ÚLTIMAS: PONTE DO SOR DELPHI ENCERRA: 500 TRABALHADORES PARA O DESEMPREGO [ VIII ]
Delphi propõe 1,8 salários por cada ano
A Delphi propôs ontem aos trabalhadores da sua fábrica de Ponte de Sor uma indemnização de 1,8 salários por cada ano de antiguidade.
A Delphi propôs ontem aos trabalhadores da sua fábrica de Ponte de Sor uma indemnização de 1,8 salários por cada ano de antiguidade.
Miguel P.
Etiquetas: Delphi, Desemprego, Ponte de Sor
18 Comments:
+ de 80% do que é devido. Acho que é de aproveitar
Não aceitem a indemenizaçâo sem precurarem á concelhia do partido.
dadas as circunstâncias, irá ser umas indemunizações muito acima da média actual praticada por outras multi-nacionais..... e tendo em conta a media de anos de casa que os colaboradores da delphi têm, falamos em valores em média perto 31,5 mil euros a cada um...
atendendo a 25 anos e a um salário médio de 700 euros
Delphi: Operários da fábrica de Ponte de Sor querem três salários por cada ano
08 de Abril de 2008, 16:48
Ponte de Sor, Portalegre, 08 Abr (Lusa) - Os operários da multinacional norte-americana Delphi, de Ponte de Sor, decidiram hoje propor à administração uma indemnização de três salários por cada ano de trabalho, disse à agência Lusa fonte sindical.
A proposta, que inclui ainda outros apoios de carácter social, foi aprovada num plenário de trabalhadores realizado hoje à tarde, com a presença de dirigentes sindicais.
O secretário-geral do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), José Simões, adiantou à agência Lusa que os trabalhadores rejeitaram a proposta, feita verbalmente segunda-feira pela Delphi, para uma indemnização de 1,8 salários por cada ano de trabalho.
De acordo com o dirigente sindical, os operários admitiram ainda avançar para a greve, caso a administração do grupo não concretize uma "negociação aberta e séria".
MLM.
Lusa
Delphi de Castelo Branco poderá absorver parte dos 439 trabalhadores despedidos em Ponte de Sor
Negociação de indemnizações já arrancou
A Delphi em Castelo Branco poderá vir a receber até cem dos 439 trabalhadores que serão despedidos da congénere de Ponte de Sor. O transporte dos trabalhadores até pode vir a ser suportado pela edilidade local.
Apesar de se iniciar hoje a negociação das indemnizações aos trabalhadores, o representante sindical, Nelson Freitas, está a fazer diligências para que pelo menos cem funcionários da unidade em Ponte de Sor venham a ser transferidos para a congénere em Castelo Branco, avança a rádio TSF.
Para Nelson Freitas, trabalhador da Delphi, a fábrica de Castelo Branco “tem muito trabalho” e pode estar em condições de receber esses trabalhadores, adiantando que a fábrica teve que alugar um pavilhão em frente às suas instalações para dar resposta ao volume de produção actual.
Nelson Freitas disse ainda desconhecer a existência de duas propostas para a compra das instalações da Delphi em Ponte de Sor.
Kaminhos
Delphi: Operários querem três salários por cada ano
Os operários da multinacional norte-americana Delphi, de Ponte de Sor, decidiram hoje propor à administração uma indemnização de três salários por cada ano de trabalho, disse à agência Lusa fonte sindical.
A proposta, que inclui ainda outros apoios de carácter social, foi aprovada num plenário de trabalhadores realizado hoje à tarde, com a presença de dirigentes sindicais.
O secretário-geral do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), José Simões, adiantou à agência Lusa que os trabalhadores rejeitaram a proposta, feita verbalmente segunda-feira pela Delphi, para uma indemnização de 1,8 salários por cada ano de trabalho.
De acordo com o dirigente sindical, os operários admitiram ainda avançar para a greve, caso a administração do grupo não concretize uma «negociação aberta e séria».
Diário Digital
Delphi: Sindicato diz ser "imperioso" que Governo evite fecho e quer "medidas sérias" de Sócrates
Ponte de Sor, Portalegre, 08 Abr (Lusa) - O Sinquifa, um dos sindicatos representativos dos trabalhadores da Delphi em Ponte de Sor (Portalegre), considerou hoje "imperioso" que o Governo evite o encerramento da fábrica alentejana e reclamou "medidas sérias" do primeiro-ministro, José Sócrates.
