quinta-feira, 2 de agosto de 2007

A ENTREGA DOS PORTÁTEIS...


País assistiu, há dias, a mais um «show» do governo socrático.
Todos os membros do governo participaram na «distribuição» dos computadores pelos formandos das Novas Oportunidades.
As capitais dos distritos deste país ficaram em festa!!!

Qual campanha da Farinha Amparo ou da pasta dentífrica Couto.
Um show on maior que o último Potter e só mesmo comparado às patéticas aventuras do Noddy.

360 portáteis entregues com os altos patrocínios da PT.

Claro, de quem havia de ser?

Imagine-se os custos de toda a propaganda para, antes das férias, se fazer a entrega dos computadores...
Mas deixemos o show off de um Ministro da Sáude a distribuir computadores e a esquecer os encerramentos dos SAP's.

Vamos ao engodo, aliás duplo engodo.


O primeiro engodo.

A TMN e, nos próximos meses serão as outras operadoras, lucram a bem lucrar com o «negócio».
Um formando «adquire» o famigerado portátil pela quantia de 150€.

Mas, e há sempre um mas, lá estão as letras pequenas do contrato que dizem tudo.
Fidelização à rede TMN - light - que só permite uma velocidade até 384 Kbps, ou seja pior que uma tartaruga grávida; limite de tráfego, 1Gb, atenção às conversas on-line, lá se vai o limite.

Pensavam que isto era tudo de borla?

Mas, há mais.

A fidelização à TMN, de pelo menos um ano, obriga, para além de outros custos, a uma mensalidade de 15€.

Ou seja os tais 150€ mais os 12 mensalidades a 15€ dá o valor de 330€.

Tudo quanto o formando vai pagar à TMN e às outras operadoras.

Mas, se para os formandos das Novas Oportunidades o caso nem pode parecer muito dispendioso, veja-se agora o caso dos alunos do básico e do secundário.

Custo inicial do portátil, os mesmos 150€.

Só que agora, as mensalidades sobem para 17€ 50 cêntimos sendo que a fidelização «aumenta» para 3 (três anos), mantendo-se a mesma banda light.
Ou seja o tão anunciado portátil ficará pelos 800€, o preço de compra de um portátil sem IVA.

Curiosidade das curiosidades, o custo para professor é o mesmo do aluno do básico ou do secundário.
Dá para perceber?

Que o governo esteja empenhado em levar a tecnologia às escolas, é de louvar.
Mas, já não o é, quando não se realiza um concurso público, omitindo por completo as empresas nacionais na área da tecnologia e as universidades. Os governantes decidiram que era melhor «negociar» com a Microsoft que, por exemplo, realizar um concurso público aberto às empresas e universidades nacionais e, porque não, também aberto às empresas estrangeiras.

Assim sendo, o Estado vai adquirir 240 mil licenças do Microsoft Windows Vista Home Basic e do Microsoft Office Home 2007 e Microsoft Office Student 2007.
Duzentos e quarenta mil!

É um número considerável.


Agora imaginem que o Estado paga as cópias ao preço exorbitante do mercado.
Se uma cópia do Microsoft Windows Vista Home Basic custar à volta de €200, dá um valor na ordem dos €48 000 000.
Agora vamos ao Microsoft Office; se uma cópia custar, mais ou menos, €180, as 240 mil cópias custam algo como 43 200 000€.
Se juntarmos tudo, dá uns assustadores €91 200 000.
Tudo isto dos nosso bolsos.
Fantástico!


Mas ainda há mais.

Temos a e.professores, para a qual vão ser adquiridos 150 mil
computadores.
Como é óbvio, os professores vão ter que utilizar o mesmo software dos alunos.
Se assim for, são mais 150 mil cópias do Windows Vista e do Microsoft Office 2007.

