PONTE DE SOR MAIS UMA INSOLVÊNCIA QUE RECEBEU MILHÕES [ II ]
A administração da fabricante de aeronáutica francesa considera que a insolvência foi a "melhor opção" e admite que, se a fábrica de Ponte de Sor encerrar, o grupo poderá estar em risco
O administrador da fabricante de aeronáutica francesa Dyn'aero disse hoje à Lusa que a insolvência, decretada em Agosto, é a "melhor opção" para a empresa, que tem como credor a AICEP, como avançou o PÚBLICO ontem.
"Considerámos que a melhor opção era iniciar um processo de insolvência e tentar discutir com os nossos credores as fórmulas para podermos saldar as nossas dívidas", afirmou Philippe Sense.
A insolvência foi requerida pela própria empresa e decretada no final de Agosto por "não ter meios financeiros suficientes para proceder ao pagamento das obrigações vencidas", lê-se na sentença judicial.
Instalada em Ponte de Sor, desde 2001, a fabricante contou com o apoio do Estado que, através da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) atribuiu um incentivo de três milhões de euros ao projecto.
Este organismo reclama, agora, dívidas de 1,2 milhões (de um total de 1,7 milhões efectivamente cedidos), alegando que a empresa não cumpriu os requisitos contratualizados para obtenção do incentivo.
Philippe Sense, que se reuniu ao início da tarde de hoje com os cerca de 50 trabalhadores da unidade alentejana, indicou que transmitiu aos operários uma mensagem “simples e muito clara”. E sublinhou que "está muito optimista porque o negócio está a reiniciar e têm novos projectos nos próximos dois anos para relançar a companhia".
O presidente da AICEP, Basílio Horta, não partilha desta opinião. Contactado pelo PÚBLICO, afirmou que "tem dúvidas que seja possível a recuperação".
O administrador da Dyn'aero avançou ainda que a empresa vai "propor algumas soluções aos credores", no que diz respeito ao pagamento das dívidas. A AICEP mostrou-se disponível para negociar, mas frisou que só vai "viabilizar o que for viável".
Basílio Hora disse ao PÚBLICO que pode estar em cima da mesa uma compra da fabricante por parte de outra empresa. "Espera-se que grupos do sector possam estar interessados, mas não posso revelar quais porque pode prejudicar a solução", afirmou, acrescentando apenas que a Embraer, fabricante de aeronáutica brasileira que vai avançar com a construção de duas fábricas em Évora este ano, "pode ser uma das interessadas, mas há muito mais".
O principal cliente da Dyn'aero portuguesa, que produz aviões ultraleves, é a casa-mãe francesa. Philippe Sence admitiu que a fábrica de Ponte de Sor é "fundamental" porque, se encerrar, a unidade instalada em França "não pode laborar".
Os trabalhadores dizem que foram "apanhados de surpresa" pelo processo de insolvência da empresa, mas garantiram que apoiam a administração. “Fomos apanhados de surpresa, uma vez que estamos a laborar, mas as pessoas estão com a administração”, afirmou Maria do Rosário Lopes, funcionária da empresa e representante do Sindicato Democrático da Energia, Química, Têxtil e Indústrias Diversas (SINDEQ), à Lusa.
Raquel Almeida CorreiaO administrador da fabricante de aeronáutica francesa Dyn'aero disse hoje à Lusa que a insolvência, decretada em Agosto, é a "melhor opção" para a empresa, que tem como credor a AICEP, como avançou o PÚBLICO ontem.
"Considerámos que a melhor opção era iniciar um processo de insolvência e tentar discutir com os nossos credores as fórmulas para podermos saldar as nossas dívidas", afirmou Philippe Sense.
A insolvência foi requerida pela própria empresa e decretada no final de Agosto por "não ter meios financeiros suficientes para proceder ao pagamento das obrigações vencidas", lê-se na sentença judicial.
Instalada em Ponte de Sor, desde 2001, a fabricante contou com o apoio do Estado que, através da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) atribuiu um incentivo de três milhões de euros ao projecto.
Este organismo reclama, agora, dívidas de 1,2 milhões (de um total de 1,7 milhões efectivamente cedidos), alegando que a empresa não cumpriu os requisitos contratualizados para obtenção do incentivo.
Philippe Sense, que se reuniu ao início da tarde de hoje com os cerca de 50 trabalhadores da unidade alentejana, indicou que transmitiu aos operários uma mensagem “simples e muito clara”. E sublinhou que "está muito optimista porque o negócio está a reiniciar e têm novos projectos nos próximos dois anos para relançar a companhia".
