quarta-feira, 3 de agosto de 2005

DO CORREIO... Do Correio... do correio... [ MUITO AZUL ]


No Partido Socialista, é tudo boa gente?


1. O Aeroporto Internacional de Macau comemora, este ano, o seu décimo ano aniversário. Um dos seus principais accionistas é a «Sociedade de Turismo e Diversões de Macau» (STDM), que detém
33% do capital. A STDM, refira-se, foi fundada e é dirigida ainda hoje por Stanley Ho.


2. Stanley Ho é proprietário da Estoril-Sol. O novo Presidente da Caixa Geral de Depósitos,
Carlos Santos Ferreira, refira-se, foi director do Aeroporto Internacional de Macau. Até segunda-feira passada, Santos Ferreira era vice-presidente da Estoril-Sol de Stanley Ho.


3. Entre outras coisas, Stanley Ho é igualmente presidente da Sociedade Gestora da Alta de Lisboa (SGAL). A SGAL consiste num mega-projecto imobiliário que se desenvolve sobre uma superfície aproximada de 300 hectares, junto ao Aeroporto da Portela -- ver
foto.

16 Comments:

At 3 de agosto de 2005 às 10:39, Anonymous Anónimo said...

MAIS DO MESMO:

BRASÍLIA (Reuters) - O deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmou nesta terça-feira que seu partido e o PT teriam negociado um acordo com a Portugal Telecom para colocar as contas das duas legendas em dia.

Procurada pela Reuters, a assessoria de imprensa da Portugal Telecom no Brasil negou a denúncia e informou que divulgará nota sobre o assunto. Jefferson falava durante depoimento do ex-ministro e deputado José Dirceu (PT-SP) no Conselho de Ética da Câmara e não esclareceu se chegou a ser feito algum acerto com a empresa portuguesa, dona de 50 por cento do maior grupo de telefonia móvel do Brasil, a Vivo.

"Vossa excelência (Dirceu) fez uma aproximação com o grupo da Portugal Telecom com o presidente Lula (...). Depois autorizou o PTB, quer dizer a mim, presidente do PTB, e ao PT que mandássemos emissários a Portugal, em nome do PT, em nome do PTB", afirmou. "Para que nós negociássemos de lá... um acordo que pusesse em dia as contas do PTB e do PT", acrescentou.

Dirceu refutou a informação. "Eu repilo ter autorizado que ele (Jefferson) e o PT pudessem negociar com a Portugal Telecom o que quer que seja", afirmou. "Não é verdade, não é fato. Nunca tive relação com a Portugal Telecom de nenhum tipo, nem administrativa nem funcional. Nunca tratei com a Portugal Telecom nenhuma matéria", prosseguiu.

Dirceu disse ainda que a questão da Portugal Telecom deve ser investigada, "para ver se eu tive alguma participação e fiz algum contato com o nível de gravidade que ele (Jefferson) está afirmando".

Um dos deputados presentes no plenário, considerando a nova acusação de Jefferson extremamente grave por envolver o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pediu que seja solicitada a identificação dos representantes do PT e do PTB que teriam ido a Portugal.

A parte chata é que...

E que Marcos Valério conhece muito bem o ex-ministro das Obras Públicas e antigo quadro do BES, António Mexia. (...) Valério ter-se-á recusado a dizer o que discutiu com Mexia nas ocasiões em que se encontraram. (...) António Mexia confirmou ao Expresso ter recebido -- a pedido de Miguel Horta e Costa, presidente-executivo da PT -- Marcos Valério, quando era ministro das Obras Públicas. Mas acrescenta que se tratou de uma mera visita de cortesia, e que apenas falou com ele uma vez

16 de Julho de 2005, Expresso, supl. Economia e Internacional, p. 7.

Marcos Valério de Souza é o operacional do «mensalão», o escândalo em curso no Brasil, no meio do qual apareceu o nome do Banco Espírito Santo e cuja cobertura noticiosa ditou a ruptura entre o Grupo Espírito Santo e a Impresa.

Enfim, habituem-se.

 
At 3 de agosto de 2005 às 10:42, Anonymous Anónimo said...

parafraseando...

... o P. G., e um slogan que ficou famoso «it's macau, stupid», talvez comece a ser tempo de recordar o caso de um outro aeroporto... o de Macau, as malas, o fax, e as melancias. gente que não tem emenda.

 
At 3 de agosto de 2005 às 10:51, Anonymous Anónimo said...

