quinta-feira, 1 de maio de 2008

1º DE MAIO DIA DO TRABALHADOR

Não sei quanto tempo mais vai este dia 1º de Maio ser festejado como o dia do trabalhador.
Com a desculpa de acabar com o trabalho precário esta nova lei laboral que o governo pretende aprovar, torna-nos a todos precários, sem qualquer segurança no emprego e defesa contra a prepotência de um qualquer patrão.
É por isso que esta marcha de quem trabalha ameaça vir a tornar-se a marcha dos desempregados.
Está na hora de mostrarmos que ainda somos gente, que ainda sabemos e queremos lutar por uma vida digna, que nos recusamos a aceitar este caminho que nos escolheram.

Queremos ser senhores dos nossos destinos e não desistiremos enquanto não o conseguirmos, nem que para isso tenhamos de despedir os Senhores que nos oferecem só miséria.


K.

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7 Comments:

At 1 de maio de 2008 às 21:02, Anonymous Anónimo said...

Primeiro despediram os Bancários, mas eu não me importei, não sou bancário
Depois despediram os operários dos têxteis, mas eu não sou operário têxtil.
Depois despediram os sindicalistas, mas eu não liguei, não sou sindicalizado
Depois despediram uns e outros, mas eu não me importei, tinha emprego
Agora despediram-me a mim, mas todos os que lutavam já foram despedidos

Adaptado de um Poema de Bertold Brech

 
At 1 de maio de 2008 às 21:25, Anonymous Anónimo said...

Sente-se no ar uma certa atmosfera de paz podre que indica o fim próximo de um ciclo. Os secretários andam perturbados e nervosos com os silêncios inquietantes daqueles que aprenderam a bajular. Os dirigentes incompetentes que grassam por aí procuram não fazer ondas para passar despercebidos na esperança de manter o "tachito" por mais uns anitos.

O tão anunciado e propagandeado QREN (raio de nome!) não tuge nem muge e tudo continua no segredo daqueles que se sabe.

Entretanto pelo concelho de Ponte de Sôr multiplicam-se os anúncios de "vende-se", "arrenda-se", "vende-se ou arrenda-se", "trespassa-se", "cede-se espaço", "cede-se a exploração"... a um ritmo preocupante.
A Delphi vai fechar e atirar para o desemprego a totalidade dos seus trabalhadores.
E eles que fazem?
Assobiam para o alto e continuam a blasfemar, negando todas as evidências de um descalabro anunciado, contra a "pesada herança" dos "outros" no concelho sem, no entanto, vir alguém a público quantificar "preto no branco" tal situação.
Estranho?
Muito!
Se nada têm a esconder, têm medo de quê?

Entretanto ficaram para trás os choques tecnológicos, os praces, as "corajosas reformas" que mais não foram que um AUMENTO DE IMPOSTOS sobre a classe média e baixa sem que se visse uma diminuição dos gastos do Estado em financiamento de fundações sem qualquer interesse nacional, uma diminuição das benesses e alcavalas que S. Exas. levam para casa ao fim de uns "anitos" de "dolce farniente", perdão, de árduo trabalho intelectual em prol do Povo (LOL LOL LOL).

Possivelmente já não será com este Governo mas com outro qualquer, mas não resta a mínima dúvida que os Portugueses vão pagar muito caro o desnorte, a incompetência e a falta de vergonha destes anos de governação do PS-Partido do Só... e do Pi... perdão Sr. Sócrates e do Sr. Pinto.
Isto não é mais do mesmo daquilo que hoje estamos a pagar graças aos "desvarios" dos governos do Eng.º António Guterres.

Os "diplomados" das Novas Oportunidades, à imagem e semelhança do nosso PM e do nosso "dentista" presidente, vão chegar ao mercado de trabalho e/ou ascender a novos cargos em virtude das novas qualificações compr... perdão adquiridas com árduo esforço e longas horas de estudo e a qualidade dos serviços prestados, de muita gente actualmente se queixa, vai piorar muito.
Os melhores, aqueles que realmente se qualificaram com esforço e mérito próprios, cada vez mais, vão continuar a procurar emprego nos países vizinhos e noutros países, como o fizeram os seus avós em 60 e os pais em 1970.

