MAIS LÂMPADAS FUNDIDAS...
Arrogância e autismo a alta velocidade
Agrava-se a situação económica, social e política.
Estão a subir ainda mais os preços dos produtos e serviços, pelos efeitos acumulados de mais um brutal agravamento do IVA.
Aumenta a quebra de credibilidade do governo, refugiado na arrogância e no autismo. A política de isenção e rigor financeiro vergou-se ao aparelho partidário e aos interesses impostos pelas eleições. O rigor cedeu lugar à fantasia, à demagogia e à prepotência.
A teimosia da Ota e do TGV confirma que, em situação de crise, o governo se socorre do anúncio de grandes obras públicas para dar a ilusão de empreendedorismo e sentido de futuro. Mas todos os investimentos feitos nesta base têm sido desastrosos, já desde o complexo de Sines. E querem agrilhoar-nos a mais dois enormes “elefantes brancos”?.
Vozes credenciadas alertam para a enorme gravidade do erro iminente. Não foram bem fundamentadas nem bem avaliadas todas as hipóteses nem foi escolhida a solução mais racional e mais adequada. A Ota e o TGV não promovem crescimento económico, apenas provocam aumento da despesa.
Corte de despesa cosmético
Equilibrar a nossa situação exige cortes drásticos. É inaceitável que o Estado consuma metade da receita do país. O governo devia intervir com medidas profundas, muito para além das que ensaiou até agora. O corte de alguns benefícios a detentores de cargos públicos caíu bem na opinião publica mas constitui uma fatia ínfima no monstruoso bolo do despesismo. Fez-se cosmética e não uma verdadeira operação de fundo.
Em vez de privilegiar o corte radical da despesa o governo concentrou-se em descobrir a última réstia de receita, indo vasculhar mais dinheiro aos esgotados bolsos dos contribuintes. Mas, como na história do burro, aumentar a carga e reduzir a ração pode ter um efeito fatal.
Esgotamento económico e saturação social
O país vive uma rápida transformação e uma anormal “densificação” no tecido social. Instalam-se vagas de imigrantes de leste, jovens, qualificados e esforçados, a somar aos que ainda vêm do Brasil e à vastíssima população africana, muitos sem as elementares condições de trabalho e de alojamento.
Para esta realidade nova o país não está preparado nem económica nem socialmente. O tecido económico apresenta sinais de esgotamento e falta de vitalidade, sem capacidade de manter os níveis de emprego e, muito menos, absorver a incessante procura. Com as taxas de desemprego a disparar assustadoramente, com o custo de vida a aumentar galopantemente, com a perda de credibilidade do governo, a paz social está ameaçada e os primeiros sinais graves de inconformismo, agitação e violência despontaram já.
O modelo económico e financeiro está esgotado. A solução está numa aposta total nos desafios da competitividade. O Estado tem que dar o exemplo, reduzindo, agilizando e tornando mais eficiente a máquina da administração pública. Tem de congelar os investimentos públicos e, sobretudo, concentrar-se na criação de condições para o funcionamento da economia, já que as empresas são as únicas verdadeiras criadoras de emprego e geradoras de riqueza.
Estará o governo à altura desta missão? A surpreendente demissão do anterior ministro das finanças é muito mau prenúncio. A sociedade civil exige do governo que pratique uma boa gestão e que conduza o país a níveis mais elevados de desempenho. Para evitar uma quarta experiência consecutiva de insucesso na governação, haja bom senso e a humildade de corrigir os erros.
Hélder Martins
Agrava-se a situação económica, social e política.
Estão a subir ainda mais os preços dos produtos e serviços, pelos efeitos acumulados de mais um brutal agravamento do IVA.
Aumenta a quebra de credibilidade do governo, refugiado na arrogância e no autismo. A política de isenção e rigor financeiro vergou-se ao aparelho partidário e aos interesses impostos pelas eleições. O rigor cedeu lugar à fantasia, à demagogia e à prepotência.
A teimosia da Ota e do TGV confirma que, em situação de crise, o governo se socorre do anúncio de grandes obras públicas para dar a ilusão de empreendedorismo e sentido de futuro. Mas todos os investimentos feitos nesta base têm sido desastrosos, já desde o complexo de Sines. E querem agrilhoar-nos a mais dois enormes “elefantes brancos”?.
Vozes credenciadas alertam para a enorme gravidade do erro iminente. Não foram bem fundamentadas nem bem avaliadas todas as hipóteses nem foi escolhida a solução mais racional e mais adequada. A Ota e o TGV não promovem crescimento económico, apenas provocam aumento da despesa.