"O Sinquifa considera que há condições e é imperioso que o Governo não deixe encerrar a fábrica de Ponte de Sor e garanta os postos de trabalho existentes", defende o sindicato, em comunicado.
Uma delegação do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás (Sinquifa) reuniu hoje, em Lisboa, com o gabinete do primeiro-ministro para transmitir a sua posição sobre o anunciado fecho da fábrica da multinacional norte-americana Delphi, em Ponte de Sor.
Segundo argumenta a estrutura sindical, no comunicado divulgado após o encontro, o Governo "não fez tudo o que lhe competia para prevenir e evitar o encerramento da fábrica", a maior unidade industrial do distrito de Portalegre.
"O Governo não pode lavar as mãos como Pilatos, como se o problema o ultrapassasse, e só apareça para dizer que não há nada a fazer e com falsas soluções assentes na instalação de gabinetes técnicos de apoio aos trabalhadores mandados para o desemprego ou na realização de acções de formação", critica o sindicato.
Numa região onde as "alternativas de emprego são praticamente nulas, que importância pode ter um gabinete técnico ou acções de formação?", questiona ainda.
Os sindicalistas afirmam ter reclamado hoje do primeiro-ministro que, "em vez de acenar com falsas soluções", tome "medidas sérias que impeçam o encerramento da fábrica".
"Ao acenar com pretensas soluções que não vão solucionar nada, o Governo não só está a tentar enganar os trabalhadores, como pretende dar uma imagem pública de que está a resolver o problema, o que é inaceitável", contestam.
O Sinquifa revela ainda não ter obtido "qualquer resposta" aos pedidos de reunião urgentes feitos ao Ministério da Economia, ao Ministério do Trabalho e à Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).
"É uma paralisia total, para não dizer que é um absentismo total quando se trata de resolver os problemas dos trabalhadores", sublinha.
Os operários de Ponte de Sor da multinacional norte-americana decidiram hoje propor à administração uma indemnização de três salários por cada ano de trabalho, disse à agência Lusa fonte sindical.
A proposta, que inclui ainda outros apoios de carácter social, foi aprovada num plenário de trabalhadores realizado durante tarde, com a presença de dirigentes sindicais, tendo os trabalhadores admitido ainda avançar para a greve caso a administração não concretize uma "negociação aberta e séria".
A Delphi confirmou na sexta-feira que vai encerrar a fábrica de Ponte de Sor, justificando a decisão com as "várias tentativas sem sucesso" para vender "linhas de produto-não-chave" produzidas na unidade.
A fábrica de Ponte de Sor emprega 439 pessoas [efectivos] e fabrica apoios, mecanismos para portas de correr automatizadas e sistema de protecção de ocupantes para vários modelos de veículos automóveis.
Um dirigente do Sinquifa, Francisco Godinho, assegurou à Lusa que a multinacional norte-americana deverá encerrar a unidade no "primeiro trimestre de 2009", arrastando para o desemprego mais de 500 trabalhadores [contando com os cerca de 80 a contrato].
"No último trimestre deste ano, começam já a sair os primeiros trabalhadores do quadro", acrescentou Francisco Godinho.
Os cerca de oitenta operários a contrato, de acordo com os sindicatos, serão os "primeiros a sair, já no próximo Verão".
O presidente da AICEP, Basílio Horta, já indicou, sem revelar nomes, que há duas empresas portuguesas interessadas na compra das instalações da Delphi em Ponte de Sor.
O secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, António Castro Guerra, também já revelou que o governo iniciou o processo negocial com a Delphi (que tem seis unidades industriais em Portugal) e com dois potenciais compradores, que a querem substituir na produção de alguns dos produtos daquela empresa.
MLM/HYT/RRL.
Lusa
Desgraçados trabalhadores
Yasaki de Gaia despede 400 colaboradores
Delphi de Ponte de Sor encerra em 2009
A estas empresas podem acrescentar-se todas as outras - menos badaladas - que vão seguir o mesmo caminho...
E a desgraça dos trabalhadores é ainda maior quando aparecem uns iluminados a prometerem colocações para os futuros desempregados em "caixas" de hipermercados ou em cursos de formação profissional (que só servem para adiar o aumento estatístico do número de desempregados) sem o mínimo de utilidade práctica...
