terça-feira, 24 de julho de 2007

BUFARIA DA DREN/ FERNANDO CHARRUA



Assim, determino

o imediato

arquivamento

do processo


Qual é a punição da

BUFA GUIDINHA?



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14 Comments:

At 24 de julho de 2007 às 15:06, Anonymous Anónimo said...

qual é a punição para a bufa margarida? é reposta a situação - comissão de serviço/destacamento - de fernando charrua como elemento da dren?

convém que a dona lurdes explique... para não ficar a dúvida de que a "medida" não passa de uma tentativa de dar um ar "humano" ao falso engenheiro. o tal, que como cidadão e como primeiro-ministro do rectângulo, processou o balbino caldeira do portugal profundo.

 
At 24 de julho de 2007 às 21:34, Anonymous Anónimo said...

À luz do despacho de Maria de Lurdes Rodrigues parece-me evidente que Margarida Moreira deixou de ter condições para continuar à frente da DREN.

 
At 24 de julho de 2007 às 22:21, Anonymous Anónimo said...

Ai sondagens, a quanto obrigas... Tardiamente, mas menos um disparate na checklist do PS.

E agora, dona Guida, vai auto-drenar-se?

 
At 24 de julho de 2007 às 22:22, Anonymous Anónimo said...

Se o patronato se atreve a lançar propostas tão insensatas e aberrantes como aquelas que hoje fazem notícia nos meios de comunicação social – o despedimento individual por razões de ordem politica e ideológica - será seguramente pelo clima politico e social que o governo socialista chefiado por Sócrates favorece.
Se na Administração do Estado, funcionários podem ser despedidos dos seus cargos, caso do professor Charrua e directora do Sap, por motivos de “delito de opinião”, que razões haverá para que o sector privado e o patronato não goze dos mesmos direitos? Foram céleres os patrões ao constatar tal situação e a reivindicar tratamento semelhante.
De pouco servirá ao PS clamar “que não recebem lições de liberdade” de quem quer que seja.
O facto é que o Partido Socialista que daria lições de liberdade já não existe.
Está morto e enterrado.
Hoje, o Partido Socialista quer o poder a todo o custo, não para servir o País mas para se servir do País. E é confrangedor presenciar o silêncio cúmplice dos velhos socialistas do velho PS.
Perante esta brutal e abrupta guinada ao liberalismo e à direita autoritária, por parte do PS chefiado por Sócrates, é lastimável que não se levante uma única voz dos seus “históricos” militantes. A Democracia, jamais lhes perdoará e de pouco lhes valerá recordar condutas passadas em defesa da Liberdade.

 
At 24 de julho de 2007 às 22:27, Anonymous Anónimo said...

As dúvidas óbvias são:

O que fazer com Margarida Moreira e os boofos da DREN?

Porque decidiu Maria de Lurdes Rodrigues suspender imediatamente a comissão de serviço de Fernando Charrua sem se saber o resultado do processo disciplinar?

Pode Fernando Charrua regressar ao seu lugar na DREN e, por sua vez, apresentar queixa dos seus acusadores?

Se isto se tivesse passado com alguém que não tivesse sido antigo deputado e dispusesse de uma valiosa rede de contactos, com possibilidade de permanente exposição mediática do seu caso, o desfecho seria semelhante?

 
At 24 de julho de 2007 às 22:35, Anonymous Anónimo said...

Não me parece uma figura muito simpática este Charrua. Deve ser um daqueles pepedês de província armado em espertalhaço e que gosta de despejar umas patacoadas nem que seja para agredir a mãe de alguém.
A medida da directora da DREN fez dele um herói da treta, uma vitima de Sócrates e isso é mau. Agora tiveram de emendar a mão e vão acabar por o reintegrar na repartição.

Sócrates vai poder dizer que não persegue ninguém e a partir de agora será Sócrates a vitima das atordoadas da oposição. Perfeito.

Não me admiraria que este Charrua não viesse por aí abaixo de braço dado com o Meneses, o anti-sulista e que saiu do congresso do Coliseu a chorar, com uma vaia tão grande que nem Sócrates a experimentou em algum estádio.

O avanço dos nortistas para Sul tem perigos. Com mais um manequim do Norte-Shopping bem podemos estar a pau. Mas que não vai acontecer nada de muito positivo para a política, lá isso não vai.