Corte de despesa cosmético
Equilibrar a nossa situação exige cortes drásticos. É inaceitável que o Estado consuma metade da receita do país. O governo devia intervir com medidas profundas, muito para além das que ensaiou até agora. O corte de alguns benefícios a detentores de cargos públicos caíu bem na opinião publica mas constitui uma fatia ínfima no monstruoso bolo do despesismo. Fez-se cosmética e não uma verdadeira operação de fundo.
Em vez de privilegiar o corte radical da despesa o governo concentrou-se em descobrir a última réstia de receita, indo vasculhar mais dinheiro aos esgotados bolsos dos contribuintes. Mas, como na história do burro, aumentar a carga e reduzir a ração pode ter um efeito fatal.
Esgotamento económico e saturação social
O país vive uma rápida transformação e uma anormal “densificação” no tecido social. Instalam-se vagas de imigrantes de leste, jovens, qualificados e esforçados, a somar aos que ainda vêm do Brasil e à vastíssima população africana, muitos sem as elementares condições de trabalho e de alojamento.
Para esta realidade nova o país não está preparado nem económica nem socialmente. O tecido económico apresenta sinais de esgotamento e falta de vitalidade, sem capacidade de manter os níveis de emprego e, muito menos, absorver a incessante procura. Com as taxas de desemprego a disparar assustadoramente, com o custo de vida a aumentar galopantemente, com a perda de credibilidade do governo, a paz social está ameaçada e os primeiros sinais graves de inconformismo, agitação e violência despontaram já.
O modelo económico e financeiro está esgotado. A solução está numa aposta total nos desafios da competitividade. O Estado tem que dar o exemplo, reduzindo, agilizando e tornando mais eficiente a máquina da administração pública. Tem de congelar os investimentos públicos e, sobretudo, concentrar-se na criação de condições para o funcionamento da economia, já que as empresas são as únicas verdadeiras criadoras de emprego e geradoras de riqueza.
Estará o governo à altura desta missão? A surpreendente demissão do anterior ministro das finanças é muito mau prenúncio. A sociedade civil exige do governo que pratique uma boa gestão e que conduza o país a níveis mais elevados de desempenho. Para evitar uma quarta experiência consecutiva de insucesso na governação, haja bom senso e a humildade de corrigir os erros.
Hélder Martins
5 Comments:
Estou farto, mesmo farto, enjoado, enraivecido.
A MERDA EM PORTUGAL, está em todo lado, nas autarquias, nos organismos regionais, no governo, na banca pública, nas empresas, é MERDA A MAIS PARA ESTE PEQUENO PAÍS QUE ESTÁ CHEIO DE MERDA ATÉ AO TELHADO.
É os despedimentos na CGD, é as obras da Ota e do TGV, é o escândalo da PT, é a nomeação do Armando Vara para a CGD, é a nomeação do Sousa para a CCDR-A, é a nomeação do Troncho para a EDIA, é a candidatura do gajo que quer ser presidente até aos 100 anos, é as cadidaturas de vigaristas e ladrões a presidentes de câmara, incluindo o de Ponte de Sor.
PORRA É MERDA A MAIS...
Só me apetece importar uns mercenários para acabar com esta MERDA TODA e COMEÇAR A ESPETAR UNS TIROS NOS CORNOS DESTES FILHOS DA PUTA TODOS!
Quero lá saber se me chamam de terrorista.
Estou farto.
Partilho o teu ponto de vista.
Isto já não vai sem ser assim.
AH FODA-SE*! VIVA A CRISE CUM CARAGO!
Porsche bate novo recorde de vendas em Portugal e Espanha
Tanto quanto sei, os Porsches atraem as gajas boas.
Assim, quantos mais Porsches andarem por aí, mais festa prós olhinhos. É o lado positivo da crise
Fatalidades
As coisas são o que são, e não podem ser outra coisa. Francisco José Viegas antecipa, eufemisticamente, a chegada de mais novidades e Pacheco Pereira, desencantado, já diz (!) que "não é nas urnas que se pode procurar meios e respostas. Está visto que não chega"... Entretanto, uma certa quinta coluna que nos rege sente-se insegura, como nunca se sentiu deste os tempos do PREC, já não a respeitam e perdeu a intocabilidade, o dinheiro compra muita coisa mas não compra toda a gente, muito menos toda a net, todos os silêncios, um a um, os tabús vão caindo, todos, do Espirito Santo aos múltiplos interesses de Stanley Ho e seus amigos. Pelo meio, e enquanto não se percebe onde acaba a PT e começa o BES e vice versa, agita-se o fantasma espanhol, sim, porque a culpa é deles, a sério
MAIS UMA...
