terça-feira, 30 de setembro de 2008

CHARLATÃO



Numa ruela de má fama
faz negócio um charlatão
vende perfumes de lama
anéis de ouro a um tostão
enriquece o charlatão

No beco mal afamado
as mulheres não têm marido
um está preso, outro é soldado
um está morto e outro f´rido
e outro em França anda perdido

É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra

Na ruela de má fama
o charlatão vive à larga
chegam-lhe toda a semana
em camionetas de carga
rezas doces, paga amarga

No beco dos mal-fadados
os catraios passam fome
têm os dentes enterrados
no pão que ninguém mais come
os catraios passam fome

É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra

Na travessa dos defuntos
charlatões e charlatonas
discutem dos seus assuntos
repartem-se em quatro zonas
instalados em poltronas

P´rá rua saem toupeiras
entra o frio nos buracos
dorme a gente nas soleiras
das casas feitas em cacos
em troca de alguns patacos

É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra

Entre a rua e o país
vai o passo de um anão
vai o rei que ninguém quis
vai o tiro dum canhão
e o trono é do charlatão

É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra.


Sérgio Godinho
O Charlatão


K.

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32 Comments:

At 30 de setembro de 2008 às 21:58, Anonymous Anónimo said...

Não haja dúvida!

José Sócrates bateu o Major Valentim Loureiro aos pontos!

Enquanto o Major se limitou a oferecer electrodomésticos aos eleitores
de Gondomar, Sócrates ofereceu portáteis com processadores ultrapassados
aos filhos dos eleitores Portugueses. E como os filhos dos Portugueses no
estrangeiro não vão receber PC's, acaba-se com o voto por correspondência.

*** Brilhante! ***

Mas não foi apenas no alcance que Sócrates bateu Valentim. Enquanto o
Major ofereceu electrodomésticos comprados com o seu (?) dinheiro,
Sócrates não gastou um tusto. É tudo pago com o dinheiro dos contribuintes.

*** Golpe de mestre! ***

E sabe-se lá se ainda não foi melhor que isto... ou será que alguém sabe
de algum Concurso Público que a JP Sá Couto e a Prológica tenham ganho para
fornecer os Merdalhães?

Parabéns, Sr. Sousa! Quando perder as eleições para 1º Ministro já tem
lugar garantido na Câmara de Gondomar. E não se esqueça de dar uma ajuda
ao Boavista, que tanto precisa...

E parabéns também pela escolha do nome!

Magalhães, o Navegador ao serviço da Coroa Espanhola,
e
Merdalhães, o portátil ao serviço dos Americanos da INTEL e MICROSOFT.

*** Genial! ***


Porquê o CLASSMATE da INTEL?
http://en.wikipedia.org/wiki/Classmate_PC

Porque não um ACER ASPIRE ONE?
http://en.wikipedia.org/wiki/Aspire_one

Ou um ASUS EEE?
http://en.wikipedia.org/wiki/ASUS_Eee_PC


Ou, ainda melhor, porque não um OLPC XO-1 da associação sem fins lucrativos
OLPC?
http://en.wikipedia.org/wiki/Children%27s_Machine
http://en.wikipedia.org/wiki/One_Laptop_Per_Child

NOTA: *** SEM FINS LUCRATIVOS ***

REPITO: *** SEM FINS LUCRATIVOS ***


E dia 24/9/2008? Quantas crianças é que ainda vão ter o portátil que lhe
deram hoje? Quantos pais e irmãos não se vão "abotoar" ao portátil?

E dia 25/9/2008? Das que conseguiram ficar com o portátil, quantas é que
ainda o terão a funcionar? Aparentemente o Merdalhães vem com disco de 30GB,
ao contrário de Solid-State. Ou seja, a tal resistência ao "choque"
parece-me que ficou na gaveta. Crianças com um portátil com disco rígido
é um acidente à espera de acontecer. Basta andarem com o PC ligado de um
lado para o outro. Duvido que o disco resista muito tempo.

A propósito... E garantia? Há garantia? 2 anos? 10 minutos?

E assaltos? Não serão as crianças alvos de assaltos para lhes roubarem os
portáteis? Já são vítimas de roubos de telemóveis...

E acesso seguro à Internet? É garantido? Não estarão na calha para serem
vítimas de pedofilia? Sim, eu sei que o programa e-Escolinha não inclui
ligação à NET, mas têm WIFI, e o que não falta para aí são redes WIFI
desprotegidas. E não se pense que os miúdos não se sabem "orientar" só
porque os "cotas" não sabem...


