terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO DO ...





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Por mail recebemos um pedido de retirar este post.
As Fotografias que ilustram este post são da responsabilidade do Blog PONTE DO SOR

29 Comments:

At 6 de fevereiro de 2007 às 15:22, Anonymous Anónimo said...

Qual é a minha politica para a Quintada Ponte de Sôr?
É simples...
Não Tenho!
Pois é...
Todos pensam que eu sou um iluminado divino…
Um arauto do desenvolvimento, um vidente do futuro, um Messias.
Bem Messias eu Sou.
Sou Deus.
Até o Bispo de Portalegre e Castelo Branco me beija o anel...
Mas não me preocupo muito com a Quinta da Ponte de Sôr.
Aqui todos me idolatram e veneram, por isso porquê preocupar-me com questões de menor importância.
Para mim o que a Quinta da Ponte de Sôr necessita é de Obras.
Grandes e em Força!
Não importa se são elefantes brancos, ou mal dimensionadas ou até se nem sei o que vou fazer com elas a seguir…
Mas o que é mesmo preciso é que sejam visíveis.
E para as tornar mais visíveis eu dou entrevistas a jornais que estão a meu soldo do mais parolo que conheço.
Mas eu gosto.
E como gosto não admito críticas! Isso não se discute.

Muitos dizem que as galinhas da quinta deixaram de trabalhar, porque o tratador as despediu e que me competia a mim arranjar e estimular a criação de novas capoeiras.
E porquê é que eu devia querer isso?
Assim é mais fácil, com elas no desemprego eu controlo tudo… e ainda posso cacarejar bem alto que esta Quinta tem imensos problemas de desemprego…
E que eu sou a solução!
E eu controlo a solução a meu belo prazer…
E para quem ainda não sabia…

Eu Chicken, assumo:
Quero, Posso e Mando!

 
At 6 de fevereiro de 2007 às 18:21, Anonymous Anónimo said...

Depois deste artigo, lá vai começar de novo as perseguições do Taveira Pinto no campo laboral ao Lizardo.
Cá estamos para ver.

 
At 6 de fevereiro de 2007 às 18:26, Anonymous Anónimo said...

"Em vez de incluir nas contrapartidas da venda da Herdade do Montalvo ao grupo hoteleiro, um polidesportivo (tipo o campo da Casa do Povo)"
É que assim a coisa é barata e dá milhões pois o empresário unta as mãos do Pinto com mais uns milhares de euros em notas por debaixo da mesa.
Vigarices, mais vigarices do Taveira Pinto...
Só não vê quem é cego

 
At 6 de fevereiro de 2007 às 19:19, Anonymous Anónimo said...

És um homem de coragem, Lizardo. Mas espera apenas pedradas dos munícipes que venderam os seus votos... E são a maioria.
Os tristes não vêem que estão a receber de uma mão que depois lhes tira com a outra. Porque o dinheiro da compra dos votos sai directamente do erário público e não da cona pessoal de taveira Pinto. Obviamente.

 
At 6 de fevereiro de 2007 às 19:55, Anonymous Anónimo said...

Força Quim Lizardo, não tenhas medo dessa merda do Pinto Bugalheira - via informando a malta, que muitas vezes não se sabe o que se via passando nas decisões da camara - Não alinhes tu a aprovar corrupção- ficas sempre por cima - nunca te ponhas ao lado do pinto, e ficarás a ser comhecido por um grande HOMEM.

 
At 6 de fevereiro de 2007 às 21:29, Anonymous Anónimo said...

Todos os Homens honestos mataram César. A alguns faltou arte, a outros coragem e a outros oportunidade mas a nenhum faltou a vontade.

 
At 6 de fevereiro de 2007 às 22:16, Anonymous Anónimo said...

Dedico este meu longo(peço desculpa pelo seu tamanho) comentário a Homens Honrados e Livres como o Joaquim Lizardo, João Pedro Amante e Vitor Morgado, os quais não se curvam sobre o poder ditatorial do Bugalheira


Neste Alentejo profundo, neste canto do país lembrado sempre que há eleições, o tempo vai correndo (devagar que não temos pressa) e os homens, estes últimos, continuam a ser iguais a si próprios, a amar o seu canto, a desejar o seu campo e a adorar o seu gado.

