segunda-feira, 19 de outubro de 2009

MAIS VIGARICES...

Freeport:

fax fala em dois milhões de libras em «luvas»

TVI teve acesso a documento altamente confidencial.

Confira todos os dados:




O fax é altamente confidencial. Foi escrito a 17 de Dezembro de 2001, um dia depois das eleições que levaram à demissão de António Guterres e consequente queda do Governo do Partido Socialista.

Veja a reprodução do fax na versão original link externo e a tradução em português link externo.

Keith Payne é quem escreve a carta a dois dos homens fortes do Freeport em Londres: Ric Dattani e Gary Dawson. Payne é o inglês que, em Portugal, mantém informados os dois administradores do Freeport.

No fax, a que a TVI teve acesso, Keith Payne fala da mudança política em Portugal e da preocupação de José Sócrates já não ser Ministro do Ambiente: «Os efeitos dos acontecimentos do fim-de-semana, com os revezes sofridos pelo PS, nomeadamente nas eleições autárquicas, incluindo Lisboa, e a demissão do Governo de Guterres significam que Sócrates deixou de ser Ministro do Ambiente e que vai haver um compasso de espera de quatro ou cinco meses até que for eleito um novo Governo e nomeado um novo Ministro».

Rick Datani, o receptor do fax, reenvia-o logo de seguida para Jonathan Rawnsley, um administrador acima dele na hierarquia da empresa e acrescenta ao documento anotações escritas pelo seu próprio punho.

No final da carta é explicitamente referida a existência de subornos, concretamente dois milhões de libras em luvas. À época, qualquer coisa como três milhões e duzentos mil euros.

Ponto 4

«Jonathan, este é o fulano que me telefonou e sabe do suborno de dois milhões de libras. Sublinhei alguns pontos interessantes a partir do ponto 4. Se o Parlamento é dissolvido até às eleições, o secretário de Estado não pode aprovar nem rejeitar nada?»

Vamos, então, ver o ponto 4, para o qual Rick Datani chama a atenção do seu superior hierárquico. A frase sublinhada é esta: «Sócrates deixou de ser Ministro do Ambiente».

Para além do sublinhado no ponto 4, Rick Datani acrescenta ainda uma outra frase onde reafirma a existência de subornos. Sem acrescentos, a frase inicial era esta: «Se estamos face a uma possível rejeição (chumbo) do estudo de impacto ambiental, é pouco provável ser possível inverter uma tal decisão seja em que circunstância for, a dois dias da sua rejeição (chumbo) formal por parte do Ministro do Ambiente».

Datani acrescenta, novamente pela sua própria mão, a frase: «Antes do suborno».

O que fica, portanto, claro é que administradores do Freeport não só sabiam da existência de subornos, como estavam dispostos a pagá-los. Dois milhões de libras é o que parece estar em causa no licenciamento do outlet de Alcochete.

Este fax é um documento a que a polícia inglesa deu muita importância, a ponto de interrogar várias pessoas sobre o mesmo, mais especificamente sobre a nota de rodapé escrita à mão. Os ingleses queriam saber a quem se destinava os dois milhões de libras de subornos.

Charles Smith admitiu apenas uma anterior tentativa de suborno, não consumada, feita por um escritório de advogados. Quanto a Keith Payne, confirmou à polícia ter ouvido falar de pagamentos corruptos através de Charles Smith. A polícia inglesa não conseguiu, até ao momento, ouvir Rick Datani, o homem que escreveu precisamente a nota de rodapé e onde fala explicitamente de «bribe», ou seja, luvas ou suborno.

A TVI procurou obter uma reacção de Pedro Silva Pereira, secretário de Estado do Ordenamento do Território à altura, bem como de Rui Gonçalves, secretário de Estado do Ambiente nessa época.

Também procurou obter uma reacção de José Sócrates, à altura Ministro do Ambiente. Foram, por isso, endereçadas estas três perguntas link externo, que não obtiveram resposta.

tvi

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37 Comments:

At 19 de outubro de 2009 às 23:08, Anonymous Anónimo said...

"Não há pior analfabeto que o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política.
Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."

Bertolt Brecht

 
At 20 de outubro de 2009 às 08:05, Anonymous Anónimo said...