A respeito deste portátil e das notícias relacionadas, descobri um artigo
interessante na SINTRAVOX:

«E.ESCOLINHA: O COMPUTADOR PARA O 1º CICLO - UM ERRO GERACIONAL!»
http://www.sintravox.com/Nacional/178.html


No ABRUPTO:

http://abrupto.blogspot.com/2008/09/lendo-vendo-ouvindo-tomos-e-bits-de-23.html

http://abrupto.blogspot.com/2008/08/lendo-vendo-ouvindo-tomos-e-bits-de-2.html

http://abrupto.blogspot.com/2008/08/anncios-do-governo-e-realidades.html

 
At 30 de setembro de 2008 às 23:05, Anonymous Anónimo said...

Charlatão éra o Nelsom da Ilan.
O sindicalista/comunista dos quimícos!!

 
At 1 de outubro de 2008 às 00:21, Anonymous Anónimo said...

Quem e que sera este retardado?
Pelo seu discurso deve ser quadro do PS local e acessor do Pinto.
Ele ate fala como Pinto, poem o CD e so dizem Comunistas, Comunistas....
Utilizem o Merdalhaes talvez fiquem a ser capazes duma conversa

 
At 1 de outubro de 2008 às 15:57, Anonymous Anónimo said...

José Sócrates gostaria de ser recordado como o líder que deixou na esquerda a marca de seriedade e competência que parecia ser apanágio da direita. Fiel à sua matriz ideológica, socialista, prometeu um estado eficaz e sério, uma administração pública capaz e ao serviço dos cidadãos. Volvidos três anos e meio sobre a sua posse, os resultados são frustrantes, a imagem do primeiro-ministro esboroa-se.

Em campanha eleitoral, o secretário-geral do PS prometera o choque tecnológico, o combate sem tréguas ao desemprego, com a criação de 150 mil novos postos de trabalho, e o não aumento de impostos. Ao invés, subiu o IVA e obrigou mais de 150 mil portugueses a procurar emprego no exterior, num movimento migratório só comparável ao dos últimos anos da ditadura. O choque tecnológico resume-se a uma distribuição populista de computadores, num estilo plagiado de Valentim Loureiro.

Sócrates empurra-nos para o abismo. A reforma da administração pública foi um flop. Temos hoje um estado ainda maior, mais pesado e mais caro: aumentou a despesa corrente e o número de funcionários não diminuiu significativamente. A justiça continua paralisada, as forças de segurança inoperantes. O sistema público de educação transformou os professores em burocratas, desvalorizando-os e desresponsabilizando-os. Os gastos estatais em saúde aumentam e os beneficiários não são os utentes, mas sim os grupos privados de saúde, laboratórios e farmácias. O Simplex, programa que prometia desburocratizar a administração pública, é uma miragem. Prevalece e reforça-se a cultura centralista e burocrática, ao ponto de, ainda em 2008, ser o Ministério da Educação a regulamentar as podas das árvores nos recreios das escolas de Bragança ou Melgaço. Os portugueses estão mais pobres, o estado mais ineficaz, o país sem estratégia.

Durante algum tempo e à força de muita propaganda, subsistiu a imagem de eficácia de Sócrates. Com o seu ar sisudo, apropriou-se do arquétipo do político austero, competente, magro, na senda de Salazar ou Cavaco Silva. Renegava assim a sua origem afectiva, de esquerda, e o padrão do político permissivo, bonacheirão e anafado, desempenhado pelos incapazes Mário Soares ou Guterres. Só que a postura de competência e determinação jamais tiveram tradução na acção do seu governo. Ao cair da máscara, percebe-se que Sócrates é um novo Guterres, disfarçado de Cavaco. Um bom disfarce num óptimo actor. Mas só isso.

 
At 1 de outubro de 2008 às 19:43, Anonymous Anónimo said...

Murteira Nabo foi nomeado para liderar comissão técnica
Ex-ministros defendem Lusoponte na renegociação com o Estado


Eis aqui uma verdadeira sopa de pedra à portuguesa, bem temperada, condimentada e, sobretudo recheada de ingredientes bem conhecidos dos portugueses... Leva nabos, coelho, amarais, ex-ministros e ministros a dar com um pau e o grande segredo é o que não se vê... à portuguesa é mesmo assim, um grande tacho, onde caiba tudo, muita misturada, para não se perceber calramente a verdadeira realidade dos ingredientes e, no final, sai um cozinhado que o povão vai ter de comer durante anos a fio... Ainda por cima encantado com o sabor a confusão e a coisas pouco claras que para lá vão dentro...
Oxalá os cozinheiros não tenham nenhuma indigestão, tanta é a gula com que se atiram ao Tacho... Os outros, o povão, bem esses são aqueles que não tendo poupanças mas dívidas não se incluem no lote dos que o famoso engenheiro sanitário tratou de descansar. É bom acordar de manhã e ver que em Portugal está tudo na mesma...
Que pena não haver não um mas dez ou vinte Buíças...