Vem isto a propósito da verdade que ainda são os últimos homens e mulheres do campo, aqueles que sofreram com o Estado Novo, que tiveram esperança na “primavera” marcelista, que se entusiasmaram com a Revolução dos cravos.
Por estes homens e mulheres tudo passou, ou por tudo passaram!
O latifúndio por onde gastaram as suas mal pagas energias não deixou de o ser quando também mal pagos, trabalharam para uma reforma agrária que de reforma nada teve.
Se eram explorados no antes, também o foram no depois.
É assim o raio da vida! Dizem eles.
As reformas, essas esmolas que os governos lhe oferecem são as mais baixas relativamente a qualquer outro cidadão, uma vez que depois de dezenas de anos a trabalhar, as recebem, iguais ou menores em comparação, às que recebem cidadãos que nada produziram para o bem da humanidade.
Mas mesmo assim, depois das agruras da vida os queimar mais que o sol ardente deste nosso Alentejo, continuam a amá-lo e a trabalhar por gosto.
E foi assim, que no princípio deste último mês de dois mil, quando a tempestade se abatia sobre os campos, o pastor, o único companheiro de algumas centenas de ovelhas, de uma burra e a sua cria e de dois rafeiros alentejanos, enquanto o solo gemia por excesso de água, enquanto os sobreiros se torciam obrigados pela força do vento, ele, mais por amor que por obrigação, encharcado até aos ossos, pegava num borrego que tinha tido o infortúnio de nascer num dia de vendaval e da vida pouco esperava.
A mãe, berrava/balia como que a pedir socorro e têve-o. Uma saca serviu para agasalhar o animal moribundo, que ao colo do pastor ia de cabeça caída.
O Alentejo estava parado, naquele espaço de planície só se ouvia o respeitável som que a força da chuva e do vento provocavam, o rebanho parou, as ovelhas encostaram-se umas às outras para se defenderem da tempestade, os cães enrolaram-se junto ao pé/tronco de um sobreiro e olhando em redor, só se viam movimentar dois seres, os únicos preocupados, a mãe ovelha e o pastor contrariando a tempestade, procuravam a salvação do futuro carneiro.
O monte onde se poderiam abrigar ainda era longe, as botas pesavam e a chuva e o vento travavam o passo do homem que procurava salvar o animal, parecia a acção desenrolada no “Barranco Dos Cegos” de Alves Redol, quando o filho do Relvas e a égua amiga, tentavam livrar-se da cheia do Tejo, como se um toiro das Lezírias, os procurasse com a ponta dos chifres afiada.
Mas enfim, o monte foi alcançado, a esposa do pastor tinha o lume aceso, a saca molhada foi substituída por uma outra seca que foi colocada dentro de uma caixa de papelão, o futuro carneiro foi limpo e metido dentro da caixa que foi colocada junto ao lume, a morte parecia aproximar-se, a mãe ovelha ficou à porta do monte como que à espera que o amigo lhe trouxesse novidades do filho.
No interior da casa, o homem e a mulher, conseguiram transformar aquele espaço num local de recuperação de vidas, que em termos de calor humano, fazia inveja a muitos hospitais para onde os cidadãos despejam dinheiro a rodos, em troca de quase nada.
O pastor enxugava a roupa encharcada ao calor da lareira, a esposa, depois de cuidadosamente ter limpo o borrego, preparava-se para amornar um pouco de leite num biberon à espera que o animal se aproximasse da vida ou a vida dele, o pastor massajava-o, mas a vida parecia não gostar do calor da lareira.
A luta era terrível, mas eles não desistiam, por amor ou por serem companheiros de longa data, ou por terem os dois passado pelas mesmas agruras da vida, “navegavam” nas mesmas águas turvas, à procura de um encontro com esta.
Quase que por milagre, passadas cerca de duas horas, o animal começou a reagir, primeiro levantou a cabeça, depois berrou/baliu como que a chamar a mãe que o aguardava à porta da casa.
A vida de repente encheu aquele animal de energia, parecia tê-lo avisado que o lugar dele não era ali, mas no campo junto à mãe e aos seus jovens companheiros e ás outras mães, bem como junto à burra e sua cria e aos dois rafeiros que eram os defensores do rebanho.