O culpado de tudo isto é o Taveira Pinto.

 
At 20 de outubro de 2009 às 11:17, Anonymous Anónimo said...

pode nao ser!
mas pelo andar da carruagem.
se algum canal de televisao ou a policia fizesse uma investigaçao, nao sei nao.

 
At 20 de outubro de 2009 às 12:20, Anonymous A. said...

A merda é a mesma, as moscas é que são outras.

 
At 20 de outubro de 2009 às 17:37, Anonymous Anónimo said...

Quanto ao assunto do Freeport, não vale a pena falar mais, já toda a gente percebeu à muito tempo que algo de muito grave se passou e que não é por acaso que num governo com tantos ministros e secretários de estado só consta das conversas entre os implicados e dos faxes o nome de um tal de Sócrates.

Mas, salvo o devido respeito por todos é bem feito que tenhamos dúvidas e desconfianças sobre um individuo que por acaso foi recentemente reeeleito primeiro ministro deste país. Na verdade Portugal só tem o que merece e nada mais.

Não me parece que o processo judicial em curso vá dar em nada, porque na verdade pelo qu já vi quanto a esta questão a justiça não quer fazer justiça e nunca um partido politico teve tanto intervenção nas questões judiciais como o PS de Sócrates, mas, mais uma vez este país só tem o que merece.

Quanto ao assunto que de momento me parece o mais importante para o concelho, a Delphi, ou muito me engano ou mais uma vez as pessoas vão ter aquilo que merecem.

Uma Câmara que nada fez pela continuidade da fábrica,sindicatos que só defendem os seus interesses e poder politico central e regional (governo civil) que não quer saber de nada, por isso esta como outras vão fechar e o povo continua contente a votar nesta esquerda moderna e gay.

No meio disto tudo só tenho pena de mim e de mais meia dúzia de pessoas que nos fartamos de trabalhar, o estado aplicanos impostos altissimos e andamos a pagar os rendimentos minimos dos ciganos, dos vadios co reformas aos trintas anos e daqueles como os funcionários da Delphi que vão para o desemprego receber odenados durnate três anos.

O problema disto tudo é que quem paga tudo são os que mais trabalham, mais produzem e quem recebe são os vadios que nunca trabalharam, nunca produziram nada e que quando havia eleições iam ás dezenas nas listas para estarem quinze dias sem trabalhar.

Mas, a maioria das pessoas não tem qualquer razão para se queixar, este é o Portugal moderno, de esqurda, gay, onde existe justiça social, aliás, no nosso país isto significa que meia dúzia anda a trabalhar e sõ esfolados pelo estado para dar para pagar aos ciganos e demais vadios para estes poderem passar os dias nos cafés e não trabalhar.

Temos todos, no pais e no concelho, aquilo que merecemos, uns por accção outros por omissão, agora não me venham cá falar nas obras do Saraiva, na ocupação da barragem de Montargil, no aeroporto que não serve para nada, no Eléctrico, no rendimento minimo e na Delphi, porque estou farto de ser roubado e estou-me bem a cagar para vocês todos ou quase todos, que só têm aquilo que mercem do Sócrates e do Pinto, o problema é que eu mais do que a maioria também vou ter de pagar isso.

Deixem-se (quase)todos de merdas, só têm o que merecem.

Continuem a votar nesta merda da esquerda moderna e na justiça social e os vossos filhos não vão ter o que comer.

 
At 20 de outubro de 2009 às 21:26, Anonymous ABC said...

A transcrição do fax («strictly confidential»), cujo fac-simile a reportagem video da TVI mostrou, em inglês pode aqui ser no sítio da TVI, bem como a sua tradução em português.

Em aditamento à notícia, informo que os dois milhões de libras esterlinas do alegado suborno que, alegadamente, o administrador da Freeport PLC, Ric Dattani, refere, valiam (com base nos dados do Banco de Portugal) em 17-12-2001, data do envio do alegado fax: 3.219.056 euros.

Não comento os factos alegados, muito menos comento as interpretações que distorcem o seu conteúdo, citando o texto dactilografado e omitindo as notas manuscritas do mesmo fax. Dispensando até a interpretação, o conteúdo do fax é claro e o necessário apuramento judicial dos factos que revela só pode ser feito pelas autoridades britânicas no processo que aí corre e também em Portugal. Esse é o plano judicial, no qual não entramos, nem fazemos juízos de valor.