 
At 1 de outubro de 2008 às 20:50, Anonymous Anónimo said...

Pois é ,o gesto do Nelsom incomodava-os!
Traíu os seus camaradas?
Expliquem la camaradas do PC.

 
At 1 de outubro de 2008 às 21:01, Anonymous Anónimo said...

Mas o artista é do PS, apaniguado do Bugalheira.
Andas enganado no número da porta oh xuxalista!

 
At 1 de outubro de 2008 às 21:17, Anonymous Anónimo said...

Ai o Nelsom é tabú.
E queixam-se vocês ,do Sr Primeiro Ministro Eng. José Socrates!!

 
At 1 de outubro de 2008 às 21:22, Anonymous Anónimo said...

Decorreu por todo o país, hoje, uma jornada de luta da Cgtp-In.
Ninguem sabe informar ,como decorreu, no nosso concelho.

 
At 1 de outubro de 2008 às 21:27, Anonymous Anónimo said...

Quem não conheça o artista de circo que o compre...
Já se esqueceram como veio parar à vila?
Como cá chegou?
Como lambia as botas aos socialistas na sede do antigo armazém do Rosa d'Almeida?
A memória de alguns é por vezes curta!

 
At 1 de outubro de 2008 às 21:27, Anonymous Anónimo said...

Sem dúvida que a distribuíção de computadores gratuítos - ou a preços módicos - pelos nossos jovens é uma medida positiva do Governo de José Sócrates.

O passe jovem a metade do preço também é uma medida positiva ,com interesse social para as famílias portuguesas.

Mas e o resto?

A destruíção - levada a cabo pelo Governo do Partido Socialista - do sistema nacional de saúde?
O facto de, ainda esta semana, ter sido publicado um relatório internacional que revela que Portugal é o país menos competitivo da União Europeia?

E a fome que grassa em Portugal?
O desespero que leva à emigração?
Os baixos salários?
As baixas reformas?
Os sem abrigo nas cidadades?
As barracas de lata na Grande Lisboa?
Os suicídios de agentes da PSP e da GNR, cuja causa estará na miserável condição de vida que têm?
Os jovens licenciados sem emprego?
Os jovens licenciados que ganham 500,00 € mensais em empregos sem futuro, sem esperança?
A criminalidade que cresce?
A revolta dos portugueses?
A falta de produção agrícola, crónica, enquanto os agricultores receberam milhões de contos que em vez de irem para a agricultura vão para a compra de carros, jogar na bolsa, para "armar ao pingarelho" em Cascais e no Estoril?
O ataque às liberdades de expressão e de opinião?
O controlo da imprensa, dos meios de comunicação social ?
Os salários criminosos que muitos auferem enquanto outros passam fome?
Então e o facto do Governador do Banco de Portugal receber mais de ordenado que o Presidente da Reserva Federal dos EUA?;
Os milhões de euros de orçamento da Presidência da República?
A corrupção?
A cunha?
O tráfico de influências?
A falta de transparência dos negócios ?
Os ex-Ministros que passam para as empresas que fazem negócios com o Estado e que se colocam estrategicamente , com o perigo de lobbing inominável?
Etc, Etc?

O computador Magalhães é uma medida positiva , mas o resto é de terceiro mundo!

Só daqui a 20 anos terá efeitos positivos a distribuíção do computador Magalhães!

E até lá?

Onde está o desenvolvimento sustentado e harmonioso?

Portugal vai vivendo de mão estendida, pedinchando ajudas, desbaratando apoios comunitários, perdendo credibilidade no estrangeiro, perdendo força no contexto internacional!

O Governo de José Sócrates tinha o dever de ter feito mais e melhor, de fazer diferente, de alterar o "status quo", de empurrar Portugal para cima.

 
At 1 de outubro de 2008 às 21:32, Anonymous Anónimo said...

A grande crise aí está, ainda de contornos indefinidos, porque pode rebentar em qualquer dos cantinhos desta rede de participações invisíveis e já é não passível de detecção pelas habituais teorias da conspiração. Nem sequer pode ser contida pela exportação de magallanes para a Venezuela, embora acabe por ser ofuscada por esta discussão sobre o sexo dos anjos quanto à lista de famosos que está entre as 3 200 casas para pobrezinhos que os grandes autarcas lisbonenses ofereceram a companheiros de partido, à direita, ao centro e à esquerda. Julgo que não vale a pena fazermos comentários, dado que os muitíssimos portugueses que são servos da gleba hipotecária, só porque gastam mais de um terço do respectivo vencimento no tal empréstimo que fizeram para a compra da casita, viram assim, bem reforçado, o seu nível de confiança nos políticos, nos autarcas e nos partidos que serviram de intermediários para tal moralidade do sapateiro de Braga. Porque só comeram alguns e perdemos todos. Aliás, só ao ler o JN de hoje é que percebi certos apoios a certas movimentações políticas de falecidos políticos quanto a certos congressos partidários bem anteriores à queda do muro de Berlim, quando já se compravam opositores, com aquilo que os comprados qualificam como a minha rica casinha.

