O GOVERNO DE JOSÉ SÓCRATES - PARTIDO SOCIALISTA - ROUBA OS PENSIONISTAS
Pensão de € 400,00
que teve um aumento de
9,6 euros mensais.
que teve um aumento de
9,6 euros mensais.
Pensionistas não estão
a receber este valor este mês.
a receber este valor este mês.
Mas sim 68 cêntimos
repartidos pelos 14 meses.
repartidos pelos 14 meses.
Etiquetas: José Sócrates, Partido Socialista, Pensões de Reforma, Reformas
12 Comments:
Portugal é governado pela maior Corja de Filhos da Puta que este país à beira mar plantado conheceu desde 1143.
Estes Corja de Filhos da Puta só merecem chumbo de zagalote nos cornos.
PENSÕES DE REFORMA EM PORTUGAL PARA 2008
PENSÕES MÍNIMAS
Velhice e invalidez
Carreira contributiva de 15 a 20 anos: 263,76 euros
Carreira contributiva de 21 a 30 anos: 291,05 euros
Carreira contributiva de 31 ou mais anos: 363,81euros
Pensão não contributiva: 181,91 euros
Complemento de pensão por cônjuge a cargo: 35,33 euros
PENSÕES DE REFORMA EM ESPANHA PARA 2008
PENSÕES MÍNIMAS
VELHICE
Com mais de 65 anos: 528,55 euros
Com menos de 65 anos: 492,50 euros
INCAPACIDADE PERMANENTE
Invalidez total: 792,83 euros
Invalidez absoluta e parcial decorrente de acidente de trabalho: 528,55 euros
Invalidez qualificada (entre 60 e 64 anos): 492,50 euros
SOBREVIVÊNCIA
Titular com familiares a cargo: 615,66 euros
Titular com mais de 65 anos: 528,55 euros
Titular entre 60 e 64 anos: 492,50 euros
Titular com menos de 60 anos e sem pessoas a cargo: 393,02 euros
PENSÃO NÃO CONTRIBUTIVA: 328,44 euros
Complemento de pensão por cônjuge a cargo: Variável nunca inferior a 100 euros
AUMENTOS DOS PREÇOS EM 2008
3,9%
Nos transportes públicos o aumento foi de 3,9 %. Os passes combinados vão custar, pelo menos, mais um euro e cinco cêntimos.
2,6%
Os preços nas portagens subiram 2,6 %. As viagens entre Lisboa-Porto custam agora mais 55 cêntimos.
30%
O pão é um dos produtos alimentares que pode sofrer um dos maiores aumentos durante o ano, cerca de 30%.
2,1%
Os preços na saúde também subiram. As taxas moderadoras sofreram este ano um aumento de 2,1%.
Conhecidos os primeiros aumentos de preços do ano fica a dúvida: o que irá custar tão mais barato ou ter mesmo custo negativo, para que a média da inflação cumpra a previsão de 2,1 por cento?
A previsão da inflação é uma ficção à qual os governos se dedicam com conhecida inabilidade. Há dois casos excepcionais, dos ministros Sousa Franco, em 1997, e Manuela Ferreira Leite, em 2004, cujas previsões para a inflação vieram a bater certo com a realidade. De resto, as previsões batem ao lado e qualquer vaga semelhança com a realidade é pura coincidência. Porém, apesar da comprovada falibilidade das previsões governamentais, é com base nessa fantasia que se perspectivam os aumentos salariais. Digamos mesmo que as previsões são produzidas num simulador para criar uma realidade artificial dentro de cujos limites se contêm os aumentos salariais. Portugal é um país pequenino e tacanho onde continua a cultivar-se o ideal da pobreza como virtude. E, assim, criando uma paisagem artificiosa para a inflação, fixa-se um cenário para os aumentos salariais: poucochinho porque a riqueza não traz a felicidade, como se ensina em Portugal desde a cartilha salazarenta.
Nem um só aumento de preço de produto ou serviço até agora anunciado em Portugal se situa abaixo dos 2,1 por cento que vão aumentar os salários e pensões do Estado, base de referência para as remunerações privadas: dos 4 por cento dos transportes aos 30 por cento do pão, dos 4 por cento das taxas moderadoras das urgências aos 12 por cento do leite, dos 9 por cento das cervejas e refrigerantes aos 10 por cento do tabaco, tudo sobe mais que média da inflação prevista. O que fará então baixar a média? Será o grau zero da credibilidade?
O Governo decidiu dividir por 14 meses o pagamento da actualização das pensões relativas a Dezembro, que ficou por fazer em 2007 por as actualizações terem passado para Janeiro.
Trocado por miúdos, isto significa que, numa pensão média de 400 euros, os pensionistas, em vez de receberem de uma só vez os 9,6 euros de "atrasados" a que têm direito, vão recebê-los em 14 suaves prestações mensais de 68 cêntimos.
Os pensionistas protestam, mas os pensionistas são burros e não percebem que é para seu bem. Conforme o secretário de Estado da Segurança Social ontem explicou, em 2009, se lá chegarem, os pensionistas, em vez de 2,4%, vão receber aumentos de mais, humm, basta fazer as contas, como diria Guterres, humm, deixa cá ver
0,0072% (0,3% de 2,4%), o que, na tal pensão média de 400 euros, representará, humm, deixa cá ver outra vez 2 cêntimos e tal, quantia que, devidamente poupada, em trinta ou quarenta anos lhes permitirá comprar uma máquina de calcular em qualquer loja chinesa.
