HÁ COISAS FANTÁSTICAS NÃO HÁ? [II]
Deambulando ociosamente pela Net para tentar saber quantas vezes terão aumentado hoje a gasolina e o gasóleo, dou com uma inesperada notícia da LUSA a Comissão Europeia aplicou uma multa de 8,6 milhões de euros à GALP por concertação de preços com, entre outras, a BP e a Repsol.
Mas então, pergunto-me, os aumentos mais ou menos simultâneos dos preços dos combustíveis não são, afinal, coincidência?
Estarão GALP, BP e Repsol combinadas para, como diz a comissária europeia da Concorrência, Neelie Kroes, enganar os consumidores, as autoridades e os contribuintes?
E, espera lá, não é só terça-feira que a Autoridade da Concorrência revelará os resultados da investigação sobre a concertação de preços que não há entre as petrolíferas para enganar consumidores, autoridades e contribuintes e serem todas felizes nos negócios ao mesmo tempo?
Só depois reparo que a notícia é de Outubro do ano passado e se refere a um cartel que, durante 12 anos, partilhou o mercado e combinou os preços do betume para asfalto em Espanha.
Uff!
Por pouco perdia a inabalável confiança que tenho na honestidade comercial da GALP, BP e Repsol!
Afinal foi em Espanha.
Estou certo que GALP, BP e Repsol não fariam uma coisa dessas em Portugal.
E que, se fizessem, nunca se descobriria.
M.A.P.
Mas então, pergunto-me, os aumentos mais ou menos simultâneos dos preços dos combustíveis não são, afinal, coincidência?
Estarão GALP, BP e Repsol combinadas para, como diz a comissária europeia da Concorrência, Neelie Kroes, enganar os consumidores, as autoridades e os contribuintes?
E, espera lá, não é só terça-feira que a Autoridade da Concorrência revelará os resultados da investigação sobre a concertação de preços que não há entre as petrolíferas para enganar consumidores, autoridades e contribuintes e serem todas felizes nos negócios ao mesmo tempo?
Só depois reparo que a notícia é de Outubro do ano passado e se refere a um cartel que, durante 12 anos, partilhou o mercado e combinou os preços do betume para asfalto em Espanha.
Uff!
Por pouco perdia a inabalável confiança que tenho na honestidade comercial da GALP, BP e Repsol!
Afinal foi em Espanha.
Estou certo que GALP, BP e Repsol não fariam uma coisa dessas em Portugal.
E que, se fizessem, nunca se descobriria.
M.A.P.
Etiquetas: BP, Cartel, Combustiveis, Corja de Ladrões, Galp, Gasóleo, Gasolina, Repsol
6 Comments:
Assim s eve a diferenç do laod de la da fronteira onde a autoridade funciona ao contario a este lado onde a unica coisa a funcionar e a tal coisa asae, que so multa as tascas
O que se podia esperar quando um 1ºministro diz que decsonhecia a lei para paoder fumar no aviao, se fosse num pais a serio ele pelo comandante e entregue as autoridades locais, mas desculpa aceite pq tb quem nao consegui entrar em Universidade d ejeito e foi a tal privada falsa tirar o diploma
Já agora, vale a pena visitar:
http://www.maisgasolina.com/postos/
:)
Quando o João José chegou a casa dela, a amante exigiu-lhe que a levasse a um sítio caro.
Ele não hesitou em levá-la a uma bomba de gasolina da Galp.
Esta foi a semana da pobreza em Portugal, até Manuela Ferreira Leite, depois de estar no governo várias vezes, descobriu quase as 70 anos de idade que há pobreza em Portugal.
Mas como andamos muito distraídos nem demos pelo fenómeno, foi necessário a EU ir buscar os dados estatísticos de há alguns anos à dispensa para produzir um relatório que deixou Soares à beira de uma crise de nervos.
Afinal o país não é apenas o do oásis, das auto-estradas, dos planos tecnológicos e do tudo feito no dia, também é um país cheio de pobres.