A falta de autenticidade do poder, isto é, a distância que vai entre aquilo que se proclama e aquilo que se pratica, atingiu assim o nível da tragicomédia, confirmando a hipocrisia de um sistema pantanoso que ocupou o regime democrático. A nenhuma vergonha poderia continuar a desfilar face a manifestos casos de persiganga que, por enquanto, sou obrigado a ocultar, onde tão culpados são os protagonistas da vindicta, detentores do poder, como os acompanhantes da procissão que os não denunciam, para poderem obter um qualquer naco que escorra da mesma mesa do orçamento.

Ao menos, na Primeira República, tudo se fazia em evidente legalidade, dado que a lista dos beneficiários, ditos revolucionários, era publicada no "Diário do Governo", saindo a última já depois do 28 de Maio de 1926, quando era chefe de governo Mendes Cabeçadas. Também a monarquia liberal, na fase de presúria, em pleno devorismo, utilizava a técnica denunciada por Garrett sobre o "foge, cão, que te fazem barão... mas para onde, se me fazem visconde?". Mas, logo em Setembro de 1836, com Passos Manuel, Sá da Bandeira e Vieira de Castro, a moralidade fez um golpe de Estado sem efusão de sangue, para poder cumprir-se a Regeneração. E quando a pouca vergonha se instalou com o cabralismo, até se recorreu à guerra civil, à maria da fonte, à patuleia e à carbonária. Nem sequer faltou um rei, como D. Pedro V, que demitiu o governo que ele qualificou da "canalhocracia".

O mesmo atavismo canalhocrático permanece. Chamou-se adesivismo depois do 5 de Outubro. Chamou-se viracasaquismo depois do 28 de Maio. É isto depois do 25 de Abril. E só algumas décadas depois é que os contornos do devorismo começam a ser revelados, assim se confirmando como grande parte dos actuais problemas políticos tem a ver com a fome das assoalhadas. Outros contornos poderão ser revelados dentro de alguns meses, quando a base de dados das vindictas atingir a mesa dos jornalistas de investigação. Porque há histórias de grande recorte humanístico que poderão enlamear pretensas figuras morais da pátria que, apesar de parecerem gigantes, têm pés de barro feitos por gaioleiros, viúvas e campos de futebol, com trocas e baldrocas de vereadores, silêncios e legalíssimas decisões, onde se poderão compreender súbitas viragens da esquerda para a direita, e da direita para a esquerda, confirmadas pela secção de rendimentos vindas do público e confirmadas pelos registos do IRS.

Aliás, julgo que uma das medidas da chamada "glasnot" poderia passar pela afixação das declarações de IRS emitidas pelos serviços públicos nos mesmos serviços públicos onde certas personalidades são dirigentes. Para que eles não fiquem apenas sob vigilância do chefe de repartição e das bocas que o mesmo emite no bar. Outra forma seria copiarmos as grandes campanhas eleitorais norte-americanas com a edição "on line" dos donativos. O nosso atavismo devorista e canalhocrático, que caiu nas teias da fome de assoalhadas e nas manobras dos gaioleiros e dos patos bravos, bem precisava de uma Revolução de Setembro para a remoção do devorismo, a fim de evitarmos a eventual Patuleia. Resta saber se quando o partido regenerador colaborar no processo, pela criação, tal como em 1848, da própria carbonária, ainda haverá pedaços do corpo da pátria para salvar. Porque a democracia pode cair teias da canalhocracia, do devorismo, do adesivismo, do viracaquismo e o consequente latrocínio pode transformá-la numa bandocracia.

PS: Ainda ontem, num júri da Universidade de Coimbra, um desses grandes catedráticos que ainda é um paradigma de catedrático, invocava o tempo perdido das escolas como detentoras de uma certa moral. É evidente que logo confirmou que falava no pretérito. Quando ainda havia catedráticos como ele, que, pelo exemplo, emitiam máximas universais e quando havia colegas irmanados no mesmo imperativo categórico e quando havia escolas que tinham ideias de obra, regras de processo consensualizadas e manifestações de comunhão entre os seus membros, conforme a definição de instituição consagrada por Maurice Hauriou. Sorri por dentro, sem testemunhar os serôdios mecanismos de destruição das ideias de obra, da comunhão pelas coisas que se amam e pelas regras do mínimo jurídico, as que põem a justiça acima do direito, o direito acima da lei, a lei acima do regulamento e o regulamento acima do despacho. Mesmo depois de morto, quero que digam, de mim, que vivi como pensei.