Façam as contas.
Temos vários projectos portugueses ligados a software; alguns desenvolvem sistemas operativos, como é o caso do projecto Caixa Mágica.
Temos a Universidade de Évora, que está por detrás do Alinex.
Estes dois projectos, entre outros projectos nacionais, são sólidos, estáveis, seguros e, acima de tudo, gratuitos!
Gratuitos, senhores do governo.

Sabiam?
Quer dizer à borla!!
Não têm que pagar uma exorbitância em licenças.
Se apostassem na tecnologia nacional, bem que podiam agarrar o dinheiro que ia sobrar, para apoiar a investigação científica.
Não acha senhor ministro Gago?
Mas para quê poupar dinheiro e ficar melhor servido…
Isso são coisas de países de terceiro mundo.

Nós, em Portugal, gostamos de ter um programa chamado Novas Oportunidades, mas não as gostamos de dar.
Fica só o nome, porque é show off.

Portugal não tem necessidade de dinamizar a economia nacional; a nossa economia é a mais sólida da Europa, não precisamos de investimento nacional.
Não precisamos de apoiar os nossos investigadores.
A parceria com a Microsoft não é à toa.
Não se esqueçam que Portugal detêm a presidência europeia e que a Microsoft tem tido bastantes problemas com a UE.
Não é preciso ser um geek nem um nerd, nem sequer um wanna be para perceber quem ganha com todo este «esquema» das oportunidades.


Segundo engodo.

O governo vem dizer que o projecto Novas Oportunidades é um desafio de qualificação.
Qualificação?
O insucesso de certas políticas é condição de sucesso de outras...

Nada se cria, nada se perde...
O incentivo «Novas Oportunidades» não é mais do que uma forma de retirar pessoas ao mercado de trabalho, reduzindo o número de desempregados efectivos, permitindo ao Governo apresentar gráficos com descida da linha do desemprego, o que não significa directamente que o número de empregos subiu, ou mesmo o PIB.

Que qualificação?

Um processo «baseado» num, e passo a citar informação sobre Novas Oportunidades, «Desenvolvimento de um sistema baseado num Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) é um processo através do qual são reconhecidas as aprendizagens que os adultos desenvolvem ao longo da vida, nos vários contextos em que se inserem, desde que sejam passíveis de gerar conhecimentos e competências.

Através deste procedimento, os interessados podem aceder a um certificado, emitido com base no que aprenderam pela experiência de vida, fora dos sistemas formais de educação e formação.
Pretende-se, desta forma, aumentar o nível de qualificação e de empregabilidade dos adultos activos, incentivar a formação ao longo da vida e promover o seu estatuto social».


Ou seja, um sistema de ensino dentro de outro sistema de ensino, com claro prejuízo da qualidade.

Obter um certificado do 9.º ano ou do 12.º ano com base no «percurso de vida» é no mínimo comparável à quarta classe de adultos, de há uns anos atrás.

Qualificar o quê e quem?

Vamos, seguramente, passar de um país de baixa escolarização, para um país de péssima qualificação.

Quem ganha com tudo isto?

A propaganda governamental, que vai apresentar na UE valores fictícios da escolaridade dos portugueses; as empresas «amigas» que «facilitam» a tecnologia; os números do desemprego que baixam «artificialmente» para glória do «estado da nação».


Continuaremos a ser um país de mão-de-obra pouco ou nada qualificada, que servirá apenas interesses de empresários habituados à exploração da força humana e pouco ou nada interessados em massa cinzenta crítica, inventiva e participativa.


Os licenciados e os realmente qualificados, para esses o desemprego ou a fuga para outras paragens será a solução.

Não interessam às empresas e muito menos são considerados nas «Oportunidades»

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17 Comments:

At 2 de agosto de 2007 às 14:47, Anonymous Anónimo said...

«Quando a esmola é grande o pobre desconfia» é esta a verdade.

 
At 2 de agosto de 2007 às 18:34, Anonymous Anónimo said...

Parabéns pela lúcida análise.

"The show must go on!"

 
At 2 de agosto de 2007 às 21:15, Anonymous Anónimo said...