O problema de Portugal é que está transformado numa batalha campal entre Mendes e seus detractores, entre a administração do BCP e seus sucessores, entre o Berardo e o orelhas, entre o Pinto da Costa e as manas gémeas, entre Costa e Roseta... enfim: isto não pára.

É o país da guerrilha. Brrrrrrrr!!

 
At 24 de julho de 2007 às 22:40, Anonymous Anónimo said...

A Ministra arquivou o processo!

Diz o PS que o Estado de Direito funcionou.

Pura demagogia.

O que funcionou foi a capacidade de os portugueses se unirem na censura à instauração do processo!

O barulho foi ensurdecedor. O PS ficou em muito má posição.O Governo sob fogo.

Agora a Ministra mandou arquivar porque o Prof. Charrua não fez critica a superiores hierárquicos , mas ao 1º Ministro , e no exercício do direito de opinião!!!

Se assim foi porque é que :

1 - Foi mandado instaurar o processo se desde o início se sabia que o 1º Ministro não é superior hierárquico - se calhar até é - do Prof. Charrua e se se sabia desde o início que o que o visado disse era o exercício do direito de opinião?

2 - Porque é que todo o PS não viu tudo isso desde o início;

3- Porquê disse que ia ou fora mandado para o Ministério Público?

O Governo parou por medo. Puro receio num momento em que está extremamente exposto e uma condenação do Prof. Charrua o deixaria em muito maus lençóis.

O processo é mais uma farsa a juntar à de ontem, quando o Primeiro Ministro foi surpreendido pelo facto de as crianças - do tal anúncio dos computadores - revelaram que estavam ali pagas, a 30 €.

Um Governo que fora do tempo de aulas vai a uma "escola" só pode esperar, ter a certeza, que os "alunos" são figurantes, pagos pelas agências.

Claro, o Primeiro Ministro não sabia.

Mas os portugueses estão habituados a que os seus políticos não saibam como é a vida real. E daí a miséria que é Portugal comparado com os outros países da União Europeia.

 
At 25 de julho de 2007 às 12:22, Anonymous Anónimo said...

O arquivamento do processo disciplinar do professor da DREN não arquiva a questão política de fundo. E a questão política de fundo tem a ver com a possibilidade efectiva de alguém poder ser perseguido, administrativamente ou através de qualquer outro procedimento, por uma coisa que não existe, o delito de opinião. O "caso Charrua" foi apenas um sintoma público do muito que se passa às escondidas. Margarida Moreira, a da DREN, é uma comissária política. E age e pensa como tal. Há muitos mais por aí doidos para se porem em bicos dos pés.

 
At 25 de julho de 2007 às 12:28, Anonymous Anónimo said...

Se tivesse o sentido da dignidade

A directora da DREN demitia-se. outro caminho não lhe resta depois de a ministra da Educação ter arquivado a acusação contra o professor Charrua por considerar que os comentários do professor são um exercício do direito de opinião. Alguém que demitiu, perseguiu por motivos políticos, desprezou as regras do processo disciplinar anunciando culpas na comunicação social não está à altura de desempenhar um cargo de chefia num Estado de direito.

Se tudo isto não bastasse para a directora da DREN se demitisse, então que avalie os prejuízos que deu ao governo do seu partido, com o seu servilismo persecutório provocou mais estragos a Sócrates do que todas as asneiras do seu governo.

 
At 25 de julho de 2007 às 13:29, Anonymous Anónimo said...

«Em declarações ao JN, Fernando Charrua não demonstra admiração pela decisão da ministra. "O processo teve um desfecho perfeitamente expectável. Aliás, já desde o dia 4 de Maio que a ministra sabia em que base estava feito o processo disciplinar", afirmou. Charrua classificou de "lamentável" o facto de a governante referir, no despacho, que "não está aplicada no âmbito deste processo nenhuma das medidas preventivas e cautelares legalmente consagradas".

"Só pode estar a brincar, ou esqueceu-se de que eu estive suspenso de funções desde o dia 23 de Abril e até 10 de Maio", referiu.Fernando Charrua voltou a sustentar que todo este processo mais não foi do que "um afastamento por razões políticas". Quanto ao facto de a ministra da Educação realçar que o instrutor do processo confirmou os factos que deram origem ao processo disciplinar, Charrua afirmou que "mais não era de esperar, pois o instrutor é um destacado elemento do PS de Bragança".