O homem e a mulher sorriam um para o outro, não conseguiam esconder a alegria de estarem na eminência de salvar uma vida.
A mulher, após verificar que o animal reagia pegou no biberon com leite morno e ferrado, ajeitou-lhe a boca e deu-lhe uma leve refeição que ele recebeu com alegria e prazer pelo que se notou pela sua expressão corporal.
O pastor, radiante por ver o animal a recuperar, retirou-o da caixa de papelão, incentivou-o a andar um pouco pela casa e depois foi mostrá-lo à mãe que o esperava à porta.
O encontro foi emocionante, a mãe amamentou com extrema ternura o filho ex-moribundo, mas o pastor, não fosse o diabo tecê-las, fê-lo regressar ao calor da casa.
A mãe ovelha percebeu a intenção do seu protector e numa reacção de conforto e alento, foi descansadamente comer as ervas que despontavam do valado do quintal e depois deitou-se em silêncio à espera que lhe devolvessem o filho, para depois regressar ao seu mundo, ao rebanho.
Eu vi, estava ali, o silêncio foi também meu companheiro, a pesca ficou guardada para o próximo século porque a tempestade me obrigou a “assentar arraiais” num sítio mais seguro com a permissão dos salvadores do jovem futuro carneiro.
A recuperação da vida do animal, deu-nos alento para podermos falar, o homem e a mulher do campo, a quem a chuva e o vento não importunam grande coisa, bastou-lhe ver transparecer vida, para que as suas expressões rejuvenescessem e transbordassem alegria.
As horas de trabalho já iam longas àquela hora do dia, era necessário fornecer energia ao corpo, comer qualquer coisa substancial, porque ali governam outros hábitos e o corpo não é de ferro.
O lume estava aceso, os paus dos chouriços bem preenchidos no interior da chaminé, cruzavam-se com os olhos brilhantes que também os espreitavam.
A faca não perdoou e em segundos uma linguiça estava a grelhar sobre as brasas, a esposa do pastor preparou a mesa enquanto o cheiro nos ia deliciando e a conversa começava agora a despontar quase em simultâneo com o estalar da rolha de um garrafão de tinto também do Alentejo. Dizia-me o homem, é assim a vida amigo, no campo tem que ser assim! Mas eu gosto disto, sinto-me bem com eles, gosto de os ver crescer, de os baptizar e de continuar a conhecê-los pelo nome, gosto de os ver brincar e de começar a marcar o seu terreno, gosto de os ver à marrada quando começam a pensar que já são adultos. E depois, os escolhidos para reprodutores, gosto de os ver tornarem-se imponentes e demonstrarem que são os senhores do rebanho.
Eu tinha sido convidado, estava ali obcecado com o que acabara de ver e perguntei-lhes, como se sentem aqui neste quase deserto? Como vivem aqui todos os dias e todas as noites, apenas com os animais, o lume e a televisão?
Sentimo-nos bem! disseram-me.
Apenas sentimos saudades dos nossos filhos e dos netos, os filhos não quiseram ficar por aqui, disseram-nos que precisavam de viver, de conhecer outros mundos, de estudar mais e de procurar outra vida para os filhos, melhor que aquela que nós lhes pudemos dar, os estudos deles aqui, foram até ao possível, mais não podíamos ter feito. Mas felizmente eles entendem isso..
Só vêm quando podem, um está em França, o outro está para a zona de Lisboa, ela conheceu um homem do Norte e foram viver para a terra dele.
Estão todos bem, mas nós não podemos sair daqui para os visitarmos porque temos os animais do patrão e também os nossos, eles precisam de trato e de companhia.
E os netos, os netos amigo!
Esses, não nos deixam dormir, a saudade é imensa, gostávamos de os ver fazer diabruras, nem isso conseguimos, mas é a vida, é a vida, que lhe havemos de fazer?
Qualquer dia, quando os pés nos começarem a pesar, vamos para o bairro junto à cidade, onde conseguimos comprar um terreno e construir uma casa que ainda gostaríamos de habitar alguns anos.
Por enquanto ficamos a aguardar que o campo nos traga novidades para que possamos melhorar a nossa vida.
Vamos ver, vamos ver amigo…o que isto vai dar…
Começou a tornar-se tarde, na pesca nem valia a pena pensar, a hora aproximava-se do almoço, a conversa prolongou-se e o casal fazia questão que eu ficasse para almoçar, a senhora insistia que iria sair um cozido à moda da casa, mas eu tinha que partir antes que a viatura de estrada não fosse capaz de sair de algum abismo que inesperadamente lhe aparecesse naqueles caminhos de terra batida.
Já tínhamos falado muito sobre a vida nos campos, os assaltos, o ordenado baixo o isolamento do mundo e da família, mas nunca reconheci na expressão daquele casal sinais de tristeza ou de revolta com a vida, o que interessava era a saúde, o trabalho e a paz.
O resto logo se veria…
Despedi-me destes que eu considero uns dos “últimos heróis”, que ainda sobrevivem neste nosso Alentejo, os apontamentos enchiam-me o cérebro depois de algumas horas a presenciar aquele extraordinário espectáculo de humanidade, no carro reforcei os que considerei mais importantes e passei-os para o papel, para não esquecer este dia e depois parti.
Seis anos depois, o reencontro.
Passaram os tempos e a vida vai-nos fazendo partidas, a pesca apesar de ser um momento de descompressão, não consegue ultrapassar as necessidades de uma vida moderna obcecada pelo tempo, pela hora, pelas necessidades de cumprimento dos indesejáveis ou desejáveis valores ou objectivos do mundo actual, voluntária ou involuntariamente, somos forçados a seguir regras culturais ou sociais, que por vezes até nem conseguimos explicar.
Mas a vida não pára, os Homens são mesmo assim, não temos que parar e sem querer, neste deambular de vidas, acabamos por nos encontrar.
Quase seis anos depois, quando deambulava pelos arredores da cidade, encontrei o homem que tinha salvo o borrego, laborava na terra onde tinha construído a casa de que orgulhosamente me tinha falado, naquele dia inesquecível de chuva e de salvação de uma vida, a do borrego.
Reconhecemo-nos imediatamente e ele disse-me:
amigo, como lhe tinha dito, tivemos que partir, veio-nos a reforma mesmo escassa e decidimos abandonar o campo, vendemos as ovelhas e a burra, ficámos apenas com os dois companheiros, os nossos rafeiros que também já vão sentindo a idade mas não perderam o carinho que sempre tiveram por nós e como paga, para eles não sentirem a falta das companheiras, trouxemos-lhes seis ovelhas que eles defendem ainda com fervor.
Quis que eu entrasse para cumprimentar a esposa tendo esta demonstrado como há seis anos atrás, a sua extrema simpatia.
A primeira conversa foi sobre o célebre borrego que com alegria, descreveram como um animal que se tornou imponente, bem armado de cabeça e chefe dos reprodutores, deixaram-no com pena já bem adulto, mas não puderam evitar a partida.
Fiquei embevecido com a recepção, falaram-me dos filhos, dos netos, da sua maior e mais fácil proximidade e abriram-me a casa e a mesa, foi um reencontro maravilhoso que se tem repetido nestes últimos tempos.
Como se aprende com os que dizem incultos!
Que triste incultura, alguma cultura, que se vende e cara!
Ficou-me interiorizada esta história real dos homens e mulheres do campo, dos animais e da terra, e muito em particular deste casal, deste homem bom e desta mulher boa, que depois de os voltar a ver e conviver com eles, apeteceu-me voltar ao local onde os tinha conhecido.

