quinta-feira, 23 de agosto de 2007

EM PONTE DE SOR É O AERÓDROMO MUNICIPAL NO GOVERNO SÃO OS HELICÓPTEROS


Os dez helicópteros que o Ministério da Administração Interna comprou, sete dos quais já estão em Portugal, não deverão poder operar nos próximos três meses.

Os seis helicópteros pesados Kamov terão ainda que ser declarados aeronaves de Estado, através de um despacho conjunto do ministro da Administração Interna e do das Obras Públicas, e os pilotos terão que fazer o treino operacional. link

A foto acima representa os contribuintes que vivem no rectângulo, que pagam os seus impostos e que, por mais que paguem, nunca pagarão o suficiente para custear as manigâncias da corja que (se) governa.


A aquisição dos helicópteros - os tais do fantástico balde de cinco mil litros - kamov (convém recordar que nenhum país da europa civilizada comprou este aparelho) além das ilegalidades cometidas no secretismo do contrato é totalmente ruinosa no que respeita aos custos de manutenção.

A empresa russa Kamov, que vendeu a Portugal seis helicópteros pesados para combate a incêndios, vai ceder 12 pilotos para as aeronaves de modo a colmatar a falta de especialistas.

Basta saber-se que é uma sucata voadora não certificada/homolgada e que nãp pode transportar passageiros e que por isso não pode ser matriculada.
Mas a corja, sempre inventiva, decidiu atribuir-lhes matriculas do estado:


Como é possível adquirir um equipamento não certificado, com limitações de operacionalidade e de aproveitamento de recursos? Os factos, são que esta aeronave, não pode operar com matrícula civil por não estar certificada. O mesmo quer dizer que, só poderá ostentar matrícula de Estado... uma forma de contornar a lei, própria de países terceiro-mundistas .

Assim, estamos perante uma situação típica em que o barato pode sair caro, quer pelos encargos financeiros resultantes da manutenção, quer pela eventual impossibilidade de utilizar em pleno um helicóptero que poderia ter muitas outras missões para desempenhar caso possuisse as necessárias certificações. link

Contrariamente ao que afirma o ministro
do interior da administração interna quem vai pagar os aparelhos de substituição que tiveram de ser contratados devido ao atraso na entrega dos kamov são os contribuintes:

A adjudicação directa e sem concurso público do aluguer dos 10 helicópteros, por decisão do MAI, foi comunicada via fax ao final da tarde de quarta-feira às empresas envolvidas, afirmou fonte de uma das empresas.A locação dos meios foi decidida a 10 de Maio, "por se terem verificado atrasos e incumprimentos na entrega de helicópteros adquiridos pelo Estado", de acordo com nota enviada à Agência Lusa pelo gabinete do ministro da tutela. link

Esta metodologia mafiosa também foi utilizada para o concurso (criminosa e habilidosamente limitado para um único concorrente) e contrato de aluguer dos aviões beriev para esta "campanha".
A mesma metodologia mafiosa vai ser usada para o concurso de compra dos beriev (que a exemplo dos kamov não são adquiridos por nenhum país civilizado) em 2008.

Tu, cidadão vais pagar.
Vais pagar em impostos.
Vais pagar as comissões que estas negociatas geram...


L.

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21 Comments:

At 24 de agosto de 2007 às 01:49, Anonymous Anónimo said...

Agora entendo a tal base em Ponte de Sor, e que o governo nao tem meios aereos para la por, e entao e masi uma treta virtual como a fundaçao.
estamos cada vez masi entregues a incompetentes, claro devem de ter estudado todos na UNI

 
At 24 de agosto de 2007 às 01:58, Anonymous Anónimo said...

Porque razao a nossa classe politica nao segue o exemplo dos medicos de Matosinhos?
Toda a corja politica que nao faz nada e esta cheia de regalias e podiam baixar o deficit.
Reduziam os deputados para 20 que ficava mais barato e trabalhavam alguma coisa, visto que a maioria vai la dormir a sesta.
Submarinos para que? em vez desses brimquedos para satisfazer ao ego dos nossos generais e outros que tais, compravam material de incendios.
E ja agora demitiam-se todos visto que nao mandam nada, quem manda e bruxelas e assim ficavamos livres de incompetentes

 
At 24 de agosto de 2007 às 02:31, Blogger miguel said...

uma vez mais tenho de fazer um pequeno comentário... eu não sabia que a suiça não era um país civilizado.. ela possui alguns destes aparelhos a operar no alpes... pode não pertencer à comunidade europeia... mas faz parte da europa...

quero ainda informar alguem que no passado criticou um comentário meu onde eu afirmava que a formação de pilotos e restante pessoal na area da protecção civil iria ser em ponte de sor e segundo consta por noticias no 'dn' e 'tsf' tal irá mesmo decorrer por estas bandas e não noutros lados...

