DIAS MUITO NEGROS PARA PONTE DE SÔR E PARA MUITOS OUTROS CONCELHOS DO DISTRITO...
A administração da DELPHI,
convocou ontem um plenário
com todos os trabalhadores da
fábrica da cidade
de Ponte de Sor,
comunicando a estes o
encerramento da Fábrica
de Ponte de Sor
no próximo mês de Abril.
convocou ontem um plenário
com todos os trabalhadores da
fábrica da cidade
de Ponte de Sor,
comunicando a estes o
encerramento da Fábrica
de Ponte de Sor
no próximo mês de Abril.
Etiquetas: Delphi, Ponte de Sor
49 Comments:
Pelo que está escrito, leva-se a crer que o encerramento será em Abril, quando na realidade o que se passa é que em Abril é que será anunciada a data de encerramento.
Encerrar em Abril ou em Junho ou em Dezembro, vai dar o mesmo.
Ponte de Sôr perde a sua principal empresa, com ela vão desaparecer postos de trabalho directos e indirectos.
Todos nós vamos ficar mais pobres, sem trabalho, sem ordenados,...
Os tempos que se avizinham vão ser muito duros, ainda mais do que os que correm.
Há muito que se falava no que ontem foi anunciado aos trabalhadores da DELPHI pela administração do grupo da multinacional.
Apesar dos administradores da DELPHI terem ontem passado a manhã toda em contactos com o Ministro Manuel Pinho a decisão está tomada, resta-nos um "milagre" da "ressurreição" para mudar o cenário do encerramento da fábrica da "DELPHI" em Ponte de Sor e a sua deslocalização para um país de mão de obra mais barata.
Tenhamos esperança, pois a DELPHI da cidade de Ponte de Sor tem sido e é presentemente um sustento para a nossa fraca economia local e regional.
A esperança é a última coisa que se perde.
A isso se chama morte com data marcada.
Só não entendo uma coisinha insignificantezeca.... COMO É QUE O PRESIDENTE DO CONSELHO ´´SÓCRATES`` ESTÁ SEMPRE À FRENTE NAS SONDAGENS ??? ANDAMOS TODOS A SER ENGANADOS PELOS MIDEA, OU O PORTUGUÊS É UM BICHO QUE GOSTA DE APANHAR NAS VENTAS????????????????
EIS A QUESTÃO QUE ME COLOCO TODOS OS DIAS.
É QUE DAS DUAS UMA, OU EU TENHO POUCOS AMIGOS, OU ENTÃO NÃO CONVIVO COM PESSOAS NORMAIS, É QUE POR UNANIMIDADE, TODOS NÓS VAMOS DE EM-CONTRA AS MEDIDAS DESTE DES-GOVERNO.
QUANTO AOS 150.000.00 EMPREGOS PENSO QUE DEVE TER HAVIDO UM ERRO DE TIPOGRAFIA ESQUECERAM-SE DO (-)
OU SEJA O CORRECTO DA COISA DEVERIA SER ENTÃO ( -150.000.00 ).
O QUE PREFAZ UM SALDO NEGATIVO.
O encerramento desta grande unidade industrial, vai matar a cidade, o concelho e muitas das terras em redor onde existem pequenas fábricas que prestam serviços à delphi. Esta unidade já foi a principal empregadora do distrito, a maior empresa em volume de vendas e de lucros,onde os seus operários eram os mais bem pagos e com melhores regalias sociais, ao longo do tempo, com administrações capazes tem acompanhado os ciclos económicos.O seu fim está aproximar-se.Com o seu encerramento a cidade perde muito daquilo que alcançou nas últimas décadas, vamos todos ficar mais pobres, o poder de compra do concelho vai deminuir para valores nunca vistos, a crise vai-nos bater fortemente em todas as portas.
Dr Taveira Pinto talvez mais uns supermercados ou umas fundaçoes tupo prates substitua a delphi, o tempo que vcs andaram a pasear deviam ter tratado de novas industrias crediveis para o concelho, em vez das fabriketas de avioes e outras que nao valem nada.
DEMITAM-SE inconpetentes
Taveira Pinto para a rua já. Pois o senhor,o seu governo eo ps são os responsaveis pelo encerramento da DELPHEI.
É preciso ter lata, a DELPHEI não é uma multinacional?
Se não houver trabalho façam Um Fluviário como os de Mora.
Ou peçam apoio á junta da Galveia.
Lá estão outra vez a marrar com o Pinto. Mais tarde ou mais cedo, tinha de acontecer. O que é que ele tem a ver com a notícia sobre a Delphi (e não DELPHEI)?
Caros conterrâneos,
o fecho da principal entidade empregadora da região representa um fracasso para a nossa cidade e para a nossa região.
É necessário uma mobilização total para que isto não aconteça.
Todos juntos poderemos pressionar para que tal não aconteça.
nao e marrara com o Pinto, mas o que se tem feito para canalizar industria para o concelho? NADA
Sao aerodromos, fabricas da avioes da treta, fundaçoes da concertina Rmpresas d ekeito nada
Essa e a realidade
Caros conterraneos
Não se preocuprem. A Delphi fecha mas o Carlos Saraiva, amigo do Pinto e do Sócrates, vai criar 400 novos postos de trabalho altamente qualificados e remunerados.
