PRIMEIRO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA PORTUGUESA [VII]
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA ABRE PORTAS EM ELVAS
Instalado no edifício do antigo hospital, agora totalmente restaurado, o Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE) abriu oficialmente as suas portas na passada sexta-feira, na presença da ministra da Cultura e dos ministros da Defesa e das Finanças. Uma "riqueza para a região", segundo o classificou o presidente do município, e que trouxe para o Norte Alentejano um pólo museológico com obras de arte contemporânea dos principais artistas portugueses. "Ambicioso, corajoso e muito consistente", é assim que Isabel Pires de Lima, ministra da Cultura, reconhece o projecto do MACE. Na sessão de abertura do museu, a ministra considerou que "se trata sobretudo de um projecto que vai ao encontro daquela que é uma das linhas prioritárias do Governo, para a área da cultura, que é a descentralização cultural", acrescentando que este projecto vem de acordo com "a correcção das assimetrias regionais no que diz respeito à contemporaneidade cultural e artística". Daí que Isabel Pires de Lima manifeste "o orgulho do ministério por estar associado a este projecto que contou com o apoio do programa operacional da cultura", da mesma forma que salientou a sua "convicção que esta é uma aposta séria e afectiva no desenvolvimento cultural do País, na formação de públicos e na qualificação das populações, através do acesso cada vez mais generalizado a uma oferta cultural de qualidade, depende, em larga medida, da conjugação de esforços".
Considerando a proximidade a Espanha, e nomeadamente à proximidade do MACE com o Museu Ibero-Americano de Arte Contemporânea de Badajoz, a ministra da cultura referiu-se ainda à possibilidade de uma "articulação transfronteiriça" entre os dois espaços. Orçado em 2,7 milhões de euros, o processo de adaptação do antigo hospital e da criação do MACE é para Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, "mais que uma simples obra" para a autarquia. Segundo o edil "esta obra representa uma mais valia para a cultura nacional", acrescentando que o Museu "pode potenciar muito a nível do desenvolvimento do espírito artístico e do incremento do turismo". Uma obra, "que está ao nível do que existe de melhor a nível nacional" e que "é um dos pontos mais fortes de uma estratégia de trabalho em prol da cultura que nós definimos há mais de dez anos", salienta. Uma aposta que tem vindo a mostrar os seus frutos já que "Elvas tinha apenas um museu municipal, degradado e desactualizado" e "actualmente já tem um museu de arte sacra, um municipal, degradado e desactualizado" e "actualmente já tem um museu de arte sacra, um museu militar, um museu de fotografia e agora também um museu de arte contemporânea", explicou o autarca revelando ainda alguns planos para o futuro. "É nossa intenção concretizar ainda um museu de arqueologia, um museu cultural e etnográfico e o grande museu militar nacional. Assim iremos constituir um verdadeiro núcleo museológico", adiantou.
O elvense António Cachola, de 53 anos de idade, economista no Grupo Delta, cedeu as obras da sua colecção privada por um período de 13 anos ao Museu de Arte Contemporânea de Elvas, onde ficarão até 2020.
João Pinharanda é o director do novo Museu de Arte Contemporânea de Elvas.
António Barradinhas
Jornal Fonte Nova
Considerando a proximidade a Espanha, e nomeadamente à proximidade do MACE com o Museu Ibero-Americano de Arte Contemporânea de Badajoz, a ministra da cultura referiu-se ainda à possibilidade de uma "articulação transfronteiriça" entre os dois espaços. Orçado em 2,7 milhões de euros, o processo de adaptação do antigo hospital e da criação do MACE é para Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, "mais que uma simples obra" para a autarquia. Segundo o edil "esta obra representa uma mais valia para a cultura nacional", acrescentando que o Museu "pode potenciar muito a nível do desenvolvimento do espírito artístico e do incremento do turismo". Uma obra, "que está ao nível do que existe de melhor a nível nacional" e que "é um dos pontos mais fortes de uma estratégia de trabalho em prol da cultura que nós definimos há mais de dez anos", salienta. Uma aposta que tem vindo a mostrar os seus frutos já que "Elvas tinha apenas um museu municipal, degradado e desactualizado" e "actualmente já tem um museu de arte sacra, um municipal, degradado e desactualizado" e "actualmente já tem um museu de arte sacra, um museu militar, um museu de fotografia e agora também um museu de arte contemporânea", explicou o autarca revelando ainda alguns planos para o futuro. "É nossa intenção concretizar ainda um museu de arqueologia, um museu cultural e etnográfico e o grande museu militar nacional. Assim iremos constituir um verdadeiro núcleo museológico", adiantou.