A propósito: todas as outras empresas que já encerraram (opel azambuja, samsung/texas instruments e muitas outras, que receberam milhões em subsídios, já devolveram esses subsídios?
3 meses por cada ano de trabalho? já agora não querem 14 meses por cada hora de trabalho? vejam la. apresentem essa proposta. Acabaram de demonstrar o que querem realmente. 52500€ de indemnizaçao? Alguns levariam mais de 52500€ porque os salários sempre foram acima da média e sempre actualizados acima da inflaçao. Não querem o rabinho lavado com agua das malvas? vejam la! também se arranja qualquer coisa
EMPRESAS
Operários da fábrica da Delphi em Ponte de Sor querem três salários
Os operários da multinacional norte-americana Delphi, de Ponte de Sor, decidiram hoje propor à administração uma indemnização de três salários por cada ano de trabalho, disse à agência Lusa fonte sindical. Este valor compara com os 1,8 salários por cada ano proposto pela Delphi.
Os operários da multinacional norte-americana Delphi, de Ponte de Sor, decidiram hoje propor à administração uma indemnização de três salários por cada ano de trabalho, disse à agência Lusa fonte sindical. Este valor compara com os 1,8 salários por cada ano proposto pela Delphi.
A proposta, que inclui ainda outros apoios de carácter social, foi aprovada num plenário de trabalhadores realizado hoje à tarde, com a presença de dirigentes sindicais.
O Jornal de Negócios noticiou esta manhã que a Delphi propôs ontem aos trabalhadores da sua fábrica de Ponte de Sor uma indemnização de 1,8 salários por cada ano de antiguidade, um valor superior ao mínimo legal (um salário por ano de trabalho), mas que deixou os representantes dos trabalhadores da empresa ainda insatisfeitos.
Os trabalhadores rejeitaram mesmo esta proposta, segundo a Lusa.
De acordo com o dirigente sindical, os operários admitiram ainda avançar para a greve, caso a administração do grupo não concretize uma "negociação aberta e séria".
Jornal de Negócios com Lusa
ignorante se nao sabes nao fales.deves ser um menino do papa .esprimemta trabalhar .para ver o que custa aima vida deves ser dos tais doutoures ou engenheiros que o papa comprou o diploma mas nao sabe fazer aponta do corno alem disso estas com inveja das desgraças dos outros,porque nao foste para la ainda estas atempo .pode ser que ainda metam ignorantes
Até concordo que agora que não há remédio os trabalhadores só têm uma coisa a fazer...exigir. Mas acho curioso a postura com que o fazer. Faz lembrar a arrogancia e senilidade de Saddam antes do nó da forca se apertar...exijam até não poderem mais...por causa dessa postura as ameaças dos ultimos anos confirmaram-se finalmente. Esgotaram a paciencia da gestão delphi agora vai tudo pra casa...continuem a exigir...o que mereciam é qua as coisas se resolvessem em tribunal...se arrastassem durante anos e daqui a 10 anos recebiam 1,5 salarios que é o que manda a lei...tenham cuidado.
Como é costume se dizer, "quem não pede não ouve Deus", mas neste caso pedir 3 meses de indemenização por cada ano é um quanto ou nada elevado. Se tivesse na posição dos funcionários também o pedia e 'gostaria' de receber. Se bem que o ideal era nada disto estar a desenrolar-se. Mas não sei até que ponto este valores venham a mudar, mas o mais exequível seja os dois meses e a continuidade do seguro de saúde...
delphi propoe 1.8 salarios,
mas como sempre chega o comunista e diz QUERO 3 salarios.
conclusao: vais ficar com 0 salarios por seres parvo.
quem tudo quer tudo perde.
ja escolhiam um outro comunista, aquele Freitas ja irrita, ou entao uma plastica tbm resultava. Aquela cara esta a aparecer nos telejornais, qual é a imagem que vao ter da ponte de sor? metam um mais bonito e que saiba falar sem se babar
Olhem que o Nelson Freitas é do PS...
Nas Pontes de Sôr de todo o Mundo
Aqui perto, porque Ponte de Sor é aqui perto, vai encerrar uma multinacional. A maior empregadora daquele concelho no alto alentejo.
As televisões, os jornais, as rádios vão dando conta das angústias do futuro naquela terra. Porque naquela fábrica trabalham muitas famílias. Daquela fábrica vem o único sustento de muita gente.