Agora a sério, lá vão mais umas centenas imigrar, procurar lá fora aquilo que não encontram na sua terra e País. Trabalho
altamente qualificados?? que qualificação têm os funcionários da delphi, por acaso sabem?
São qualificações que no exterior das instalações da fabrica só os administrativos e lincenciados conseguem ter esse estatuto.... por todos os outros não auferem de tal estatuto..
quanto ao encerramento da fábrica era uma mera questão de tempo, quando uma empresa compra a matéria prima em euros e depois vende em dólares, com a difenença canbial actualmente existente tinha de acontecer....
se compra em euros e vende em dolares a diferença cambial só o ajuda e muito!!..pior era se comprasse em dolares e vendesse em euros ó burro!
É O FIM DA PONTE DE SOR!!!
Caro anónimo, antes de chamar nomes, certifique-se dos seus conhecimentos económicos e aprenda a matemática, nem que para tal tenha de recorrer ao programa das novas oportunidades. Pelo que vejo anda muito desactualizado do cenário económico mundial, pois o tempo em que o dólar era forte já lá vai, pois no dia de hoje 1 euro vale 1,5387 dólares, agora faça as contas. E chame depois BURRO a você mesmo…
Caso tenha ainda alguma dúvida sobre economia ou cálculo do câmbio sobre esta questão informo-o desde já que não me encontro disponível para explicações particulares..
O caro amigo "At Segunda-feira, Março 24, 2008 2:35:00 PM" se não percebe patavina de economia esteja de boca calada e guarde as suas teorias para o Sr. Dr. Taveira Pinto que em tantos anos a passear e a conhecer empresas (sim sim porque este senhor conhece e bem muitas empresas nomeadamente, em França pois até parece que temos alguns amigos em comum) não soube cativar alternativas para a região para uma economia mais diversificada (regra numero 1 numa economia globalizada). Também pode guardar os seus comentários para a administração e orgãos sindicais da DELPHI que em muito são culpados pelo encerramento da mesma. Com os vários factores de produção elevados em toda a Europa há muito tempo, ainda deram aumentos de salários bem acima da taxa de inflação. Só poderia dar numa espiral inflacionista que, juntamente com o diferencial cambial e com a oportunidade de adquirir factores de produção a um menor preço nos países asiáticos ligados ao "bilhete verde" é meio caminho andado para encerrarem o que ainda nos resta. Leia um jornal ou coisa assim e logo vê do que falo. O que não falta são sítios onde pode aprender as vantagens e desvantagens entre o euro e o dólar. Deverá ouvir coisas do tipo "com a subida do euro face ao dólar diminuem as exportações. Contudo, fica-nos mais barato comprar lá fora". Aliás, não pense que anda a pagar muito pelo combustível (vá ler qualquer coisa relacionada com mercados cambial e monetário). Aconselho o livro de macroeconomia do Prof. Samuelson. É fácil de perceber. Ou vá até ao Wikipédia ver os conceitos. Ou vá mesmo pa puta que o pariu o tempo que anda a chamar burro aos outros. Deve ter a formação de maior parte do pessoal da DELPHI que se julgavam intocáveis e tinham o rei na barriga e agora estão "oh tia oh tia". Só espero que, na hora dos protestos (e acho bem que protestem se querem realmente trabalhar) não censurem aqueles que não perdem tempo e metem mãos ao trabalho noutro sitio qualquer. Mas se querem um dia protestar dou-vos um conselho: protestem em frente à câmara municipal e em frente à casa do Zé Amante. O Pinto e o Amante são os principais dos principais culpados.
Caro bob, a estupidez e ignorância que denoto nas suas palavras são de grau tão extremo que quanto a isso não já existe salvação, terá de as levar consigo para a cova, já para não falar noutras como a falta da boa educação e respeito, muito frequnetes nos vossos discursos contra quem escreve neste blog e seja desconhecido ou não seja fixo de ideias como vós sois.
Quanto à sua sugestão de leitura é um bom livro, para um inculto como o senhor. Sabe porquê? Porque ao longo da pequena análise ao seu discurso contra a minha pessoa, noto nas suas palavras contradições sobre a sua opinião, demonstrando que não percebe nada do que disse. Quanto as suas indirectas de cariz político, fique descansado que não visto nenhuma camisola, a não a de ciclismo.
Devo lembrar-lhe que conheço bem a fábrica em causa, trabalhei lá muitos e bons anos, tendo saído, para valorização profissional. Fico com bastante pena sim, mas pelos muitos amigos que lá fiz ficarem numa situação muito difícil se tal vier a acontecer…
Eu vi logo que era da DELPHI. Não disse que eram todos os funcionários da DELPHI até porque sei que ainda há lá gente boa e trabalhadora (famílias inteiras o que é realmente de lamentar). Aliás, alguns desses ainda serão absorvidas por quem se decidir a ocupar as instalações porque há muitos que não terão a mesma sorte (infelizmente para esses e felizmente para as empresas que se conhecem bem umas as outras).