 
At 24 de agosto de 2007 às 11:39, Anonymous Anónimo said...

E bom saber que a instruccao vai ser em Ponte Sor, mas de que?? Existe uma especie d eaerodromo, mas nao existem Helios ou avioes, sera que o Sr Gates tb ofereceu ao Governo simuladores da Microsoft para bricarem??

 
At 24 de agosto de 2007 às 12:10, Anonymous Anónimo said...

Ja agora so gsotava d esaber s ealguem me pode informar quantas visitas teve o barracao do Prates? O que ja fuizeram d eutil, alem do dinheiro que mamam na Camara.
E que se sabe os resultados do fluviario d emOra, das visitas da coleccao Cachola, mas da fundacaop da treta nada, aldguiem aderiu aquela treta da exploracao das crioancinhas? ja que elas nao compram serigrafias oagam para borrar papel.
E verdade aquilo e tao bom eorganizado que ate a s funcionarias nao sabem o que estao ali a fazer, nao sabem dar uma explicacao e claro da pseudo directora nem vela, tb com este calor um bom ordenado, e casa com piscina(tudo pago por nos)

 
At 24 de agosto de 2007 às 13:28, Anonymous Anónimo said...

Helicópteros do Estado ainda sem pilotos do Exército


O protocolo de cedência temporária dos oito pilotos do Exército que deverão prestar serviço na Empresa de Meios Aéreos (EMA), que irá gerir os dez helicópteros comprados pelo Estado, ainda não foi assinado. A situação foi confirmada ao PÚBLICO pelo Exército e pelo presidente da EMA, Rogério Pinheiro, que adiantou que espera que o protocolo seja concluído na próxima semana.
O tenente-coronel Silva Perdigão, porta-voz do Exército, precisou ontem que a instituição já enviou para o Ministério da Administração Interna (MAI) uma proposta de protocolo, que está a ser analisada. Em aberto está, por exemplo, quem pagará os salários dos pilotos.
O presidente da EMA, Rogério Pinheiro, afirmou há dias ao PÚBLICO que o protocolo deverá ser assinado na próxima semana, garantindo que, pelo menos parte dos pilotos, estão a dar apoio às operações de combate a incêndios com o avião pesado Beriev, na base de Monte Real. Rogério Pinheiro lidera a EMA desde finais de Julho, depois do anterior presidente se ter demitido dois meses depois de ter tomado posse.
Depois de o CDS-PP ter entregue anteontem um requerimento na Assembleia da República a pedir que o ministro da Administração Interna explique por que razão os dez helicópteros ainda não estão a voar, o ministério informou ontem que Rui Pereira irá na terça-feira ao Parlamento para ser ouvido na Comissão Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios. Rogério Pinheiro também irá responder às dúvidas dos deputados.
Por que razão só foi criada a empresa que gere os meios aéreos, quase um ano depois da aquisição deste meios? A que se deve o facto de estas aeronaves não poderem estar já a participar no combate aos fogos florestais da presente época? Por que razão não estão ainda celebrados os contratos com pessoal para trabalhar nestes meios aéreos? Estas são algumas das questões que o CDS-PP quer ver respondidas.
"A casa foi construída pelo telhado, agora temos meios aéreos parados, pilotos sem voar e uma empresa à espera de ser licenciada", afirmou ao PÚBLICO o deputado Hélder Amaral, que integra a comissão parlamentar e assina o requerimento do CDS-PP.
O Instituto Nacional de Aviação Civil confirmou ao PÚBLICO ter recebido anteontem o pedido da EMA para se certificar como operadora de trabalho aéreo. O instituto esclareceu também uma informação prestada pela EMA, que dava conta que a empresa necessitava do certificado de operadora de trabalho aéreo para operar toda a frota. Tal só acontecerá com os helicópteros ligeiros para que estes também possam fazer voos comerciais. Em diferente situação estão os Kamov, que, como não possuem certificação europeia, terão que ser declaradas por despacho aeronaves de Estado, não sendo, neste caso, essencial a certificação da empresa.
Ministro da Administração Interna e presidente da Empresa de Meios Aéreos vão na terça ao Parlamento.