As queixas do costume, o costume cada vez mais frequente: A casa para pagar, os filhos para cuidar e "vamos fazer o quê se somos novos para a reforma e velhos para fazer outra coisa?"
Fazer outra coisa. Fazer outra coisa - imaginar os operários, aqueles homens e mulheres de volta à recolha da cortiça?
Entretanto os senhores que governam estudam soluções e já se imaginam cursos de formação profissional, que se seguirão a outros cursos de formação profissional...
E muitos módulos formativos sobre Liderança, Motivação e Empreendorismo.
Que o Empreendorismo é que sim senhora é uma janela de oportunidades e, há programas para apoiar o empreendirismo, o que é preciso é ter espírito de empreendorismo e de novo a Liderança, a Motivação...
E virá um Manel que abrirá mais um café em Ponte de Sor: Com Internet para ter acesso aos fundos comunitários.
E o Jaquim já se está a imaginar a abrir um negócio ligado ao "imbiente" que também tem subsídio e um cunhado dele que é engenheiro lá em Lisboa já lhe falou numas coisas que ele pode vender, parece que é para purificar a água.
A fábrica encerrará e Ponte de Sor não morrerá. E daqui a dez anos alguma televisão virá de novo para mostrar como se ultrapassou o drama.
Das angústias de hoje, na vila de Ponte de Sôr, aqui bem perto de nós, no Alto Alentejo ficará apenas a factura que um país inteiro anda a pagar.
Entretanto a fábrica andará aí pelo Mundo em descoberta de novas Pontes de Sôr. Onde se pague cada vez menos e os direitos laborais sejam cada vez mais elásticos - em nome da competitividade global, do lucro global, da especulação capitalista global.
Destruíndo pelo Mundo muitas Pontes de Sor, feitas de gente que vende a baixo custo o seu suor e a sua vida.
No site da dita multinacional está escrito em Português do Brasil:
"Os funcionários da Delphi Portugal exercem um papel ativo em suas comunidades. Muitas de nossas atividades são focadas na área de educação, caridade e esportes."
Ficamos a saber que Gestão Global ainda fala em caridade. E esquecem a palvra Justiça! Confirmam aquilo que muitos dizem: esta modernidade da gestão multinacional, tresanda a exploração do século XIX!
Os gestores globais já têm a escola quase toda. Dispensam a formação em Empreendorismo, Liderança e Motivação...
Falta-lhes uma lição:
O futuro não é deles nem nesta sociedade baseada na destruição da dignidade humana. Onde tudo, e o tudo são pessoas que não passam de produto, número, estatística...
Essa lição, será dada pela luta dos povos do Mundo pela Justiça! - porque é justa a construção de uma nova sociedade que respeita a humanidade e o ambiente. Nada disto que vivemos é imutável e inalterável.
É de Justiça que falamos, quando olhamos a evolução da História da Humanidade.É essa Justiça que será feita.
Aqui...e nas Pontes de Sôr de todo o Mundo.
zemanel
Delphi/Guarda: Presidente da Câmara garante que actual situação da empresa é "aparentemente" de "estabilidade"
Guarda, 09 Abr (Lusa) - O presidente da Câmara da Guarda mostrou-se hoje preocupado com o despedimento previsto de 524 trabalhadores da Delphi, mas assegurou à Lusa que a actual situação da empresa na cidade é "aparentemente" mais estável do que noutros pontos do país.
No final do ano passado, a fábrica Delphi da Guarda adiou para 2008 os 524 despedimentos previstos para os meses de Setembro e Dezembro, anunciando que seriam despedidos 100 trabalhadores em Maio, cerca de 400 em Julho e os restantes em Agosto.
Joaquim Valente, presidente da câmara da cidade, disse hoje à Lusa que está preocupado com o futuro da empresa, mas salientou que a situação da Delphi da Guarda "é uma situação aparentemente mais estabilizada do que outras que têm ocorrido no país".
O autarca socialista disse que pelas indicações de que dispõe neste momento, a situação da fábrica indicia "alguma estabilidade, até em termos de encomendas".
"Ficamos de alguma forma tranquilos", admitiu, tendo em conta o possível adiamento dos despedimentos.
Joaquim Valente salientou que, apesar disso, e caso os 524 despedimentos se concretizem até final do ano será criado um cenário "muito preocupante".