O plano político é outro e autónomo do plano judicial. Não é admissível uma jurisdicionalização da política que restrinja a avaliação política à tecnicalidade do veredicto judicial. Isso equivaleria à proibição de avaliação política dos factos e à obrigação do cidadão eleger aquele cuja conduta lhe suscitasse dúvida ou reprovação. Ora, a avaliação política do eleitor é legítima na adesão, na rejeição e, no limite mínimo, no voto relativamente aos candidatos e representantes.

Repetida, uma vez mais esta explicação de autonomia da avaliação política face à restrita área judicial, importa insistir no que temos, tantos, apesar do ambiente hostil, afirmado sobre este caso e outros. O cargo que José Sócrates desempenha, o de primeiro-ministro, não pode estar sujeito a este estigma público e não pode estar diminuído na sua eficácia governativa por esse motivo. Mais ainda, é o prestígio internacional do Estado português que é afectado por esse estigma e pela investigação policial britânica e investigação judicial portuguesa. Esses motivos - o estigma sobre o cargo, a diminuição da eficácia do cargo e o desprestígio internacional do Estado - fundamentam que José Sócrates se demita e, caso não o faça, as oposições levantem, com base nesses motivos, a necessidade da sua demissão. Esta conclusão não se baseia neste fax, nem em nenhum documento ou imputação em especial, baseia-se na acumulação terrível de informações públicas sobre o caso Freeport.

 
At 20 de outubro de 2009 às 22:52, Anonymous Anónimo said...

Na verdade, é incrível como estes ressabiados, o Zé da Ponte (Carlos Boléu), o Lizardo, o Amante junior, e os cachopos e graúdos que andavam a escrever para esta merda se calaram num todo. Aqui se disse o maior número de javardices sobre quem pensou e pôs Ponte de Sor no mapa nestes últimos doze anos e sobre as pessoas que de uma forma ou de outra têm estado com ele. Felizmente o povo da nossa terra mostrou mais uma vez que não dorme. E agora só resta a estes politicos de meter no bolso pequeno das calças, demitirem-se ou então tentarem fazer uma política séria e honesta para que daqui a 4 anos consigam arrecadar mais umas dezenas de votos, porque se eu estivesse no lugar deles até tinha vergonha em aceitar continuar à frente tanto do PSD como da CDU. Demitam-se porra!!!

 
At 21 de outubro de 2009 às 11:44, Anonymous Anónimo said...

Coitadinhos eles andam tão enganados nos números das portas.

 
At 21 de outubro de 2009 às 11:46, Anonymous Anónimo said...

Ó bugalheira conta lá qual foi o último negócio em que recebeste luvas?

 
At 21 de outubro de 2009 às 11:50, Anonymous Anónimo said...

Olha para ele, armado em meretriz fina do altar lateral da matriz.
Quando a justiça começar a actuar é que vai doer nas eminências pardas dos chuchalistas.
Este caso que envolve os altos dirigentes do partido chuchalista é um de muitos.
Os casos do chuchalista mor da cidade vão começar a sair também e aí vamos ver como vão perder o pio de pintainhos e nunca vão chegar a galináceos.

 
At 21 de outubro de 2009 às 12:11, Anonymous Anónimo said...

Quêm os conheceu e quêm os conhece.
Ficaram ricos em pouco tempo.
Não foi a trabalhar, mas sim a ROUBAR.

 
At 21 de outubro de 2009 às 12:19, Anonymous Anónimo said...

GRANDE RESSABIADO
Jornal Fonte Nova, Sábado, 17/10/2009
«Ponte Sor
Taveira Pinto reforça liderança
...
...
...

Apesar do contacto telefónico para conhecer as suas reacções, o presidente da Câmara Municipal de Ponte Sor, Taveira Pinto, recusou-se a prestar declarações ao nosso jornal.»

 
At 21 de outubro de 2009 às 15:55, Anonymous Anónimo said...

Dois vigaristas, o falso engenheiro e o falso dentista.

 
At 21 de outubro de 2009 às 17:39, Blogger John said...

Este caso é outro "Isaltino Morais".

