ÚLTIMAS: PONTE DO SOR DELPHI ENCERRA: 500 TRABALHADORES PARA O DESEMPREGO [ X ]
Encerramento da Delphi já está a afectar comércio
Ofertas de trespasses comerciais aumentam, clientes diminuem
O fantasma do desemprego marca os rostos dos trabalhadores da fábrica da Delphi em Ponte de Sor, com fecho anunciado, mas ameaça também os mais diversos sectores da vida económica e empresarial daquela cidade alentejana.
Ofertas de trespasses comerciais aumentam, clientes diminuem
O fantasma do desemprego marca os rostos dos trabalhadores da fábrica da Delphi em Ponte de Sor, com fecho anunciado, mas ameaça também os mais diversos sectores da vida económica e empresarial daquela cidade alentejana.
Com a idade que eu tenho, o que é que eu posso pensar em fazer? Sinto-me triste..., confessou à Lusa José Lopes, de 60 anos, 27 dos quais passados ao serviço da multinacional norte-americana que produz componentes para automóveis.
O desemprego que espera os mais de 500 trabalhadores da Delphi em Ponte de Sor e a quebra no poder de compra que se avizinha está também a preocupar os comerciantes locais, que já se queixam de reduções nas vendas desde sexta-feira, dia em que foi anunciado o encerramento da unidade.
Desde que foi anunciado o despedimento, até as apostas nos jogos da Santa Casa da Misericórdia baixaram significativamente, garante Laurentino Silvestre, proprietário da Casa Regional, o mais antigo estabelecimento comercial da cidade. Segundo o mesmo comerciante, antes os clientes jogavam 20 euros no Euromilhões, mas agora já começaram a puxar os cordões à bolsa e ficam-se pelos quatro euros.
Enquanto isso, o empresário Laurentino Silvestre, que também possui uma óptica, através da qual tinha um acordo com a Delphi para o fornecimento de óculos de protecção para os trabalhadores, continua a deitar contas à vida e prevê uma grande redução no negócio, talvez na ordem dos 40%.
Ontem, nas principais artérias de Ponte de Sor, não é difícil encontrar várias montras de lojas com o dístico trespassa-se ou simplesmente vazias, sem clientes.
O desemprego que espera os mais de 500 trabalhadores da Delphi em Ponte de Sor e a quebra no poder de compra que se avizinha está também a preocupar os comerciantes locais, que já se queixam de reduções nas vendas desde sexta-feira, dia em que foi anunciado o encerramento da unidade.
Desde que foi anunciado o despedimento, até as apostas nos jogos da Santa Casa da Misericórdia baixaram significativamente, garante Laurentino Silvestre, proprietário da Casa Regional, o mais antigo estabelecimento comercial da cidade. Segundo o mesmo comerciante, antes os clientes jogavam 20 euros no Euromilhões, mas agora já começaram a puxar os cordões à bolsa e ficam-se pelos quatro euros.
Enquanto isso, o empresário Laurentino Silvestre, que também possui uma óptica, através da qual tinha um acordo com a Delphi para o fornecimento de óculos de protecção para os trabalhadores, continua a deitar contas à vida e prevê uma grande redução no negócio, talvez na ordem dos 40%.
Ontem, nas principais artérias de Ponte de Sor, não é difícil encontrar várias montras de lojas com o dístico trespassa-se ou simplesmente vazias, sem clientes.
Não há poder de compra. Estamos a atravessar um mau momento, disse o presidente da Associação Comercial e Industrial de Ponte de Sor (ACIPS), José Campino. De acordo com o responsável, o cenário tende apenas a ficar mais negro, pois, com o encerramento da Delphi adivinham-se dias bem piores e difíceis para o comércio.
Enquanto o encerramento da Delphi não se verifica, o dia-a-dia da população, embora mais triste, vai decorrendo com a normalidade habitual de uma cidade do Interior. Tem uma zona industrial que prevê acolher várias empresas a curto prazo e um centro urbano que receberá em breve uma nova escola, entre outros equipamentos.
LUSA
Enquanto o encerramento da Delphi não se verifica, o dia-a-dia da população, embora mais triste, vai decorrendo com a normalidade habitual de uma cidade do Interior. Tem uma zona industrial que prevê acolher várias empresas a curto prazo e um centro urbano que receberá em breve uma nova escola, entre outros equipamentos.
LUSA
Etiquetas: Comércio, Delphi, Desemprego, Ponte de Sor
10 Comments:
empresas na zona industrial, nova escola. relamente nesta terra é só rir. continuem a dar votos ao taveira e depois é que vão ver como elas doiem. Veja bem: o que é que este presidente já fez pela ponte de sor? estradas, passeios, supermercados e de resto nepia. se perguntarem o que vai ser o futuro ele dirá ic ou seja mais estradas
O encerramento da Delphi é uma machadada no crescimento de Ponte de Sor. Todas as outras empresas juntas não fazem uma Delphi... São os empregos directos e indirectos. Ponte de Sor cresceu à conta da Delphi.
A teoria da "Bola de neve" aplica-se perfeitamente aqui.