HABITUEM-SE!

Macau, aeroporto...

Ota, aeroporto...

Ponte de Sor, aeródromo...

O Partido Socialista, os seus dirigentes, no seu melhor!!!

 
At 3 de agosto de 2005 às 11:03, Anonymous Anónimo said...

Lembram-se deste post:

«Não precisamos de marketing: temos a fraude»

Cada dia que passa faz mais sentido...

 
At 3 de agosto de 2005 às 11:26, Anonymous Anónimo said...

"(...) Teixeira dos Santos deixa que se instale a ideia de que, para além de ter o cartão do PS, também se comporta como 'yes man' de José Sócrates, o que se revela inquietante se pensarmos que ocupa a pasta das Finanças em tempos tão difíceis e duros"

 
At 3 de agosto de 2005 às 12:44, Anonymous Anónimo said...

Terrenos...da Portela

O P. G. escreveu aquilo que eu queria escrever. Só lhe ficou a faltar um pequeno detalhe.
Fazendo as contas a 500 euros/m2, os terrenos onde hoje se encontram implementados quer o aeroporto, quer todas as instalações da ANA, valem qualquer coisa como 982 Milhões de Euros.

 
At 3 de agosto de 2005 às 12:47, Anonymous Anónimo said...

Cada dia que passa fico mais fã da ideia de privatizarmos urgentemente a Caixa Geral de Depósitos - CGD e tudo o que resta que está nas mãos do Estado e que já tenha capital privado. A seguir a isso proibia o financiamento partidário fora do âmbito do financiamento público e equiparava o incumprimento com um crime de traição à pátria.
Menos de um ano depois de ter sido empossada, a administração da CGD, paga a preços de mercado e não de "função pública", sublinhe-se, é corrida como se se tratasse de um grupo de assessores políticos. Justificações? Nenhumas aceitáveis e compreensíveis vindas da boca do ministro da tutela (as que vêem hoje na imprensa são no mínimo curiosas).
Entretanto, a CGD continua à deriva, o erário público lá terá de pagar dois a três milhões de euros de indemnizações aos treinadores da bola que foram corridos (parece que o contrato lhe garante todos os vencimentos previstos até ao final do contrato) e nós por cá todos bem.
- Atendendo a que considero impensável fazer da CGD uma instituição equiparável a uma direcção-geral e remunerar os seus gestores de acordo;
- Atendendo a que os sucessivos governos têm provado à saciedade a sua total incapacidade de utilizar o poderoso instrumento que têm ao seu dispôr a bem do país;
- Atendendo a que não vislumbro no horizonte próximo melhorias ao nível da qualidade da gestão política do país (acho que ainda vai piorar antes de melhorar);

E mesmo correndo o risco de estar a alinhar numa estratégia rocambolesca de esgotamento da paciência com vista à criação de condições propícias...
PRIVATIZE-SE a CAIXA!
Vendam-se as golden shares do resto das empresas semi-privatizadas.
Depois conversamos sobre que Estado queremos.
É que a minha defesa pessoal do modelo actual assentava numa premissa que manifestamente estamos longe de cumprir neste país e que tem muito a ver com a qualidade e calibre ético e republicano da nossa classe política.
Não resolverá todos os problemas mas sempre são menos alguns engulhos e "graus de liberdade" nas mãos dos aparelhos partidários.

 
At 3 de agosto de 2005 às 13:03, Anonymous Anónimo said...

Tudo o que mete asas, aviões, aeroportos e aeródromos, o Partido Socialista está metido, até à ponta dos cabelos.
Aeroporto de Macau...
Fax de Macau...
Malas e pastas de Macau para financiamento do Partido Socialista...
Construção e terrenos da Ota...
Empresas de construção civil e afilhados do Partido Socialista com interesses na área...
Aeródromo da Água de Todo Ano, processo de projecto e licenciamento...
E todos os dias aparece um novo caso...
Tudo isto porque há financiamentos ilegais ao Partido Socialista.
Onde isto chegou!!!

 
At 3 de agosto de 2005 às 14:56, Anonymous Anónimo said...

Terrenos...da Portela (II)

Para que não fiquem dúvidas :

Área dos Terrenos : 6.404 mm2 ( valor global de 3.217 Milhões de Euros )

Terreno não comercializável : 3.880 mm2 ( valor de 1.930 milhões de Euros)
Terreno Comercializável : 2.574 mm2 ( valor de 1.287 Milhões de Euros)
Custos de limpeza : 322 Milhões de euros ( assumindo 50 euros/m2)

Valor Total dos Terrenos : 982 Milhões de Euros

Notas :
mm2 : milhares de metros quadrados.