Esta campanha ta gira, a proria Microsoft ate podia dar os portateis so o que como no softwar e fogo.
Se o Governo nao tivesse d efazer favores , entao com o dinherio que vai dar a Microsoft comprava os computadores e punha o LINUX e outros prpgramas em open source, ate blooqueiam menos que o gates.
Mas nos compreendemos.
So gostava que o governo fosse serio e como dizia o Prof Medina expliquem as coisas nao mintam.
Vamos destribuir computadores quando os putos nem ler ou escrever sabem

 
At 3 de agosto de 2007 às 10:17, Anonymous Anónimo said...

GAGO A ACTUAR

1.As virtudes do cientista, que renega dogmas na procura da verdade, não resistiram ao político actual, que se convenceu poder ser ele, e só ele, o salvador das universidades. Contra os professores universitários, que não ouviu. Contra os reitores, a quem, displicentemente, deu escassa meia dúzia de dias para se pronunciarem sobre um diploma de cem páginas. E com olímpico desprezo pela própria Assembleia da República que, do alto da maioria do Governo e do baixo da lógica do sistema, condicionou, impondo-lhe o seu ritmo. Bastou ouvi-lo na entrevista de sábado passado, na RTP2, para ficarmos esclarecidos sobre o modo como encara o papel dos deputados. O poder modificou Mariano Gago. O convívio com a arrogância de Sócrates contaminou-o.

2.A reforma que Mariano Gago quer impor tem uma meta: melhorar o desempenho económico da universidade, aceitando, preconceituosamente, que alguns eleitos adivinham em que tipo de conhecimento se deve investir em cada momento para que os lucros subam. Ora nem as coisas se passam assim, nem esta visão é mais que a antítese da universidade. A universidade subjugada à mera lógica utilitarista perde o que a justifica: o homem integral, a produção de conhecimento e cultura. E são muitas das ciências que o sentido utilitarista desta reforma acabaria por reduzir a pouco que alicerçaram sempre as iniciativas geradoras de riqueza. Não entenderão isto os que querem facturar rápido. Mas concordarão com isto os que estudam História, Filosofia e Sociologia.

Mariano Gago acabou por se alistar na turma dos iluminados saloios: desprezou os seus e chamou a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) e o MIT (Massachusetts Institute of Tecnology), numa versão recauchutada da tradicional subserviência portuguesa à estranja. Substituiu a autonomia e a responsabilização, de que carecíamos, pela regulamentação monstra e pela subjugação da universidade ao Governo e à burocracia. Tirou da cartola a ideia das fundações e meia dúzia de lugares-comuns sobre avaliação e decretou que não se resigna à mediocridade do ensino superior. Esqueceu-se foi de dizer o que é que já fez para a combater. Concedo que é fluente a falar e propagandear. Mas é gago a actuar.

3.Enquanto o primeiro-ministro e a ministra da Educação se prestaram a protagonizar aquela farsa televisionada dos quadros interactivos, com falsos alunos e falsos professores numa escola de faz de conta, verdadeiros candidatos ao ensino superior tiveram tratamento de Terceiro Mundo. As candidaturas on-line foram anunciadas em Fevereiro, como grande inovação tecnológica. Mas chegada a hora, nem pio. Nem do sofisticado processo nem da bazófia incompetente dos responsáveis. Noites na bicha, horas intermináveis de espera foi a alternativa. Os candidatos eram mais de cem mil. Cada impresso custou dez euros. Belo negócio. Simplex.

4.Uma das perversidades dos mecanismos de gestão do ensino superior reside nos processos de financiamento, que não servem a qualidade do ensino. Por exemplo, a tentação para admitir um ignorante que paga propinas é grande face à alternativa de ter um lugar vago sem gerar receita. Estará Mariano Gago a fiscalizar as processos que permitem a entrada no ensino superior aos maiores de 23 anos, independentemente das habilitações que possuam? Sendo dele a generosa lei, lembrando as referências que lhe ouvi sobre a Independente, quando toda a bagunça era gritante e o ministro lia relatórios de normalidade e excelência, temos razões para intranquilidade. Que mais não seja por solidariedade para com o ministro, que não se resigna à mediocridade do ensino superior.