O encerramento da DELPHI vai por arrasto provocar o encerramento a curto e médio prazo de outras actividades económicas que tinham como principal base de sustentação a riqueza gerada nesta empresa.
Por outro lado, o mais negro de todos, é que em Ponte de Sor, no Distrito ou até mesmo País, não há capacidade nesta altura de absorver esta mão de obra.
Criar micro empresas será uma possibilidade, embora esta absorva uma franja de todos os trabalhadores que entretanto perderam o emprego.
Os cursos de formação profissional, são paleativos e uma forma de manter o pessoal desempregado, entretido.
AS
"Emprego
Trabalhadores da Delphi rejeitaram valor das indemnizações apresentadas pela administração
10.04.2008 - 19h42 Lusa
Os trabalhadores da Delphi em Ponte de Sor rejeitaram hoje o valor das indemnizações apresentado pela administração, mas baixaram a sua proposta de 3 para 2,8 salários por cada ano de trabalho, disse à agência Lusa fonte sindical.
José Simões, secretário-geral do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), adiantou que as negociações se vão manter nos próximos dias entre os representantes dos trabalhadores e a administração da Delphi, na sequência do fecho da fábrica no início de 2009.
A administração da multinacional norte-americana tinha subido o montante das indemnizações a atribuir aos trabalhadores de 1,8 para dois salários por cada ano de trabalho, o que foi rejeitado pelos sindicatos.
A multinacional norte-americana, segundo os sindicatos, tinha iniciado as negociações com uma proposta de indemnização de "1,8 salários" por cada ano de trabalho, mas os trabalhadores decidiram terça-feira, em plenário, reivindicar três salários por cada ano de antiguidade.
"Na reunião de quarta-feira, a administração subiu um pouco a proposta, mas não satisfaz", disse à Lusa o secretário-geral do SIMA.
De acordo com o mesmo dirigente sindical, corroborado por Francisco Godinho, do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás (Sinquifa), a administração "inseriu algumas cláusulas" adstritas à proposta de indemnização.
Segundo os sindicalistas, as principais são que "os trabalhadores não podem faltar, nem tão pouco fazer greve, e têm que manter os níveis de produtividade".
Esta proposta da administração foi hoje rejeitada pelo plenário de trabalhadores, que decidiu, contudo, baixar de 3 para 2,8 a sua proposta de indemnização por cada ano de trabalho.
Os operários reiteraram ainda propor à Delphi outros apoios de carácter social, como o prolongamento da segurança social e do seguro de saúde, suportados pela empresa, por tempo ainda a negociar.
Os trabalhadores exigem ainda que os impostos resultantes da atribuição das indemnizações sejam suportados pela empresa, além de apoios específicos para os jovens e casais que trabalham na fábrica.
A fábrica de Ponte de Sor emprega 439 pessoas [efectivos, além de cerca de 80 a contrato] e produz apoios, mecanismos para portas de correr automatizadas e sistemas de protecção de ocupantes para vários modelos de veículos automóveis.
A unidade, segundo assegurou na última sexta-feira à Lusa um dirigente do Sinquifa, Francisco Godinho, deverá encerrar no "primeiro trimestre de 2009".
"No último trimestre deste ano, começam já a sair os primeiros trabalhadores do quadro", acrescentou, frisando que os primeiros a sair, já "no próximo Verão", serão os cerca de 80 operários contratados.
O presidente da AICEP, Basílio Horta, já indicou, sem revelar nomes, que há duas empresas portuguesas interessadas na compra das instalações da Delphi em Ponte de Sor.
O secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, António Castro Guerra, também já adiantou que o governo iniciou o processo negocial com a Delphi (que tem seis unidades industriais em Portugal) e com dois potenciais compradores, que a querem substituir na produção de alguns dos produtos daquela empresa."
Eu nao colocaria este artigo na área "Emprego" mas sim "Pouca Vergonha dos trabalhadores da delphi". Vamos la ver se eu percebo: 2,8 salários líquidos por cada ano de trabalho; continuaçao dos pagamentos a segurança social e continuaçao do seguro de vida; apoios especificos; o que é mais sua cambada?
contem a verdada por favor
De inicio fiquei muito preocupado com a situação dos trabalhadores da Delphi, mas aos poucos apercebi-me das intençoes reais. E sim, também conheço trabalhadores que comprovaram o que eu não queria acreditar. É com tristeza que conheço verdadeiramente este tipo de gentinha
pois sim eu conto,a proposta da empresa era um salario por cada ano e se se as pessoas nao tivessem faltas e atigissem os obgectivos e que teriam mais um mes, resumido eles aumentavam a produçao para o triplo e ninguem levava nada ..quer isto dizer so os tais que nos todos sabemos que toda a vida coçaram la os tomates e que ja estavam a esfregar as maos,o que e vergonhoso e alguns do sindicato estarem a esconder as clasulas pois so diziam que era dois e qualquer coisa o resto nao queriam dizer .por isso esta na hora de falarem toda a verdade
isso que esta a contar e uma grande vergonha..
nao percebi a desorganizaçao do texto mas fiquei com alguma ideia. podia ser mais claro se faz favor?
blá blá blá ...
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