NO GOVERNO DO PS, NA CÂMARA DE PONTE DE SÔR DO PS, OS BUFOS, TEM FUTURO
Por que razão só agora quebra o silêncio em relação às acusações de que tem sido alvo?
(…)
Não percebo a escalada sobre mim: é objectivamente uma campanha difamatória, que ataca esta casa e estas pessoas para chegar a mim. Ou qualquer outro objectivo que eu não tenha descortinado, seja escolas , professores ou conselhos executivos. E isso eu não posso tolerar: quebro o silêncio porque é a minha obrigação defendê-los.Quem está a fazer esta campanha?Quem faz a campanha não me compete a mim apurar. Nós temos tudo o que tem saído na comunicação social, nos blogues, ofícios, em tomadas de posição, em artigos de opinião… Esta campanha tem três fases. O processo disciplinar, iniciado a partir do momento em que é nomeado um instrutor, esteve durante quinze dias em segredo como qualquer outro processo disciplinar. Só este ano, na área da DREN, foram já abertos 778 processos: o do professor Charrua é um deles.
(Margarida Moreira ao DN)
Etiquetas: Câmara Municipal de Ponte de Sor, Educação, Partido Socialista
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Esclarecimento prévio: desgosto de forma equivalente de professores que estão durante duas décadas afastados da docência, em estruturas técnicas intermédias ou centrais do ME, e de pessoas que fazem a sua carreira à sombra do alinhamento partidário, saindo mais ou menos directamente das jotas para cargos de confiança política. Pior ainda se passam pelo sindicalismo para se tornarem, posteriormente, militantes anti-sindicais. Não sou filiado, nem nunca vagamente estive interessado nisso, em nenhum partido, e por maioria de razão no PS e no PSD.
Pelo que não nutro nenhuma posição apriorística a favor de Fernando Charrua ou Margarida Moreira. Limito-me a observar os efeitos dos seus actos e a analisar as suas palavras. Neste caso as da Directora Regional de Educação do Norte ao Diário de Notícias. E partindo do princípio que tenho direito à expressão livre da minha opinião.
Vamos lá então a isso, seguindo a ordem da entrevista:
* Preocupa-me a confusão, que espero involuntária, feita por Margarida Moreira entre a sua pessoa enquanto Directora-Geral e o organismo que dirige e os seus funcionários. Afirmar que um ataque (crítica?) dirigido à Directora-Geral, em virtudes de actos por si praticados, é um ataque a toda a DREN e aos seus funcionários é manifestamente abusivo. Tão abusivo como considerar que um ataque ou crítica ao Primeiro-Ministro ou ao desempenho de um titular de um cargo político é um ataque à Democracia. As considerações que se lêem em jornais, blogues ou outros meios de comunicação são feitas sobre acções concretas da Directora-Geral e não à Direcção-Geral.
* Afirmar que existe uma campanha difamatória, mas depois ficar por aí e que não é sua função esclarecer essa acusação geral e vaga é algo tão mau ou pior do que aquilo de que se queixa ser vítima.
* Gostava de saber se quando MM afirma que «temos tudo o que tem saído na comunicação social, nos blogues, ofícios…», etc, etc, o uso do plural é feito no sentido majestático do termo se significa que têm sido obilizados funcionários e meios da DREN para monitorar um assunto que toca essencialmente apenas a Directora Regional. Porque então a confusão entre a pessoa, a função transitória e a instituição ultrapassa alguns limites razoáveis.
* Justificar o processo a um funcionário com a existência de outros 777 é aterrador. E indicia a existência de um clima certamente pouco saudável.
* Considerar que o processo disciplinar não foi causado por um insulto a propósito da licenciatura do Primeiro-Ministro, mas por um insulto ao cidadão José Sócrates, que por acaso é Primeiro-Ministro, é um mero sofisma, ficando por saber se Margarida Moreira se preocupa com todos os insultos que são feitos por funcionários da DREN a outros cidadãos.
Quanto ao resto, acredito que Margarida Moreira tenha razões para afirmar que perturbou interesses instalados na DREN. Certamente que os havia e ainda há. Como em muitas outras DRE’s. Só que há limites para a resolução dos assuntos num Estado de Direito. Não sou um formalista ferrenho nestas matérias, mas não me parece que o método do meia bola e força seja o melhor, em especial se depois a pessoa se queixa de ser criticada com base em princípios machistas.