A economia do fogo...
Epílogo
De Janeiro até 31 de Julho de 2005, arderam 68.290 hectares, sendo que 52 mil hectares arderam apenas no decorrer do mês de Julho.
O Estado Português vai pagar este ano á Helisul e Aeronorte o valor de 24 Milhões de Euros pelo aluguer de meio áereos.
Capítulo 1
Os países europeus efectuam em Novembro de cada ano, os seus concursos internacionais de aluguer de aviões Canadairs para as épocas de incêndio. Falamos pois da Grécia, da França e da Itália que não possuem aviões Canadair em número suficiente para uma correcta cobertura do espaço florestal. Em Portugal o concurso público decorre em Abril, numa altura em que todas as empresas internacionais já alocaram os seus aviões nos concursos ocorridos em Novembro. Não deixa por isso de ser estranho que num concurso público internacional promovido anualmente pelo Estado Português não concorram empresas internacionais. Apenas as portuguesas.
Capítulo 2
O problema é que o concurso é ganho por empresas portuguesas que não tem os meios próprios. Então funcionam como intermediários, é mais um intermediário na cadeia. Depois têm que ir alugar os meios a empresas na Alemanha e noutros países europeus, mas estas empresas já os têm alugados e, por isso, acabam por ir para a Ucrânia e para a Rússia.Ou seja, o Estado Português paga mais caro e menor qualidade pelos aviões que aluga para a época de fogos florestais.
Capitulo 3
Neste negócio , também há comissões.
Capítulo 4
Porque razão desistiu Portugal de um concurso público internacional de aquisição de aviões Canadair , co-financiado pelo Banco Europeu de Investimentos. O BEI disponibilizou para a Espanha uma linha de crédito por exemplo e ao abrigo deste programa adquiriu cerca de 25 aviões Canadair, tendo cerca de 55 % do custo total sido suportado pelo BEI, pelo simples facto de a Espanha ainda ser considerada elegível para o Fundo de Coesão. Tal como Portugal. O custo final co-financiado ficou em cerca 6,5 Milhões por cada avião novo.
Capítulo 5
Em 2003, arderam em Portugal 410 mil hectares de floresta entre os meses de Junho e Setembro, tendo morrido 20 pessoas. Segundo os relatórios oficiais divulgados pelo SNBPC - Serviço Nacional Bombeiros Protecção Civil, foram utilizados 24 helicópteros , 10 aerotanques ligeiros e 2 aviões Canadair contratados à empresa Aerocondor.
O SNBPC, possui apenas dois helicopetros de combate aos incêndios. No dia 14 de Julho, o Ministro António Costa deslocou-se a uma frente de um fogo, impossível de controlar por falta de meios áereos. O meio de deslocação utilizado por António Costa foi um dos dois helicópteros do SNBPC...
Capítulo 6
Porque proibiu Armando Vara nos tempos da Administração Interna, o uso por parte da força aérea de calda retardante em kits instalados em c-130. Porque razão, não são equipados os C-130 com kits de transporte de água ? Porque se insiste agora que a frota de helicópteros Puma vai ser desmantelada em não utilizar alguns deles para combate aos fogos ?
Capítulo 7
No ano de 2003, foram contratualizadas 350 horas de voo com a empresa Aerocondor relativos aos 2 aviões Canadair, sendo que cada hora é, segundo o mesmo relatório do SNBPC, paga pelo Estado Português pelo valor de 3.000 euros.Ora, as contas são simples, o valor de horas utilizado pelos aviões Canadair foram de 520 segundo o mesmo relatório, multiplicando por 3.000 euros à hora, temos que no total a factura deveria ser de € 1.560.000,00. O Estado Português pagou segundo o relatório da SNBPC, cerca de € 2.800.000,00, a empresa Aerocondor, quando o deveria ter feito apenas por cerca de € 1,5 Milhões de Euros.
Conclusão
A partir de hoje, sim de hoje, encontram-se esgotadas as horas de vôo contratadas inicialmente, naquele célebre concurso, que foi anulado, para ser novamente lançado e resolvido por...ajuste directo.
Por isso, sempre que virem um Canadair no ar - está longe de ser demonstrado que os Canadairs são o melhor meio de aviação no combate aos fogos -, lembrem-se que cada hora extra está a ser paga a 3.700 euros.
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