O presidente da AICEP, Basílio Horta, não partilha desta opinião. Contactado pelo PÚBLICO, afirmou que "tem dúvidas que seja possível a recuperação".
O administrador da Dyn'aero avançou ainda que a empresa vai "propor algumas soluções aos credores", no que diz respeito ao pagamento das dívidas. A AICEP mostrou-se disponível para negociar, mas frisou que só vai "viabilizar o que for viável".
Basílio Hora disse ao PÚBLICO que pode estar em cima da mesa uma compra da fabricante por parte de outra empresa. "Espera-se que grupos do sector possam estar interessados, mas não posso revelar quais porque pode prejudicar a solução", afirmou, acrescentando apenas que a Embraer, fabricante de aeronáutica brasileira que vai avançar com a construção de duas fábricas em Évora este ano, "pode ser uma das interessadas, mas há muito mais".
O principal cliente da Dyn'aero portuguesa, que produz aviões ultraleves, é a casa-mãe francesa. Philippe Sence admitiu que a fábrica de Ponte de Sor é "fundamental" porque, se encerrar, a unidade instalada em França "não pode laborar".
Os trabalhadores dizem que foram "apanhados de surpresa" pelo processo de insolvência da empresa, mas garantiram que apoiam a administração. “Fomos apanhados de surpresa, uma vez que estamos a laborar, mas as pessoas estão com a administração”, afirmou Maria do Rosário Lopes, funcionária da empresa e representante do Sindicato Democrático da Energia, Química, Têxtil e Indústrias Diversas (SINDEQ), à Lusa.
Etiquetas: Câmara Municipal de Ponte de Sor, Dyn'Aéro, Emprego, Ponte de Sor
10 Comments:
O único culpado é o sacana do D. Afonso Henriques.
Um concelho de bananas governado por sacanas.
Culpa do Pinto...
Culpa do buga e do filho da puta da criada do horta.
Qual é que será o futuro desta cidade?
- não há emprego (fecharam as 3 maiores fábricas e empregadores)
- a juventude está entregue a trabalhos temporários mal remunerados e sem garantias (modelo, feira nova, telepizza, ...)
- assiste-se já a um êxodo em oposição ao excesso de construções de habitação que havia há cerca de 5-10 anos atrás
Será que estamos a assistir a uma desertificação da nossa cidade? e os dinheiros públicos será que são bem investidos apenas no Eléctrico?
E as medidas ditas "sociais"? Uma pessoa da Tramaga ou Água Todo o Ano tem de pagar as deslocações para o centro de saúde enquanto outros viajam pelo mundo?
Ó Ponte ... vou-lhe dizer a si e ao Srº Pinto (para mim nunca será nem presidente nem Doutor não lhe reconheço mérito em nenhuma das duas funções) qual o futuro de Ponte de Sor se é que estão preocupados com a cidade.
Para que a cidade seja viva e económicamente rentável têm de criar algo que atraia as pessoas de outros municipios a nossa cidade, festas com as do Crato, feiras empresáriais como as de Abrantes e algo parecido com fizeram em Mora ou mesmo no Ciborro, terras que puseram o seu nome nas bocas de Portugal. Porque? para que o dinheiro de outras localidades venha para a nossa.
Ajudar os pequenos Empresários com ferramentas de trabalho como, terem uma secção que faça a um preço justo sites a todas as atividades da terra e assim elas poderem vender para fora da terra, criando um Polo industrial com pequenos pavilhões modernos e com bom aspeto para que as empresas possam expor os seus produtos e tenham rendas mais económicas ou mesmo a venda do espaço a estas a custos reduzidos.Porque ? Porque a maioria das empresas encontra-se em locais pequenos sem condições para trabalhar e se desenvolver em locais com telhados a cair no meio da cidade que nem trabalhar a noite podem.
Criar, chamar, incentivar, e prémiar novas empresas de modo a que estás vendam para todo o país e assim criarem riquesa a nossa localidade com o dinheiro exterior.Porque ? porque as empresas pequenas são mais sólidas para localidades pequenas.
