POLÍTICA E SERIEDADE
Hoje é ponto assente, para o homem comum, que os políticos são todos uns aldrabões e que só querem tacho. Agora também é verdade que a seriedade e a honestidade não são qualidades que os eleitores valorizem num político. Antes pelo contrário.
Não é, pois, de admirar que indivíduos condenados, indiciados ou envolvidos em casos de corrupção, favorecimento pessoal ou abuso de poder continuem a ganhar categoricamente as eleições. Ou seja, a falta de honestidade dos políticos (de que os portugueses tanto se queixam) é fruto, afinal, de uma escolha consciente desses mesmos portugueses que consideram, no fundo, a falta de honestidade uma qualidade essencial para um político poder exercer condignamente o cargo para o qual foi eleito. Daí a expressão tantas vezes ouvida, relativamente a pessoas que a opinião pública tem por sérias e honestas: o senhor é demasiado sério para ser político.
Tudo isto tem uma razão de ser. Num país, onde toda a gente sobrevive à conta de cunhas, subsídios e favores, todos têm a consciência do perigo que seria serem governados por alguém que fosse sério. Lá se ia o emprego da filha, o subsídio para o pessoal e a adjudicação da obra. Todos sabem da aldrabice em que vivemos. Mas poucos conseguem imaginar-se a viver sem ser assim.
Para já não falar do estafado argumento da obra feita com que se quer justificar o voto num político menos escrupuloso. Como se, com tantos milhões de euros de fundos comunitários, alguém pudesse não ter feito nada. Mas até, neste campo, a questão deveria ser outra. Ou seja, se a obra se justifica, se está adequada aos seus destinatários e potenciais utilizadores e se é proporcional ao dinheiro que custou.
Mas qual é o eleitor que se preocupa se o dinheiro que se gastou no estádio, na rotunda ou na piscina dava para fazer três estádios, três rotundas e três piscinas? Ou com o mamarracho que lhe espetaram na rotunda à porta de casa?
Para o povo, o que interessa é que o estádio, a rotunda e a piscina estão feitos. Quanto ao seu preço, ninguém se preocupa com isso. E se o político e a sua rede de amigos se abarbataram com algumas centenas de milhar de euros, pouco importa… O que interessa é que a obra está feita.
Acontece que tudo isto é pago com dinheiro dos portugueses. O dinheiro que esta gente mete ao bolso é dinheiro nosso. O dinheiro gasto na obra inútil, desnecessária e no mamarracho é dinheiro nosso. O dinheiro desbaratado em subsídios, almoços, viagens e electrodomésticos distribuídos ao domicílio é dinheiro nosso.
É isto que os portugueses não conseguem entender. Porque ganham pouco ou estão desempregados ou beneficiam de algumas migalhas deste esbanjamento de dinheiros públicos, os portugueses são absolutamente indiferentes à forma como os políticos derretem o nosso dinheiro.
Dizia Pacheco Pereira, outro dia, ao meu lado, numa acção de campanha: um português que nasça neste momento já deve 15 mil euros. E eu olhava para a plateia e apercebia-me do que ia na cabeça daquela gente: Eu já estou a dever tanto e a tanta gente que mais ou menos 15 mil euros pouca diferença faz ou que me interessa a dívida do Estado se não sou eu que a vou pagar? Eu até só ganho o salário mínimo…
Os portugueses não percebem (ou não querem perceber) que a sua miséria resulta precisamente da forma como quem nos governa desbarata os recursos que são de todos nós. Se os portugueses valorizassem mais a seriedade na actividade política, hoje haveria menos obras faraónicas ou inúteis, menos cunhas e menos subsídios, mas viveríamos todos muito melhor e a diferença entre pobres e ricos não seria seguramente tão grande.
Santana Maia - Leonardo
REXISTIR
Não é, pois, de admirar que indivíduos condenados, indiciados ou envolvidos em casos de corrupção, favorecimento pessoal ou abuso de poder continuem a ganhar categoricamente as eleições. Ou seja, a falta de honestidade dos políticos (de que os portugueses tanto se queixam) é fruto, afinal, de uma escolha consciente desses mesmos portugueses que consideram, no fundo, a falta de honestidade uma qualidade essencial para um político poder exercer condignamente o cargo para o qual foi eleito. Daí a expressão tantas vezes ouvida, relativamente a pessoas que a opinião pública tem por sérias e honestas: o senhor é demasiado sério para ser político.