 
At 3 de agosto de 2005 às 17:14, Anonymous Anónimo said...

Sócrates é responsável

A imprensa é a vista da nação. Por ela é que a nação acompanha o que lhe passa ao perto, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que a ameaça. Esta frase de Rui Barbosa abria o editorial da Veja desta semana, novamente dedicada ao «mensalão».
Um esquema de corrupção, compra de votos de deputados, que deixa o próprio Presidente (mais um!) em xeque.

A crise brasileira tem contornos diferentes da nossa. Naturalmente. Mas o decoro exigido à classe política é universal. Como é universal a função do jornalista: servir o interesse público, fiscalizar o poder, denunciar abusos, incentivar boas práticas.

Estamos, portanto, todos no mesmo barco. Se um novo Governo toma posse, se o país vive dificuldades, se a economia está gravemente doente, há o dever patriótico de edificar a mudança. Na base desse contrato não escrito está a confiança.

É por isso que o raide, partidário, na CGD é imperdoável. Nem é tanto o ministro das Finanças, que nem teve tempo para saber se era má ou boa a relação com a administração. É a Sócrates que a factura deve ser cobrada.

Este primeiro-ministro tem condições únicas para governar porque foi ele, mais ninguém senão ele, quem conquistou essa confiança aos portugueses. É intolerável que, tão pouco tempo passado, já lhes esteja a roubar a esperança.

A maioria acreditou que era possível governar para as pessoas, mas consente (incentiva?) os militantes do seu partido a governarem-se.

A maioria acreditou que era possível governar desagradando a grupos poderosos, desafiando interesses organizados. Acreditava, enfim, que o seu projecto de «esquerda moderna» também passava pela moralização do sistema.

Afinal, o seu Governo limita-se a fazer o mesmo de outros: de outros governos, com outros nomes, mas promovendo os incompetentes de sempre. Gomes na Galp. Vara na Caixa.

Em tempos, nem se imaginava que chegaria a primeiro-ministro, destacava-se um jovem político num Ministério difícil, e elogiava a «sua cruzada, julgo que a primeira a este nível de funções, contra aquela aberração dos direitos adquiridos».

Estava Sócrates no Ambiente, há exactos cinco anos, enfrentando mamarrachos, agressões à Natureza, autorizadas por alguém, em algum momento, contra o bem-estar da colectividade.

A atitude de Sócrates, naquele Governo já em decomposição, era tão exemplar, tão generosa, tão estimulante, que arrisquei: «o pós-guterrismo ganha um candidato real à sucessão». Junho de 2000.

Assim foi. Sócrates chegou a líder do PS, a primeiro-ministro, sem preparação para o cargo. Não era grave. Somos seres imperfeitos. Só que uns são complacentes com a ignorância, outros querem sempre melhorar.

A perversão na CGD é sobretudo essa: a má pedagogia, o culto à ignorância. Convida a generalizações perigosas. Tudo é Vara, tudo é tacho. E, portanto, há que remunerar mal. Se é mau, que fique pior. Rui Barbosa tem razão: a nação precisa continuar a acompanhar o que lhe passa por perto.

Sérgio Figueiredo

 
At 3 de agosto de 2005 às 17:20, Anonymous Anónimo said...

