feira, na actuação deste quarteto que deixou o público maravilhado com a beleza das suas sonoridades.

Se no dia anterior o concerto já havia sido de grande qualidade, então o Festival de Jazz fechou em grande com o público galvanizado ao som da música de Don Byron, no clarinete e sax tenor, acompanhado pela bateria de Ben Perowsky e pelo piano de George Colligan. Um trio com o nome de Ivey Devey que trouxe a Portalegre um jazz descontraído e altamente improvisador, mas que nem por isso deixou de manifestar excelência. Desde os solos de Byron, quer no clarinete, quer no saxofone, ao brilhantismo com que as teclas de George Colligan acompanhavam o ritmo muitas vezes extasiante da bateria de Perowsky, o trio norte-americano mostrou em palco o carácter da sua música, que agradou em muito a plateia.

Sucesso e confirmação de continuidade


A promessa é de continuidade do JazzFest. O evento que tem vindo a ganhar notoriedade de há cinco anos para cá, fica já com a marca de se repetir para o ano.
A garantia vem de José Polainas, vereador da Cultura na Câmara Municipal de Portalegre, que traça um balanço "extremamente positivo" à edição deste ano. Por um lado, porque a média de espectadores por espectáculo rondou entre os 300 e os 400, mas também porque na opinião do vereador, "em termos de formas artísticas o JazzFest atingiu o pleno". Uma edição de sucesso em que "se atingiu aquilo que se pretendia atingir", tanto pelas "performances" verificadas, como pela plateia conseguida.

Para o próximo ano já está a ser preparada a sexta edição do Festival Internacional de Jazz. A decorrer também nesta mesma altura do ano, mas "num contexto relativamente diferente". O programa não é ainda revelado, mas existe a confirmação de já "estar agendada uma presença feminina no JazzFest".

 

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