 
At 1 de outubro de 2008 às 21:36, Anonymous Anónimo said...

Pois é!!
Mas o Nelsom???
Não merece nenhum reparo??
Deixem de bater no Dr Taveira Pinto.
Que é um ilustre autarca.

 
At 1 de outubro de 2008 às 21:54, Anonymous Anónimo said...

Ilustre?
É conhecido por ser uma grande "besta" isso sim.
Nem foi capaz de ganhar a federação ao incompetente do Ceia.
Nem os militantes socialistas do distrito de Portalegre votaram nele, levou uma derrota e das grandes.
Porque teria sido?

 
At 1 de outubro de 2008 às 22:18, Anonymous Anónimo said...

Pois é.
Mas esta preocupado com a vida do Partido Socialista?
O que é que isso penaliza os trabalhadores da Ilan?

 
At 1 de outubro de 2008 às 22:49, Anonymous Anónimo said...

O homem é um visionário já criou 500 postos de trabalho em Montargil e já arranjou uma empresa que vai absorver todos os trabalhadores da Delphi e admitir mais 600 trabalhadores. Viva, ele é o maior...

 
At 1 de outubro de 2008 às 22:50, Anonymous Anónimo said...

É ele e o Sócrates.
Porreiro, Pá!

 
At 2 de outubro de 2008 às 06:58, Anonymous Anónimo said...

Sim,Sim, Sim mas o Nélsom Sindicalista?

 
At 2 de outubro de 2008 às 13:41, Anonymous Anónimo said...

O "Nelson Sindicalista" é um traidor. E pese embora haja a facilidade de culpar o PCP ou o Sindicato (só porque fica bem e o discurso ignorante assim o exige e permite), só mesmo a ele Nelson deve ser imputada a culpa das jogadas e das traições que enquanto porta-voz dos trabalhadores cometeu. É uma culpa estritamente pessoal.

 
At 2 de outubro de 2008 às 13:50, Anonymous Anónimo said...

Certo.Mas não se pode meter a cabeça na areia,o artista era o maior.Àté participou no ultimo congresso da Inter e era da Direcção da União dos Sindicatos de Portalegre e da Concelhia do PC de Ponte Sor.

 
At 4 de outubro de 2008 às 13:53, Anonymous Anónimo said...

Taxas de crescimento do PIB desde 2001:

2001 — 2%
2002 — 0.8%
2003 — -0.8%
2004 — 1.5%
2005 — 0.9%
2006 — 1.3%
2007 — 1.9%
2008 — 0.5% (previsão)
2009 — 0% (previsão)

Nota: países no mesmo estádio de desenvolvimento de Portugal andaram a crescer a 4%, 6% ou 8% nos últimos 7 anos.

Nota2: O pleno emprego só é atingido com taxas de crescimento de 3%.

Nota3: Nos últimos 7 anos Portugal esteve a divergir da União Europeia.

Nota4: A média aritmética do rescimento entre 2001 e 2007 é de 1.1%

 
At 4 de outubro de 2008 às 13:55, Anonymous Anónimo said...

Obrigatoriamente:

«From: Direcção (DREN)
To: Escolas Sede e não Agrupadas (DREN - Externo)
Sent: Monday, September 29, 2008 4:02 PM
Subject: COMPUTADOR Magalhães

CAROS E CARAS COLEGAS
Todos precisamos de ter e passar esta informação:
1.TODAS AS ESCOLAS terão brevemente o Computador Magalhães. Os professores devem avisar os pais.
2.AS ESCOLAS DEVEM JÁ GARANTIR A RECOLHA DE ELEMENTOS,JUNTO DAS FAMÍLIAS, PARA O MAGALHÂES, bem como a DECLARAÇÃO dos pais (ANEXOS).
3. Todos terão de escolher OBRIGATORIAMENTE UMA OPERADORA (TMN, OPTIMUS, VODAFONE ou ZON), independentemente de terem ou não pedido ligação à NET.
4.Durante esta semana a aplicação de requisição será aberta no site do e-escolinha. QUEM FAZ ISTO SÃO AS ESCOLAS e NÃO AS AUTARQUIAS
5. Serão as câmaras solicitadas a apoiar A LIGAÇÃO Á INTERNET do Magalhães em todas as suas escolas. Pretende-se como mínimo que paguem a ligação ao Modem (48€) e um carregamento de 1 mês (10€) para os escalões da Acção Social Escolar.
6. Será enviada a todos os agrupamentos um modelo de carta a entregar às Famílias, mas isto não condiciona o trabalho proposto.
7. As escolas privadas também terão acesso posterior.

