POBRE PÁTRIA A NOSSA ENTREGUE...A TÃO GRANDE CORJA...
O desemprego a rondar os 8%.
A Economia a divergir da Europa há dez anos.
O fosso entre ricos e pobres a aumentar.
A criminalidade a prosperar.
A Educação transformada numa desgraça nacional.
E, segundo dados revelados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de inflação homóloga a acelerar para os 3,1% no mês de Março, muito longe dos 2,1% que serviram de base às actualizações salariais deste ano.
Tudo se conjuga, pois, para mais um rombo nas depauperadas poupanças da maioria das famílias portuguesas.
Assim, bem pode o primeiro-ministro desfazer-se em proclamações extenuantes de optimismo...
A Economia a divergir da Europa há dez anos.
O fosso entre ricos e pobres a aumentar.
A criminalidade a prosperar.
A Educação transformada numa desgraça nacional.
E, segundo dados revelados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de inflação homóloga a acelerar para os 3,1% no mês de Março, muito longe dos 2,1% que serviram de base às actualizações salariais deste ano.
Tudo se conjuga, pois, para mais um rombo nas depauperadas poupanças da maioria das famílias portuguesas.
Assim, bem pode o primeiro-ministro desfazer-se em proclamações extenuantes de optimismo...
M.
Etiquetas: José Socrates, Partido Socialista
9 Comments:
As estatísticas, que em geral colocam este país na cauda da Europa e nos quartos traseiros do mundo, acabam de apresentar Portugal no topo: Portugal e a região de Lisboa contam-se entre os campeões europeus do asfalto.
Mesmo antes dos 570 quilómetros com perfil de auto-estrada com que o Governo, num pacote de obras públicas, quer dar um balão de oxigénio à economia, às empresas construtoras e à campanha eleitoral do PS, Portugal e Lisboa contam-se já no topo das zonas europeias com maior densidade de auto-estradas por superfície e por habitantes.
Ora como muito bem sabem os portugueses, as auto-estradas não conduzem ao paraíso do desenvolvimento económico. A opção do betão sustenta temporariamente empresas de construção, e outras a montante e a jusante, alivia a pressão do desemprego, disfarça a realidade social. Depois, rapidamente volta tudo à estaca zero. Os acessos proporcionam circulação mais rápida mas não conduzem a nada. Como bem salientava a notícia do Expresso que revelou a estatística do Eurostat, o PIB de uma região não está directamente ligado ao número de quilómetros de betão. Mas Portugal, que empatou em betão os milhões de Bruxelas dos anos 80 e 90, enquanto outros investiram com evidentes proveitos na educação e na formação, volta à receita sem qualquer originalidade.
O asfalto simboliza o modelo de crescimento pato-bravo. Lisboa está certamente mais perto de Castelo Branco, por exemplo. Mas alguém quer saber dos desertos criados nos meandros da circulação a 120 à hora? Portugal vai reincidir na receita. É que o betão alimenta interesses aos quais os partidos políticos são muito receptíveis e as respectivas clientelas altamente propícias. E vice-versa.
Vivemos num país onde o desemprego anda pelos 8%; onde a distribuição do rendimento é cada mais assimétrica; onde a Educação é uma desgraça nacional; onde a criminalidade é um problema crescente; onde a Economia diverge da Europa há dez anos (houve um ano em que a Espanha cresceu mais do que nós em cinco?).
Num país assim, qualquer cidadão espera, do principal partido da oposição, uma proposta de futuro. Algo que o convença que esse partido pode fazer melhor do que quem está no poder. Mas a fazer fé nas palavras de Rui Gomes da Silva, vice-presidente do PSD, o partido prefere dizer ao país que está preocupado porque a jornalista que divide o coração com o primeiro-ministro, foi convidada para fazer um programa na RTP2. Está tudo dito?
Esta prosa, fique claro, não é uma reacção corporativa (já critiquei, nesta coluna, alguns disparates da nossa classe): não conheço a Fernanda Câncio e só ocasionalmente a leio. O que me preocupa é que o PSD ache que a sua afirmação passa por enlamear a vida profissional de uma jornalista? para atacar o primeiro-ministro. É uma vergonha. Uma imensa vergonha. Que os eleitores se encarregarão de penalizar em 2009. Porque até os “PSDs” mais fanáticos devem estar com muita vontade de dar uma vassourada na classe que dirige o partido.