Mariana Oliveira
no:Público

 
At 24 de agosto de 2007 às 13:32, Anonymous Anónimo said...

• INCÊNDIOS
CDS quer saber porque é que helicópteros estão parados
O CDS-PP quer a presença, com carácter de urgência, do ministro da Administração Interna no parlamento, para explicar porque motivo a Empresa de Meios Aéreos (criada pelo Estado para combater os incêndios) só vai estar operacional em Outubro. O ministro já anunciou que está disponível para prestar esclarecimentos, mas não no parlamento.

( 21:39 / 22 de Agosto 07 )




O CDS vai exigir a presença do ministro da Administração Interna no parlamento para explicar a situação, noticiada ontem pela TSF, da inoperacionalidade dos dez helicópteros comprados pelo Estado para o combate aos incêndios.

O deputado Hélder Amaral quer ouvir os esclarecimentos do ministro, mas antes tem ainda muitas perguntas para fazer ao
responsável pela EMA (Empresa de Meios Aéreos) que também vai ser chamado, pelo CDS-PP, ao parlamento.

«Queremos ouvir o presidente da empresa para que nos possa explicar porque é que a empresa só vai ser certificada agora, quanto custam os pilotos que estão completamente parados, e o que vai acontecer aos meios que estão em Tires a apodrecer», salienta.

Além disso, o CDS-PP exige «com carácter de urgência» «que o ministro vá ao parlamento» para justificar «tamanha incompetência», acrescenta o deputado.

Enttretanto, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, anunciou que reúne, terça-feira, em Portalegre, com a Comissão Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios,
estando «disponível para esclarecer quaisquer questões colocadas» nessa reunião.

Este caso foi ontem noticiado em primeira-mão pela TSF. Hoje, a empresa de meios aéreos entregou o pedido de certificação no Instituto Nacional de Aviação Civil.

A empresa foi criada oficialmente em Abril mas só um mês depois teve a primeira administração. Mesmo assim, o primeiro presidente da EMA demitiu-se dois meses depois de ter entrado em funções.


na:TSF

 
At 24 de agosto de 2007 às 13:37, Anonymous Anónimo said...

Publicação: 22-08-2007 11:32 | Última actualização: 22-08-2007 11:33
Legalização atrasa novos helicópteros
Dez aparelhos para combater os fogos não devem actuar este ano
Os dez helicópteros que o Estado comprou para ajudar a combater os incêndios não devem poder ser usados este ano. A Empresa de Meios Aéreos (EMA) que gere estes equipamentos ainda não formalizou o pedido junto do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), que tem de certificar a frota de meios aéreos.
SIC




De acordo com o jornal “Público”, o pedido deverá ser feito hoje mas o processo pode demorar três meses a ser avaliado.

Sete dos dez helicópteros já estão em Portugal e deveriam juntar-se aos 52 meios aéreos já disponíveis para o combate aos incêndios. O Governo garante que o contratempo não está a afectar o combate aos fogos.

Os últimos três helicópteros Kamov 32A11BC que falta entregar devem chegar esta semana a Portugal. Outros três já foram entregues, assim como quatro helicópteros ligeiros Ecureil B3.

O Ministério da Administração Interna (MAI) assinou em Maio do ano passado os dois contratos de aquisição dos dez helicópteros, mas só um ano depois, a 13 de Abril deste ano, sai no “Diário da República” o decreto-lei que criou a EMA.

na:SIC

 
At 24 de agosto de 2007 às 13:49, Anonymous Anónimo said...

A podridão portuguesa do combate aos incêndios começa-se a revelar, os negócios de compras de material, de meios aéreos, de nomeações de responsáveis, de construções de aeródromos,de combate, etc,

São brigadas de GNR's que nunca souberam nada de fogos, são brigadas de bombeiros pagos a preço de ouro, o caso dos canarinhos que estão em Portalegre, em que só 4 são do distrito os outros estão deslocados dos seus concelhos de residência.
Há dias tive a oportunidade de ver os últimos em actuação no concelho de Nisa, nada fizeram e deixaram o trabalho, para os voluntários que nada ganham, os meios aéreos é para rir, continua-se a comprar equipamento não certificado, (há muitos metidos no negócio que recebem milhões de comissões e de luvas).
Isto é um país de bananas governado por sacanas.