O milénio estava quase a começar quando isso aconteceu, quando os vi pela primeira vez.
Hoje, voltei a pegar na cana de pesca e no livro de apontamentos e quis ir ver, reconhecer o velho monte e o espaço onde tinha estado, agora que a roda do tempo está quase a acabar a sua sexta volta e esta quase a terminar a sua décima primeira jornada.
No caminho, como anteriormente, (seis anos se passaram) meditei sobre o meu país e o mundo, e os homens “loucos” que o comandam, interroguei-me como se prendem policias e se soltam ladrões, como se fazem experiências nucleares quando os senhores do mundo dizem ter um projecto para a paz, como se desconta tanto dinheiro para a saúde e educação e somos tão mal servidos, como há uma comissão de análise da função pública que ganha balúrdios para a analisar vindo não sei de onde, deixando o trabalho incompleto mas concluindo que os males deste país advêm dos chamados funcionários públicos.
Mas outros há que recebem democraticamente quantias chorudas (não ordenados) provenientes dos impostos que todos pagamos, nunca sendo culpados de nada, é a isto a que chamam democracia, ia eu pensando.
Antes de chegar ao velho monte, ia já a minha mente com uns laivos de extrema alegria, e consegui mesmo colocar-me a pensar que o nosso país vai ficar melhor, vai sim senhor!
Acaba-se com os funcionários públicos de seguida com os professores, com algumas maternidades e alguns hospitais, fecham-se as escolas, constroem-se mais campos de futebol, retiram-se os medicamentos financiados pelo Estado aos doentes velhos e novos, aumenta-se o ordenado de alguns médicos não os que trabalham mas os que estão mais perto da sua ordem, regressam as férias grandes dos senhores juízes e aumentasse-lhes também o seu mísero ordenado, renegoceia-se com alguns bons administradores e aumentasse-lhes também os insuficientes ordenados, sem querer saber quantas empresas eles levaram à falência, fecham-se alguns lares para os idosos deixarem de fazer despesa na Segurança Social, as viaturas do Estado passarão a andar mais na rua ás compras com as senhoras de alguém, ou noutras andanças, por conta do grupo dos chamados bons cidadãos deste país.
Assim, o Senhor Engenheiro Sócrates conseguirá na posteridade, tal como o papá do Bill, fazer enormes palestras sobre o seu grande trabalho neste país á beira-mar sepultado.
Parei e reparei que tinha estado por algum tempo a sonhar e voltei à realidade que ali me levava antes de começar a azáfama da pesca.

Retrocedi no tempo e depois de meditar algum tempo, ainda acreditei que de facto a História se repete.
Há seis atrás, a chuva era torrencial, o campo estava completamente alagado, as cheias atrofiavam a vida das pessoas, a justiça (não a dos tribunais) também parecia tal como agora, fazer renascer o mistério de Camarate, os assuntos do futebol choviam na comunicação social, hoje assim acontece, alguém parece ter lidado com algum dinheirinho como quem não quer a coisa, o partido comunista anda outra vez de candeias ás avessas, continua a morrer-se na estrada, os desempregados aumentam, os idosos continuam a ter uma reforma que lhes dá nem para medicamentos, os servidores públicos que não são funcionários públicos, continuam a receber chorosas maquias e o país em que eles mandam (mal) continua sem levantar-se mesmo com toneladas de cifrões enviados de Bruxelas e que se bem aplicados, poderiam tornar este rectângulo de alguns, num paraíso para todos.
Tornava-se já uma tarefa difícil, deixar estes pensamentos, estas revoltas, este condenar de injustiças.
Mas não podia deixar de levar a cabo a observação que para além da pesca me fez deslocar algumas dezenas de quilómetros.
Parei para me certificar que me encontrava exactamente no mesmo local onde tinha estado no final do último século e milénio, as diferenças eram significativas mas o local era de facto o mesmo.
O espaço onde encontrei o rebanho e presenciei a cena de recuperação da vida do borrego, está já todo vedado a arame farpado a espaços bem curtos e no interior da vedação lá pastam como antes, as centenas de ovelhas mas não se avistam nem burra, nem cria, nem rafeiros alentejanos e muito menos o homem alentejano.
O monte está rodeado de ervas, a rua do mesmo que se encontrava limpa, bem varrida, já não se reconhece como tal, as paredes parecem ter chorado ultimamente porque o seu telhado foi alvo de vandalismo, as telhas estão retiradas, partidas, deixando de fazer a sua real função.
No fundo vim reencontrar um espaço que se transformou completamente.
Transformou-se num lugar triste, desolado e sem vida.
O aumento da produção e da produtividade transformaram a relação de homem rebanho, numa outra forma substancialmente diferente.
Outros homens, outros trabalhadores, de outras partes do mundo, estão hoje ligados ao velho rebanho, visitam-no de tractor, de moto quatro, de jipe, mas a relação do homem com o animal, essa ternura que eu presenciei há meia dúzia de anos, já não se sente ali.
Depois desta observação, parti com alguma tristeza rumo ao local de pesca onde passei por vários montes alentejanos verificando que já são raros os nativos que ainda por ali se vão vislumbrando. Os que existem, na sua grande percentagem, já estão na última etapa da sua vida.
Não seria tão preocupante o que acabei de verificar se este êxodo fosse fácil de fazer recuar, ou se o mesmo acontecesse em pequenas percentagens do nosso Alentejo, mas não é assim, os Alentejanos estão a partir, ou já partiram, porque a História assim o demonstra, a economia, a política, a educação, a segurança social, o isolamento, a exploração, obrigaram-nos a partir.
Eram eles e ainda são os que restam, que percebiam e percebem, entendiam e entendem, este nosso campo, este nosso espaço, este nosso clima, que defendem e seguram esta nossa forma de estar e de ser, sem eles o Alentejo passará apenas a ser terra e água subaproveitadas que lentamente se aproximam do deserto.
Hoje outros trabalhadores que certamente partiram dos seus países por razões idênticas ás que fazem partir os alentejanos, estão a desempenhar funções nos campos do Alentejo, como sabem, como podem, como lhes ensinam ou ordenam, mas qualquer emigrante, pelo que se houve, espera melhores tempos para regressar ao seu país de origem, para encontrar a sua família, para voltar ao seu espaço natural e certamente quando isso acontecer, os nossos governantes e as classes com grandes interesses económicos no Alentejo, irão pensar porque não pensaram, irão reflectir fora de tempo porque não criaram condições aos seus para se desenvolverem como trabalhadores e pessoas, usufruindo de uma vida mais digna?
Posso estar completamente enganado, mas o tempo me dirá e não vai ser longo certamente, que “estes últimos heróis” ainda irão ser chorados, porque quando os países de Leste e Africanos tiverem o bom senso de acabarem com as guerras de vária natureza que externa e internamente os envolvem e comecem racionalmente a aproveitar a riqueza que têm, ocorrerá outro êxodo, estes emigrantes que hoje à falta de melhor, se vêem obrigados a ser os substitutos dos alentejanos, partirão e aí sim, naturalmente, uma reforma agrária não política mas natural, ou social, de sobrevivência, ou sabe-se lá como a vão apelidar, irá ocorrer.
Para a História, ficarão muitas Histórias…, incluindo muito especificamente e especialmente, a história que deveria ser bem escrita e bem contada, mas que não interessa certamente a muita gente, sobre o que foi a Reforma Agrária de setenta e cinco, todo o seu processo, o seu princípio meio e fim, este em tempos já anunciado, mas que certamente ainda irá fazer correr muita tinta e muitos Euros.