O MAIS IMPORTANTE É INFORMAR, NINGUÉM PODE DIZER QUE NÃO SABE.
A DISTRIBUIÇÃO SERÁ CÉLERE.
A DIRECTORA REGIONAL»
MARGARIDA MOREIRA



De quanto é e para quem fica a comissão de vendas?

 
At 4 de outubro de 2008 às 17:14, Anonymous Anónimo said...

Ilda Figueiredo solidária com trabalhadores da Delphi

No seu encontro com os cerca de 600 operários da Delphi, Ilda Figueiredo mostrou-se preocupada com o facto de a empresa estar a transferir parte da sua produção de componentes de automóveis para a Hungria e para a Polónia, realçando que a mesma recebeu fundos comunitários para a sua instalação em Ponte de Sor. Neste sentido, declarou que "não se pode admitir que a Comissão Europeia ainda possa vir a financiar a sua instalação, transferência e deslocalização para a Hungria e para a Polónia quando esta região de Ponte de Sor e concelhos limítrofes não têm alternativas de emprego. Portanto não podemos aceitar que a estratégia da multinacional seja a deslocalização à custa do desemprego e do bloqueio ao desenvolvimento local". Nesse sentido, a deputada avançou que vai solicitar à Comissão Europeia informações sobre os apoios comunitários que foram atribuídos à Delphi e sobre aquilo que está a ocorrer na Hungria e na Polónia, na medida em que "não é admissível que a empresa desloque produção daqui para outro lado à custa do desemprego". Ilda Figueiredo defendeu a continuidade da Delphi em Ponte de Sor garantindo, deste modo, o emprego aos mais de 600 trabalhadores que actualmente emprega e o desenvolvimento da região. "Senti alguma preocupação por parte dos trabalhadores com esta situação e por isso é que queremos tornar claro que queremos um emprego com direitos, queremos que a empresa se mantenha a produzir e que não deslocalize a sua produção", manifestou

No:Fonte Nova

 
At 6 de outubro de 2008 às 01:21, Anonymous Anónimo said...

Estas empresas americanas estão na europa só para chular os europeos,como já se acabou o dinheiro , no caso da delphi de ponte de sor é a mesma coisa ,já chulou agora vai transferir para a hungria ,pelonia reino unido e alemanha ,Eu penso que o diretor desta empresa é o maior culpado,e continua a ser o culpado ,pois ele feito fingido ,disse que churava lagrimas de sangue com quem lhe ajudou a levantar o rabiosque ,vão la ver o que ele quer fazer ,com ajuda não só do traidor do nelsom que já fugiu mas tem que voltar mais tarde ou mais cedo e e do ,chico macho do joaquim abelha e esposa ,armando e companhia vão lá ver,, já agora eles que digam o porque de tanta mudança é estranho.

 
At 6 de outubro de 2008 às 21:15, Anonymous Anónimo said...

O Plano Tecnológico Da Educação Em Movimento
- Sou colega na Escola Secundária André de Gouveia, em Évora. Aquela que, no final do passado ano lectivo, teve a visita do Engenheiro (?) e da sua amada ministra para implementação do Plano Tecnológico, com não sei quantos quadros interactivos e net em toda a escola, com a DRAlentejo toda lá em peso para compensar a ausência quase total do corpo docente e, assim, dar a entender perante as câmras que estava muita gente…
.
Ora bem, passadas que estão mais de duas semanas de aulas deste novo ano lectivo, os quadros interactivos não funcionam e a escola não tem net em lado nenhum…
.
Segundo ouvi dizer, o PCE chegou a pedir para não iniciar a 15 de Setembro porque a escola não estava em condições de abrir, mas a DRAlentejo não autorizou o adiamento. Vai daí, andamos todos sem internet e, na primeira semana, houve mesmo professores que tiveram que dar aulas em salas sem quadros! Isto porque, por imposição do Engenheiro (?) e da sua amada ministra, os quadros de giz saíram e colocou-se, em sua substituição, o famoso avanço tecnológico, que tinha que ficar mesmo ao centro da sala para aparecer bem na peça que as tv’s iriam mostrar naquele dia…
.
As reclamações choveram e, claro, lá voltaram os quadros de giz (ou de caneta), mas colocados a um canto da sala, o que obriga a que todos os alunos tenham que ocupar as filas laterais da sala para poderem ver alguma coisa.
.
Enfim, aqui ficou o exemplo de uma escola que até funcionava muito bem em termos de acesso à internet e que até tinha já dois quadros interactivos que algumas pessoas já utilizavam de vez em quando. Passámos, com o Plano Tecnológico, à Idade da Pedra. O que funcionava deixou de funcionar, a partir do momento em que o Engenheiro (?) e a sua amada ministra lá puseram os pés. Mais: parece também que, como do pacote do PTec fazem parte não sei quantos metros de fibra óptica, houve que desinstalar a que a escola já tinha (e que funcionava) e instalar a do pacote (que não funciona). Outra: como os novos cartões para alunos e professores que vieram substituir os que tínhamos (e que funcionavam) não funcionam, voltou toda a gente a ter que andar com dinheiro na escola. Ainda outra: parece que os colegas (poucos) que tinham formação para usar os quadros interactivos e que, esporadicamente, quando necessário, utilizavam, vão deixar de poder utilizar porque, afinal, os do Engenheiro (?) e da sua amada ministra funcionam (ou melhor: não funcionam) com outro sistema.
.
Confuso? Bem-vindo ao maravilhoso mundo do governo do Engenheiro (?) e da sua amada ministra.
Pergunto-me: nas outras escolas, também vítimas da intervenção do governo, as coisas estão a funcionar?
.
Professor devidamente identificado, mas que prefere o anonimato.