P. S. - A ida de Jorge Coelho para a Mota-Engil é mais uma face dos “limites do capitalismo português”. Apenas isso.
O algodão não mente!
A deterioração do mercado de trabalho foi um dos acontecimentos marcantes da economia portuguesa em 2007, contribuindo para a moderação do consumo privado, escreve ontem o Banco de Portugal no boletim económico de Primavera.
Economistas dizem que pior da crise
ainda não chegou.
Há 100 mil famílias perto do colapso financeiro.
Quem mente (com a paupérrima desculpa de dar ânimo aos cidadãos) é o falso engenheiro, é o ministro (?) das finanças e aquela figura castiça que é o ministro (?) da economia (?)...
Podem mentir, podem ocultar factos, podem dizer que somos os melhores da europa, podem dizer que a crise nos vai passar ao lado, como não se cansa idiotamente de repetir o teixeira dos santos.
Podem fazer isso tudo e podem continuar a tapar o sol com a peneira. o que não podem é impedir o descalabro que aí vem.
O rectângulo vai sofrer ainda mais com a crise que já aí está e a situação piorará quando estourar a bolha do crédito mal-parado...
E a do mercado de habitação...
Vamos esperar para ver se nessa altura o rectângulo ainda será um sítio de brandos costumes...
1. Inflação de Março da Zona Euro revista em alta para 3,6 por cento
2. O preço do petróleo voltou hoje, pelo segundo dia consecutivo, a bater um novo valor recorde de 114,41 dólares (71,72 euros) nos EUA, devido à fraqueza do dólar contra outras divisas, aos movimentos especulativos em torno do crude e pela contracção da oferta no longo prazo.
3. O BCE insinua que pode subir a sua taxa de juro de referência acima dos 4%. Actualmente, a taxa básica de juros nos EUA está em 2,25% ao ano.
4. Os indicadores económicos dos Estados Unidos divulgados esta manhã (obras iniciadas em MARÇO, no mínimo de 17 anos, e índice de preços) projectaram o euro para novo recorde de alta contra o dólar (1€ = $1,5970), alimentando mais compras dos metais. O ouro à vista já está acima de US$ 940,00 a onça-troy (equivalente a 31 gramas), novo máximo em duas semanas.
Enquanto José Sócrates não revela se os 23 mil milhões de euros que o Estado aplicou em off-shores é dinheiro do fundo de pensões (já se esquivou a responder por 3 vezes), ficamos hoje a saber que o resultado do favorzinho que o Governo fez aos bancos em Janeiro passado já soma 305 milhões de euros em certificados de aforro resgatados. 305 milhões, ou parte deles, em novas aplicações na amiga banca e 305 milhões em dívida pública que o Estado terá agora que pagar a uma taxa de juro mais alta do que a que pagava antes de alterar as remunerações dos certificados de aforro. Quem vai pagar?
O Banco de Portugal divulgou ontem o Boletim Económico da Primavera, onde analisa a economia portuguesa. Surpresas não houve, excepto uma: o boletim não faz previsões para este ano, contrariando uma prática antiga.
Como explicar esta inflexão? É uma cedência ao Governo, que insiste em não rever em baixa as previsões para 2008? Não parece. Embora o banco central não esteja a ser um modelo de independência, isso seria um suicídio. Acresce que o próprio Vítor Constâncio já admitiu que vamos ser afectados pela crise internacional.
É uma manifestação de prudência face ao impacto incerto da crise financeira? Provavelmente. O banco central parece aguardar por indicadores que permitam tirar conclusões seguras sobre o "chega-para-lá" que a economia vai apanhar. Aqui está o problema: se nem o banco central arrisca previsões, é caso para ficar preocupado e sugerir, uma vez mais, ao Governo que reveja a "revisitação do oásis", porque a desaceleração pode ser tão significativa, pulverizando de tal maneira as previsões, que dê cabo da sua credibilidade. Por outro lado, dizer ao País que está tudo bem (quando não está) é um risco: as famílias (as empresas são mais realistas) não ajustam as suas decisões à nova realidade. Não foi o banco central que disse, ainda há um mês, que a concessão de crédito continua a aumentar?