5.Passou-me pelas mãos, o outro dia, um escrito encomiástico. O autor é investigador do MIT e agradecia um generoso financiamento concedido pelo Governo português a uma linha de investigação por ele coordenada naquela prestigiada instituição americana. Sem que isto seja má vontade ou rasgo chauvinista, não consegui disciplinar a minha mente: voou, maledicente, para as bolsas de investigação científica em Portugal, que se mantêm sem actualização desde 2002.

Santana Castilho
No: Público

 
At 3 de agosto de 2007 às 14:34, Anonymous Anónimo said...

Sociedade da Informação : a demissão do estado
Poderá à primeira vista parecer estranho falar de demissão do estado no que toca à sociedade da informação, quando amiúde são lançadas novas iniciativas. Mas há nela um padrão preocupante.

UM
O estado lança uma iniciativa de literacia digital, e fá-lo através de um site fornecido por uma empresa que a aproveita para promover os seus produtos, que são já largamente predominantes.


DOIS
O estado lança uma iniciativa de colocar computadores e banda larga móvel nas mãos de milhares de alunos e professores, sem providenciar a formação no novo sistema operativo e Office que conforme divulgado publicamente os acompanha. Contrata sem concurso público o software da empresa dominante no mercado, cravando mais um prego no caixão da competitividade e da concorrência. Fá-lo porventura de uma forma formalmente legal, mas através do subterfúgio de serem as empresas de telecomunicações a pagar a factura, sem o dinheiro entrar no ciclo de controlo ( e de consultas públicas) do estado.

As ofertas dos vários fornecedores de portáteis parceiros da iniciativa, e dos operadores móveis que pagam a factura são cartelizadas sendo oferecidas aos utilizadores pelos mesmos preços negociados. Deste modo o estado subsidia os concorrentes mais caros para que estes apareçam com o mesmo preço dos mais baratos.

O estado demite-se de promover a concorrência.
Demite-se também de promover a interoperabilidade entre produtos de software

E demite-se de promover a formação nesses novos produtos......


TRÊS
O estado lança uma iniciativa de e-mail gratuito para todos, o MegaMail. E depois demite-se, e aceita patrocinar uma plataforma de uma empresa, o Live@Edu. Uma iniciativa internacional de uma empresa comercial alojada num site do estado.

Não se sabe se depois de ter obtido clientes nas Universidades não irá começar a cobrar pelos serviços. E será coincidência o facto de este serviço ser lançado poucos meses depois do número 2 da FCCN ter migrado para a Microsoft ?


QUATRO
É lançado pelo Instituto de Informática um Comité Técnico sobre a normalização de documentos, mas o organizador demite-se e deixa que a empresa com mais interesses instalados fique a presidir à comissão.


E NADA
E enquanto aceita todas estas ofertas gratuitas, o estado recusa todas as ofertas de software gratuito que lhe fazem. Os professores não conhecem esses produtos gratuitos, alegam. Pois também não conhecem o Microsoft Office 2007, que é muito mais diferente do Microsoft Office 2003 que o OpenOffice.org.

Enquanto mais e mais estados lançam iniciativas para promover a interoperabilidade e a defesa de normas abertas, condições para assegurar a livre concorrência e um ambiente competitivo, o estado português demite-se e aceita reforçar o predomínio de um só fornecedor de software para a administração pública.


A DEPENDÊNCIA
Ao não promover a competição, o estado só pode negociar melhores condições através do favor de um desconto. Que será pago à custa de outros favores.