Pois realmente se há alguma contradição naquilo que eu disse julgo que será na parte da justificação para a deslocação de empresas para países asiáticos intrinsecamente ligados ao Dólar como é o caso da China (quantos chineses apareceram nas fábricas da DELPHI nos últimos tempos, sabe?). Talvez não tenha especificado todas as causas porque já estava a ser longo no discurso e porque pensava que estava a falar com alguém menos mentecapto. Também não lhe vou dar lições que tenho mais que fazer. Procure ver na Internet, visto que nem o livro do prof Samuelson (que ainda pertence às bibliografias de economia mais leves) é suficientemente tosco para a obtusidade de vossa excelência, algo acerca da relação entre o Dólar e o Yuan e como é que os E.U.A. financiam a sua divida externa. Talvez o seu primeiro post tenha alguma razão. No entanto, só teria mesmo razão se maior parte da produção da DELPHI se destinasse aos países que pagam em Dólar o que, não sendo o caso, não lhe admito que chame burro às outras pessoas quando você é uma nódoa. E foi mesmo só por esse facto que eu comecei a falar de algumas causas para esta tragédia em Ponte de Sor porque o senhor armou-se em xico esperto. Causas relacionadas com economia; má gestão de recursos por parte da administração e dos representantes dos trabalhadores da DELPHI; inutilidade do senhor Pinto e do Senhor Amante, este há muito tempo atrás, e a imposição de um modo de vida que se instalou em todo o país que em nada beneficia quem trabalha (emprego para toda a vida e rigidez do mercado de trabalho).
BOB O CONSTRUTOR
agora é que vamos ver como é que o taveira descalça a bota com o seu amigo socrates. cambada de chupistas. ponte de sor é que vai sofrer com as frescuras desta cambada que finge ser de esquerda e grandes politicos
Logo vi que a culpa era do Taveira Pinto. . so rir neste blog..
OLHAR PARA O FUTURO
Enfim, todos falamos lá do alto da nossa ignorancia, sem que tenhamos em conta/conhecimento as inumeras variaveis (globalização de variaveis), que levam ao fecho desta unidade fabril. Na minha opinião, todos somos responsaveis pelo encerramento desta unidade fabril, os dirigentes politicos, porque não conseguiram diversificar mais os investimentos no concelho de forma minimizar o que era um dado certo(quando digo não conseguiram, não significa que não tentassem!), o(s) funcionario(s) deveriam ter feito o esforço de adquirir outras competencias, para que agora lhes fosse mais facil encontrar trabalho noutro local, e não acreditar na utopia de que a "fabrica" seria eterna. Culpar A ou B de algo que era mais que previsivel, não me parece o mais importante (menos ainda ofendermo-nos uns aos outros). Afinal todos sabemos que as empresas não são Santas Casas da Misericordia, e que quando nos pagam ao fim do mês, supõem que nada nos devem (os povos nordicos ao contrario de nós, também têm este conceito), e que o que visam é apenas e só o lucro, tudo o resto são meios de os obter. Inhumano ! Frio ! Sem coração ! Pode ser isso tudo e muito mais, mas as empresas são assim.
Passei por essa empresa, e fiz por lá muitos amigos, sempre me recordo dela com saudades das pessoas, assim como do que essa empresa deu de riqueza a cidade no seu ciclo de vida, que pelos vistos chega agora ao fim (como era mais que previsivel).
Um grande abraço para todos os funcionarios (mesmo para os que sempre disseram muito mal da empresa)e embora para muitos não seja facil pela idade que têm ou pela baixa escolariedade,assim como pela escassez de trabalho no concelho, tentem ver se encontram nesta ameaça alguma oportunidade, e não se deixem cegar pelos factos que são imutaveis. Cabeça fria para encontrar outras soluções para as vossas vidas. É ALTURA DE UNIÃO E NÂO DE DIVISÃO.
eu o anónimo de (Segunda-feira, Março 24, 2008 1:14:00 PM e de Segunda-feira, Março 24, 2008 2:58:00 PM), devo desde já agradecer a si 'bob' o esforço desenvolvido para dotar alguma inteligência no nosso amigo anónimo, que é especialista em ecónomia mundial e um perfeito conhecedor dos mercados cambiais da actualidade.
Quanto à delfhi é pena ter este fim, mas tal era de se esperar, com muita pena minha, visto que tambem por lá passei à alguns anos atrás...
É agora é dar tempo ao tempo e analisar bem todas as opções que ainda possam existir sobre a fábrica, se tal não for possível é então que o municipio deveria agir comprando as instalções à delphi ((claro que será um processo polémico tendo em conta eu desconhecer as condições financeiras da nossa autarquia e a já possivel e esperada contestação dos partidos da oposição)), servindo estas instalações para posteriormente tentar estabelecer uma(s) nova(s) empresa(s) para todo aquele espaço. Sendo só necessário a redeaquação do espaço para as necessidades...
Estou triste, muito triste mesmo. Passei dois anos maravilhosos da minha vida aí em Ponte de Sôr, por causa do meu marido que trabalhava na fábrica. Quando fui aí parar, nem queria acreditar, achei tudo estranho. Depois, com o tempo e com o acolhimento que as gentes daí me foram dando, fui feliz aí. E tenho saudades. Conheço algumas pessoas que devem andar muito preocupadas, sei o que a fábrica representa não só no sustento de muita gente mas também como imagem da cidade e de um futuro que não se cumpriu. Não sei mais que diga. Um grande bem haja para Ponte de Sôr e que tudo corra pelo melhor.