O povão dá-lhes legitimidade, e depois queixam-se

Temos o Povo e os Politicos que merecemos.

Aguentem

 
At 22 de outubro de 2009 às 12:00, Anonymous Anónimo said...

Eu sempre disse que vocês tinham que levar com ele mais quatro anos. Vocês é que não acreditavam.

 
At 22 de outubro de 2009 às 12:53, Anonymous Anónimo said...

Vem agora a notícia na internet que o Pinto não aceita o encerramento da Delphi.

A Câmara e o Pinto acordaram agora para a realidade.

Mas, quanto a este assunto como outros do interesse do concelho, as pessoas só têm aquilo que merecem.

Votaram no Pinto e o Sócrates por isso não têm qualquer razão ou legitimidade para se queixarem.

Azar o vosso, mas infelizmente também o nossso, mas o povo é quem mais ordena, por isso aguentem-se.

 
At 22 de outubro de 2009 às 14:11, Anonymous Anónimo said...

Já ninguem liga a isso, muito menos vindo da TVI!

 
At 22 de outubro de 2009 às 15:07, Anonymous Anónimo said...

Delphi: Decisão sobre fecho da fábrica de Ponte de Sôr adiada

A administração da Delphi adiou para a próxima semana uma decisão sobre o encerramento da unidade de Ponte de Sôr, Portalegre, previsto para o final do ano.

Em análise está a possibilidade de se encontrar uma outra actividade para a fábrica, a fim de manter os postos de trabalho, de acordo com José Simões, do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA),

O SIMA foi um dos três sindicatos que hoje foram recebidos na sede em Lisboa da multinacional norte-americana para saber a situação da fábrica de Ponte-de-Sôr, uma das cinco unidades em Portugal da fabricante de componentes automóveis cuja actividade vai ser reestruturada até ao final do ano.

A direcção da Delphi alerta, contudo, que se não for encontrado um novo produto e se os trabalhadores não aceitarem baixar os salários, a fábrica encerrará, disse à Renascença o sindicalista José Simões.

Os trabalhadores vão reunir-se sexta-feira em plenário para que todos fiquem a conhecer a proposta da administração.

Caso os trabalhadores não aceitem a proposta da administração, o cenário mais provável é o encerramento da fábrica e o despedimento colectivo de 439 operários efectivos.

AFIA espera agravamento da crise

A hipótese de despedimentos na Delphi não surpreende o presidente da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA).

Pedro Valente de Almeida afirma que o verdadeiro impacto da crise ainda não chegou a Portugal.

PCP vai interpelar novo ministro

O Partido Comunista promete, logo que possível, interpelar o novo ministro da Economia sobre a situação da Delphi.

A deputada Paula Santos diz que cabe ao Governo defender a manutenção dos postos de trabalho.

A parlamentar comunista lembra que o Estado concedeu apoios à Delphi , que agora deve assumir as suas responsabilidades.

Rádio Renascensa

 
At 22 de outubro de 2009 às 15:12, Anonymous Anónimo said...