Os últimos heróis e os outros que ainda são também alentejanos, imitando os Americanos relativamente aos índios, como aliás sempre se tenta fazer neste país, por ordem do governo que por esses tempos des/comande, irão ficar junto à barragem, lá no cimo do momte do Gil numa zona designada de reserva, para que, os turistas de qualquer nacionalidade, a partir da relva que certamente é para o que vai servir a água que tanto se esperava para a agricultura, os possam ver através da vedação que não faltará não para evitar que eles fujam mas para manter segura a verba que os mirones irão pagar para verem esta espécie em extinção.
Mas já agora, em jeito de aviso aos futuros candidatos a governantes deste concelho, quando esse tempo chegar, digo-vos.
Cuidado porque mesmo alentejanos, andando devagar, se não se apressam a fazer a reserva, como eles continuam a pensar, qualquer dia não está cá nenhum.
E depois?
Que fazem os senhores?
Para fazerem dinheiro com os bilhetes para a visita à reserva, que lhes dará sustento e espaço económico para passearem no Estoril e noutras andanças da estranja?
Tenham cuidado… não tenham que recorrer a alguns desses falsos alentejanos que fizeram ou mandaram fazer alguns montes nestes campos ardentes, pois poderão ter que fazer mesmo isso.
Mas atenção!
Os turistas têm dinheiro e cérebro e não pagarão bilhetes para ver falsos alentejanos.
Enquanto acabo de escrever sobre a preocupação que tenho com o meu Alentejo e estas minhas gentes que ainda resistem no seu interior, julgo poder concluir que a máquina política é a culpada deste prolongar de sistema que obriga ao êxodo de pessoas a quem se deveria dar condições de vida suficientes em todos os aspectos para se sentirem bem consigo próprios e com os outros.
Acabo de ler uma entrevista dada por uma mulher que eu e certamente muitos portugueses admiram, Dulce Pontes e transformo as palavras dela naquilo que eu penso e queria dizer.
“Tem que se furar esta merda deste sistema.
Peço desculpa mas não pode ser desta forma.
Desta forma eu não aceito.
Preocupa-me o meu povo, o meu país.
A vida pertence-lhes caramba!”

 
At 6 de fevereiro de 2007 às 23:24, Anonymous Anónimo said...

FAÇA UM FAVOR A PONTE DE SÔR TAVEIRA PINTO, DEMITA-SE!!

O SENHOR SABER MAIS DO QUE QUALQUER OUTRO QUE PONTE DE SÔR MERECE MAIS DO QUE AQUILO QUE O SENHOR LHE OFERECE.
CHEGA DE OFERTAS DE CARRINHAS, FESTAS, FÉRIAS.
O QUE OS MATUZARENSES NECESSITAM É SAÚDE, ACESSIBILIDADES, EDUCAÇÃO, CULTURA, E MUITO MAIS.
O QUE NOS OFERECEU NESTES ANOS DE GOVERNAÇÃO FORAM ILUSÕES E SONHOS FALIDOS, PONTE DE SÔR MERECE MUITO MAIS E QUALQUER UMA DAS ALTERNATIVAS DE OPOSIÇÃO PRESENTES ACTUALMENTE NA CAMARA SÃO MAIS VÁLIDAS, DO QUE O SENHOR, TEM PROJECTOS E ACREDITAM EM PONTE DE SÔR.
TUDO TEM O SEU TEMPO, NÃO SEJA A MAÇÃ QUE APODRECE NA ÁRVORE.