Maria
1-O comentador «Sponge Bob Square Pants» veio para aqui baralhar e dar de novo, enganou-se no estabelecimento, olhe que por aqui não se joga à sueca;
2-O que está em causa é o encerramento da principal empresa do concelho de Ponte de Sor e a falta de alternativas válidas para absorver a sua massa produtiva na nossa cidade;
3-Todos sabemos o valor dos salários pagos pela "Delphi" e os valores pagos nas restantes empresas instaladas na cidade;
4-Como aqui já foi comentado os empregos criados pelas restantes empresas instaladas,não vão além do "S.M.N." e contratações precárias, as quais só servem para as mesmas serem subsidiadas pelo "I.E.F.P.", não podendo os seus operários acrescentar riqueza à cidade para mal deles e de todos nós;
5- A venda pela Ford à Indiana Tata, das marcas inglesas Jaguar e Land Rover.
A transferência das fábricas da "GB" para a India, mostra bem a dimensão da crise da industria do sector automóvel na "UE";
6-A crise instalada nos "EUA", não tarde a instalar na Europa.
A subida da taxa de juro verificada hoje na Europa e apesar do "BCE" ter injectado no mercado 14 mil milhões de euros de liquidez suplementar de emergência aos bancos, não fez recuar a subida da "Euribor".
A "Euribor" a 6 meses subiu 0,037%, a qual atingiu o máximo de 4,712%;
7-O novo quadro de fundos da "UE" apesar de muito atrasado, já não prevê fundos para este sector.
Sem estes apoios em Portugal empresas como a "Delphi" vão-se deslocalizar e procurar países que lhe ofereçam melhores condições e salários e custos de produção mais competitivos;
8-O futuro da cidade vai ser mesmo negro...
Nos anos 90, uma das personagens encarnadas por Herman José era um tardo-adolescente que passava a vida a protestar: “ninguém explica!”.
Como eu o percebo agora.
Está aí a crise financeira, a crise dos bancos, a crise de uma parte do crédito hipotecário, a crise dos negócios ‘subprime’, a crise que o ex-Presidente da Reserva Federal americana, Allan Greenspan, descreve como a maior recessão dos últimos 60 anos.
E eu, perante o alarme geral, os apelos à calma, esforço-me o que posso para perceber o que se passa.
Alguém por aí sabe o que realmente se passa?
De quem é a culpa?
O que é o ‘subprime’, os derivados, os fundos ‘hedge’, o que aconteceu ao Bear Sterns que teve de ser salvo à risca pela intervenção do Fed, porque é que o sr. Greenspan é acusado de não ter estancado como devia o crescimento artificial do crédito imobiliário? Querem fazer o favor de explicar?
Pensando bem, eu sei porque é que não percebo.
Desinformação minha, para começar, que sempre achei que Dow Jones era nome de ‘performer’ de filme pornográfico.
Mas agora que tenho perdido tempo com bolsas e bolseiros percebi a raiz do problema.
É que para todas as crises do capitalismo existem sempre duas explicações e duas soluções contraditórias.
Financeiros, economistas, toda essa gente séria e aprumada que passa o dia em corretoras e bancos de investimento, não se entendem sobre o que provocou a crise, nem sobre o que a pode resolver.
Uma pessoa perde uns segundos a ouvi-los e chega à conclusão que responsáveis somos todos.
Diz-me quem acusas por uma crise e eu digo-te quem és.
Responsáveis?
Os compradores que aproveitaram cegamente o ‘boom’ imobiliário do final dos anos 90 e os juros baixos dos empréstimos para se endividarem além do que podiam pagar.
Os bancos que inventaram as hipotecas ‘subprime’ e outros produtos financeiros obscuros, convencidos de que o mercado imobiliário era uma aposta sem risco.
Os bancos centrais, a começar pelo Fed, que mantiveram as taxas de juro baixas durante anos e se escusaram a regular a actividade financeira, acreditando na “mão invisível” da auto-regulação.
Os governos e os políticos que desregulamentaram os mercados financeiros e não intervieram a tempo para abortar a espiral de loucura.
A irresponsabilidade de alguns e o excesso de confiança de todos.
Pois é, ninguém escapa.
Moral da história?
A economia é tão absurdamente falível e paradoxal como qualquer ser humano.
Só pensamos a sério nos problemas quando já não os podemos evitar.
As desesperadas tentativas, por parte da Reserva Federal norte-americana, de impedir que a economia do país entre em recessão, são extraordinárias devido a, pelo menos, dois motivos. Em primeiro lugar, até há poucos meses o pensamento convencional era de que os Estados Unidos evitariam o deteriorar da situação económica.
Agora, a recessão é tida como certa. Em segundo lugar, as acções da Fed não parecem ser eficazes. Apesar de ter reduzido as taxas de juro e de ter injectado liquidez num sistema financeiro em apuros, a crise continua a acentuar-se.
Na verdade, a crise norte-americana foi, em larga medida, criada pela Reserva Federal, com a ajuda da iludida Administração Bush. Um dos grandes culpados foi Alan Greenspan, que deixou o actual presidente da Fed, Ben Bernanke, a braços com uma situação muito complicada. Mas Bernanke foi governador da Fed durante o mandato de Greenspan e também ele foi incapaz de diagnosticar correctamente os crescentes problemas resultantes das políticas que a autoridade monetária ia assumindo.