O elvense António Cachola, de 53 anos de idade, economista no Grupo Delta, cedeu as obras da sua colecção privada por um período de 13 anos ao Museu de Arte Contemporânea de Elvas, onde ficarão até 2020.
João Pinharanda é o director do novo Museu de Arte Contemporânea de Elvas.
A colecção e o coleccionador
Para o seu arranque o MACE conta com um espólio de mais de 400 obras de arte contemporânea, dos mais variados artistas portugueses. Uma colecção privada de António Cachola, administrador da Delta, que aos 53 anos cedeu o seu espólio ao museu para uma exposição permanente, mas por enquanto faseada. A colecção vai ser mostrada ao público em quatro partes, partidas em períodos de "sensivelmente quatro meses", segundo explica o coleccionador. "Para já foi inaugurada apenas a primeira parte desta colecção de arte contemporânea", completa. Ao abrir das portas de "um velho sonho", António Cachola manifestou a sua "felicidade e orgulho" pela inauguração do MACE. Uma satisfação que o coleccionador diz não ser "só por causa de ser em Elvas, mas também pelo facto de ser nesta região". O facto de estar localizado no interior ganha para o administrador da Delta uma importância acrescida. "Seria impensável há uns anos atrás pensar na inauguração de um museu de arte contemporânea no interior do País. Hoje é uma realidade. Isto mostra que estamos num país diferente", frisa. Também o facto de na inauguração terem estado presentes pessoas "de todo o País" e além fronteiras, constitui para António Cachola uma "certeza". "Pela forma como estas se estão a relacionar desde já com o museu em termos emocionais, não tenho dúvidas que elas vão ser grandes embaixadores deste projecto por todo o País", conta, "e tenho a certeza que assim vamos ganhar a batalha do sucesso deste projecto". Uma vez apresentadas as quatro partes da colecção de António Cachola, o MACE vai também garantir espaço a peças de outros coleccionadores e de outros museus.António Barradinhas
Jornal Fonte Nova
Etiquetas: Colecção António Cachola, Elvas, MACE
2 Comments:
Assim e que e, um Colecionador, um Director um edificio secular, muita sabedoria e boa vontade enasce um MUSEU.
Na Ponte Sor, depois de uns otarios dslumbrados um saloio armado em galerista que so a familia comhece, a chulice dos dinheiros publicos, um barracao sem nexo e uum acervo( dis o Prates que tem) mas ni8nguem viu, nem avaliou.
Claro que o Prates agora com estas instalaçoes contrata mais uns pseudo artistas paga-llhe uns almocos e dpois toca aligar as rotativas e a fazer serigrafias.
Li uma bea comparaça aqui entre o Prates e o Sr Alves dos Reis, por acaso ta bem feito, o Sr Alve sdos Reis fez serigrafias das notas de 500$00(banco angola) feitas na mesma casa em Londres onde se faziam as verdadeiras, o Prates vende serigrafia a metro d epinturas que ninguem conhec.
O mais grave e quando o Prates diz que a gente da Ponte e inculta, coitado serao os que o apoiaram nesta treta e ele que nunca conseguiu acabae o liceu?? Gostaria de o ouvir a dissertar sobre pintura e arte em geral, coitado.
Desapareca da Ponte, gente com vc nao sao precisos ca
Duvido que esta colecção daqui a 30 anos valha alguma coisa. veremos... a quem o tempo dará razão. publicidade só não basta...
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