 
At 7 de fevereiro de 2007 às 01:32, Anonymous Anónimo said...

sabem qual é o problema? é q um lizardo é grand burro(como se nota bem) e espero bem q não chegue lá pois ter uma cabeça destas como presidente de camara era dizer aos pontessorenses q são todos uma cambada de idiotas. prefeiro o pinto eternamente no poder. essa é a verdade

 
At 7 de fevereiro de 2007 às 10:18, Anonymous Anónimo said...

olha o cordeirinho do rebanho do pastor PINTO ... está a berrar... Ganhe tino.... e até aposto que esse seu coment. não passa duma fustração... por ter votado tão mal.. no PASTOR PINTINHO...


V.G.

 
At 7 de fevereiro de 2007 às 12:56, Anonymous Anónimo said...

se na ponte de sor houvesse mais lizandros, os pintos não cantavam tanto de galo.

e já agora, alguém se lembra das ameaças cumpridas de retirarem verbas à ponte e à rádio. o pinto fez isso e ainda ameaça as pessoas.
Os seus dias já foram melhores. até porque como anda a ser investigado o seu pio é mais fino

 
At 7 de fevereiro de 2007 às 21:45, Anonymous Anónimo said...

A historieta do rei Midas, lenda fabulosa do tempo dos gregos, foi retomada nos anos trinta, por Walt Disney que lhe chamou The Golden Touch, numa das suas sinfonias patéticas, de desenhos animados.

Com a fábula desenhada, Disney realçou a particular apetência de um pequeno reizinho, pelo cobiçado metal dourado e que ajudado por um duende, passa a transformar em ouro, tudo aquilo em que toca
.
A figura simbólica, lembra inapelavelmente, uma das fábula dos tempos modernos portugueses e que hoje é recontada aqui: a fantástica capacidade em cambiar capacidades, por ouro de lei.

O Dr.Taveira Pinto, por exemplo, em escassos poucos anos, depois de “entrar na política”, conseguiu um autêntico milagre de multiplicação de talentos dourados.

Quem o viu e quem o vê.

É obra!

Talvez maior do que a de Midas.

Como é sabido da historiera, este só conseguiu o feito, porque um duende lhe passou o poder mágico...

 
At 8 de fevereiro de 2007 às 03:07, Anonymous Anónimo said...

ja agora recordam-se como o pinto "entrou na política"?..

 
At 8 de fevereiro de 2007 às 11:45, Anonymous Anónimo said...

não! mas calculo que deva ter sido caricato

 
At 8 de fevereiro de 2007 às 15:42, Anonymous Anónimo said...

Começou "a caça às bruxas" ao estilo da lei McCarthy.
O bugalheira/chuchalista no seu melhor, mais uma vez...

 
At 8 de fevereiro de 2007 às 15:44, Anonymous Anónimo said...

Caro Zé da Ponte

O que se passa?

 
At 8 de fevereiro de 2007 às 16:49, Anonymous Anónimo said...

Longe vão os tempos do ano 1964, que em actividades de um grupo de jovens desta então vila cantavam no calor da noite e às escondidas dos bufos da vila a balada que Zeca tinha composto no fim dos anos 50.
Neste grupo de activistas da vila os Bugalheiras nunca foram vistos, o Cabeça de Pião, muito menos.
Todos eles eram na altura lacaios do regime de Salazar.
Hoje são grandes democratas com um vírus de fascistas que lhe dá cabo da cabeça, como o eram nesse ano de 1964.

Para aqueles que nunca viveram felizmente esse tempo, deixo aqui o poema da canção do Zeca Afonso:


No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada



Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas

São os mordomos
Do universo todo
Senhores à força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Prestando com ele a minha homenagem às mulheres e homens que amam a Liberdade e sempre lutaram por ela no meu concelho de Ponte de Sôr.

Contem com o meu apoio contra estes velhos/novos ditadores que se governam na polis da Ponte de Sôr.

 
At 8 de fevereiro de 2007 às 20:25, Anonymous Anónimo said...

SENHOR VEREADOR LIZARDO:
Eu mal o conheço,mas conheço muito bem a sua MÃE,e votei em si.Peço-lhe que quando hover reunião de Camara pergunte a esse dito presidente Pinto, se ele limpa o CÚ às mãos..deve ser..
Eu já esta semana fui á camara tratar um assunto, e se não trouxece uns lenços de papel na mala iria ser bonito, como ve tive necessidade de utilizar lá uma casa da banho - Ainda lá fui mal criada para uma rapariga que não sei o nome, ela respodeu-me que não era culpada de não haver papel higiénico, era o Presidente que não comprava.
Eu não acreditei bem,pensei que fossem as mulheres da limpesa,perguntei a outras pessoas lá do estaleiro, tambem disseram que a camara não gasta dinheiro em papel de casas de banho.
Pergunte-lhe Sr.Lizardo onde é que ele Pinto se prepara para ir mais os Lacaios dele dar mais viagens de Avião à custa dos Municipes - eles que tenham vergonha...
Não esbamgem no que não devem,comprem coisas de 1ª necessidade.....