A actual crise financeira tem as suas raízes imediatas em 2001, entre o final da expansão tecnológica e o choque dos ataques terroristas de 11 de Setembro. Foi nessa altura que a Fed abriu a torneira monetária para tentar combater um abrandamento económico. A Fed injectou dinheiro na economia norte-americana e cortou a sua taxa de juro directora – a taxa dos fundos federais – de 3,5% em Agosto de 2001 para apenas 1% em meados de 2003. A Reserva Federal manteve esta taxa demasiado baixa durante demasiado tempo.
A expansão monetária costuma facilitar a obtenção de empréstimos e diminui os custos que lhe estão associados em toda a cadeia económica. Além disso, tende também a enfraquecer a moeda e a aumentar a inflação. Tudo isto começou a ser uma realidade nos Estados Unidos.
Desta vez, a diferença foi que os novos tomadores de empréstimos estiveram concentrados no mercado imobiliário. É costume as menores taxas de juro levarem a um aumento da compra de casas mas, desta vez, como tão bem é sabido, os bancos comerciais e de investimento criaram novos mecanismos financeiros de expansão do crédito imobiliário a tomadores de empréstimos com historiais creditícios pouco sólidos. A Fed não quis regular estas práticas dúbias. Praticamente qualquer pessoa podia comprar casa, avançando apenas com um pequeno – ou nenhum – sinal, e com encargos com os juros adiados para muito mais tarde.
À medida que a expansão do crédito à habitação ia ganhando fôlego, foi tendo um “feedback” muito positivo. O aumento das compras de habitações elevou os preços das casas, o que fez com que a banca sentisse que era seguro emprestar dinheiro a mutuários pouco fiáveis. Afinal de contas, se não conseguissem pagar as prestações e entrassem em situação de incumprimento, os bancos ficariam na posse das casas, que valeriam muito mais. Teoricamente, seria assim. É claro que só funcionou enquanto os preços das casas subiram. Assim que os preços atingiram um pico e começaram a descer, as condições de concessão de crédito ficaram mais apertadas e os bancos aperceberam-se que estavam a ficar na posse de casas cujo valor não cobria o montante da dívida.
O surpreendente foi a forma como a Fed, ainda com Greenspan no comando, se manteve impassível enquanto o “boom” do crédito começava a dissipar-se, dirigindo-se a alta velocidade para o desastre subsequente. Foram manifestadas algumas perspectivas pessimistas, mas poucas partiram do próprio sector financeiro. Os bancos estavam demasiado ocupados a cobrar comissões sobre novos empréstimos e a pagarem avultados bónus aos seus gestores.
Houve um momento crucial em 2005, quando o governador mas ainda não presidente da Fed, Ben Bernanke, descreveu a expansão do mercado imobiliário como reflectindo um sistema financeiro prudente e bem regulado, não uma bolha perigosa. Defendeu que os bancos norte-americanos estavam a direccionar grandes quantias de capital estrangeiro para o sector imobiliário porque os investidores internacionais apreciavam “a profundidade e complexidade dos mercados financeiros do país (que, entre outras coisas, permitiu que as famílias pudessem facilmente ser donas das suas casas).”
No decorrer de 2006 e 2007 deu-se o auge da bolha que está agora a afectar as outrora poderosas instituições financeiras. Os balanços da banca eram, na altura, preenchidos com elevadas quantias de créditos hipotecários de alto risco, embrulhados de formas tão complicadas que dificultavam a avaliação dos riscos. Os bancos começaram a abrandar a concessão de novos empréstimos e os incumprimentos no crédito à habitação começaram a aumentar. Os preços das casas chegaram a um pico enquanto a concessão de crédito diminuía e, depois, começaram a descer. A bolha do mercado imobiliário estoirou no Outono do ano passado e os bancos com grandes volumes de activos em hipotecas começaram a declarar avultadas perdas, nalguns casos com dimensão suficiente para levarem ao colapso da própria instituição financeira, como aconteceu com o Bear Stearns.
Com o colapso do mercado imobiliário a reduzir o consumo, a Fed, num esforço para evitar a recessão e ajudar os bancos em apuros, tem estado a reduzir os juros desde o Outono passado. Neste momento, a expansão do crédito não está a direccionar-se para a construção de casas, mas para a especulação nas matérias-primas e divisas estrangeiras.
A flexibilização da política monetária da Fed está actualmente a atear a inflação dos EUA, em vez de fomentar uma recuperação. Os preços do petróleo, dos alimentos e do ouro atingiram máximos históricos e o dólar caiu para mínimos de sempre. Um euro custa actualmente cerca de 1,60 dólares, contra 0,90 dólares em Janeiro de 2002. Ainda assim, a Reserva Federal, no seu desespero para impedir uma recessão no país, continua a injectar mais dinheiro no sistema financeiro, intensificando as pressões inflacionistas.
A Fed, que alimentou um “boom”, não consegue, agora, impedir um declínio, pelo menos de curto prazo, da economia norte-americana, se é que não vai ser pior do que isso. Se continuar a insistir demasiado numa contínua expansão monetária, não impedirá um estoiro e, em vez disso, poderá criar estagflação – inflação e contracção económica. A Fed deve tentar impedir qualquer colapso ao nível da liquidez, ao mesmo tempo que deverá manter a inflação sob controlo e evitar prestar ajuda financeira injustificada - no âmbito dos empréstimos bancários arriscados - financiada pelos contribuintes.
