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Em nenhum país do mundo desenvolvido o início de um novo ano escolar merece dos respectivos governos uma atenção muito especial.
É geralmente considerado um acto administrativo importante mas quase normal, no fundamental destinado a promover o reencontro de alunos, pais e professores com as respectivas escolas e projectos educativos.
Assim deveria ser também entre nós mas não é.
Em Portugal, Sócrates quis que a abertura do ano lectivo entrasse no Guinness, por isso mandou quase todos os seus ministros abandonar a governação e passar uma semana a fazer pose e a distribuir computadores!
Foram 21 os governantes empenhados nesta megaoperação de propaganda, verdadeiro paradigma do ridículo e do anedotário da nossa Presidência Europeia!
Mas o que ninguém viu foi Sócrates e Lurdes Rodrigues a entregar computadores e a abrir o ano lectivo em escolas inseridas em áreas e bairros problemáticos, com edifícios cinzentos de humidade e apoios miseráveis para alunos cuja origem social só por milagre lhes permite almejar a tão falada igualdade de oportunidades
O que ninguém ouviu foi Lurdes Rodrigues explicar porque é que este ano mudou as regras do mais recente concurso de professores, exactamente no dia em que a lista das colocações foi afixada!
O que ninguém ouviu foi Sócrates explicar a nova teoria pedagógica que exulta com o aumento do número de alunos e a diminuição do número de professores!
O que ninguém viu foi José Sócrates ou Maria de Lurdes Rodrigues prestar a mínima atenção aos milhares de profissionais da educação contratados a menos de oito euros por hora (e pagos por períodos lectivos de 50 minutos) para darem as aulas de extensão curricular do 1º ciclo com que o Governo enche a boca em actos de propaganda!
Perante tudo isto chego a imaginar que José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues pensam que é possível melhorar a formação, combater o abandono escolar, enfim, reformar a Educação em Portugal, continuando a desprezar os professores, a fomentar a sua desvalorização profissional e guetização social.
Oxalá os professores deste país tenham a capacidade e memória suficientes para lhes fazer engolir - mais tarde ou mais cedo, no máximo em 2009 - tamanha pesporrência!
H.N.
Assim deveria ser também entre nós mas não é.
Em Portugal, Sócrates quis que a abertura do ano lectivo entrasse no Guinness, por isso mandou quase todos os seus ministros abandonar a governação e passar uma semana a fazer pose e a distribuir computadores!
Foram 21 os governantes empenhados nesta megaoperação de propaganda, verdadeiro paradigma do ridículo e do anedotário da nossa Presidência Europeia!
Mas o que ninguém viu foi Sócrates e Lurdes Rodrigues a entregar computadores e a abrir o ano lectivo em escolas inseridas em áreas e bairros problemáticos, com edifícios cinzentos de humidade e apoios miseráveis para alunos cuja origem social só por milagre lhes permite almejar a tão falada igualdade de oportunidades
O que ninguém ouviu foi Lurdes Rodrigues explicar porque é que este ano mudou as regras do mais recente concurso de professores, exactamente no dia em que a lista das colocações foi afixada!
O que ninguém ouviu foi Sócrates explicar a nova teoria pedagógica que exulta com o aumento do número de alunos e a diminuição do número de professores!
O que ninguém viu foi José Sócrates ou Maria de Lurdes Rodrigues prestar a mínima atenção aos milhares de profissionais da educação contratados a menos de oito euros por hora (e pagos por períodos lectivos de 50 minutos) para darem as aulas de extensão curricular do 1º ciclo com que o Governo enche a boca em actos de propaganda!
Perante tudo isto chego a imaginar que José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues pensam que é possível melhorar a formação, combater o abandono escolar, enfim, reformar a Educação em Portugal, continuando a desprezar os professores, a fomentar a sua desvalorização profissional e guetização social.
Oxalá os professores deste país tenham a capacidade e memória suficientes para lhes fazer engolir - mais tarde ou mais cedo, no máximo em 2009 - tamanha pesporrência!
H.N.
Etiquetas: Educação, José Sócrates, Partido Socialista, Portugal
5 Comments:
E alguem sabe quanto o Governo vai pagar aMicrosoft em licensas de utilizacao ??
Era mais barato comprarem os computadores e utilizarem plataformas open source tipo Linux, mas assim os compadres nao ganhavam nada
Curiosidade: A Microsoft Portugal foi de todas as subsidiárias da Microsoft no mundo, a que mais lucros teve este ano... Porque será?
Com amigos destes no governo nao e de admirar.
Parce o negocio da fundacao da treta na nossa cidade o dinheiro ke custou e ke custa e vai custar, dava para uma biblioteca galeria e centro multimedia , porque para ver serigrafias e obras sem interesse vai-se a net.
Também espero que os portugueses tenham memória, de preferência com mais bytes que os computadores agora propagandeados...
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