Fábrica de Ponte de Sôr pode encerrar
A Administração da Multinacional Delphi admite a possibilidade de encerrar a unidade de Ponte de Sôr, no distrito de Portalegre, e de despedir todos os trabalhadores. Uma hipótese colocada um dia depois de ter sido anunciado o despedimento de 500 trabalhadores na fábrica da Guarda
Os Sindicatos e a Administração da Delphi estiveram reunidos esta manhã, em Lisboa, para discutir o futuro da empresa de cablagens situada em Ponte de Sôr.
O cenário de encerramento é uma forte possibilidade, mas a Administração da Delphi vai tentar encontrar uma produção alternativa para a fábrica de Ponte de Sôr.
Para já os sindicatos consideram que a hipótese da fábrica não fechar é muita remota e já disseram que não aceitam qualquer proposta que implique reduções salariais.
No decorrer da reunião, segundo o sindicalista Delfim Mendes, a Administração procurou saber se os trabalhadores teriam disponibilidade para "reduzir as condições de trabalho e salariais".
Perante este cenário o sindicalista referiu que desde logo foi dito à administração que "qualquer alternativa que implicasse a perda de remuneração não teria pés para andar", disse Delfim Mendes.
Ou seja, mesmo que a Administração enconte uma alternativa de produção para a fábrica de Ponte de Sôr, os sindicatos já disseram que tal hipótese não se coloca se isso implicar reduções salariais.
Sindicatos vão estudar soluções
Os três sindicatos com que a Administração manteve encontros, SINQUIFA, SIMA e SINDEC, irão analisar qualquer solução de viabilização da unidade "com muito cuidado" por temerem que a Administração arranje maneira de "fugir ao cumprimento do acordo sobre o valor a pagar aos trabalhadores", afirmou Delfim Mendes.
"Foi tudo no terreno dos 'ses', nada em concreto", sublinhou o sindicalista, referindo que a Administração da Delphi admitiu, no entanto, durante a reunião que "será dificil" encontrar uma solução que viabilize a manutenção da fábrica em Ponte de Sôr.
Em Ponte de Sôr o ambiente que se vive na fábrica é de grande consternação e esta manhã os trabalhadores da empresa receberam o apoio do Presidente da Câmara de Ponte de Sôr, João Taveira Pinto, que se mostrou indignado com a actual situação vivida pelos trabalhadores.
João Taveira Pinto sente-se "amargurado e triste" com o encerramento de uma fábrica que tem sido um modelo de qualidade e exige que a acontecer o encerramento que este seja feiro com a maior dignidade para os trabalhadores.
Entre os trabalhadores da Delphi, que esta manhã souberam das propostas da Administração, a opinião parece ser unânime quanto à redução de salários: não aceitar a proposta da Administração.
Para já os trabalhadores vão reunir-se sexta-feira em plenário para que todos fiquem a conhecer a proposta da Administração ao pormenor e, caso os trabalhadores não a aceitem, o cenário mais provável é o encerramento da fábrica e o despedimento colectivo de 439 operários efectivos.
Recorde-se que a Administração da multinacional norte-americana anunciou no final de 2008 que mantinha o processo de despedimento colectivo na fábrica de Ponte de Sôr e que iria decorrer até ao final do primeiro semestre de 2009, situação que não se verificou.
RTP

 
At 22 de outubro de 2009 às 15:13, Anonymous Anónimo said...

Unidade de Ponte de Sôr
Decisão sobre encerramento da Delphi adiado
A decisão sobre o encerramento no final do ano da unidade da Delphi de Ponte de Sôr, em Portalegre, só vai ser tomada na próxima semana pela administração da empresa.


Esta quarta-feira, três sindicatos reuniram-se com a administração da empresa, em Lisboa, para saber da situação da unidade. Em cima da mesa está a possibilidade de encontrar uma outra actividade para a fábrica, mas a administração só vai apresentar uma proposta na próxima semana.

O Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás aguarda a proposta, mas adverte que qualquer solução não pode passar por cortes salariais. "Dissemos à administração que qualquer alternativa que implicasse a perda de remuneração não teria pés para andar", afirmou Delfim Mendes.

A estrutura sindical defende um novo "projecto sustentável" que se mantenha e não "apenas para continuar a actividade artificialmente para daqui a uns meses encerrar".

Se o encerramento da unidade se confirmar, 439 operários correm o risco de perder os seus postos de trabalho. Ontem, a administração da empresa anunciou que vai dispensar 500 funcionários da unidade da Guarda, devido à crise económica.

Correio da Manhã

 
At 22 de outubro de 2009 às 15:15, Anonymous Anónimo said...

Delphi de Ponte de Sor fecha se trabalhadores não aceitarem redução de salários

A Delphi de Ponte de Sor só dá duas alternativas aos trabalhadores - ou aceitam uma redução salarial ou a fábrica tem de fechar portas.

Depois de ontem a empresa ter despedido 500 trabalhadores da unidade da Guarda, hoje anunciou o futuro da fábrica de Ponte de Sor, em Portalegre.

Entrevistado por Débora Henriques, Francisco Godinho, da Comissão de Trabalhadores, adianta que, para continuar a funcionar, a empresa quer reduzir os salários dos 430 trabalhadores.

O plenário dos trabalhadores está marcado para as 15h30 de amanhã. Contactada pelo Rádio Clube, a Delphi não quis fazer quaisquer comentários.

