quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

ONDE ESTÃO ?

O Correio da Manhã revela hoje que desde a subida de José Sócrates ao poder, a economia portuguesa perdeu, em termos líquidos, 19 274 empregos.



Estes resultados constam de um artigo publicado no Boletim Económico do Banco de Portugal, ontem divulgado.
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Nada que não soubéssemos há muito tempo, apesar das atabalhoadas tentativas governamentais para confundir os portugueses.



M.

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10 Comments:

At 9 de janeiro de 2008 às 22:57, Anonymous Anónimo said...

O mano do Pinóquio também merece!

MAIS UM A CAMINHO DAS NOVAS OPORTUNIDADES...

Sabe quem é António Pinto de Sousa?

Ora vejam:
É o novo responsável máximo pelo gabinete de comunicação e imagem do IDT (Instituto da Droga e Toxidependência).
Tem competência atribuída, para empossar quem quiser, independentemente da sua qualificação académica e profissional, para os cargos dirigentes do Instituto, contrariando os próprios estatutos do IDT.

Ahahah... já esquecia de dizer: É irmão de José Sócrates.

 
At 9 de janeiro de 2008 às 23:05, Anonymous Anónimo said...

O número de desempregados em Portugal passou de 347.000 para 440.000 em três anos e meio. Aumento de 29 por cento em 42 meses, enquanto a percentagem de postos de trabalho extintos vai aos 11,8.
É a desgraça a crescer, a crescer, de 2003 e 2004 para cá, com os roubos e a insegurança consequentemente a aumentar.
A maioria do povo português vive muito pior em 2008 do que vivia em 2002. Aonde é que isto irá parar?

 
At 10 de janeiro de 2008 às 16:15, Anonymous Anónimo said...

acho que todos dviam ler este desabafo de um blog de seu nome RITITI. aqui vai

Domingo, Dezembro 30, 2007

Voltei a Madrid.
Depois do Natal em Espinho, bacalhau cozido, passagem por Lisboa, capital às escuras, esburacada, capital de casas frias, húmidas, sem aquecimento porque a luz está cara e não há para isolamento nas janelas, capital do comércio tradicional à beira da extinção sempre por culpa do governo que não proíbe as grandes superfícies, capital deprimente de um país de deprimidos. Sim, Portugal é um país afogado numa depressão da que não se quer curar, numa depressão que curte e da que se orgulha. Olhei durante uma semana para a televisão do meu país e vi programas para o povo apresentados por mamalhudas analfabetas especializadas em entrevistar famílias de desdentados que se queixam de casas a cair de podres, telejornais feitos de entrevistas de rua a um povão que se queixa da subida do euribor, comentaristas políticos que se queixam da crise do BCP, o líder da oposição que se queixa porque não pode controlar a Caixa Geral de Depósitos. A queixa é líder de audiências na televisão portuguesa.
E que faz o Governo na quadra natalícia com o povo neste estado? Brindá-lo com mensagens de esperança? Não, fecha serviços de urgências no interior abandonado do país na véspera de Natal, manda cartas de penhora de contas, proibe fumar, ameaça com a ASAE (notazinha mental - não me fodam pá: enquanto toda a Europa premia o produto artesanal e manda levar no cu os burocratas de Bruxelas, neste meu país gerido por atrasados mentais penalizam-se os métodos tradicionais e os meios de subsistência centenários), deixa que as iluminações natalícias de Lisboa sejam patrocinadas pelo Santander. E avisa que a coisa só vai melhorar graças ao esforço do Governo. No discurso natalício do Primeiro Ministro não se ouve uma palavra de agradecimento pelo sacrifício das economias familiares, uma voz de ânimo, força, estamos quase lá! Que arrogante, este pequeno Sócrates que se pensa o fazedor de tratados só porque consta no título o nome de Lisboa, só porque se abraça ao namorado da Carla Bruni, só porque trata por tu o Zapatero.
Sim, voltei a Madrid, fugida de uma Lisboa que sempre amei e que agora me dá urticárias. Não posso com tanta queixa feita cancro de nós, não posso com este rame-rame obrigatório, com este modo de viver que recompensa a lamúria. Tenho pena e queria desejar-vos Bom Ano, que sejais felizes, mas só se me ocorre pedir-vos para desligar a televisão. Saiam à rua, encham os bares, obriguem os donos dos restaurantes a ligarem o aquecimento, iluminem as ruas de Lisboa com as luzes das vossas árvores de Natal, fujam dos centros comerciais e levem os vossos filhos aos jardins, namorem nos bancos dos parques e esqueçam que somos uma campanha publicitária chamada a Costa Oeste de Europa. Somos um país de gente pouco alegre, bem sei, mas também não merecemos estar sempre a levar nos cornos, caralho.