O professor voltou a acusar a directora regional de "proteger a bufaria" e de ter nomeado seu assessor, há duas semanas, quem o acusou de proferir palavras ofensivas sobre o primeiro-ministro."Os 30 dinheiros lá foram pagos....", comentou, em tom irónico.

Fernando Charrua exige, agora, ser reintegrado nos serviços da DREN, assim como quer que sejam repostos os prejuízos por ele sofridos, desde que foi afastado do cargo que ocupava nos serviços regionais do ME.»

No:Jornal de Notícias

 
At 25 de julho de 2007 às 15:13, Anonymous Anónimo said...

Maria de Lurdes Rodrigues não faz parte das minhas paixões. Antes é um excelente alvo para descarregar cargas biliares e fazer humor nas horas mortas.
Ela... e o patrão dela, mas isso já sabe toda a gente que conhece a produção literária deste meu heterónimo, modéstia à parte, "As Farpas" do Séc. XXI (Obrigado pelos aplausos, mas não foi isso que me trouxe aqui...).
O que aqui me traz é algo de bem mais complexo. A Política, como já diversas vezes o declarei, tornou-se-me... indiferente; a Metapolítica, em contrapartida, cada vez me é mais pertinente.
A primeira é fácil; a segunda vive das intuições, das suspeitas e dos golpes de génio, e essas coisas não nos dão todos os dias.
Ontem, Maria de Lurdes Rodrigues, mulher que reputo de impiedosa, mas que, para mal de muita gente deste país, faz parte daquela categoria de pessoas que "emprenha pelos ouvidos", sabe da enormíssima porcaria que dorme à sombra da sua tutela; e o que tutela não é mais, nem menos, do que o lixo que vegeta por toda a parte, mas também é lixo, e ontem, dizia eu, Maria de Lurdes Rodrigues também terá começado a despertar para o mundo real, em que vive.
O autoritarismo é uma coisa sinistra, sobretudo, pela reputação que traz.
Viver-se em ditadura arrasta, como consequência, que todos os males do quotidiano possam ser assacados ao ditatorial.
Maria Lurdes Rodrigues, como autoritária, e sem que disso se desse conta, passou, subitamente, a ser, difusa mas publicamente, senhora da maternidade de todos os actos arbitrários que rondavam a sua tutela.
O mal não é apenas dela, é do patrão, de Vilar de Maçada, que, ao traçar um Sócrates, farsante, despótico e colérico, permitiu que, à sua sombra, despertassem multidões, resmas, de pequenos sócrates, ainda mais farsantes, mais coléricos e mais despóticos, sócrates liliputianos, de lupa na mão, e a exercerem a escola do grande mestre, nas suas pequenas capelinhas de vão de escada.
Todos nós temos, neste momento, fruto do clima nacional que se gerou, um cão, ou uma cadela, com um pequeno sócrates, ou uma pequena lurdes dentro de si, alguém capaz de nos espezinhar, alguém de cometer actos ainda mais autoritários, alguém capaz de exercer a impunidade e a arbitrariedade, escudando-se nas "boas" práticas dos seus superiores.
O que matará Sócrates e Maria de Lurdes não serão Sócrates, nem Lurdes, mas a multidão de rémoras, os pequenos parasitas de perfil menor, que se reviram no seu exercício despótico do Poder, e que o tempo de hoje deixou em folga, para que surgissem em plena luz da... Sombra.
Há momentos para os textos exaltados -- de que vocês gostam -- mas terá de haver também um tempo para uma reflexão secundária mínima, a pertinente, e a sagaz. Quando, levados pela dinâmica de uma responsabilização primária dos actos, disparamos, em flecha, contra a necessidade de um alvo, volto a referi-lo, poderemos estar a ser instrumentalizados por forças difusas, cuja verdadeira natureza desconhecemos.
Hoje em dia, tornou-se moda responsabilizar, pessoalmente, Lurdes Rodrigues, pelo exercício dos actos bárbaros que têm constituído a reintegração de doentes graves no exercício de cargos para os quais o próprio senso comum os declararia, imediatamente, inaptos.
Para mim, todavia, o barómetro é sempre o suspeitíssimo Professor Marcelo, uma das mais maquiavélicas figuras do Sistema, e quando vejo, ouço, ou me contam, que o Professor Marcelo subitamente se ergueu em paladino de causas... estranhas, eu imediatamente tapo o nariz, e começo a perguntar "a quem, realmente, estará isto a servir"?
Sou optimista, excepto nalguns casos, de facto, perdidos, e ainda continuo a acreditar em certas salvações esconsas do ser humano. Pessoalmente, não acredito numa Lurdes Rodrigues a consultar, no silêncio do seu gabinete, uma listagem de centenas, milhares, de cegos, cancerosos, paralíticos, e a obter qualquer tipo de prazer sádico numa sua exposição à degradação humana de lhes ser retirada a protecção de "incapacitados para o trabalho". E também desconfio de uma Comunicação Social que, de repente, se transforma no Trombone Universal destas coisas todas.
Ontem, ao acordar do seu sonho autoritário, Lurdes Rodrigues, embora tardiamente, pronunciou-se sobre o Professor Charrua.
Veio tarde e a más-horas.
O descrédito da Tutela já é monumental.
Terá, finalmente, percebido, que o seu discurso despótico era uma lamentável polifonia, na qual, por detrás dos seus berros e intransigências ministeriais, se escondia uma multidão de vozes menores, infinitamente mais vis e perturbadas do que a sua própria?...
Ontem, descobre, de rompante, que o execrável Hipopótamo da D.R.E.N., afinal, até lhe também andava a fazer o ninho atrás da orelha...
Pois é, Dona Lurdes; pois é, Sr. Sócrates, mais vale acordar tarde do que nunca, mas esse é o preço do autoritarismo: quem com ferro mata com ferro morre.
Quem de vocês todos irá agora assumir a devastação imensa, provocada por estes minúsculos caciques locais, esses denunciadores da linha e da carta anónimas, esses cavalheiros e madames do sms delator, esses filhos da puta que por todo o país ora pululam, e que estavam em silêncio, muito calados, muito sérios e servis, apenas à espera da oportunidade de que a vossa arrogância lhes revestisse a alma, vil e imaterial, de um corpo social, passível de intervenção e destruição, no sinistro panorama da Inveja Nacional?...
Quem pagará agora isto?...