Rádio Clube

 
At 22 de outubro de 2009 às 15:16, Anonymous Anónimo said...

Adiado o encerramento da

A Administração da Delphi e os representantes dos trabalhadores estiveram reunidos esta terça-feira. Do encontro resultaram poucas novidades. A decisão final sobre o encerramento da fábrica de Ponte de Sôr ficou adiada para a próxima semana.

De acordo com um representante do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás, citado pelo site ‘tvi24’, a Administração da Delphi está a ponderar a possibilidade de transformar a actividade daquela unidade fabril.

Uma hipótese que, à partida, não é rejeitada pelos representantes dos trabalhadores. No entanto, os sindicatos deixaram claro que não admitem qualquer solução para a empresa que implique reduções salariais.

BOLA

 
At 22 de outubro de 2009 às 15:17, Anonymous Anónimo said...

Decisão sobre encerramento da Delphi de Ponte de Sôr adiada uma semana

Lisboa, 22 Out (Lusa) - A administração da Delphi adiou para a próxima semana a decisão de encerramento da unidade de Ponte de Sôr, Portalegre, prevista para o final do ano, com os sindicatos a avisarem que qualquer solução alternativa não poderá passar por reduções salariais.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás (SINQUIFA), a administração da Delphi está a estudar a possibilidade de encontrar uma outra actividade para a fábrica, a fim de manter os postos de trabalho, mas a proposta concreta apenas será apresentada durante a próxima semana.

O SINQUIFA foi um dos três sindicatos que hoje foram recebidos na sede em Lisboa da multinacional norte-americana para saber a situação da fábrica de Ponte-de-Sôr, uma das cinco unidades em Portugal da fabricantes de componentes automóveis cuja actividade vai ser reestruturada até ao final do ano.

Lusa

 
At 22 de outubro de 2009 às 18:28, Anonymous Anónimo said...

É só chulice e exploração. Agora querem baixar os ordenados aos trabalhadores, retirar regalias sociais alcançadas ao longo destes anos todos (que não são quase nenhumas), para terem uma desculpa e nos irem mantendo por mais uns meses, para depois negociarem à moda deles. Mas isto já era previsto, a Delphi USA queria passar a perna aos trabalhadores, só tenho pena é da figura que alguns dos colegas fizeram hoje à entrada da portaria a insultar o presidente da câmara, ainda por cima pessoas que nem sequer vivem na Ponte, mas sim em Abrantes e Gavião. Infelizmente nem de porrada são fartos, mas tirem o cavalinho da chuva, o TP foi eleito e de certeza que a maior parte dos trabalhadores da Delphi votaram nele pois, apesar de todos os defeitos que ele possa ter, todos eles sabiam que era o único que não teria medo de se colocar ao nosso lado!

 
At 22 de outubro de 2009 às 18:58, Anonymous Anónimo said...

Então o gajo não disse que:
"QUE O FECHO DA DELPHI, NÃO ERA NENHUM DRAMA"
Agora mudou o disco?

 
At 22 de outubro de 2009 às 23:08, Anonymous Anónimo said...

Claro que não é nenhum drama, porque drama é uma palavra muito forte!
Drama era nós voltarmos ao comunismo em Ponte de Sor. Esses é que não querem o desenvolvimento do país. Vejam o que a camara de Nisa está a fazer com uma estalagem de luxo junto ao Tejo na Barragem de Fratel: Abandonada, degradada, esquecida ...
É claro que eles são contra ao progresso, tanto em Nisa como em qualquer parte do mundo!

Agora, aqui em Ponte de Sor, o Taveira Pinto, não vai descansar enquanto não trouxer para cá mais industrias e investimentos, colmatando a falta da Delphi.
Nós não precisamos de ir trabalhar para os concelhos de Abrantes e Gavião, porque haverá trabalho aqui.
Agora, esses cobardes que insultaram o Taveira hoje durante a entrevista dele à TV, e que trabalham aqui na Delphi hà mais de 20 anos, porque os presidentes das camaras deles não criaram empregos, deviam ter vergonha na cara e pedir desculpas aos próprios colegas, que como foi dito no comentário anterior votaram na grande maioria no Taveira Pinto.