 
At 24 de agosto de 2007 às 13:52, Anonymous Anónimo said...

Isso dos mil litros é assim.
1000 litros de água=1000 Kgs.
1 pessoa adulta = 80 Kgs.

1000 Kgs./ 80 = 12,5

Agora multiplica 12 por 5 (5 mil litros, Kgs.)e vê lá que caralho de helicoptéro é esse que leva quase tanto peso em gente como uma carruagem de comboio.
Junta-lhe o próprio peso, soma o da tripulação e combustível e temos quase um Jumbo.Em motores e a beber gasosa.
Só mesmo estes incapazes que nunca viram um boi de matemática para acreditar em semelhante patranha.

O balde, pode ter essa capacidade, mas é de ar. De coisa com o mesmo peso que água, nem pensar.

E nós a ver os comboios a passar.

Mecânico de helicópteros que ainda não vi (voar)

 
At 24 de agosto de 2007 às 13:55, Anonymous Anónimo said...

Helicopters Kamov
Kamov

Specifications - Kamov Ka-32A Multi-Role Helicopter, Russia

Key Data
Crew 2
Passengers 13
Dimensions
Rotor diameter 15.9m
Vertical separation of rotors 1.4m
Overall height to top rotorhead 5.45m
Cabin Dimensions
Cabin length 4.52m
Cabin height 1.24m
Cabin width 1.30m
Weights
Empty weight 6,610kg
Take-off weight 11,000kg
Maximum cargo 5,000kg
Engines
Type 2 x Klimov TV3-117VMA turboshaft engines
Power 1,633kW each
Performance
Maximum speed 260km/hr
Cruise speed 240km/hr
Range on internal fuel 800km
Endurance on internal fuel 4hr 30min
Range with auxiliary fuel tanks 1,135km
Endurance with auxiliary fuel 6hr 25min
Hover ceiling 3,500m
Service ceiling 6,000m

 
At 24 de agosto de 2007 às 14:07, Anonymous Anónimo said...

Agora que o verão estava a acabar e parecia que tinha passado incólume a esta terrível estação para os Ministros dos fogos e da ladroagem, que é o verão, a época do desespero jornalístico. Ainda há três dias lhe chamei um homem de sorte por o fresco verão não ter trazido fogos, mas também lembrei que não há bem que sempre dure. De repente, aparecem uns gajos a destruir milho e a intervenção da GNR é criticada, o empregado da bomba de gasolina que tinha sido atingido por um tiro na cabeça durante um assalto, morre e o país começa a arder. Como se não bastasse, aparece a notícia de que os helicópteros comprados pelo governo português, não podem voar. Problemas de falta de certificação para poderem operar em Portugal e problemas nos contratos de trabalho dos pilotos faz com que todos eles estejam parados pelo menos até Outubro. É no mínimo ridículo que se gaste dinheiro a comprar 10 helicópteros para estes depois ficarem no chão enquanto o país arde. Afinal parece que não falta dinheiro para desbaratar, só falta mesmo é para melhorar as condições de vida e dos serviços aos cidadãos.

 
At 24 de agosto de 2007 às 16:55, Anonymous Anónimo said...

Penso que os pseudo ministros deste Pais em vez d eandarem por ai a dizer asneiras, deviam d eir a Madridd (que e mais pertto) aprender a gerir um Pais= ficavam a saber que os avioes e helios para apagar incendios, sao uteis no inicio do verao e nao no inverno, em ves d eadmitirem novo imposto pago por nos, acabem com oexercito da treta que nem espingardas tem para disparar, chega so a guadr de Belem para o tuirista tirar fotografias, e transformem os obesos e preguio/cosos militares em bombeiros, sejam uteis senhores generais .
Ja que nao servem para nada, pelo menos tratem dos incendios

 
At 29 de agosto de 2007 às 22:04, Anonymous Anónimo said...

