Numa extraordinária demonstração de grosseria, o ministro das Pescas, respondendo ao representante dos pescadores de Matosinhos, os quais afirmavam nada ter ganho com a Comunidade, exclamou: Peça para abandonar a União Europeia! O deplorável comportamento do dr. Jaime Silva ...
B.B.
Etiquetas: José Sócrates, Partido Socialista
4 Comments:
O primeiro-ministro promete o “futuro” e a “modernização”, mas em troca exige o silêncio e a obediência do País.
Agora que o primeiro-ministro brilha no cenário europeu, a “modernização” de Portugal vai entrar no longo Verão do nosso descontentamento. Neste particular, o Governo de Sócrates pertence à categoria dos Executivos que exigem a máxima autoridade para realizarem a mínima reforma. Em Portugal, sem a máxima autoridade, os Governos caem na inacção, resvalam para a incompetência e acabam sem honra ou glória na próxima eleição. Sócrates não foge à pequena regra da política nacional – o primeiro-ministro promete o “futuro” e a “modernização”, mas em troca exige o silêncio e a obediência do País.
O sonho de Sócrates passa por governar um País de funcionários, obedientes e zelosos, agradecidos na sua humildade. Para um funcionário não existem actos heróicos, apenas a obediência ditada pela necessidade e o reconhecimento feliz pela governação iluminada. Mas para Sócrates a obediência parece pouco. No seu estilo imperial, o primeiro-ministro deseja ser amado pelo povo. E se o povo se mostra incapaz de tanto amor?
A disciplina do professor Charrua, o opinião do blogue “Portugal Profundo”, a caricatura da fotocópia-poster no Centro de Saúde, são casos manifestos de falta de amor pelo Governo. A ingratidão que se revela na ausência de tão justo amor só pode significar hostilidade ao Governo. Enquanto a oposição da República vegeta e a imprensa alimenta a ficção de um “estado de graça”, Portugal aceita com passividade o desrespeito pelos fundamentos de uma sociedade liberal – a limitação do poder político e a liberdade fundada na autonomia e na responsabilidade dos cidadãos.
A ambição de Sócrates é pois um projecto de poder. E um projecto de poder encerra riscos que o primeiro-ministro persiste em ignorar. Primeiro, quando o poder excede a capacidade de realização, a acção política tende a ser mal dirigida, dando origem ao sentimento de impunidade e consequente revelação da incompetência. Segundo, quando o poder excede a medida da necessidade, a acção política perde o rigor da proporção e o sentido da realidade, dando origem a uma variante da doença bipolar. Terceiro, quando o poder excede a tolerância dos governados, a revolta das urnas termina rapidamente com a ambição de uma aventura política.
Se Sócrates pretende a fidelidade e a obediência que seguem o amor verdadeiro, esqueça o povo e compre um cão.
Srs politicos do PS que nos governam nao querem fazer um referendo para saber se gostariamos de estar sob a tutela de MADRID ?.
Eu gostava e se nao foss eo estupido do D.joao e o maluco do mestre d e aviz agora estavamos numa optima situacao e a parte melhor nao aturava-mos Socrates, Campos Linos e outros ke por AI andam a lixar o Povo.
Concordo ... não entendo como a boa gente que ainda se mantém inscrita no partido consegue permanecer com esta corja.
Um diz mata, o outro diz esfola, um pede a demissão de Mega Ferreira, o outro demite uma senhora em Vieira do Minho, um quer fazer o banco do Benfica, o outro encerra bancos de urgências, um ganha milhões, o outro poupa milhões à custa da saúde do povinho. Se fossem gémeos não teriam tantas parecenças, falam desabridamente, ameaçam, confundem os conceitos de lealdade e respeito com o seu quero, posso e mando. E mandam. Até um dia, como em tudo na vida.
O Senhor Comendador trabalhou com o Sr. Botha no tempo em que este era o capataz da África do Sul, quando lá existia a mais negregada das segregações; o Senhor Correia de Campos, por essa altura fazia-se ouvir nas tertúlias académicas vituperando o regime salazarista. No entanto, passadas dezenas de anos, o Sr. Campos adquiriu os tiques do Sr. Berardo, o que lhe fica muito mal, pois estão inscritos no quadro da intolerância ante as opiniões alheias e comentários emitidos por sinal em consequência das suas próprias palavras.
O homem dos muitos, muitos milhões e dos muitos quadros, ao mandar o seu conterrâneo e educado engenheiro Jardim Gonçalves guardar galinhas não nos surpreende; agora o Sr. Campos, a todo o instante indiciar ser cruel e acérrimo inimigo do saber ouvir os outros e para má sorte deles serem seus subordinados, é tremenda maldade contra a democracia conquistada há trinta e três anos. Pior ainda, é sabermos ter sido obrigado por José Sócrates a explicar-se em ridícula conferência de imprensa.
Ser duro ante os subalternos não custa nada, bajular o chefe também não. O contrário é caso raro na política, mas podia apontar alguns nomes a atestar tal virtude. Às vezes, muitas vezes, é necessário lançar mão de novos expedientes para um se manter na crista da onda. Se o caminho surge barrado por obstáculos estilo Mega Ferreira, há que procurar, com fúria, rugido e chocalhar de medalhas, remover essas barreiras.
Assim procede a todo o tempo o Senhor Berardo, cujo Joe é diminutivo destinado a conceder-lhe patine e som a modos do moscardo enquanto voa. Sempre que o vejo a perorar lembro-me das farrombadas de muitos argentários do século XIX, tão bem castigadas por Bordalo Pinheiro. Agora não existem jornais consagrados ao humor, o que temos é figurantes que nos provocam sorrisos de comiseração porque nos querem amordaçar, sendo inquietante o modo como os delatores estão a ser aceites pelo poder.
O professor Marcelo não hesitou em apelidar de pidezinho o denunciante de Vieira do Minho. Depois, não se admirem da viradeira quando o poder mudar de mãos
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