SEJAMOS CLAROS: OTA

Aparentemente, a opção pela Ota não se baseia – nem tem sustentação – em critérios técnicos. Pura e simplesmente, que se saiba nesta fase, não há um estudo comparativo entre as diversas localizações, enunciando as vantagens e os pontos fracos de cada uma delas. Assim sendo, a opção terá sido totalmente política. Exclusivamente política e com pouca sustentação técnica. O Governo quer construir um aeroporto na Ota «porque sim», ponto final parágrafo.
Este «porque sim» levanta uma outra questão: por que motivo anseia tanto o Governo – pelo menos uma parte do Governo – pela construção de um aeroporto na Ota?
Assumindo que o motivo é confessável (e não tenho nenhuma razão para pensar o contrário), então conviria esclarecer a opinião pública o mais rapidamente possível. Qual é a razão política, cuja bondade, exige a construção de um aeroporto da Ota em detrimento de outras possibilidades? O que é que a Ota tem de tão especial?
Importa, igualmente, apurar a «responsabilidade». Quem é, ou quem são, o(s) grande(s) defensor(es) do «porque sim»?
Mário Lino não parece estar entre os defensores acérrimos desta solução. Tudo leva a crer que, pura e simplesmente, teve de a engolir.
Que se saiba, Manuel Pinho nunca manifestou dúvidas públicas sobre a Ota. E aqui entramos na questão do costume, i.e. do ser e do parecer. Sabendo-se, como se sabe, das anteriores ligações profissionais de Pinho ao Grupo Espírito Santo (GES) – e que o GES é detentor de uma parte dos terrenos na Ota – colocar o ministro na linha da frente a defender o projecto revela uma falta de bom senso político extraordinária. No mínimo, José Sócrates expõe Pinho de forma totalmente insensata. Para quê? Com que intuito?
Dito isto, terá sido Pinho o grande responsável e o grande impulsionador deste projecto? Por outras palavras, será que Pinho tinha e tem a necessária força política no seio do Governo para impor um projecto desta dimensão e cuja sustentação assenta sobretudo em critérios de natureza política?
Não me parece. Independentemente do seu entusiasmo pela Ota, Pinho não tem o peso político necessário para fazer vingar no Governo, por si só, um projecto desta dimensão. Pinho teve, seguramente, um ou vários apoios de peso.

 
At 3 de agosto de 2005 às 17:29, Anonymous Anónimo said...

MAIS DO MESMO:[ parte II ]

PT tencionava doar 35 milhões a partidos brasileiros

Negociação, segundo o deputado brasileiro Roberto Jefferson, foi mediada pelo então ministro das Obras Públicas, António Mexia, e envolveu o Banco Espírito Santo. Operadora portuguesa desmente acusações de Jefferson

A doação supostamente negociada entre dois partidos políticos brasileiros e a Portugal Telecom, que já negou a operação, seria de 100 milhões de reais (35 milhões de euros), destaca quarta-feira o jornal Folha de São Paulo.

A negociação foi denunciada terça-feira pelo deputado Roberto Jefferson, o principal autor das denúncias de corrupção no governo do presidente Lula da Silva, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, em Brasília.


Os contactos foram, segundo Jefferson, com o BES e com o então ministro de Obras Públicas, Transportes e Comunicações de Portugal, António Mexia, salienta o jornal.


«A operação envolvia a Portugal Telecom e o Banco Espírito Santo, um dos principais accionistas da empresa, e renderia 100 milhões de reais ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), mas acabou não sendo realizada», salienta a primeira página do jornal.


Horas depois da declaração de Roberto Jefferson, o publicitário Marcos Valério, responsável pela movimentação de milhões de reais de um «saco azul» do PT, reconheceu que esteve em Lisboa para um encontro com a direcção do grupo português, entre os dias 24 a 26 de Janeiro deste ano.

O jornal refere que o publicitário foi «obter informações sobre a transferência de 600 milhões de dólares do Instituto de Resseguros do Brasil (uma empresa estatal brasileira) depositados num banco do Reino Unido para o BES».

Em contrapartida, os dois partidos PT e PTB receberiam cerca de 100 milhões de reais do Banco Espírito Santo, escreve a Folha de São Paulo.

O publicitário afirmou que foi acompanhado pelo tesoureiro do PTB, Emerson Palmieri, mas que tratou de interesses comerciais, e não de doações a partidos políticos.

O objectivo do encontro, segundo Marcos Valério, foi apresentar-se à Portugal Telecom, na época interessada na aquisição da Telemig Celular, uma operadora de telefonia móvel do Estado de Minas Gerais.

As empresas de publicidade de Marcos Valério, DNA e SMP&B, ambas sedeadas na capital Belo Horizonte, trabalham para a Telemig Celular.

«Conexão Lisboa» é a manchete da primeira página de hoje do Correio Braziliense, ao destacar que o deputado Roberto Jefferson envolveu o antigo ministro da Casa Civil José Dirceu e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em novo escândalo.

O jornal salienta que Jefferson aproveitou o aguardado depoimento de José Dirceu no Conselho de Ética, terça-feira, para fazer a nova denúncia que atinge o presidente Lula da Silva.

«Jefferson acusa Dirceu de ter utilizado a Casa Civil para negociar doação da Portugal Telecom ao PT e ao PTB», escreve o Correio Braziliense.