 
At 25 de julho de 2007 às 16:07, Anonymous Anónimo said...

A ministra da educação arquiva processo contra Charrua sem aplicar sanção disciplinar. Diz o despacho: «A aplicação de uma sanção disciplinar poderia configurar uma limitação do direito de opinião e de crítica política, naturalmente inaceitável [...]». Podemos ficar mais tranquilos; a Dra. Margarida Moreira, que tinha coleccionado todas as reacções dos blogs, da imprensa ou de sms a propósito da sua sanha policial, foi desautorizada sem uma única vez se ter escrito o seu nome. Ora, cumpre fazer essa pergunta: o que acontecerá agora à Dra. Margarida Moreira? Alguém lhe explica o essencial?
Também é necessário dizer qualquer coisa ao coordenador dos deputados socialistas na comissão de Educação, que dizia que «é evidente» que «é preciso fazer qualquer coisa quando os políticos são achincalhados na rua». Tenham cuidado com esta gente. Às outras pobres almas, enfim.

 
At 25 de julho de 2007 às 21:04, Anonymous Anónimo said...

Nem tudo está bem quando acaba bem, porque começou mal e ficou definitivamente inquinado. O professor Fernando Charrua admite – e muito bem – pedir uma indemnização por danos pessoais e profissionais. É evidente que dificilmente será reintegrado no lugar que ocupava, em consequência de tudo o que se passou e se disse nos últimos meses, mas essa é uma vitória de quem o suspendeu, pois consegue que, apesar do despacho da ministra, o professor se veja fora da DREN.
Entretanto, é divertido reler agora a entrevista da Directora Regional (com maiúsculas, por causa do respeitinho) ou as proclamações sapientes de um fervoroso apóstolo do PS. E, a propósito, o que dizer do jurista que exarou o auto de acusação?

 
At 26 de julho de 2007 às 23:20, Anonymous Anónimo said...

Embora administrativamente o caso pareça encerrado, politicamente não está. Se, por um lado, não restavam muitas saídas à Ministra para além do arquivamento do caso, a verdade é que, por outro, a manutenção de Margarida Moreira no cargo de Directora Regional é uma prova do assentimento político que o governo dá às suas atitudes e ao clima de delação instalado e instigado na sociedade portuguesa.

 

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