Enquanto outros estados mesmo da dimensão do nosso têm fortes equipas de tecnologias de informação que traçam estratégias e asseguram uma validação das tecnologias e normas a adoptar, o estado português tem equipas diminutas, e está dependente dos fornecedores, das suas ofertas e dos seus planos de lançamento de produtos para implementar essas políticas.
Onde está o estudo sobre o impacto do lançamento do Vista e do Office 2007 nas Escolas e na Administração Pública?

Quando o o estado se demite de planear, as políticas dos fornecedores tornam-se a política do estado.

Como estamos a assistir.

 
At 3 de agosto de 2007 às 14:35, Anonymous Anónimo said...

A Microsoft já veio qualificar de excelente iniciativa a inclusão de MS Windows Vista e Ms Office nos 500.000 portateis que o Governo quer distribuir. Pudera. Se fosse Office ao preço estudante , a 189.99 Euros (preço FNAC) receberiam, só do Office, 94 milhões de Euros. Se fizerem um "descontozinho" e só cobrarem por exemplo 25 Euros, só irão receber 12,5 milhões de Euros....

Excelente iniciativa, dizem eles..

Só ficam a perder
- o estado, que poderia gastar esse dinheiro em formação de professores, por exemplo
- a concorrência no mercado de software
- a legalidade ( que tal uma consulta ao mercado?)
- um ambiente de competitividade e inovação, baseado em múltiplos fornecedores e na sua inter-operabilidade
- O Ministério da Educação, que tem estado a promover o software livre, nomeadamente instalando sempre os novos sistemas em dual-boot Windows-Linux
- Os Centros de Inovação nacionais, nomeadamente a Universidade de Évora, com quem o Ministério da Educação tem um acordo para utilização do sistema operativo Alinex
- todos os outros estudantes , que vão continuar a piratear o software se lhes pedirem também o MS Office 2007

PS : E que tal uma parceria para todos os portáteis serem da HP ? Ou todos da Dell?

 
At 4 de agosto de 2007 às 16:31, Blogger Kruzes Kanhoto said...

Não posso estar mais de acordo com o conteudo do seu post. Parece que há uma modalidade em que para os alunos "carenciados" do 10º ano o portátil é á borla e a net a 5 euros por mês. Como todos sabemos quem neste país é considerado carenciado vamos começar a saber umas coisas interessantes lá para Setembro...

 
At 4 de agosto de 2007 às 18:29, Anonymous Anónimo said...

Gostava de saber os valores das luvas pagas pelas multinacionais atroco dos favores destes senhores, ou sera que eles pensam que somos pavos e nao sabemos que ganhaam umas massas por fora?
so em software quando como a Microsoft????
Aqui devis ser como na China minitro a roubar igual a morte e a familia paga a bala.
Se ca fosse como la o PS ja nao tinha elementos

 
At 4 de agosto de 2007 às 22:05, Anonymous Anónimo said...

a empresa do grupo pt, abençoada pela corja, vai "dar" (por 150 €) computadores portáteis mas que obrigam a um período de fidelização de um a três anos, a uma internet móvel de fraca qualidade, com limites de tráfego rídiculos ( e com preços de ladrão para as "ultrapassagens" desse limite) não disponível onde nem sequer a net por fios se pode usar...
depois, com alguma criatividade comtabilística, ainda vão ver reduzidos os impostos por via desta "caridade" patrocinada pelo falso engenheiro.
como dizia o outro, é só fazer as contas.... e ver qual vai ser o lucro milionário da tmn...

 
At 14 de agosto de 2007 às 11:13, Blogger Ruvasa said...

Viva!

Vou divulgar o post, porque merece bem o esforço.

Abaço

Ruben

 
At 14 de agosto de 2007 às 11:47, Blogger Menina Marota said...

Eu desconfiei desde o início...aquele "ar" dele, já não me engana...

Um texto fantástico que vou revelar por todos os meus amigos...

Um abraço ;)

 
At 16 de agosto de 2007 às 01:51, Blogger Camilo said...