O diário destaca também que parlamentares da oposição pediram uma investigação sobre a relação do governo com o grupo de telefonia português.

«Dirceu pediu dinheiro à Portugal Telecom» é a manchete do jornal O Estado de São Paulo, ao destacar que representantes do PT e do PTB estiveram em Lisboa para um encontro com o grupo português.

O jornal salienta que a suposta negociação foi negada pelo antigo ministro José Dirceu, pela Portugal Telecom e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

«Uma parte da história já havia sido confirmada pelo antigo ministro António Mexia, em entrevista há cerca de três semanas ao jornal Expresso», salienta O Estado de São Paulo.

António Mexia teria admitido que recebeu Marcos Valério no fim de 2004, para uma única visita, a pedido do presidente da Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa.

Assim como os jornais, os noticiários de todas as rádios e emissoras de televisão brasileiras dão destaque hoje à denúncia que envolve a Portugal Telecom nos escândalos de corrupção que abalam o Brasil.

 
At 3 de agosto de 2005 às 17:31, Anonymous Anónimo said...

ISTO TUDO RESUME-SE A ISTO:

«É ROUBAR, VILANAGEM!»

 
At 3 de agosto de 2005 às 22:18, Anonymous Anónimo said...

A estrutura local de um partido de Ponte de Sor já definiu as linhas de orientação para a escolha dos candidatos a vereadores à Câmara Municipal. Adivinhe de que partido é?
1 Ter entre 30 a 50 anos e nunca ter feito nenhum.
2 Ter capacidade para beber 3 litros de cerveja por hora
3 Conhecer aos olhos fechados o caminho para talavera.
4 O papá ter capacidade para abonar o menino em 1500 euros mês
5 Já ter levado pelo menos uma vez nos cornos, dos gajos da ervideira.
6 Ser solteiro ou mal casado (masculino ou feminino)
7 Ser leitor do pontedosorblogspot.
8 Vestir e calçar marca, de preferência contrafeita
9 Passar ferias no Algarve. Montegordo, Albufeira ou Quarteira
10 Ter andado 10 anos na universidade a chular o velho

A Bem da Nação

 
At 4 de agosto de 2005 às 09:36, Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez, o anónimo, afilhado do PS e do bugalheira, vem para aquí mandar umas bocas, as quais nada tem a ver com o tema tratado na postagem.
Já estamos a ver quem és.
Como o "Pontessorense" aquí várias vezes comentou, a verdade doí, doí, doí e muito.

 
At 4 de agosto de 2005 às 11:27, Anonymous Anónimo said...

Juventudes partidárias - Um dos bloqueios democráticos

Era bom que nos momentos complicados para o regime e para a herança futura de um qualquer partido, houvesse mais jovens jotas que se demarcassem, que conseguissem contrariar críticas como a que se segue:

A avaliar pelo carneirismo e pela defesa fanática dos interesses do partido (geralmente justificando pecados com os pecados dos outros partidos!), pertencer a uma jota partidária, hoje, é um dos piores indícios curriculares para quem se queira abalançar numa carreira política.
Ou melhor, deveria ser, mas não é. Para os partidos, não é. Afinal os jotas são a matilha que há-de continuar a comer o rebanho dos eleitores nas gerações vindouras.

A melhor formação que o jota pode, em regra, esperar da sua organização baseia-se numa estranha ideia de políticos profissionais. Uma em que a formação começa com o confronto imediato com a trapaça eleitoral e com o espírito mercantilista ao serviço das vaidades e ambição mesquinhas de cada um. Qualquer vestígio de preocupação na formação cívica, na história política e nacional e no sentido de Estado não passam de breves e raríssimos precalços na carreira de um jota.

Ao jota que me lê empresto um conselho: se tiveres que ser fanático entretem-te com o clube de futebol e poupa esse bem escasso que é a racionalidade e o sentido de cidadania que tanta falta nos faz. Se o que procuras é um tacho, põe-te a pau, mais cedo ou mais tarde levas com ele em cima. O gado unidos jamais será vencido.

Sim, Armando Vara também foi um insigne jota com um longo currículo partidário. O único crime que cometeu foi ter caído nas más graças de Fernando Gomes que lhe lixou a vida denunciando as irregularidades da sua Fundação, em vez de o ter feito aos outros trezentos que também tinham fundações manhosas. Isto é o que se pode ler numa espantosa apologia do "A Voz do Nordeste" (procure "Vara" e chegará ao texto em questão).

 

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