E para não me alargar mais mas não menos importantes, têm devem e ficava-lhes bem começarem ajudar as pequenas empresas, primeiro porque não são muitas, depois porque estas são as que têm amor a terra ajudam as instituições, Bombeiros, Lares, Centros educativos, Escolas, Festas, GPS, Electrico, BTTsor etc depois porque vendem para todo o país e também para o mundo e desta maneira trazem dinheiro para cá fazendo com que os trabalhadores comprem casas, carros, vão comer fora comprem roupas etc cá na terra. Porque? vejam o exemplo do que têm neste momento na terra, tirando os hipermercados que empregam mas criaram desemprego em outros locais, quem mantem os postos de trabalho em P.S.? pequenas empresas, administração pública, bancos, e professores .... então quando deixar de haver empresas metade da população vai embora e com ela a população jovem, os professores deixam de ter alunos, os bancos não fazem cá nada etc. claro que fica sempre alguém mas deixamos de ser uma cidade activa. Amanhã conto mais. Sr presidente marque uma reunião com empresários com provas dadas não com azeiteiros e veja o que pode fazer por eles...........
Ó Ponte ... vou-lhe dizer a si e ao Srº Pinto (para mim nunca será nem presidente nem Doutor não lhe reconheço mérito em nenhuma das duas funções) qual o futuro de Ponte de Sor se é que estão preocupados com a cidade.
Para que a cidade seja viva e económicamente rentável têm de criar algo que atraia as pessoas de outros municipios a nossa cidade, festas com as do Crato, feiras empresáriais como as de Abrantes e algo parecido com fizeram em Mora ou mesmo no Ciborro, terras que puseram o seu nome nas bocas de Portugal. Porque? para que o dinheiro de outras localidades venha para a nossa.
Ajudar os pequenos Empresários com ferramentas de trabalho como, terem uma secção que faça a um preço justo sites a todas as atividades da terra e assim elas poderem vender para fora da terra, criando um Polo industrial com pequenos pavilhões modernos e com bom aspeto para que as empresas possam expor os seus produtos e tenham rendas mais económicas ou mesmo a venda do espaço a estas a custos reduzidos.Porque ? Porque a maioria das empresas encontra-se em locais pequenos sem condições para trabalhar e se desenvolver em locais com telhados a cair no meio da cidade que nem trabalhar a noite podem.
Criar, chamar, incentivar, e prémiar novas empresas de modo a que estás vendam para todo o país e assim criarem riquesa a nossa localidade com o dinheiro exterior.Porque ? porque as empresas pequenas são mais sólidas para localidades pequenas.
E para não me alargar mais mas não menos importantes, têm devem e ficava-lhes bem começarem ajudar as pequenas empresas, primeiro porque não são muitas, depois porque estas são as que têm amor a terra ajudam as instituições, Bombeiros, Lares, Centros educativos, Escolas, Festas, GPS, Electrico, BTTsor etc depois porque vendem para todo o país e também para o mundo e desta maneira trazem dinheiro para cá fazendo com que os trabalhadores comprem casas, carros, vão comer fora comprem roupas etc cá na terra. Porque? vejam o exemplo do que têm neste momento na terra, tirando os hipermercados que empregam mas criaram desemprego em outros locais, quem mantem os postos de trabalho em P.S.? pequenas empresas, administração pública, bancos, e professores .... então quando deixar de haver empresas metade da população vai embora e com ela a população jovem, os professores deixam de ter alunos, os bancos não fazem cá nada etc. claro que fica sempre alguém mas deixamos de ser uma cidade activa. Amanhã conto mais... Srº Pinto marque uma reunião com os empresários sérios e com provas dadas nesta terra e deixe de andar com azeiteiros e vigaristas que nada mais fazem que é abrir e fechar empresas com dinheiros públicos ........
Ó Ponte ... vou-lhe dizer a si e ao Srº Pinto (para mim nunca será nem presidente nem Doutor não lhe reconheço mérito em nenhuma das duas funções) qual o futuro de Ponte de Sor se é que estão preocupados com a cidade.
Para que a cidade seja viva e económicamente rentável têm de criar algo que atraia as pessoas de outros municipios a nossa cidade, festas com as do Crato, feiras empresáriais como as de Abrantes e algo parecido com fizeram em Mora ou mesmo no Ciborro, terras que puseram o seu nome nas bocas de Portugal. Porque? para que o dinheiro de outras localidades venha para a nossa.