Deste modo, lá para 2050, os pensionistas perceberão que fizeram um grande negócio.
O problema dos pensionistas com reformas de 400 euros (já não falo dos que têm reformas inferiores) é que, além de não serem fortes em aritmética, são pouco dados a fazer aplicações financeiras.
JPG
É evidente que não são anunciados aumentos abaixo da taxa de inflação prevista. Seria uma "não notícia"...
E focar os aumentos previsíveis acima da taxa de inflação serve como meio de pressão, admito que inconsciente, para aumentar os ordenados, reformas, etc, que levarão a um aumento maior da taxa de inflação...
Não consegui encontrar uma fórmula simples para o cálculo da inflação prevista, mas o documento http://nunovenes.com.sapo.pt/IPC_Metodologia.pdf , na pp. 5-9 dá para ter uma ideia da ponderação que é feita.
O secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, garantiu que a diluição do retroactivo de Dezembro das pensões em prestações tão generosas como 68 cêntimos, “ao ser distribuído por todo o ano, será incorporado na pensão e vai estar na base de um aumento um pouco maior da pensão em 2009”. Infelizmente, o jornalista não lhe perguntou o valor do acréscimo causado por esses 68 cêntimos. É pena. Perdeu-se um momento televisivo dificilmente repetível de ver um governante a defender a justiça social de um aumento de 1 cêntimo.
Esquemas
De acordo com um secretário de estado qualquer, o governo tinha um
plano infalível para melhorar as pensões de reforma dos portugueses.
Este ano pagava-se um rectroactivo mixuruca em prestações, o que faria
aumentar a pensão mensal. Para o ano, isto é, ano de 2009, ano de
eleições, os pensionistas iriam ganhar imenso porque o aumento de 2009
seria feito sobre a pensão mensal aumentada de 2008. As contas que
eles fazem quando podiam simplesmente aumentar as pensões a toda a
gente o que quisessem sem estes truques. E poderiam fazê-lo já, este
ano. Pronto, mas isto foi ontem. Hoje, este esquema deixou de ser
vantajoso para os pensionistas. Já não vão ser pagos rectroactivos em
prestações.
Miserável!
A intenção inicial do secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, de pagar o a prestações o aumento das pensões de Dezembro e do subsídio de Natal revela quão miserável pode ser um membro do Governo. É lamentável que um governante com uma pasta de que se espera um bom conhecimento da situação social do país se tenha lembrado de uma medida tão miserável como transformar um aumento de meia dúzia de euros em prestações mensais de uns quantos cêntimos. É miserável de mais para que seja membro deste ou de qualquer outro governo.
Optar por dividir um aumento em prestações mensais de 30 cêntimos é próprio de um mentecapto, não de um governante. Mas pior do que tudo foi a justificação dada pelo secretário de Estado, receava que pagando tudo de uma vez os pensionistas se habituassem a um montante tão alto...
É demais!
Que cara tem hoje o secretário de Estado que advogava vigorosamente o pagamento parcelar do aumento das pensões? A mesma com que defendia a bondade da divisão por 14 de uma verba que mensalmente corresponde em muitos casos a menos de 70 cêntimos – ideia que o seu chefe directo destruiu em 24 horas. Uma equipa tende a ser uma emanação da sua cadeia de comando, realidade em que o exemplo de cima assume particular relevância – podendo contribuir para exaltações de irresponsabilidade.
É óbvio que há diferenças entre a excentricidade de Pedro Marques (assim se chama o secretário de Estado desautorizado pelo ministro Vieira da Silva) e as contradições do primeiro-ministro. Senão vejamos. Foi Sócrates quem prometeu um referendo ao tratado europeu? Foi. A promessa está inscrita no programa do Governo? Está. O tratado de Lisboa é, no essencial do seu conteúdo, igual ao tratado que Sócrates prometeu referendar? É. O que mudou então? Mudou Sócrates. Antes era candidato à chefia do Governo, agora é primeiro-ministro com a responsabilidade do cargo. Antes procurava seduzir os eleitores, agora não pode atraiçoar os líderes europeus que nele depositaram confiança. Antes dos referendos francês e holandês a opinião do povo era decisiva, agora uma consulta popular é irresponsável. O problema está, de facto, na forma como se está na vida pública. E é tão irresponsável o secretário de Estado que defende um absurdo, como o candidato que não mede as suas promessas. Foi isso que aconteceu quando Sócrates garantiu não mexer nos impostos ou referendar um tratado europeu. Um político responsável é aquele que prevê e previne os seus actos – tanto quando pede votos, como quando está eleito. É isso que provavelmente Sócrates está a aprender.
O senhor secretário de Estado da Segurança Social deu uma notável aula de como leu mal o conceito leninista de “um passo à frente e dois à retaguarda”. Ou então, só leu os “sound bytes”. Disse e, depois, desdisse. Num país civilizado não tinha colocado o lugar à disposição: tinha sido removido do Governo por quem de direito. Argumentar, como fez, que “não seria aceitável que os pensionistas recebessem um valor de pensão qualquer em Janeiro e no mês seguinte o valor do seu recibo de pensão era menor, diminuía”, é de bradar aos céus. Estávamos a falar, em média, de 68 cêntimos por mês. Um preço de uma bica! A dúvida é só uma: ou o senhor secretário não sabia o que estava a dizer ou não disse o que sabia.
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