O governo emprestou um avião e duas criaturas da protecção civil à Grécia. As criaturas já lá estão mas o avião ficou "empanado" na ilha Menorca devido a uma avaria. Era apenas um e, mesmo assim, avariou-se e só amanhã vai juntar-se aos restantes da UE que combatem os pavorosos fogos que tomaram conta daquele país. Aquando da "guerra do Golfo", um submarino nosso também ficou "encalhado" para não atrapalhar. Uma vez empatas, sempre empatas.

 
At 29 de agosto de 2007 às 22:06, Anonymous Anónimo said...

«O ministro da Administração Interna afirmou hoje que os meios aéreos adquiridos pelo Estado para missões de protecção civil e segurança interna não necessitam de certificação, o que só será exigido se prestarem serviço a particulares.

«Não confundam as coisas», realçou Rui Pereira, ao dirigir-se aos deputados da Comissão Parlamentar Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios.

O governante compareceu hoje ao fim da tarde naquela comissão parlamentar por solicitação «urgente» do CDS-PP, para responder a dúvidas levantadas pelos populares sobre os helicópteros russos Kamov comprados pelo Estado em 2006 para combater incêndios.

«O pedido de certificação [a 21 de Agosto] da Empresa de Meios Aéreos (EMA) junto do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) só aconteceu depois da legalização da entidade. A EMA só pediu inscrição no INAC para poder prestar serviços a particulares», afirmou o governante.

O actual Governo criou a EMA para gerir a frota aérea adstrita às missões de protecção civil e segurança interna, mas esses meios poderão no futuro ser rentabilizados em fins comerciais.

Quanto aos meios aéreos adquiridos pelo Estado, a situação é semelhante à da EMA, na medida em que, como «naves do Estado», podem voar em missões de protecção civil e segurança interna sem certificação europeia ou nacional, só sendo exigido esse requisito se forem utilizadas para «fins comerciais», adiantou o ministro da Administração Interna.

«Podem voar após os testes por serem naves do Estado», realçou Rui Pereira, equiparando a situação ao que se verifica com a frota da Força Aérea Portuguesa.»
No:Portugal Diário

Vi, na tv, o ministro(?) em tom exaltado, a tentar explicar o inexplicável, a mentir quando diz que os pilotos estão a fazer "formação" (exactamente a mesma "formação" que já tinham feito na rússia e a esconder o que está por trás de mais esta negociata.
A criatura foi incapaz de explicar a razão pela qual as "naves" - não certificadas, recorde-se - ainda não levantaram voo.

 
At 29 de agosto de 2007 às 22:07, Anonymous Anónimo said...

O ministro Rui Pereira acha "muito normal" que Sócrates tenha anunciado a compra destes novos 10 helicópteros como a medida essencial para combater os fogos em 2007, quando é sabido que, por incompetência do governo no processo do seu licenciamento, apesar de comprados e pagos com o nosso dinheiro, eles agora só poderão levantar voo em 2008, na melhor das hipóteses.

E eu também já começo a considerar estes insultos à inteligência dos portugueses, que o governo perpetra diariamente, como uma coisa "normal" dada a frequência com que nos insultam.

Não posso é considerar que Sócrates e Rui Pereira sejam pessoas normais.
Porque um escândalo destes não é normal em nenhum país civilizado.

 
At 29 de agosto de 2007 às 22:09, Anonymous Anónimo said...

Este Verão não poderia ser mais favorável para não existirem incêndios florestais. Conseguiu-se um período mais ameno do que o de 2006, pois praticamente não passa mais de uma semana sem haver chuva. Mesmo assim alguns incêndios no Alentejo mostram que esta região continua numa tendência bastante grave.

Como em outros anos, um pequeno incêndio na Grande Lisboa vale mais do que um incêndio devastador no interior do país. Na semana passada, em Sintra, que queimou cerca de 200 hectares, teve honras de ter a presença de um governante. Folclore...

Os recentes e calamitosos incêndios na Grécia são um sério aviso para Portugal, se é que precisávamos. Desde 2001, a área ardida naquele país não ultrapassava os 15 mil hectares por ano, em certa medida fruto de algumas medidas de reformulação no combate. Mas em circunstâncias particularmente gravosas do ponto de vista meteorológico, tudo arde se a gestão não for cuidada. Mas garanto que se tivéssemos incêndios em Portugal com ventos de 70 quilómetros por hora, o cenário seria idêntico - ou até pior.