Tudo isto tem uma razão de ser. Num país, onde toda a gente sobrevive à conta de cunhas, subsídios e favores, todos têm a consciência do perigo que seria serem governados por alguém que fosse sério. Lá se ia o emprego da filha, o subsídio para o pessoal e a adjudicação da obra. Todos sabem da aldrabice em que vivemos. Mas poucos conseguem imaginar-se a viver sem ser assim.
Para já não falar do estafado argumento da obra feita com que se quer justificar o voto num político menos escrupuloso. Como se, com tantos milhões de euros de fundos comunitários, alguém pudesse não ter feito nada. Mas até, neste campo, a questão deveria ser outra. Ou seja, se a obra se justifica, se está adequada aos seus destinatários e potenciais utilizadores e se é proporcional ao dinheiro que custou.
Mas qual é o eleitor que se preocupa se o dinheiro que se gastou no estádio, na rotunda ou na piscina dava para fazer três estádios, três rotundas e três piscinas? Ou com o mamarracho que lhe espetaram na rotunda à porta de casa?
Para o povo, o que interessa é que o estádio, a rotunda e a piscina estão feitos. Quanto ao seu preço, ninguém se preocupa com isso. E se o político e a sua rede de amigos se abarbataram com algumas centenas de milhar de euros, pouco importa… O que interessa é que a obra está feita.
Acontece que tudo isto é pago com dinheiro dos portugueses. O dinheiro que esta gente mete ao bolso é dinheiro nosso. O dinheiro gasto na obra inútil, desnecessária e no mamarracho é dinheiro nosso. O dinheiro desbaratado em subsídios, almoços, viagens e electrodomésticos distribuídos ao domicílio é dinheiro nosso.
É isto que os portugueses não conseguem entender. Porque ganham pouco ou estão desempregados ou beneficiam de algumas migalhas deste esbanjamento de dinheiros públicos, os portugueses são absolutamente indiferentes à forma como os políticos derretem o nosso dinheiro.
Dizia Pacheco Pereira, outro dia, ao meu lado, numa acção de campanha: um português que nasça neste momento já deve 15 mil euros. E eu olhava para a plateia e apercebia-me do que ia na cabeça daquela gente: Eu já estou a dever tanto e a tanta gente que mais ou menos 15 mil euros pouca diferença faz ou que me interessa a dívida do Estado se não sou eu que a vou pagar? Eu até só ganho o salário mínimo…
Os portugueses não percebem (ou não querem perceber) que a sua miséria resulta precisamente da forma como quem nos governa desbarata os recursos que são de todos nós. Se os portugueses valorizassem mais a seriedade na actividade política, hoje haveria menos obras faraónicas ou inúteis, menos cunhas e menos subsídios, mas viveríamos todos muito melhor e a diferença entre pobres e ricos não seria seguramente tão grande.
Santana Maia - Leonardo
REXISTIR
Etiquetas: Corrupção, Políticos, Portugal, Vigarices, Vigaristas
26 Comments:
O direito não é a vida, são relações jurídicas, uma simples minoria das relações sociais. E os processos não são o mundo. São metalinguagem de um teatro de formalismos, onde até se tinge o paradoxo de proclamar-se que "quod non est in actis non est in mundo". É hipócrita pedir a polícias e magistrados que façam moral ou que façam política. Como é igualmente hipócrita que políticos finjam que aquilo que é lícito equivale a um certificado de honestidade.
Em vez do hipócrita Frei Tomás, desse que vai pregando sem o fazer, prefiro mesmo o São Tomás que foi sempre teólogo e papista. Estou farto dos Tomásios que não são Américos só porque não foram Reverendos. O estado a que chegámos são eles. Os mexilhões são os mesmos.
Glosando Camus, podemos dizer que, depois da era dos filosófos, poderá ter desaparecido a filosofia, apesar de tantos professores de filosofia, desses que apenas ficham o pensamento pensado, sem qualquer resto de pensar, e até do pensamento pensante. Agora chegou a vez dos gestores que não sabem gerir, esses maus exemplos que saltitam entre públicos e privados, privatizando o público e falindo os privados, mas enfilosofando-nos em sermões que os amigalhaços têm que afixar na vitrina.