 
At 9 de fevereiro de 2007 às 00:42, Anonymous Anónimo said...

lizardo panilas lizardo panilas...
ecos do sor coninhas ecos do sor coninhas...
voces senhores destilados em noltalgias revoluccionárias de abril e cantares dum alentejo rural são péssimos feios porcos e velhos...

 
At 9 de fevereiro de 2007 às 14:21, Anonymous Anónimo said...

Para autor(a) do último comentário:



O pequeno filho-da-puta
é sempre
um pequeno filho-da-puta;
mas não há filho-da-puta,
por pequeno que seja,
que não tenha
a sua própria
grandeza,
diz o pequeno filho-da-puta.


no entanto, há
filhos-da-putaque nascem
grandesefilhos-da-puta
que nascem pequenos,
diz o pequeno filho-da-puta.
de resto,
os filhos-da-puta
não se medem aos
palmos,diz ainda
o pequeno filho-da-puta.


o pequeno
filho-da-puta
tem uma pequena
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o pequeno
filho-da-puta.


no entanto,
o pequeno filho-da-puta
tem orgulho
em ser
o pequeno filho-da-puta.
todos os grandes
filhos-da-puta
são reproduções em
ponto grande
do pequeno
filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.


dentro do
pequeno filho-da-puta
estão em ideia
todos os grandes filhos-da-puta,
diz o
pequeno filho-da-puta.
tudo o que é mau
para o pequeno
é mau
para o grande filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.

o pequeno filho-da-puta
foi concebido
pelo pequeno senhor
à sua imagem
e semelhança,
diz o pequeno filho-da-puta.

é o pequenofilho-da-puta
que dá ao grande
tudo aquilo de que
ele precisa
para ser o grande filho-da-puta,
diz o
pequeno filho-da-puta.
de resto,
o pequeno filho-da-puta vê
com bons olhos
o engrandecimento
do grande filho-da-puta:
o pequeno filho-da-puta
o pequeno senhor
Sujeito Serviçal
Simples Sobejo
ou seja,
o pequeno filho-da-puta.

II
o grande filho-da-puta
também em certos casos começa
por ser
um pequeno filho-da-puta,
e não há filho-da-puta,
por pequeno que seja,
que não possa
vir a ser
um grande filho-da-puta,
diz o grande filho-da-puta.

no entanto,
há filhos-da-puta
que já nascem grandes
e filhos-da-puta
que nascem pequenos,
diz o grande filho-da-puta.

de resto,
os filhos-da-puta
não se medem aos
palmos, diz ainda
o grande filho-da-puta.

o grande filho-da-puta
tem uma grande
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o grande filho-da-puta.

por isso
o grande filho-da-puta
tem orgulho em ser
o grande filho-da-puta.

todos
os pequenos filhos-da-puta
são reproduções em
ponto pequeno
do grande filho-da-puta,
diz o grande filho-da-puta.
dentro do
grande filho-da-puta
estão em ideia
todos os
pequenos filhos-da-puta,
diz o
grande filho-da-puta.

tudo o que é bom
para o grande
não pode
deixar de ser igualmente bom
para os pequenos filhos-da-puta,
diz
o grande filho-da-puta.

o grande filho-da-puta
foi concebido
pelo grande senhor
à sua imagem e
semelhança,
diz o grande filho-da-puta.

é o grande filho-da-puta
que dá ao pequeno
tudo aquilo de que ele
precisa para ser
o pequeno filho-da-puta,
diz o
grande filho-da-puta.
de resto,
o grande filho-da-puta
vê com bons olhos
a multiplicação
do pequeno filho-da-puta:
o grande filho-da-puta
o grande senhor
Santo e Senha
Símbolo Supremo
ou seja,
o grande filho-da-puta.

 
At 10 de fevereiro de 2007 às 15:12, Anonymous Anónimo said...

Para alguém que perguntou "o que é que se passa?".
Não sou o Zé da Ponte, mas penso que sei responder:
este blog incomoda muita gente!
Por mais que digam que não, o Zé da Ponte incomoda muita gente. Gente que se julga intocável. Gente que se pensa imune e impune. Gente que apesar de controlar jornais da terra, não consegue controlar um blogue...
São esses que tentam calar tudo e todos os que apontam o dedo e que têm coragem de chamar os bois pelos nomes.

Força Joaquim Lizardo! Força João pedro Amante, Força Vitor Morgado, Força Zé da Ponte!

 
At 11 de fevereiro de 2007 às 11:56, Anonymous Anónimo said...

"têm coragem de chamar os bois pelos nomes.

Força Joaquim Lizardo! Força João pedro Amante, Força Vitor Morgado, Força Zé da Ponte!"


Só te enterras seu comuna!!!

 
At 11 de fevereiro de 2007 às 19:39, Anonymous Anónimo said...

Quem tem tantos rabos de palha como os chuchalistas chefiados pelo Bugalheira, devem estar calados, desta vez nem o Sócrates os vai safar vão todos para a choldra.
Os resultados da PJ, vão vir em breve.
Mais uns do PS para a cadeia como foi o Abílio Curto na Guarda.