Aliás, se o caso fosse na inversa - uma funcionária suspensa por um Director - tenho quase a certeza que as críticas seriam bem mais ácidas.
Mais um caso de doutorice:
Há pequenos pormenores que dizem muita coisa. Não deixa de ser castiço:
Rigor, competência, e outras coisas mais....
No Diário da República pode ler-se isto:
http://dre.pt/pdf2sdip/2005/05/099000000/0791607916.pdf
"Despacho n.o 11 529/2005 (2.a série).—1—Ao abrigo do
artigo 9.o do Decreto-Lei n.o 79/2005, de 15 de Abril, e dos artigos 35.o
e 36.o do Código do Procedimento Administrativo, delego no Secretário
de Estado da Educação, Doutor Valter Victorino Lemos, com
a faculdade de subdelegação:"
{Negrito e itálico, meus}
No portal do Governo reza isto:
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Composicao/Perfil/ValterLemos.htm
Não foi possível confirmar se houve ou não correcção. Mas para todos os efeitos parece-me que o título mais adequado a empregar seria o de Mestre. Mestre Valter Victorino Lemos! Concordam comigo ou não?
Os dois últimos Directores da DREN, da Mongólia dos Fundilos do Atlântico (o anterior é o actual vereador do urbanismo na Câmara Municipal de Ouagadugu e que para as interlocutoras femininas era de uma baixeza atroz), de partidos políticos diferentes, parecem ter o mesmo dom: autoritarismo, prepotência e insultos à discordância. Deve haver uma qualquer maldição que transforma cordeiros em feras.
Começou o entretimento. Desta vez, nem nos prazos disfarçam: 6 meses de "estudos", o tempo exacto que vai durar a paródia da Presidência Portuguesa da União Europeia, depois, voltamos à Solução Final, ou seja, à Ota.
Os Vigaristas de Vilar de Maçada e os seus sequazes já não enganam ninguém. Você conhece algum Português que tenha sido beneficiado pelo Logro Sócrates?... Eu... não... ah, sim, amigos dele exceptuados. Mais, é por isso que eu não quero os dinheiros portugueses enterrados nos interesses dos amigos, na Ota; é por isso e por ISTO, que quero que o António Costa apanhe zenitalmente na corneta, em Lisboa.
Toda esta aparente acalmia é FALSA, com o Hipopótamo da D.R.E.N., a tentar fingir -- branqueada pelo Jornal da Câncio -- que também tem um lado humano, e não só feito de lodos do Sudão, porque a realidade é esta: foi o que chamaram ao João Gonçalves, no "Portugal dos Pequeninos", e passo a citar "[...] pulha de merda. porco e sem respeito pelos outros. devias calar esse buraco q tens na cara. um dia destes admira-te de teres q ir a pé pó caralho" e "caro porco, vê-se bem a merda de que é feito, admite racismos, más educações mas a mínima opinião contrária não. nao pense que a liberdade e a democracia dão para tudo, o tempo do lixo de que é feito está a acabar, vá preparando o buraco para se enfiar [...]." e que fariam a todos nós, se pudessem.
Pois não podem.
A entrevista que a directora da DREN deu ao DN foi deprimente, inventa conspirações e perseguições, descobre ataques machistas e justifica tudo porque alguém andava a usar mal o dinheiro. Tudo isto em vésperas de o professor Charrua ser notificado da nota de culpa:
«O professor Fernando Charrua recebeu esta quinta-feira a nota de culpa e ficou a saber que é acusado de ter proferido, «de forma perfeitamente audível», e nas instalações da Direcção Regional de Educação do Norte, a frase «somos governados por uma cambada de vigaristas e o chefe deles todos é um f... da p...». Diz ainda a acusação, que a situação «ocorreu no dia 19 de Abril, cerca das 13 e 30 horas». Charrua desmente tudo e diz que tem testemunhas.
Conforme está escrito na nota de culpa, a que o PortugalDiário teve acesso, o instrutor do processo, José Paulo Pereira, considera que o «arguido apelidou, com um sentido depreciativo e injurioso, o primeiro ministro, Eng. José Sócrates, de «f... da p...».