Ajudar os pequenos Empresários com ferramentas de trabalho como, terem uma secção que faça a um preço justo sites a todas as atividades da terra e assim elas poderem vender para fora da terra, criando um Polo industrial com pequenos pavilhões modernos e com bom aspeto para que as empresas possam expor os seus produtos e tenham rendas mais económicas ou mesmo a venda do espaço a estas a custos reduzidos.Porque ? Porque a maioria das empresas encontra-se em locais pequenos sem condições para trabalhar e se desenvolver em locais com telhados a cair no meio da cidade que nem trabalhar a noite podem.
Criar, chamar, incentivar, e prémiar novas empresas de modo a que estás vendam para todo o país e assim criarem riquesa a nossa localidade com o dinheiro exterior.Porque ? porque as empresas pequenas são mais sólidas para localidades pequenas.
E para não me alargar mais mas não menos importantes, têm devem e ficava-lhes bem começarem ajudar as pequenas empresas, primeiro porque não são muitas, depois porque estas são as que têm amor a terra ajudam as instituições, Bombeiros, Lares, Centros educativos, Escolas, Festas, GPS, Electrico, BTTsor etc depois porque vendem para todo o país e também para o mundo e desta maneira trazem dinheiro para cá fazendo com que os trabalhadores comprem casas, carros, vão comer fora comprem roupas etc cá na terra. Porque? vejam o exemplo do que têm neste momento na terra, tirando os hipermercados que empregam mas criaram desemprego em outros locais, quem mantem os postos de trabalho em P.S.? pequenas empresas, administração pública, bancos, e professores .... então quando deixar de haver empresas metade da população vai embora e com ela a população jovem, os professores deixam de ter alunos, os bancos não fazem cá nada etc. claro que fica sempre alguém mas deixamos de ser uma cidade activa. Amanhã conto mais... Srº Pinto marque uma reunião com os empresários sérios e com provas dadas nesta terra e deixe de andar com azeiteiros e vigaristas que nada mais fazem que é abrir e fechar empresas com dinheiros públicos ........
Ó Ponte ... vou-lhe dizer a si e ao Srº Pinto (para mim nunca será nem presidente nem Doutor não lhe reconheço mérito em nenhuma das duas funções) qual o futuro de Ponte de Sor se é que estão preocupados com a cidade.
Para que a cidade seja viva e económicamente rentável têm de criar algo que atraia as pessoas de outros municipios a nossa cidade, festas com as do Crato, feiras empresáriais como as de Abrantes e algo parecido com fizeram em Mora ou mesmo no Ciborro, terras que puseram o seu nome nas bocas de Portugal. Porque? para que o dinheiro de outras localidades venha para a nossa.
Ajudar os pequenos Empresários com ferramentas de trabalho como, terem uma secção que faça a um preço justo sites a todas as atividades da terra e assim elas poderem vender para fora da terra, criando um Polo industrial com pequenos pavilhões modernos e com bom aspeto para que as empresas possam expor os seus produtos e tenham rendas mais económicas ou mesmo a venda do espaço a estas a custos reduzidos.Porque ? Porque a maioria das empresas encontra-se em locais pequenos sem condições para trabalhar e se desenvolver em locais com telhados a cair no meio da cidade que nem trabalhar a noite podem.
Criar, chamar, incentivar, e prémiar novas empresas de modo a que estás vendam para todo o país e assim criarem riquesa a nossa localidade com o dinheiro exterior.Porque ? porque as empresas pequenas são mais sólidas para localidades pequenas.
E para não me alargar mais mas não menos importantes, têm devem e ficava-lhes bem começarem ajudar as pequenas empresas, primeiro porque não são muitas, depois porque estas são as que têm amor a terra ajudam as instituições, Bombeiros, Lares, Centros educativos, Escolas, Festas, GPS, Electrico, BTTsor etc depois porque vendem para todo o país e também para o mundo e desta maneira trazem dinheiro para cá fazendo com que os trabalhadores comprem casas, carros, vão comer fora comprem roupas etc cá na terra. Porque? vejam o exemplo do que têm neste momento na terra, tirando os hipermercados que empregam mas criaram desemprego em outros locais, quem mantem os postos de trabalho em P.S.? pequenas empresas, administração pública, bancos, e professores .... então quando deixar de haver empresas metade da população vai embora e com ela a população jovem, os professores deixam de ter alunos, os bancos não fazem cá nada etc. claro que fica sempre alguém mas deixamos de ser uma cidade activa. Amanhã conto mais... Srº Pinto marque uma reunião com os empresários sérios e com provas dadas nesta terra e deixe de andar com azeiteiros e vigaristas que nada mais fazem que é abrir e fechar empresas com dinheiros públicos ........
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