 
At 10 de janeiro de 2008 às 17:09, Anonymous Anónimo said...

E o parolo do Pinto pensava que o Charcas ia criar muitos postos de trabalhos qualificados.

Pois bem, emprega meia dúzia de jovens estudantes com o salário da moda, 500 Euro, e trabalho precário.

Vamos longe vamos.

 
At 10 de janeiro de 2008 às 19:46, Anonymous Anónimo said...

Ontem, fiquei preocupado ao ver a arrogância do Engenheiro Sócrates, a prosápia, a venda de banha da cobra, o vale tudo para impor a sua vontade e a sua decisão, mesmo sabendo que a sua razão só provem do engano e da aldrabice. Preocupado porque ele não merece a nossa confiança, não é gente em que se possa fiar, é perigoso, autoritário, arrogante e batoteiro. Detesta tanto perder que mesmo quando tem, nas mãos os quatro ases do baralho, faz batota. É mais forte do que ele, mesmo com uma maioria absoluta, um Presidente papa bolos que anda mais preocupado com a sua imagem na história dos Presidentes que com o país, uma oposição liderada por um Gaiato Menezes demasiado guloso em chegar ao pote para merecer a confiança de alguém e um povo anestesiado por uma televisão, ludibriado pela comunicação e mais desejoso de autoritarismo que em fazer o seu futuro, tem de fazer batota. Como todos os batoteiros, mais esperto do que inteligente, charlatão por natureza, acredita sempre que todos acreditam no que diz, que nos engana, que faz batota e nós não vemos nem sabemos. É esse quinto ás, todas estas mentiras e inverdades que me fez ficar preocupado. Preocupado porque não gosto de me sentir neste ambiente de controlo e bufaria em que vivemos. Preocupado com demasiados fundamentalismos, com demasiadas recriminações e olhares críticos a quem reclame a sua liberdade e a utilize. Preocupado porque não confio nada em batoteiros

 
At 10 de janeiro de 2008 às 19:53, Anonymous Anónimo said...

Continuam as desonestidades intelectuais do Sr. Sócrates

- MENTIROSO!

 
At 10 de janeiro de 2008 às 21:39, Anonymous Anónimo said...

GRANDE VACA

O primeiro estabelecimento prisional vendido pelo Estado a privados, no âmbito do programa de alienações lançado em 2006 por Alberto Costa, foi comprado em Novembro último por uma empresa detida em 99,2 por cento pelo advogado António Lamego, um antigo sócio do ministro da Justiça. A propriedade, que em 1998 tinha custado quatro milhões de euros ao Ministério da Justiça, foi agora vendida à imobiliária Diraniproject III por 3,4 milhões.

 
At 11 de janeiro de 2008 às 15:41, Anonymous Anónimo said...

MENOS TRABALHO DEPENDENTE

Vieira da Silva admite que a taxa de desemprego em Portugal é um problema sério mas adverte que os dados do Banco de Portugal (BdP), que apontam para uma quebra de cerca de 19 mil empregos, não permitem avaliar a totalidade do crescimento do emprego. De acordo com o ministro, “os únicos dados oficiais são os do Instituto Nacional de Estatística. O BdP trabalhou com uma amostra da realidade”. Reafirma ainda que há cada vez mais oportunidades de emprego, graças, entre outros factores, aos resultados do programa de formação de pessoas, lançado pelo Governo, Novas Oportunidades.