 
At 30 de agosto de 2007 às 16:19, Anonymous Anónimo said...

"Não confundam as coisas"
Ministro da Administração Interna, Rui Pereira

Concordo com o Ministro, não vamos confundir as coisas, mas era bom que as entendêssemos.
Grande confusão que vai por ali e nós leigos ainda mais confusos ficamos.
Senão vejamos:
Ficámos a saber que afinal, os tais aviões que estão parados por falta de certificação, não necessitam dela, "Podem voar após os testes por serem naves do Estado" e que ela só faz falta para utilização para "fins comerciais".
A minha confusão vem logo de, há algum tempo, terem afirmado que, estes meios não tinham feito falta porque a empresa que os tinha de fornecer tinha contratado meios alternativos.
Mais, fomos agora informados que a multa a pagar pela empresa Heliportugal, devido a atrasos na entrega dos helicópteros para combate a incêndios comprados pelo Estado, é "perto de um milhão de euros".
Some-se a "poupança" de cerca de 14 milhões que estavam orçamentados para suportar custos de operação e manutenção dessas aeronaves e a soma é utilizada pelo Ministério da Administração Interna (MAI) para concluir que o aluguer de meios alternativos, por ajuste directo, "irá custar bastante menos".
Só não se sabe é quanto devido à "complexidade dos contratos”. Realmente há por aqui alguma complexidade, primeiro porque não entendo que se comprem os meios aéreos se é mais barato alugá-los e depois porque, pensando eu, que estes meios aéreos eram para servir o país na luta contra os fogos, venho a ouvir que "O pedido de certificação da Empresa de Meios Aéreos (EMA) junto do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) só aconteceu depois da legalização da entidade.
A EMA só pediu inscrição no INAC para poder prestar serviços a particulares".
Se o Sr. Ministro se mostrou "estupefacto" por a comissão que acompanha as políticas de defesa da floresta contra incêndios não estar a "celebrar as boas práticas" do Governo, também eu me sinto um pouco estupefacto com toda esta confusão. Uma coisa é certa, muita sorte tivemos nós em ter um verão mais fresco, ou então lá iríamos ver, uma vez mais, o país a arder, tanto como o dinheiro dos nossos impostos.
Esperemos que de futuro os meios aéreos não estejam ocupados a “prestar serviços a particulares” quando forem necessários.
É que com tanta "complexidade dos contratos” e tantos milhões envolvidos certamente haverá muita gente com vontade de apagar alguns fogos particulares nas suas contas bancárias.

 
At 25 de agosto de 2008 às 15:58, Blogger Carvalho said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
At 25 de agosto de 2008 às 15:58, Blogger Carvalho said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
At 25 de agosto de 2008 às 15:59, Anonymous Anónimo said...

A Ignorância patente neste artigo espanta-me (para já não falar, nos constantes erros ortográficos e falta de estrutura de Texto). Sou piloto desse helicóptero e gostava de saber em que bases se apoiou para poder afirmar que esta "sucata voadora" o é. Informe-se e seja humilde no que escreve (e pensa). Digo mais, instrua-se. Não venha falar num meio de divulgação de informação ao dispor para quem quer que seja, da mesma forma que fala no café para os seus amigos. (se é que os tem)Isto para não lhe chamar já aqui burro com "B" Grande, seria deselegante. Já agora informe-se dos termos "Certificação", "Aceitação", "Matricula", "Aeronave de Estado", no âmbito da regulamentação aeronáutica civil em Portugal. Mas tem razão numa coisa, Existe de facto manipulação política, nos concursos de aquisição e manutenção, como o há noutras vertentes do patamar "Estado". E acredite que mesmo a localização da Base Operacional, foi escolhida com base em critérios e factos duvidosos ou mesmo pouco válidos. Um deles foi a não cedência da Base de Tancos para a Operação destes meios.Até nisso Ponte de Sor foi beneficiada. De certeza que não veio trazer atraso á terra.
Já agora amigo, se quer cortar na casaca abra um Blogue para o Efeito, ou então mude o nome a este. Porque usar o nome de Ponte de Sor nesta espécie de espaço virtual, é mesmo falta de bom senso e formação cívica e moral.
Se tiver coragem Publique este comentário.

Cumprimentos
Luis Carvalho

 

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