Preparem-se porque até às eleições de 2009 vamos continuar neste clima pardacento de paz podre; depois, bem depois logo se vê... esperemos que, para já, os portugueses saibam dar uma grande vassourada nesta gente.
É o primeiro passo para que muita coisa possa mudar.

Oxalá que, ao contrário, muitos não se deixem enganar novamente pelos vendilhões do templo que, em 2009, irão anunciar quase diariamente, qual salvadores da Pátria, "chuvas de milhões" que são a última oportunidade (ai que nervos me fazem estas duas estafadas palavras!).

Não se esqueçam que já lá vão quase dois anos de execução do famigerado QREN e, por má negociação, incompetência e oportunismo, muitos investimentos têm sido sucessivamente adiados na suposta ideia de um "maior rigor na selecção dos mesmos".
Pois... acredita quem quer!...

 
At 2 de maio de 2008 às 13:12, Anonymous Anónimo said...

VIVA O TAVEIRA PINTO

 
At 2 de maio de 2008 às 14:29, Anonymous Anónimo said...

Os trabalhadores da delphi devem lutar, aderindo á greve dia 6, esta pode ser a ultima vez que vão fazer greve na sua vida. Devem lutar por uma indeminização justa e mostrar a toda a gente que as ameaças das multinacionais em negociar pelo valor que querem não assusta os alentejanos.

 
At 2 de maio de 2008 às 14:30, Anonymous Anónimo said...

O Dia do Trabalhador, que se celebrou ontem em grande parte do mundo e também em Portugal, deveria dar muito que pensar nos dias que correm.

Que correm para trás, diga-se. Bastaria talvez começar por pensar na origem e na data da celebração: 1º de Maio. Nesse dia, mas no ano de 1886, trabalhadores norte-americanos manifestaram-se nas ruas de Chicago reivindicando a redução do horário de trabalho para 8 horas diárias. Foram brutalmente reprimidos a ferro e a fogo, nesse dia e nos seguintes. Três anos mais tarde, em Paris, a data do 1º de Maio foi consagrada como jornada mundial dos trabalhadores, em memória dos Mártires de Chicago e da luta laboral pela jornada de 8 horas de trabalho.

Já lá vão 122 anos. Portugal passou pela queda da Monarquia e a implantação da 1ª República, por 50 anos de ditadura salazarenta, durante os quais o 1º de Maio foi proibido e reprimido, e por uma revolução festiva e florida que entre as suas primeiras decisões consagrou o 1º de Maio como feriado nacional. Mas eis que 122 anos após a luta dos Mártires de Chicago, neste pequeno país que é Portugal um governo de um partido socialista propõe-se adoptar na versão para organismos públicos do Código de Trabalho horários laborais que podem chegar às 10 horas diárias. O horário de trabalho de 10 horas é um retrocesso para antes ainda dos acontecimentos de Chicago, até meados do século XIX, à revisão do Factory Act de 1848 pelo Parlamento inglês.

Mas atenção: não estamos no século XIX nem em Chicago. E como o Partido Socialista que governa Portugal é um partido democrático a jornada de 10 horas de trabalho não pode ser imposta contra a vontade dos trabalhadores. Isto é: quem quiser é livre de optar pelo desemprego.

 
At 2 de maio de 2008 às 22:05, Anonymous Anónimo said...

Não esquecer que a sabedoria popular diz que quem tudo quer tudo perde.

 
At 5 de maio de 2008 às 17:28, Anonymous Anónimo said...

Escandalo..................................fOI CONFIRMADO O PORQUE DAS ATITUDES DOS ESX.SINDICALISTAS .

 

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