Agora já acreditam que os ditos "G9" tinham razão ao alertar para a armadilha que os americas estavam a preparar?
Aqueles tipos que estão agora a mandar nos destinos da Delphi não olham a meios para lixar os empregados e para poderem poupar mais uns dolares!
Só com os espanhois é que não fizeram farinha. Foram obrigados a cumprir com todos os acordos em Cadiz e depois deram 2,8 meses por ano em Tarrazona, que nem foi preciso manifestações, porque já sabiam do que os nuestros hermanos eram capazes.

Só espero que amanhã no plenário estejamos finalmente todos unidos, porque agora é a doer e os americanos não podem mais gozar connosco. O ano passado abdicou-se de aumentos salariais por causa do previsivel fecho da Delphi, por isso já pouparam uns milhões largos.

Para sermos explorados, vale mais fecharem a Delphi de Ponte de Sor e pagarem o que foi acordado.
Vão explorar os marroquinos e os tunisinos porque aqui já abrimos os olhos !!!

 
At 22 de outubro de 2009 às 23:14, Anonymous Sofia said...

Eles foram escolhidos a dedo!
Uma “Pássaro” no ambiente, um “Serrano” na Agricultura e Desenvolvimento Rural, só não entendo, então, porquê que o “Gago” foi para a Ciência, Tecnologia e Ensino Superior em vez de ir para a Saúde!

 
At 22 de outubro de 2009 às 23:16, Anonymous Anónimo said...

Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves congratula-se com a escolha de Dulce Pássaro para o Ambiente.

 
At 22 de outubro de 2009 às 23:16, Anonymous Anónimo said...

Tenham medo
É bem possível que perante uma moção de censura, Santos Silva chame o exército.

 
At 22 de outubro de 2009 às 23:18, Anonymous J.V. said...

Desculpem lá

Aquilo é que é um governo de combate? Só se for por ter o Santos Silva na Defesa.

Confesso que fico inquieto quando vejo um homem que gosta de malhar na direita tão perto dos gatilhos.

 
At 22 de outubro de 2009 às 23:20, Anonymous Anónimo said...

É bem feito Teixeira dos Santos manter-se nas finanças: fez asneira, agora resolva o problema.
Santos Silva, (no 4º diferente ministério em 4 governos), finalmente pode desancar, literalmente, no inimigo e manter uma guerra a sério: contra os talibans.
Alberto Martins, notoriamente a maçã-podre em termos de perfil político deste governo, tem no entanto a não-pequena vantagem de se saber à partida que com ele as leis manter-se-ão na mesma, um bem precioso raramente respeitado.

 
At 22 de outubro de 2009 às 23:38, Anonymous J.G. said...

Uma ex-sindicalista, uma pianista, uma escritora de livros juvenis e um adepto do investimento público.

 
At 23 de outubro de 2009 às 09:08, Anonymous Anónimo said...

Alguma esperança apesar das incertezas em Ponte de Sor

A indefinição quanto ao futuro marca o dia-a-dia dos 439 operários efectivos da unidade de Ponte de Sor da Delphi.

A média de idades ronda os 42 anos, as habilitações literárias são mínimas e os ordenados são de cerca 700 euros. A maioria passou ali a vida e por isso não conhece outra profissão. Temem o desemprego num distrito onde, garantem, "nem no campo há trabalho".

"Enquanto não houver uma decisão concreta, não há cabeça para trabalhar nem para estar em casa", afiança José Gens, revelando que "todas as conversas terminam sempre no mesmo assunto". Na empresa há 28 anos, este funcionário diz que "esta situação não é para ninguém" e que todos os trabalhadores "andam muito tristes e sem cabeça para nada". Vão resolvendo "encomendas" e tentam "manter alguma esperança" de que a empresa não irá fechar.

José Gens revela que foi assinado, há poucos meses, um acordo entre a administração e os trabalhadores sobre os valores da indemnização. "Eles querem agora voltar atrás, tentar adiar o encerramento para não pagarem o que foi acordado", diz o funcionário, garantindo que, "se a administração quiser, a empresa pode continuar a trabalhar".

José Rodrigues, 45 anos, saiu da tropa e ingressou na Delphi. Já lá vão 23 anos. Mostra-se apreensivo quanto ao futuro e disposto a ir "para a luta caso seja necessário". Admite que a administração "não está interessada" em ter a empresa em Ponte de Sor, suspeitando que ali "querem colocar uma linha de montagem qualquer".