A cultura da incompetência no Estado
As de ontem proporcionaram aos portugueses um momento de divertimento, as televisões mostraram a penhora de vários equipamentos do ministério da Economia requerida por um cidadão que o requereu para se assegurar de que lhe era paga uma dívida. Passado o momento de diversão merece que se pense como é possível que o Estado se sujeite a um espectáculo tão degradante e vergonhoso, ainda por cima por não pagar uma pequena dívida a um cidadão.
Pagamos impostos e se nos esquecermos de cumprir essa obrigação um qualquer funcionário do fisco carrega num botão e penhora-nos uma conta bancária, mas se é o Estado que nos deve temos que percorrer a via sacra da justiça para muito tempo depois um juiz determinar a penhora de um equipamento que apenas visa envergonhar o ministro. Os portugueses pagam ao Estado os impostos porque isso é um dever de cidadania, mas há dirigentes desse mesmo Estado que acham que podem brincar com os cidadãos, usando arbitrariamente os seus pequenos poderes para actuarem de forma autocrática, arrogante e incompetente.
No caso de ontem é evidente que alguém foi condenado a pagar uma dívida, que depois de ter gasto muito dinheiro ao Estado para tentar ter razão no tribunal acabou por não cumprir a decisão deste obrigando o cidadão a ter que voltar a recorrer à justiça. Como é evidente o cidadão teve que gastar dinheiro para obter a justiça enquanto o obscuro funcionário não teve que gastar um tostão do seu bolso, limitou-se a usar o dinheiro dos nossos impostos para travar a sua pequena batalha.
Este caso revela bem como a incompetência, abuso e prepotência faz parte da cultura de muitos dirigentes do Estado, ainda que combater a incompetência nunca faça parte das muitas reformas da Administração Pública. Para os governos a incompetência dos funcionários resolve-se com processos disciplinares, enquanto a incompetência das chefias se resolve com cursos no INA, um mau funcionário não tem cura, um mau dirigente pode ser transformado em bom desde que se invista em formação. O princípio de que quem “torto nasce tarde ou nunca se endireita” apenas se aplica aos funcionários, não se pode aplicar aos dirigentes porque isso seria reconhecer a incompetência de quem os escolheu.
A experiência diz-me que a percentagem de dirigentes incompetentes na Administração Pública é infinitamente superior à dos funcionários comuns e que os maus resultados dos serviços públicos se deve mais à má gestão do que aos comportamentos dos funcionários. Aliás, isso foi reconhecido implicitamente em vários ministérios (Saúde, Educação, etc.) que têm centrado as suas reformas nos modelos de gestão dos serviços.
No Estado as chefias protegem-se umas às outras e são protegidas por quem os escolheu, daqui resulta a protecção da incompetência. Por isso aposto que ao dirigente responsável pela situação vexatória que ocorreu no ministério da Economia nada vai suceder, provavelmente até levará algum louvor e um dia destes será promovido, pertence à casta dos eleitos do Estado, os que podem fazer todas as asneiras sem que sejam sujeitos a qualquer avaliação ou consequência, mesmo que nos tenha envergonhado a todos enquanto portugueses.
PS: Quantos cidadãos aguardam que a DGCI os reembolse por impostos pagos a mais e que chegam a esperar vários anos para que recebam o dinheiro que pagaram ou foram obrigados a pagar indevidamente? Não seria interessante se estes contribuintes pudesse penhorar os bens e as contas bancárias do Estado com a mesma facilidade com que a DGCI fa (muito bem) aos contribuintes faltosos?
...depois de bem ruminado, vai ser cuspido para o chão (afinal o ministro é português) e vai ficar colado à sola do sapato dos cidadãos por muitos, longos e maus anos.
É uma esperteza saloia destinada a adiar o rebentar da crise - acreditem que vai rebentar na mesma - e fazer com que os cidadãos fiquem endividados até à idade da (miserável) reforma ou até ao caixão... e os herdeiros irão receber um bem degradado que valerá um quarto daquilo que custou.
Entretanto, a banca, abicha mais uns fantásticos lucros...
Governo alarga para 50 anos o prazo para pagar crédito à habitação bonificado.
Se todos os portuguses que teem as suas rendas para pagar ao banco , se não as pagassem ,como seria ,ainda vou ver isso .Esta-se atornar insustentavel ,paga-se de quinhentos euros de renda, quatrucentos sao para juros.Quem ganha com isto e´os bancos claro
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