 
At 7 de outubro de 2008 às 19:46, Anonymous Anónimo said...

¿DE DÓNDE SALDRÁ EL DINERO PARA SALVAR A LOS RICOS Y A LOS BANCOS?

¿DE DÓNDE SALDRÁ EL DINERO PARA SALVAR A LOS RICOS Y A LOS BANCOS?

Una de las cuestiones que más llama la atención de los ciudadanos normales es de dónde va a salir o de dónde están saliendo los cientos y cientos de miles de millones de dólares que los bancos centrales y el tesoro norteamericano están poniendo a disposición de los bancos.

La pregunta es pertinente porque realmente sorprende la magnitud del apoyo que se destina a los ya de por sí más ricos del mundo. Y sorprende, sobre todo, si se compara con otras necesidades para las que nunca hay dinero.

Según las Naciones Unidas cada día que pasa mueren alrededor de 5.000 niños de sed. Para dar agua potable a todo el planeta se necesitarían32.000 millones de dólares (y frenar la avaricia criminal de algunas de las grandes multinacionales, claro está).
En el mundo hay 925 millones de personas que pasan hambre y quizá otros tantas severamente desnutridas.

Para acabar con ese drama la FAO afirma que serían necesarios 30.000 millones de dólares. Es decir, que para que nadie en el mundo muriera de hambre o de sed, sólo sería necesario más o menos el 40% de lo que el Banco Central Europeo inyectó en los mercados solo el pasado día 29 de septiembre. Es normal que los ciudadanos se hagan preguntas sobre este asqueroso e inmoral contraste. Que se pregunten cómo es posible que el hambre y la sed de1000 millones de personas no se considere una crisis suficientemente seria como para que los bancos centrales aporten la financiación que pudiera resolverla. Y, como he dicho al principio, que se pregunten de dónde sale tantísimo dinero a disposición de los ricos.

La respuesta a esta última cuestión es clara y para ejemplarizarla me referiré al caso particular de Estados Unidos. El dinero con que Bush pretende hacer frente a la crisis financiera tendrá que salir de tres grandes fuentes. Conociéndolas, podremos aventurar también lo que va a ocurrir en el mundo en los próximos tiempos. Veamos.

En primer lugar, los recursos saldrán de un mayor endeudamiento exterior de la economía estadounidense. Para ello tendrá que lograr colocar en el exterior bonos y otros títulos de deuda, lo que entre otras cosas va a ir cambiando irremediablemente el mapa político y la distribución de poder en el mundo. China, India y otros países irán haciéndose más fuertes, mientras que la economía de Estados Unidos se va a ir debilitando y haciéndose más dependiente. En segundo lugar, los recursos procederán de la impresión demás dólares. Esto es algo que ya viene sucediendo de forma premeditada aunque no se suele hablar mucho de ello. En diciembre de 2005, la Reserva Federal acordó que a partir de marzo de 2006 ya no se iba a publicar la cifra que los economistas llamamos M3 (la cantidad de dólares que circulan en forma de billetes, monedas y depósitos a la vista). No hace falta ser un lince para percatarse de lo que había detrás de esa decisión: un crecimiento vertiginoso de la cantidad de dólares en circulación. Estimaciones no oficiales señalan que M3 pasó de representar algo más del 7% del PIB de Estados Unidos en junio de 2006 al 18% en febrero de 2008 (desde entonces comenzó a desplomarse vertiginosamente hasta el nivel más bajo alcanzado desde 1959, pero como consecuencia de la retirada de liquidez bancaria que produjo la crisis). Para que esta fuente de obtención de recursos sea viable, Estados Unidos tendrá que recurrir a su poder imperial para colocar en el mundo una moneda cada vez más depreciada y menos valiosa. La consecuencia más que previsible no es muy agradable: incrementará su presencia militar y tratará de provocar focos de inestabilidad que justifiquen su presencia para asentar así su poder como primera potencia mundial.