 
At 11 de fevereiro de 2007 às 22:18, Anonymous Anónimo said...

Essas investigaçoes da PJ são como as do apito dourado: A montanha vai parir um rato. Sr. Zé da Ponte pode divulgar quem pediu para retirar o post?! nao me diga que o sr. Lizardo nao alinha na vossa parvoice?! É de esperar. cada vez mais fico bem impressionado com o engº. lizardo.

 
At 12 de fevereiro de 2007 às 17:20, Anonymous Anónimo said...

Nós Pontessorenses estamos muito impressionados é com as vigarices, actos de corrupção da equipa do Pinto e vereadores do PS de Ponte de Sôr.

Cada um deles rouba para seu lado, para ver o que consegue roubar mais a todos nós Pontessorenses que pagamos os nossos impostos para esta cambada de mafiosos, cada dia roubar mais.

Agora até o combustível das viaturas privadas destes senhores é roubado aos sócios da CAPSOR.

MAIS UM ESQUEMA DOS VIGARISTAS E CORRUPTOS DO PARTIDO SOCIALISTA DE PONTE DE SOR.

 
At 13 de fevereiro de 2007 às 10:00, Anonymous Anónimo said...

WETWERTWERWQKKKKKKKKKKKKKKKKOAJPSDIWMNFDOIJWefefefwqfweewfewfnwelkjnfkwejfwbnfbwekfjbweklflwebankfjbwenlbiwfbewifjsdbnkfjsdbnlweiufwebnoqwnamanteegayoamanteegayENFÇIOUWENFÇEIWFNWEQIOUD o ze amante e gay ldjvnsdojfnçewoiufnweofuhnewoçufhweoiguwengoiweungfwefupnwef9pqwundiuqwbnernqwiuweanbdifuawNDFIOUQWENFIQUWNFDWLIUWEBFIUEW O FILHO PIOR AINDA PSISNGFEOWEOIFNºWEOIFNEWºOFNWEOFIEWNGOÇWEIURFNIWEQPUFWEBNFBWEUFBQWIEDFUWEBNIFUEWBNWEWFWEEEEEEEEEssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
efoijnewiofnewifunewoi funewifuwenf iuwenfoj








































































































































































morte aos comunistas

 
At 13 de fevereiro de 2007 às 15:22, Anonymous Anónimo said...

Este Blog vai ser encerrado porque tenho de iniciar uma poderosa campanha de forma a descobrir quem é o autor, ou autores, de um site que surgiu na Internet.
Este miserável espaço só me critica e destrói a minha aspiração de tornar a quinta num feudo de ignorantes e incultos, a uma só voz.
Devido às várias ameaças à Minha integridade física e à Minha vida, Vou ter de investigar e trucidar essa gentalha animalesca.
Por motivos de segurança e às constantes ameaças de morte, algumas já tentadas, tenho de perseguir e destruir todos os que falam mal de mim, e deixarei aqui de escrever as minhas crónicas e desabafos.
Até uma próxima e breve oportunidade.
Obrigado pelos vossos piares e esgares.
Viva a Ditadura.

O Sr. Todo Poderoso, Divino e Excelso Dr. Chicken Bugalheira

 
At 13 de fevereiro de 2007 às 18:51, Anonymous Anónimo said...

Para aquele que...

Ouvi dizer que nada quereis estudar.
Daí concluo eu que sois milionários.
O vosso futuro está assegurado — está
À vossa frente em plena luz. Os vossos pais
Tiveram o cuidado de que os vossos pés
Não dessem topadas nas pedras. Por isso não tens
Que aprender nada. Tal qual és
Podes continuar a ser.


Mas se viesse a haver dificuldades, porque os tempos,
Como eu ouvi dizer, não são seguros,
Tu tens os teus chefes que te dizem à certa
O que tens a fazer para que tudo vos corra bem.
Leram-no nos livros daqueles
Que sabem as verdades
Que têm validade pra todos os tempos
E as receitas que dão sempre resultado.
Quando tantos são por ti
Não precisas de bulir nem um dedo.
Claro, se fosse de outro modo
Terias mesmo de estudar.

 
At 25 de março de 2007 às 14:15, Anonymous Anónimo said...

Começo a achar que esta familia Amante so esta na Ponte Sor para semear a desgraça...No tempo do pai era a miseria de merda que se via e a corrupção a olhos vistos sou novo mas lembro-me de muita coisa agora o encornado do filho mais velho armado aos cucos...Sede de politica ou sede de poder?safa-se o bom do filho mais novo algo excentrico mas sempre naquela base...Acho que ao existirem blogs destes em nada ajuda o nome da santa terrinha acho que serve para alimentar o alter-ego destes pseudo-salvadores vindos do nada e encaminhados pra lugar algum...Mais vale um Pinto no poder que ate concordo ter podido errar algumas vezes afinal errar é humano..Que um amante e companhia ilimitada armados em parvos...Quem tem telhados de vidro não devia atirar pedras...Adorei a noticia do aerodromo para transportar drogas em aviões pequenos secalhar daquela fabrica aqui de ponte sor não???esta ai um argumento quase hollywoodesco dava pros oscares...junta-se as acusações de perseguiçoes na camara, a historia do papel higienico... e temos um drama politico social com um laivo de comedia e muito non-sense...Arranjem trabalho...Força Pinto!!!

 

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