Numa nota de esclarecimento enviada ao CM, o Banco de Portugal refere que “os dados constantes da Base de Dados do Registo de Remunerações da Segurança Social (BDRSS) cobrem apenas os trabalhadores por conta de outrem com pelo menos um mês de registo de remunerações na Segurança Social”.

A instituição liderada por Vítor Constâncio refere “na estrutura de emprego da economia portuguesa os trabalhadores por conta de outrem representam, em média, 75 por cento do total”.

“Aquela base de dados apresenta algumas limitações em termos de cobertura sectorial, incluindo apenas os registos de remunerações sujeitas a contribuições obrigatórias para a Segurança Social”, refere o esclarecimento do Banco de Portugal
in http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=273047&idCanal=181

Um excelente exemplo do denodo dos jornalistas em apresentar as notícias de forma completa.
Os 19 mil empregos perdidos no dia 9 e a justificação (concorde-se ou não com ela) no dia 10.
Pelo menos temos admitir que os deputados da nação não discordam dos números que o Governo vai apresentando na Assembleia: o número de pessoas empregadas tem aumentado embora a % destas face à população activa também o tenha (ou seja verificando-se apesar disso um aumento da taxa de desemprego).
Como é óbvio a oposição apenas quer ver pela óptica aumento da taxa de desemprego.

 
At 11 de janeiro de 2008 às 20:55, Anonymous Anónimo said...

Meus queridos leitores, fiquei esta semana surpreendido com a curta declaração do nosso Ministro das Finanças sobre a actual crise no BCP e o mal compreendida que a mesma foi. É que o nosso Ministro revelou-se próximo de Spinoza, notável filósofo do século XVII, unicamente separados por a família do primeiro ser do Norte e a família de Spinoza ser da Vidigueira.

Pois é, a família de Spinoza fugiu para Amsterdão vítima da Inquisição Espanhola, o que nos fez perder para os holandeses tão notável pensador. O nosso Ministro, pelo seu lado, é agora vítima da moderna inquisição portuguesa, o que provavelmente o levará não para Amsterdão – dada a redução das distâncias nos dias de hoje – mas para a calota polar, em homenagem aos calotes que os portugueses tentam passar ao fisco. Note-se também que Spinoza ganhava a vida a manufacturar lentes, o que constitui nova semelhança com o nosso Ministro, por revelar em ambos um acuto sentido da visão.

Com efeito, se é verdade que Spinoza se iniciou como adepto do dualismo descartiano, mais tarde evolui e admitiu que tudo o que existia na Natureza era uma única Realidade ou substância, que constituía a base do Universo. Não podemos, pois, pensar em polícias e ladrões como entidades distintas e dicotómicas, mas sim como emanações ou frutos do mesmo substracto.

Uma evidência de tal é, por exemplo, a figura de Robin Hood. Foi Robin um ladrão ou um polícia? Estudando minuciosamente esta matéria, a italiana Dulce Fareniente, da Universidade de Rizzotto Degamberini, mostra bem a complexidade do tema no seu paper “Robin of Locksley, ma que ragazzo!”, publicado no número especial sobre Banchieri e Ministri do muito conhecido Giornale Italiano dei Poliziotti e Ladroni. Sustenta Dulce que Robin não foi um ladrão, pois com nada ficou para proveito próprio, destinando tudo aos pobres – pelo contrário, ele próprio foi injustamente espoliado dos seus bens. Para esta investigadora Robin é, então, o verdadeiro fundador do Welfare State. É, sim, o Xerife de Nottingham que abusa de seu poder, apropriando-se de bens e perseguindo injustamente os pobres e menos pobres.

Ainda segundo a mesma autora, Robin não assaltava os colectores de impostos quando atravessam a floresta de Sherwood, mas sim quando se passeavam nas praias (shores) vizinhas de Nottingham. Aliás, de acordo com o Professor Vem Cezomem, é assim que nasce na City a recomendação – hoje tradição – de: “put the money offshore”.

Robin deveria ser perseguido por outras razões: por evasão fiscal e não declaração à Coroa de património e riqueza. Consta, aliás, sem que tenham sido encontrados registos originais, que terá figurado numa lista pública de devedores à Coroa, o que muito fez pela sua popularidade.