Finalmente, los recursos provendrán también de los propios ciudadanos, directamente en forma de impuestos o indirectamente como renuncia a gastos públicos que representan ingresos indirectos (como la sanidad o la educación) o diferidos (como las pensiones).

Me atrevo así a predecir que dentro de poco comenzaremos a oír el discurso contrario al que hasta ahora hemos venido escuchando. Ahora nos volverán a decir que los impuestos son buenos, que hay que contribuir entre todos a lograr estabilidad económica y que todos hemos de arrimar el hombro. Ya han empezado de hecho con la desvergonzada cantinela de que para salir de esta crisis hay que moderar los salarios. De esas fuentes saldrá el dinero para que los ricos que han provocado la crisis con su codicia criminal salgan de ella sin despeinarse ni un pelo.

Salvo que los ciudadanos nos opongamos y reclamemos soluciones más justas, que no impliquen semejantes privilegios, que hagan responder de su culpa a los responsables y que devuelvan a los ciudadanos los recursos que son suyos.

Juan Torres

 
At 7 de outubro de 2008 às 20:44, Anonymous Anónimo said...

Está explicado porque motivo o Estado decidiu comprar 1 milhão de computadores a uma empresa privada sem fazer nenhum concurso público: o candidato único, previamente escolhido, está acusado pelo Ministério Público de fraude e fuga ao IVA!

Se não for pura coincidência, dá para avaliar o estado da nomenclatura "socialista"!

 
At 7 de outubro de 2008 às 20:48, Anonymous Anónimo said...

Manuel Sebastião (aquele que comprou uma casa ao ministro Manuel Pinho, ao que dizem, sem contrato promessa nem escritura), elucidou hoje, no Parlamento que demora cerca de 1 mês para que os preços dos combustíveis reflictam as oscilações do preço do barril do petróleo.
O amigo de Pinho deve ter feito a média: é que quando se trata de subir o preço demora muito menos - mas quando já é para descer o período de tempo parece-me ser bem maior,

 
At 8 de outubro de 2008 às 21:21, Anonymous Anónimo said...

No que ficamos? Zé?

José Sócrates, 20 de Setembro de 2008: “Nunca será permitido que as pensões dos portugueses sejam jogadas na bolsa”



8 de Outubro de 2008: Governo admite que PPR do Estado podem sofrer instabilidade

 
At 8 de outubro de 2008 às 21:42, Anonymous Anónimo said...

O país do vale tudo?...
«A JP Sá Couto, empresa responsável pela produção dos computadores “Magalhães”, é arguida num processo de fraude e fuga ao IVA, onde o Estado terá saído lesado em mais de cinco milhões de euros.» [PÚBLICO, 07.10.2008]

Será que já estamos no país do vale tudo. Ou o vale tudo não é igual para todos?
Em qualquer país civilizado, o “negócio” do Estado com uma empresa em situação de incumprimento fiscal, não deixaria de ter consequências jurídicas e políticas. E por cá?...

 
At 8 de outubro de 2008 às 21:45, Anonymous Anónimo said...

O Ministro da Hacienda entre o dia 6 de Outubro de 2008 e o dia 7 do mesmo ano vem dizer que estão tramados os depositantes com mais de 50 000...
Primeiro garante todos os montantes e, no dia seguinte, faz um despacho a limitar essas garantias.
Todos sabem que as palavras valem o que valem para o Governo, principalmente em tempos de crise: nada.
Com este Governo, o importante reside no que não se diz, mas no subentendido, porque o que disse que disse sobre o quê depende da capacidade de cera nos ouvidos de cada um.
Claro que depois temos excepções, os que, pela sua vidinha contribuem para a lavagem das contas públicas, como o financiamento das campanhas publicitárias eleitorais e respectivos compagnons de route. Nestas situações, arranjar-se-ão esquemas e outras artimanhas para que as muy respectivas poupanças ilícitas sejam caucionadas pelo Governo.
Por exemplo, nada acontece por acaso:
Coelho sai da cartola do Poder para ir para uma empresa privada negociar contentores e socalcos fluviais, quiçá defendendo o Estado contra a Empresa que o contratou (?), tal como um tal do Amaral (?).

 
At 8 de outubro de 2008 às 22:31, Anonymous Anónimo said...

O Governo, com o habitual rasgo de génio, responde à crise de hoje e às necessidades actuais das pequenas e médias empresas com uma medida que terá efeitos em 2010. A redução do IRC para 12,5 por cento nos primeiros 12.500 euros de matéria colectável das empresas vai ser proposta na proposta de Orçamento para 2009 e terá efeito prático no pagamento a efectuar pelas empresas em 2010. Os nossos governantes são verdadeiros adiantados mentais: já tomam medidas para o pós crise.
Sempre na vanguarda, estes socialistas.

 

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