Pronto...
Apartir de agora,
cada aluno, já computa...
E tudo graças so sr. "inginheireiro".

 
At 4 de setembro de 2007 às 10:08, Anonymous Anónimo said...

Galinha Gorda por pouco dinheiro ?

150 € por um portátil ? é quase dado !
15 € por internet wi-fi em todo o lado ? é metade do que eu pago !
Software á borlix ? Se for freeware (linux) boa jogada ! se for windows - também quero !

E pensam que estes computadores são para os jovens estudantes ? Não. O programa Novas Oportunidades abrange todos aqueles que passaram anos a cabular e na balda aos estudos, e que agora "torcem o nariz". Os pc's são para esses ! Vão servir para jogar WRC e consultar sites pornográficos, longe do nariz dos seus patrões !!!

E agora vêem criticar porque os pc's são caros e não prestam ? se calhar queriam receber Vaio's com 100G e internet á borlix com 512k ????
Fidelização ???? claro !!! senão amanhã estariam umas boas dezenas de potáteis á venda na feira da Ladra, pelo menos, a 300€ cada !!!

Apesar de não estar de acordo com a maioria das medidas deste Governo, os anteriores ofereciam máqunas de calcular made in china aos alunos que passasem para o 5º ano !
A sabedoria popular é esclarecedora : "A cavalo dado não se olha o dente"

 
At 15 de setembro de 2007 às 15:38, Anonymous Anónimo said...

é preciso ter uita lata com quem trabalha e pior com quem precisa de trabalhar para sobreviver. Analise está muito boa e é pena os portugueses não terem todos a mesma capacidade de analise...

 
At 19 de setembro de 2007 às 13:08, Blogger LilianaRuna said...

Desculpem mas discordo de todas estas opiniões...

Estes portáties destinam-se a quem não tem computador em casa, ou seja, pessoas que para estudar precisam de um portátil e uma ligação à internet...

Assim, é logico que o governo dê o incentivo de colocar portáteis a 150€ (quando no minimo eles custam 599€)...

A internet hoje em dia é uma ferramenta necessária a qq pessoa, pelo que é logico juntamente com o portatil venha um modem de ligação pelo valor minimo mensal..

ATENÇÃO: isto destina-se a quem NÃO TEM computador e ligação à internet...
É logico que se estiverem a pensar em adquirir um destes portáteis, já tendo pc em casa, que n compensa, não acham...

em relação às licenças pagas pelo governo, sim.. poderiam ter arranjado algo mais baratinho que o vista, mas mt sinceramente n me importo de contribuir para a melhoria da educação do nosso pais... é preferivel do que contrinuirmos para submarinos e viaturas para o governo, não acham?

 
At 10 de outubro de 2007 às 02:52, Anonymous Anónimo said...

"Caixa mágia"? Isso é uma cagada... Red Hat, Fedora Core e Ubuntu são as melhores distribuições do Linux. Uma coisa é ser patriótico outra é ser otário.
O software open source
devia ser conhecido por ser livre e não por ser "grátis": paga-se mais pelo apoio técnico que o software proprietário. Mas no fim compensa, e é justo visto que não se paga pelo software em si.
Era só isto que queria dizer...

 
At 21 de novembro de 2007 às 22:18, Anonymous Anónimo said...

Man, o gajo q escreve a esta barbaridade pegada devia levar uns agrafos na boca e os dedos deviam ser cosidos.
Deves ser um desgraçadinho que tem uma filha no 6º ano e tás a ver q não vais receber portatil nenhum para além de não teres visão nenhuma.

Toda esta campanha gera um movimento de capital gigantesco. Nem deves saber quanto custa uma licença para o estado e pões-te a fingir que sabes fazer contas de milhões... quando nem tostões tens bolso.

Cai na real e cala-te. Reduz-te à tua insignificância.
Se achas que és mais inteligente que os outros... tenta ser chefe.
Melhor... tenta ser primeiro-ministro.

Bom Natal.

 

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