Outros historiadores apontam também a Robin o crime de uso de informação privilegiada, pois tinha conhecimento antecipado das rotas dos colectores de impostos, alegadamente transmitido por Lady Marion, que lhe fornecia esta informação num quarto sem janelas do palácio de João Sem Terra, aquilo que vêm alguns como a origem do termo “segredo de alcova” e que explica a referência à Lady Marion na troca de correspondência entre João e o Xerife como “a alcoviteira de serviço”, expressão que mantém nos dias de hoje toda a actualidade. É talvez este carácter inovador para a época das verdadeiras culpas de Robin que explica o facto de não ter sido perseguido pelo Governador de Nottinghamshire.

Fica pois provado, desde os princípios da economia e sociedade pré-modernas, o infundado da visão maniqueísta desta separação entre polícias e ladrões e como, consequentemente, foi grosseiramente exagerado o significado da declaração do nosso Ministro. Mas já agora não peçam ao Senhor Ministro nenhuma declaração sobre os gestores e os accionistas do BCP, ou ainda o ouvimos dizer que “ladrão que rouba a ladrão?”

 
At 11 de janeiro de 2008 às 21:04, Anonymous Anónimo said...

Da mesma forma que não dou valor às promessas eleitorais, não é pela sua realização que avalio a prestação dos governos. A governação é um exercício que se desenvolve num contexto dinâmico e condicionar as decisões aos disparates eleitorais condicionaria o futuro de qualquer país. Mas é um facto que José Sócrates usou e abusou das promessas durante a campanha eleitoral, para cada questão difícil respondeu com uma promessa eleitoral, considerou inaceitável que os funcionários não tivessem aumentos, prometeu um referendo a uma futura constituição europeu, garantiu que criaria 150.000 empregos, assegurou que não aumentaria os impostos. A sua inexperiência e desconhecimento dos dossiers levou-o a prometer tudo e mais alguma coisa, por vezes de forma leviana.

Se eu defendo que os governos devem ser avaliados pela forma como governam e o instrumento central da sua actuação é o Programa do Governo avaliado em parlamento, Sócrates não pode defender o mesmo pois não raras vezes invocou as promessas eleitorais que fez para justificar muitas das suas decisões. Muitas das suas decisões foram adoptadas apoiando-se na legitimidade resultante de uma maioria absoluta que aprovou as suas promessas eleitorais.

Desta forma Sócrates subverteu a lógica da maioria parlamentar, à importância do parlamento, consubstanciada na aprovação do Programa do Governo sobrepôs-se a legitimidade eleitoral de medias aprovadas pelo eleitorado. À legitimidade da democracia representativa sobrepôs-se uma lógica de democracia directa em que antes de eleger deputados o voto dos eleitores serviu apara legitimar as propostas e promessas de um líder partidário proposto pelo seu partido para candidato a primeiro-ministro.

Se Sócrates usou o voto dos eleitores para, acima da maioria parlamentar, ter uma representatividade directa resultante da aprovação eleitoral das suas propostas, deve agora ser coerente e começar a justificar as suas inflexões. E fazê-lo implica o respeito pela inteligência dos que nele votaram, o que tornam inaceitáveis argumentos como o usado para não referendar o Tratado. Concordo com a ratificação parlamentar do Tratado mas isso não implica que Sócrates me faça passar por estúpido afirmando que o Tratado não é a constituição já defunta a que ele se teria referido.

Também não gostei de passar por idiota quando Sócrates festejou o cumprimento da sua proposta de criação de emprego considerando apenas os empregos criados pelas empresas privadas, muitas delas operando num ambiente empresarial fortemente penalizado pelas suas opções de política económica. Da mesma forma achei inaceitável que Sócrates tenha encomendado um estudo a Constâncio (o mesmo de que se veio a saber que não estudava o que lhe cabia estudar) para poder revogar todas as suas promessas no domínio da política fiscal.

Se Sócrates devia ter tido mais cuidado a fazer promessas também devia agora ser mais honesto e rigoroso na hora de explicar aos portugueses porque não as cumpriu. Uma coisa é um candidato descuidado, outra, muito mais grave, é um primeiro-ministro menos honesto e rigoroso.

 

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