Um pouco por todo o mundo, poderão existir alguns efeitos semelhantes, na medida em que os bancos estrangeiros também apresentam crédito hipotecário norte-americano de má qualidade nos seus balanços. E poderá ser ainda pior se se verificar uma crise financeira geral. No entanto, existe ainda uma boa probabilidade de este abrandamento da economia se limitar apenas aos Estados Unidos, onde a expansão e a depressão se concentraram. Estou convicto de que os danos que se sentirão na restante economia mundial poderão ser limitados.
PL é só para dizer que a crise de uma parte do crédito hiportecário e o subprime (mortgage) são a mesma coisa ;)
*hipotecário
+ subsídios de desemprego chorudos
Estado poderá pagar a dois ex membros do M. Economia para não irem para outro lado trabalharem... Durante 2 anos!!!
+- 8600€ por mês.............nada mau para subsídio de desemprego.......ou subsídio para não emprego.
Como queiram.
Ficou ontem a saber-se, pelo "Times", que Portugal é um dos 20 países mais "estáveis e prósperos" do Mundo. O jornal cita um estudo da Jane's Information Services realizado ao longo de um ano em 235 países e territórios, que põe Portugal, no que toca a "estabilidade e prosperidade", acima da Noruega, França, Canadá, EUA, Japão, Espanha e Itália, e até da famosa Finlândia. O estudo levou em conta as estruturas políticas, tendências sociais e económicas, riscos militares e de segurança e relações externas de cada país. Vaticano, Suécia, Luxemburgo, Mónaco, Gibraltar, S. Marino, Liechtenstein, Inglaterra, Holanda e Irlanda são o "top ten" da "estabilidade e da prosperidade"; Gaza/Cisjordânia, Somália e Sudão os lugares menos "estáveis e prósperos" do Mundo. Portugal está em 18.º lugar, logo após a Suíça. No mesmo dia em que foi divulgado que milhares de famílias portuguesas deixaram, em virtude do desemprego e da deterioração das condições de trabalho, de poder pagar as suas dívidas, que o crédito malparado subiu a um ritmo de 2,2 milhões de euros por dia no mês de Janeiro (mais 70 milhões de euros do que em Dezembro) e que o endividamento das empresas cresce exponencialmente, é reconfortante descobrir num jornal inglês que somos afinal um país próspero.
Ninguem nasce ensinado nem a saber todas as soluçoes para os problemas e é muito bom que nos interessemos por estas problemáticas nomeadamente, as que nos dizem respeito e afectam o desenrolar das nossas vidas. Como não nascemos ensinados e a nossa opinião surge com base no que outros já disseram e também leram noutro sitio qualquer (os mestres em economia fazem-no todos os dias com naturalidade) é normal que a nossa opiniao coincida com as suas origens mas não precisamos de por a bibliografia completa em que se baseou a opinião. Já quando transcrevemos por completo um artigo, por questões éticas e de bom tom, designamos a fonte do texto (ex: in Jornal de Negócios). Pois, para além de ser grave (o que sinceramente, diga-se de passagem, também me estou a barimbar) também pode causar situaçoes como convites para o BCE ou Fed para solucionar problemas que requerem conhecimentos que desconhecemos por completo. lol
Xico C deves ter feito alguma confusao... deves ter um nó nesse acanhado cerebro.. mas eu percebo pois a tua vida anda complicada...
queres que te explique algo? ou percebes?
este bolg é mesmo uma vergonha... é so parolos... começando no zé da ponte e acabando no xico.. é uma vergonha para a ponte de sor as mentiras que aqui se escreve.. e depois ha outro que escrevem muito e nao dizem nada... e acham-se o maximo.. camponios
entao oh quatro diz la melhor. a razão que me tras aqui não é a do título do post. É so para dizer que nos próximos dias seguirá queixa para o ministério publico contra a gestão da camara nomeadamente, no que diz respeito as transferencias escandalosas para várias instituições e que estão publicadas no ecos do sor.
O comentador «sponge bob square pants» escreveu:
"Xico C deves ter feito alguma confusao... deves ter um nó nesse acanhado cerebro.. mas eu percebo pois a tua vida anda complicada...
queres que te explique algo? ou percebes"
Parece-me que nunca andámos no liceu juntos, por isso tenha tino.
Não gostou do meu comentário?
Está no seu direito.
Mas seja sério e deixe-se de tretas.
O Comentador «quatro» escreveu:
"este bolg é mesmo uma vergonha... é so parolos... começando no zé da ponte e acabando no xico.. é uma vergonha para a ponte de sor as mentiras que aqui se escreve.. e depois ha outro que escrevem muito e nao dizem nada... e acham-se o maximo.. camponios"
1.-Repito aqui o comentei à pouco, "Parece-me que nunca andámos no liceu juntos, por isso tenha tino.
Não gostou do meu comentário?
Está no seu direito.
Mas seja sério e deixe-se de tretas";
2.-Mais, ainda lhe digo, este blogue e os outros blogues feitos na cidade de Ponte de Sor, ainda são espaços livres, onde todos nós podemos dizer o que pensamos;
3.-Quanto aos "parolos", como você lhes chama, são cidadãos desta cidade que cá nasceram, estudaram até ao fim do liceu ou secundário, cá trabalham e gerem riqueza;
4.-Escreve você no seu comentário a dado ponto «é uma vergonha para a ponte de sor as mentiras que aqui se escreve..», qual é a mentira que aqui foi escrita é capaz de me dizer?;
Vão-se preparando...