"Mas como disse, estamos confiantes e achamos que a fábrica da Guarda tem alguma estabilidade", insistiu.
Há cerca de um ano, quando foram comunicados os 524 despedimentos, o ministro da Economia, Manuel Pinho, anunciou medidas para atenuar os efeitos negativos decorrentes dessa situação.
Manuel Pinho anunciou na altura o licenciamento "muito rapidamente" da Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial (PLIE) projectada para a Guarda, "de forma a criar mais empregos" e que disse o ministério da Economia e o IAPMEI se comprometiam "a apoiar todas as empresas que lá se queiram instalar".
Além desta medida, o ministro anunciou também o lançamento de "um curso de empreendedorismo na Guarda, para despertar jovens empresários para a criação de novas empresas na região".
Confrontado hoje com a concretização destas medidas, o presidente da Câmara da Guarda disse à Lusa que "houve uma maior rapidez no licenciamento dos terrenos da PLIE" e que "está em avaliação a criação de uma incubadora de empresas de base tecnológica".
Por outro lado, apontou que compete ao Ministério da Economia "apoiar a criação de emprego e fomentar novos impulsos à economia nacional", considerando ter a certeza de que o Governo "está a cumprir a sua missão", sem adiantar mais pormenores.
A vereadora do PSD na Câmara da Guarda Ana Manso também está preocupada com o futuro da Delphi: "a situação é gravíssima. A Delphi é um dos pulmões de emprego da região, dela dependem muitas famílias e se se confirmar o encerramento de metade dos postos de trabalho existentes, isso é um flagelo, uma tragédia para a cidade da Guarda, para o concelho e para a região".
A social-democrata também lamenta que ainda não existam medidas concretas que permitam auxiliar os futuros desempregados da multinacional.
"Se as políticas deste Governo fossem pró-activas de criação de emprego e desenvolvimento do Interior, em vez de serem políticas erradas de desertificação e abandono do Interior, naturalmente que já devia ter sido prevista uma solução há muito tempo", afirmou à Lusa.
Sobre as medidas anunciadas por Manuel Pinho, considerou serem "de maquilhagem pura, de propaganda política, que não tiveram qualquer sequência e qualquer andamento em termos práticos que pudessem contribuir, neste momento, como âncoras de suporte e de compensação em relação ao encerramento da Delphi".
Ana Manso admitiu no entanto que o processo de licenciamento da PLIE foi concretizado, mas observou que, "infelizmente, não têm sido desenvolvidas medidas práticas que atraiam os investidores e promovam rapidamente esta solução".
A Governadora Civil da Guarda, Maria do Carmo Borges, também disse à Lusa que continua "a acompanhar de perto" a situação na empresa.
"É evidente que estou preocupada mas, simultaneamente, confiante que a empresa reconheça o trabalho de excelência que tem sido feito na Guarda e a boa situação geo-estratégica desta fábrica", declarou.
Na segunda-feira, o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas dos Distritos de Aveiro, Viseu e Guarda (STIMMDAVG), Júlio Balreira, disse à Lusa que os primeiros despedimentos poderão não se concretizar face ao aparecimento de um projecto espanhol.
"Os despedimentos de Maio poderão não se concretizar pelo facto de haver 24 trabalhadores da Delphi que se deslocaram à empresa espanhola para trazerem projectos de cablagens para reposição", referiu o dirigente.
"São cablagens para reposição de stocks, não é um projecto que ajude a viabilizar a empresa mas pode adiar os despedimentos", admitiu Júlio Balreira.
O sindicalista adiantou que o ponto de situação da Delphi da Guarda deverá será feito na segunda-feira, para quando está agendada uma reunião com a administração da empresa.
Júlio Balreira admitiu que tem "alguma expectativa" no adiamento dos despedimentos embora considere que "as notícias de Ponte de Sor [relativas ao encerramento da unidade fabril local da mesma empresa] criaram alguma expectativa negativa".
** António Sá Rodrigues, Agência Lusa **
ASR.
Lusa
zemanel tudo o que disse e verdade .sou de ponte de sor e ao ler estas paginas, fico triste com as gentes da minha terra . hoje sao umas, amanha pode ser todos aqueles que nao sabem dizer se nao mal dessas pessoas .Pois todos nos ja vimos cair torres mais altas ,a vida e uma roda e nao sabemos o dia que nos cabe a nos
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