Enquanto o país se entretinha a digerir a sua pobreza, esta ganhou novas formas no debate político em torno das directas do PSD. Concluiu-se um mês em que os candidatos a candidato a primeiro-ministro mostraram que a pobreza pode ter muitas formas para além da social, exibiram uma confrangedora de ideias, até Pedro Passos Coelho que tinha começado a apresentar um projecto com novidades soçobrou à pobreza colectiva e dedicou uma semana à questão do IRS.
Pobre, pobre ficou Pedro Santana Lopes que já os votos estavam quase contados e ainda esperava ficar com a liderança com os trocos que ainda não tinham dado entrada em caixa. Ainda há poucos dias andava por aí com a sua liderança parlamentar aberta, para agora ter sido derrotado pelo partido que julgava ser seu, arriscando-se a ter que andar por aí até ao termo da sua carreira política.
Ainda por cima, com Manuela Ferreira Leite arrisca-se a nem sequer vir a ser candidato a uma autarquia, arriscando-se a ter que enfrentar o desemprego.
Ainda mais pobres do que já estão vão ficar os pescadores que decidiram servir de carne para canhão da guerra aberta pelos armadores para conseguírem mais subsídios.
Enquanto vão destruindo meia dúzias de caixas de sardinhas pertencentes a pequenos comerciantes, os camiões de peixe vindo de Espanha vão abastecendo o MARL e as grandes superfícies.
Mais pobre ficaram também as petrolíferas que desceram o preços de combustíveis, deixando de ganhar um cêntimo por litro, generosidade nunca vista nos últimos doze meses, durante os quais houve sempre um aumento nas bolsas que justificou sucessivos aumentos de preços.
Foi preciso o país chegar à beira de uma crise de nervos para que mostrassem a sua infinita generosidade.
Mais pobre ficou também o inspector-geral da ASAE depois de o governo ter decidido atribuir ao ministério da Agricultura uma parte das competências que lhe permitiram transformar-se no homem mais poderoso e temido do país.
O governo terá percebido que era um sinal de pobreza de espírito permitir a este senhor dominar a comunicação social com os seus disparates.
hoje o PSD tem um novo presidente
A DRª Manuela Ferreira leite, será que isto vai ficar na mesma, vai ficar pior, vai melhorar, não é a idade que conta mas a experiência
estamos todos a espera
Portugal sempre
ponte Sôr maior
Manuela Ferreira Leite decidiu não dizer nada durante as directas do PSD. Conduzindo a campanha mais pessoalizada de que há memória, o resultado da estratégia está longe de ser o mais animador. Apesar do significativo crescimento do universo eleitoral, Ferreira Leite apenas conseguiu mais mil votos do que Marques Mendes contra Menezes. As duas candidaturas que disputaram os destroços da cessante liderança bicéfala, conseguiram mais de 60% dos votos. Mas Ferreira Leite não deverá encontrar grandes problemas internos. Cheira a eleições e todos querem ter o seu lugar nas listas que se avizinham.
Os problemas são outros. O que é que Ferreira Leite tem para oferecer que a distinga de um Sócrates que pode reclamar ter conseguido cumprir aquilo a que Ferreira Leite se propôs: pôr as contas públicas em ordem? Acreditar, como circula por alguma blogosfera, que Ferreira Leite vai guinar o PSD para a esquerda e disputar o descontentamento do eleitorado de centro-esquerda é esquecer que o único trunfo que lhe permitiu 37% no PSD, a sua imagem de marca como “dama de ferro”, é um poderoso handicap fora do campo político mais seguro da direita.
Depois o principal. Quem perde um debate com Patinha Antão tem um problema sério para resolver. Mesmo sem dizer quase nada, as entrevistas e declarações políticas de Ferreira Leite foram uma desgraça. Não vai ter essa benesse nas legislativas. Vai ter que explicar ao que vem e como se propõe fazê-lo. E aí, a julgar pelas titubeantes explicações sobre o fim da universalidade no SNS e as prestações nuns debates muito reverentes, a tarefa está longe de garantir os serviços mínimos. Ferreira Leite é a líder escolhida para pôr ordem na casa e perder com dignidade. No estado em que está o PSD já não é pouco. Mas convém não pedir mais que é para não ficar desiludido.
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