Já não faltam muitos dias...
E...
Até podeis ir assistir ao vivo...
O pensamento económico neoliberal dominante, ou os “fundamentalistas do mercado” como lhes chama o especulador George Soros no seu recente livro «A era da falibilidade», vêem no investimento estrangeiro em Portugal e no investimento português no estrangeiro só aspectos positivos. Mas, para além destes, que se encontram amplamente divulgados na literatura neoliberal (criação de emprego; subcontratação para empresas nacionais; aumento da produção e das exportações; internacionalização das empresas portuguesas; etc.), também existem efeitos económicos negativos, para além dos sociais, provocados pelas deslocalizações, e dos políticos, determinados pelo domínio de importantes sectores da economia nacional pelo capital estrangeiro, que são sistematicamente ignorados ou mesmo deliberadamente omitidos, para os quais este estudo procura chamar a atenção.
Em 2007, segundo o Banco de Portugal, o valor dos investimentos portugueses no estrangeiro atingiu 5.185 milhões de euros, enquanto o valor dos investimentos estrangeiros em Portugal foi de 3.689 milhões de euros. Portanto, o saldo foi negativo, tendo atingido o elevado montante de –1.469 milhões de euros.
No período compreendido entre 1996 e 2007, o stock de investimento (investimento acumulado) directo português no estrangeiro aumentou 13,8 vezes, pois passou de 3.275 milhões de euros para 40.155 milhões de euros, enquanto o stock de investimento directo estrangeiro em Portugal cresceu apenas 4 vezes, pois passou de 16.473 milhões de euros para 61.481 milhões de euros. É fácil de concluir que o esforço português, com tal dimensão, naturalmente teve efeitos no crescimento da economia portuguesa, uma economia carente de investimento para se poder modernizar e para criar emprego.
Para além dos fluxos de investimentos, interessa também ter presente que investimentos estrangeiros em Portugal geram saídas de rendimentos, e investimentos portugueses no estrangeiro geram entradas de rendimentos. E o saldo tem sido altamente negativo para Portugal. Entre 2005 e 2007, o saldo negativo da Balança de Rendimentos de investimentos aumentou 80,1%, pois passou de –3.834,1 milhões de euros para –6.906,5 milhões de euros.
Associada a toda a esta situação, e também como consequência dela, a parcela da riqueza líquida transferida para o estrangeiro que se obtém subtraindo ao PIB (valor da riqueza criada anualmente no País) o valor do PNB (riqueza que fica disponível em Portugal e que se obtém somando ao PIB os “rendimentos primários recebidos do resto do mundo” e subtraindo os “rendimentos primários pagos ao resto do mundo”) aumentou, entre 1995 e 2007, 43 vezes, pois passou de –168,8 milhões de euros para –7.332,8 milhões de euros.
No entanto, foi com o governo de José Sócrates que a transferência de riqueza para o estrangeiro mais cresceu, pois o saldo negativo passou, entre 2004 e 2007, de –2.275,3 milhões de euros para –7.332,8 milhões de euros.
Segundo o Eurostat, o PIB por habitante português em PPC correspondeu, em 2005, apenas a 75,5% do PIB por habitante médio da UE27; em 2006, a 74,6%; e, em 2007, a 74%. E a previsão do Eurostat para 2008 é que o PIB per capita português corresponda apenas a 72,5% do PIB médio por habitante comunitário.
No entanto, mesmo este valor não fica disponível internamente para os portugueses. E isto porque uma parte do PIB português, ou seja, da riqueza criada anualmente no nosso País é transferida para o estrangeiro sob a forma de rendimentos. E é o PNB (Produto Nacional Bruto) e não o PIB que mede a parte de riqueza criada anualmente que fica disponível para os portugueses.
Se se dividir o valor do PIB de 2007 pela população total residente em Portugal obtém-se 15.287 euros por habitante, mas se se dividir o PNB pela mesma população já se obtém 14.596 euros, ou seja, menos 691 euros por habitante, o que significa que o que fica internamente disponível no País é inferior em 4,5% ao valor do PIB por habitante.
Numa empresa que tem 450 pessoas. Dessas 100 são do ESCRITORIO, 150 são chefes , 50 sao cabeças pensadoras o que resta? So resta 150 pessoas pa trabalhar para aquela gente toda. como não hade fechar a delphi???
Meus senhores tenham cuidado com o que dissem uns aos outros e deixem de lavar roupa suja.Isto é um problema muito serio e que vai afectar todos de uma forma ou de outra.
Todas as pessoas são importantes, desde os chefes aos operadores ou empregados de limpeza, nem todos podemos ser doutores, mas todos precisamos de viver.
Muitos comentarios que tenho lido mais parecem de pessoas todas contentes por verem outras pessoas a ficar sem o seu sustento.
Carissimos o sol quando nasce é para todos e ninguem tem o direito de criticar ou dizer mal de outro alguem, ninguem é superior a ninguem todos nos temos necessidades e problemas, em vez de dizerem barbaridades, sejam solidarios e tentem em conjunto arranjar solução que é mais dificil do que julgar ou encontrar um culpado para toda esta situação.