Fala em "negócios que estão a ser transferidos" e em "projectos que não houve interesse em renovar". José Rodrigues recorda que durante anos "esta empresa foi considerada um modelo para toda a multinacional" e até ganhou "muitos prémios de qualidade".

Tal como outros, mostra-se preocupado com o futuro. "Passei a minha vida a trabalhar aqui. E agora o que vou fazer? Sei fazer algumas coisas mas aqui não há grandes alternativas", sustenta.

Em passo apressado, António Inácio acede falar de sentimentos, momentos antes de entrar na Delphi, para mais um turno de trabalho. Há 27 anos que ultrapassa os portões da empresa onde trabalha uma irmã e um cunhado. Garante que ali há casais a trabalhar e que, em caso de despedimentos, "vão ter sérias dificuldades". Preocupado, diz que vai tentando manter "um pouco de esperança" e que a empresa "está a trabalhar na máxima força". Por isso, não compreende o anúncio do encerramento da fábrica, que "tem sido feito desde 2007".

Hoje, a partir das 15.30 horas, os trabalhadores reúnem-se em plenário. O sindicalista Delfim Mendes já garantiu que os funcionários apenas aceitarão um "projecto sustentável" e "não para apenas continuar a actividade artificialmente para daqui a uns meses encerrar".

J.N.

 
At 23 de outubro de 2009 às 10:06, Anonymous Anónimo said...

Concerteza que insultar o presidente da Câmara não é solução para os problemas da Delphi, mas, a verdade é esta, só agora é que este senhor descobriu que a Delphi vai encerrar portas e cerca de 500 trabalhadores vão para a rua?

Porque razão há mais de um ano que a câmara/Dr. Pinto não fala, não se pronuncia sobre a Delphi?

Porque será que durante a campanha eleitoral para as legislativas e autárquicas o Dr. Pinto nada disse sobre a Delphi e o seu futuro?

Porque será que só após as eleições autárquicas e legislativas se volta novamente a falar da Delphi, na comunicação social e por iniciativa da administração?

Os motivos são claros e só podem ter sido acordados com o partido do governo que é o mesmo da câmara, primeiro os tolinhos votam nos socialistas e depois encerramos a fábrica e aparece o presidente da câmara armado em grande defensor dos trabalhadores, parecendo que tem algum poder de decisão quanto à continuidade dos postos de trabalho.

Os funcionários da Delphi, incluindo a administração parecem uns tolinhos que acreditam no pai natal.

Votaram no Pinto e no Sócrates e agora vão todos para a rua, só falta saber quais as compensações, se as houver...

Ou seja, votam PS, vão ter todos o que merecem.

 
At 26 de outubro de 2009 às 18:39, Anonymous Anónimo said...

A verdade é dura e dói.

Pessoal da Delphi, agarrem-se ao Pinto e ao Sócrates e estão salvos.

Olha que dois.

 
At 27 de outubro de 2009 às 00:32, Anonymous Anónimo said...

«Aqui se disse o maior número de javardices sobre quem pensou e pôs Ponte de Sor no mapa nestes últimos doze anos...»

A Ponte de Sor foi posta no mapa nos anos seguintes ao 25 de Abril.
A maior parte do investimento está enterrado, não se vê, e por isso os alarves nem o consideram importante e louvável. O Taveira, como executor responsável pela gestão que compete à autarquia, não fez nem metade.
E só quando ele sair é que se vai saber o buraco financeiro que está na Câmara.
Quanto à Delphi, temos muita pena, mas não podemos chorar. Votaram neles, agora aguentem-se. Ou vão pedir esmola à Câmara, que ele diz que gosta muito dos pobres e que recebe de braços abertos os desempregados.

 
At 30 de outubro de 2009 às 15:08, Anonymous Anónimo said...

Portugal é governado por um POLVO GIGANTE que tomou conta do orçamento do Pais.

Todas as grandes empresas desta Republica das Bananas, é controlado por forças ligadas aos partidos politicos.

Pode ser que um dia o povo esteja tão farto, que abra o olho e não sei o que pode acontecer...................................

 

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