Perante o conteúdo da nota de culpa, e por o desfecho do processo disciplinar se ter traduzido numa acusação sem sequer ter sido ouvido, Fernando Charrua, em conversa com os jornalistas, classificou a queixa de «ridícula» e «inacreditável». Mas disse mais: «É esta vergonha desta queixa, esta delação, esta bufaria que a senhora directora regional protege, agradece e estimula».
Ainda assim, este professor adianta que as «testemunhas dizem coisas absolutamente diferentes pelo que as hipóteses de defesa serão mais do que muitas». Para além disso, explica, querem provar um insulto, «que é falso».
Mas houve ou não algum comentário menos próprio? Charrua esclarece: «O insulto, a haver, passou-se no dia 20 e não no dia 19 de Abril». A directora regional «transportou uma conversa num restaurante para outro dia. E isto é da maior desonestidade que um dirigente do Ministério da Educação pode ter», acusa. «O comentário menos educado», reconhece, «passou-se sim num restaurante, com a mesma pessoa com quem almocei nos dois dias».
O professor não diz qual foi o «comentário menos educado», mas, numa nota distribuída à comunicação social, acusa: «Já não só há delatores na DREN, como já se colocam informadores nos restaurantes para ouvir as conversas de funcionários».
Da acusação consta ainda que Charrua «demonstrou grave desinteresse pelo cumprimento dos deveres gerais de lealdade e correcção». Um argumento que o professor classifica como «inacreditável», pois «um assunto que não é de serviço deu uma pena de suspensão, que é uma pena gravíssima».
Sobre a entrevista que a directora regional deu ao Diário de Notícias, em que diz estar a ser alvo de perseguição política, Charrua responde: «Mas então ela faz-me tudo isto sem me ouvir e ela é que é perseguida???? Eu é que tenho a certeza de estar a ser perseguido».
O professor de inglês, numa nota distribuída aos jornalistas, diz ainda ter provas de que a directora regional, Margarida Moreira, «teve interferência e intervenção na fase de instrução do processo disciplinar, o que é manifestamente ilegal» e «abusivo». Isto só reforça, acrescenta, «a perseguição de que tenho vindo a ser alvo na DREN».
Charrua está convencido de que, «custe o que custar, tenho de ser punido e saneado porque sou um elemento incómodo para a senhora directora regional e, também, pelos vistos, para o Governo».
No:Portugal Diário
Alguém que insiste em não demitir a senhora poderia dizer-lhe que isto ainda é um país da Europa e que este tipo de práticas é mais próprio de latitudes tropicais ou siberianas e pouco próprio do clima mais temperado de uma Europa que há muito aprendeu a viver e a conviver em democracia.
A directora da DREN disse a DN que soube da "boca" do Charrua por sms, isto é, temos uma directora a quem os funcionários mais zelosos mandam mensagens a dizer «O professor Charrua disse que somos governados por uma cambada de vigaristas e o chefe deles todos é um filho da puta».
Sem dúvida que é muito edificante
«Entendi que me deveria restringir às matérias que são claramente informativas e, por isso, optei pela versão do comunicado. Fiz dois. Mas a escalada desta campanha, que começou a surgir um pouco por todo o lado, intensificou-se e está a pôr em causa uma coisa que eu acho sagrada, os trabalhadores da Direcção Educação Regional do Norte (DREN). E, ainda mais grave, tenta beliscar as escolas. Não percebo a escalada sobre mim: é objectivamente uma campanha difamatória, que ataca esta casa e estas pessoas para chegar a mim. Ou qualquer outro objectivo que eu não tenha descortinado, seja escolas , professores ou conselhos executivos. E isso eu não posso tolerar: quebro o silêncio porque é a minha obrigação defendê-los.» [Diário de Notícias]
A senhora DREN recorre ao DN para divulgar campanhas, machismos, conspirações e mais uma série de moinhos de vento contra a sua pessoa.
Diga-se à senhora que com menos trabalho apresentava a demissão.
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
(…)
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País. A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas. Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Guerra Junqueiro, in: "Pátria", 1896.