Sejam humanos com os pes acentes na terra e humildes.
a ponte de sor tem tantos doutores,nao sejam cobardes apoiam esses trabalhadores,como fizeram as pessoas de cadiz em espanha, quando fechou la a delphi.por isso e que nos portugueses nao passamos da cepa torta .
Em Espanha temos pessoas mais humildes que têm consciência do que podem e não podem fazer. Por cá, grande parte dos trabalhadores da Delphi tinha o rei na barriga. Em Espanha, se os Doutores de quem fala tivessem na miséria, os funcionários poderiam ajudar (alias como se fez em países como a Suécia). Por cá, era uma grande vitória dessa gentinha que os doutores perdessem qualidade de vida mesmo que em nada os beneficiasse. Sempre se acharam superiores aos restantes habitantes. Sempre fizeram grande vida de luxo. E não me venham dizer que estão todos muito mal porque têm ai muitos que já vieram cá para fora dizer que se estavam a cagar (em grande tom festivo) porque não lhes faltava muito tempo para a reforma e iam mamar uma bruta indemnização que, juntamente com o fundo de desemprego, lhes permitia ter uma vida mais luxuosa do que aquela que tinham mesmo com salários muito acima da média. Desses não tenho pena alguma. Estou cá para vê-los fazer vida de luxo. A esses Deus queira que o ministério da economia consiga negociar a manutenção da fabrica com aumentos de salários iguais ou inferiores a inflação e sem aquelas exageradas mordomias de saúde e estadias em hotéis com tudo do bom e do melhor para acções de formação que não sabem bem para que servem.
Mas atençao, também há muito boa gente que coitados, se o pior acontecer, sei que irão passar grandes dificuldades. Sei que ainda há gente digna naquela fabrica e que não têm culpa. A esses espere que a fabrica continue operacional. Pelo menos até que encontrem alternativas.
Ate que enfim que leio comentarios de pessoas sensatas.
A todos aqueles que pesam que vao receber uma grande indemenização e um bom subsidio de desemprego, tenham cuidado e nao contem com o ovo no cu da galinha, porque a lei alterou e algumas indemenizações terao que ser declaradas no IRS e o subsidio de desemprego é calculado em função dos rendimentos do agragado familiar.
Informem-se muito bem e não lancem foguetes antes da festa.
Apoiem-se uns aos outros e nao sejam cinicos.........
toda a minha gente ja sabe que essas pessoas saim de la milionarias .menos elas proprias que triteza
Apelo aquela coisa esquisita que é sindicato que para lá anda e que disse para a tv que queria ser cozinheiro (por mim pode ir hoje mas não me espere como cliente) que pare um bocadinho para se informar e não leve os 449 colegas com ele atrás como ovelhas burras. Informe-se sobre as novas leis porque houve muita alteração. Principalmente no subsidio de desemprego (pela lei actual e pela vida dos muitos que eu conheço, esses muitos não vão mamar na teta). E não se esqueça que a DELPHI tem toda a legitimidade para proceder as indemnizações de acordo com o mínimo que a lei exige. Aquelas primeiras fornalhas de pessoal que foram para a rua receberam muito mais do que aquilo a que tinham direito. Pode acontecer que, se a fabrica realmente fechar (o que espero que não pois seria muito mau para a região mas também porque não quero ver os muitos reis que para lá param de barriga ainda mais cheia), estes novos desempregados não cheguem a receber metade do que os primeiros receberam. Depois não venham com a conversa da igualdade de direitos porque os outros receberam muito para alem daquilo a que tinham realmente direito. Depois também não se esqueçam que da outra vez não houve encerramento da fabrica e os despedimentos foram feitos por mutuo acordo porque em Portugal ainda não se pode despedir sem justa causa a não ser que o trabalhador aceite. Desta vez julgo que não vai ser assim porque se trata do encerramento. Cá estaremos para ver. (Ao senhor que também falou para a tv que só conheço de vista, ao ter dito que a media de idades rondava os 45 anos não esteve muito feliz. Para a opinião publica mais atenta, a reacçao pode ser contraria a esperada
todos nos devemos nos preocupar com esta situaçao .porque mais tarde podemos estar na mesma situaçao ,desejo muita sorte a todos mesmo todos trabalhadores da delphi
tenho pena de alguns e algumas familias que la trabalham, ainda jovens, longe da reforma, sem rendimentos extra, filhos para criar...Mas ha la muitos que me estou a foder para eles e como o anonimo bem disse, a fabrica que continue a funcionar para não lhes dar o prazer da idemnizaçao milionaria
*indemnizaçao
Em vez de se preocuparem com o dinheiro dos outros preocupem-se mas é com o vosso, porque amanha tambem podem estar na mesma situação.....
Força a todos e não percam a esperança,quando se fecha uma porta abre-se duas janelas.
Alguma coisa se ade arranjar,com boa vontade de todos.
Boa sorte para todos
ja podem festejar adelphi vai fechar vai tudo para os paises de leste deus queira que todos aqueles que disseram que estas pessoas nao teem qualificaçoes a manha nao estejam na mesma situiçao .porque que eu saiba la dentro esta bons profissionas quer sejam eles engenheiros ou de escritorio ou produçao.por mim deseijo a todos muita sorte e força
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