A senhora directora avisa, dedo em riste: "nós temos tudo o que tem saído na comunicação social, nos blogues, ofícios, em tomadas de posição, em artigos de opinião...". A senhora directora aprecia o respeitinho. A senhora directora tem "sentido de humor": até "saneia" os do PS se for preciso. A senhora directora não brinca em serviço nem a "conhaques". A senhora directora é o melhor retrato do Portugal de 2007, menos, seguramente, para o dr. Mário Soares, ex-campeão nacional das liberdades, agora rendido ao estilo "Caracas" em vigor de que a senhora directora é apenas uma ilustre epígona.
Suspensão de Charrua pode ir aos oito meses
O instrutor do processo disciplinar movido a Fernando Charrua, que alegadamente proferiu um insulto ao primeiro-ministro, propõe a suspensão do professor de Inglês. No despacho de acusação, conhecido ontem, é referido que o docente, na altura requisitado pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), demonstrou "grave desinteresse pelo cumprimento dos deveres gerais de lealdade e correcção". A suspensão poderá chegar aos 240 dias.
Pouco depois de receber a nota de culpa, a meio da tarde de ontem, Fernando Charrua, numa declaração aos jornalistas à porta do Liceu Carolina Miachaelis, no Porto, considerou a suspensão "uma pena gravíssima na função pública". O docente, agora trabalhar na biblioteca do Carolina, reafirma não ter insultado o primeiro-ministro em conversa mantida num gabinete da DREN, mas apenas ter feito comentários jocosos à licenciatura de José Sócrates.
Charrua assume ter proferido um comentário "menos educado", mas à mesa de um restaurante, no dia 20 de Abril", e não no dia 19, no interior do edifício da direcção regional, como consta da acusação. Fonte da DREN contactada pelo DN refere que o professor no dia 20, "num restaurante próximo do local de trabalho", terá repetido o frase insultuosa do dia anterior.
No despacho de acusação, assinado por José Paulo Pereira, além do "insulto", são também atribuídos a Charrua alguns comentários jocosos sobre a licenciatura de Sócrates. Mas o que motivou a instauração do inquérito disciplinar foi a seguinte frase: "Somos governados por uma cambada de vigaristas e o chefe de todos eles é um filho da p.".
Na participação do caso à directora regional, António Basílio, o director de Recursos Humanos da DREN, transcreve um frase sensivelmente diferente: "Estamos num país de bananas, governados por um f. da p. de um primeiro-ministro".
Caso se confirme a pena proposta, Fernando Charrua poderá ficar suspenso vários meses das funções que agora exerce na Liceu Carolina Michaelis. Segundo o instrutor do processo, o professor "cometeu uma infracção disciplinar prevista e punida pelo nº 1 do artigo 24 do estatuto disciplinar" da Função Pública. O artigo em causa, consoante a gravidade das infracções, estipula penas que podem ir entre 20 a 240 dias de suspensão.
In:Diário de Notícias
"DREN estimula bufaria"
A frase da polémica, afinal, parece ter duas versões. A primeira é a apresentada pelo denunciante de Fernando Charrua "Estamos num país de bananas, governados por um 'f. da p.' de um primeiro-ministro"; na segunda versão, escrita no despacho de acusação da DREN, lê-se assim: "Somos governados por uma cambada de vigaristas e o chefe deles todos é um 'f. da p.'".
Mas a polémica não se fica pela semântica. Ontem, ficou a saber-se que o instrutor do processo disciplinar movido pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) ao professor de inglês do Porto, propõe a suspensão daquele docente por ter demonstrado "um grave desinteresse pelo cumprimento dos deveres gerais de lealdade e correcção".
Fernando Charrua insiste, porém, que só fez uma piada sobre a licenciatura de Sócrates e acusa a directora da DREN e o Governo de "perseguição política".
Foi o próprio Charrua quem revelou parte das duas páginas da acusação, numa conferência de Imprensa à porta da escola Carolina Michäelis, onde está destacado desde que foi suspenso preventivamente em finais de Abril. "É a coisa mais ridícula que se pode imaginar", sustentou.
Na nota de culpa, o instrutor do processo disciplinar, José Paulo Pereira, conclui que o professor de inglês agiu "livre e conscientemente", propondo assim a sua suspensão definitiva (ver caixa). "É inacreditável! Como é que um assunto que não é do serviço dá uma pena e suspensão, que é uma pena gravíssima na função Pública?", questiona-se Charrua.
"Desonestidade"
"Fui vítima de meticulosa criação de uma situação, urdida em local alheio à DREN", alega o professor, garantindo que não insultou o primeiro-ministro, como sustenta a acusação, e que só disse uma anedota, num gabinete da DREN. "A senhora directora transportou uma conversa de um restaurante onde eu estive e passou-a para o dia anterior. Isso é da maior, para não dizer aldrabice, desonestidade que um dirigente pode ter", diz. Daí que Charrua classifique a nota de culpa de "delação" e "bufaria, que a senhora directora regional protege, agradece e estimula".
O professor acusa ainda Margarida Moreira de ter interferido no processo disciplinar. "Esta intervenção ilegal e abusiva não faz mais do que reforçar a perseguição de que tenho vindo a ser alvo e a inefável percepção que tenho desde o início de que, custe o que custar, tenho de ser punido e saneado, porque sou um elemento incómodo para a senhora directora regional e, também, para o Governo", remata.
In: Jornal de Notícias
Drenagens urgentes...
A imprensa anuncia que a Directora da DREN foi reconduzida.
Ele há limites para tudo. Por isso, opto por reproduzir aqui o seguinte:
"Pondero que este deplorável episódio, a não ser prontamente corrigido, afecta a sanidade funcional da administração pública e a imagem política do Governo e do PS, podendo ainda encorajar uma perigosa deriva autoritária e de anti-democrática delação".
Trata-se de extracto de uma carta que enviei a 23.5.2007 à Comissão Nacional do PS e ao Secretário-Geral do PS.
Sobre o caso Charrua e a DREN.
Ana Gomes
Eurodeputada do PS
In: causa-nossa.blogspot.com
O Primeiro Ministro, a mãe dele e o chefe deles todos
Suspensão de Charrua pode ir aos oito meses
No despacho de acusação, assinado por José Paulo Pereira, além do "insulto", são também atribuídos a Charrua alguns comentários jocosos sobre a licenciatura de Sócrates. Mas o que motivou a instauração do inquérito disciplinar foi a seguinte frase: "Somos governados por uma cambada de vigaristas e o chefe de todos eles é um filho da p.".
Na participação do caso à directora regional, António Basílio, o director de Recursos Humanos da DREN, transcreve um frase sensivelmente diferente: "Estamos num país de bananas, governados por um f. da p. de um primeiro-ministro".
João Miranda
A directora regional de Educação do Norte, Margarida Moreira, reafirmou que considera a recondução como sinal de "mérito e interesse" no trabalho que tem desenvolvido. Falta é saber que méritos lhe reconheceu o governo, nomeadamente o Sócrates e a Ministra da Educação. Será que a expressão “fazer queixinhas” tem algo a ver com isso?
"Foi um insulto e não tem nada a ver com a licenciatura do primeiro-ministro. É um insulto ao cidadão José Sócrates, que além de cidadão é o primeiro-ministro de Portugal".
Agradeço o aviso dado pela MM, já que a partir de agora ficámos todos a saber que se insultarmos um cidadão podemos levar com um processo disciplinar. Ou será que isto só se aplica ao cidadão José Sócrates? Poderei eu insultar o Marques Mendes? E o arbitro de um jogo de futebol? Fica a duvida.
Quanto á campanha de que é vitima e porque sei que “ Nós temos tudo o que tem saído na comunicação social, nos blogues, ofícios, em tomadas de posição, em artigos de opinião”, aqui tem mais um post para juntar ao tudo (Espero que não se ande a passear por blogs durante as horas de serviço). Já agora, considerando um insulto à democracia e à liberdade o que fez, também lhe pode ser instaurado um processo disciplinar?
Para não fugir à regra Ponte de Sor é a capital dos BUFOS ! Não há cantinho, igreja, capelinha, café ou tasca, grupo de passeio ou organização publica, escola... que não tenha o seu bufo de serviço...
Com um governo de tipo familiar, centrado na bajulação do chefe, cercado de incompetentes, só a bufice os mantém...
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