Sócrates, político, só poder ser politicamente defendido e atacado. Não deve ser atacado através de uma fuga ao segredo de justiça. Não se pode defender, proclamando que o povo votou e que o povo é quem mais ordena. Há uma teoria pura da política. A que lhe dá o valor justiça como estrela do norte.
Justiça não se confunde com a constitucional administração da justiça. Que é tão política quanto o poder executivo, ou o legislativo. Aquela tem que aplicar a lei e não é ela que a faz. E acima da lei está o direito, tal como acima do direito está a justiça que, em cada momento, se expressa através dos programas ideológicos dos ideais conjunturais de sociedade, sem encontros imediatos de primeiro grau com a dita.
O justicialismo está para a administração da justiça, tal como a politiqueirice está para a actividade política, ou o pretenso moralismo para os fariseus. A medida está naquilo que nos falta: uma moral social, comunitariamente assumida pela autonomia da sociedade civil e pelos seus filhos mais queridos, a liberdade de expressão e a liberdade de pensamento.
A medida ou o padrão da torta vida que temos é a régua (de "regula", isto é, de "régua"), tal como norma vem de esquadro, e tal como a ideia que nos deve reger é a recta que traçamos numa folha em branco e que se aproxima do paradigma de recta que todos devemos trazer dentro de nós. Até o "ius", o latino "direito", veio da expressão "ius de rectum", porque ele normalmente fica torto, quando os pratos da balança se desequilibram pelas desigualdades que a vida traz, ao gritarmos "isto é meu".
Direito de "de rectum" é o que põe direito o "ius" torto pelos interesses da luta pela vida e da luta pelo poder, onde quem mais tem poderes mais faz pender para o seu lado o prato, o "lanx", da "bi lancia". E a deusa que a sustenta, com espadalhão maior e mais potente, ao colocar a venda nos olhos continua a ser a única que a endireita. Juiz é aquele que escreve direito por tantas linhas tortas...
ó Pintinho como é que te vais safar de tantas promessas nestes quatro anos.Com tantos BÓBÍS à tua volta e tão poucos OSSOS.Será que é nestes últimos quatro ANOS que vaís arranjar um Tacho á filha do SÍMPLÓRIO macho VÁ LÁ COITADINHO TÊM DÓ DELE ELE È TÃO FOFINHO SÓ OPETECE IR-LHE ÁS NALGAS»?????????????????
E para os comunas um de 20cm!!
Pintinho Pintinho....Não tens vergonha de gastar assim o dinheirinho dos meus IMPOSTOS....8 Assesores???mas o que é isto pá ??? pensas que isto é o Curral de Moinas ou quê ???
É desta vez que te Esturro os Cornos.....
J.Algarvio...
Os portugueses sabem que hoje estão nas mãos de mafiosos.
Muitos deles acobertados e acobardados nas lojas maçónicas.
José Sócrates e o PS arranjaram leis para se safarem.
O Povo Português hoje não tem de ser cobarde , nem agir como se estivéssemos no tempo de Hitler.
As escutas a José Sócrates, no caso "Face Oculta", não podem ser mandadas para o lixo.
Vamos imaginar que a PJ numa escuta fica a saber que o PM trafica droga.
Que no dia X ou Y o PM recebeu ou vendeu uma tonelada de droga.
Ou que o PM matou, ou mandou matar, o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça ou mandou matar o Presidente da República.
Estas escutas não valem?
Sabendo-se que foi o PM que mandou matar, o PM não é perseguido criminalmente? A prova não vale?
Em relação aos outros crimes é o mesmo!
Bom, o bom e pobre Povo Português anda a alimentar esta Mafia , mas tem o direito de se revoltar e atacar os bandidos.
Hoje num julgamento em que eu participei uma testemunha disse à Mª Juiz que o Povo estava farto de injustiças, e que estava a ponto de se revoltar. A Mª juiz ficou siderada!
Bom, dizem muitos sociólogos que em caso de revolta armada o Povo vai começar pelos centros do Poder. E que nada vai ser como foi em 25 de Abril.
As coisas estão muito complicadas. O Povo está à beira de explodir e receio que alguns políticos e mesmo magistrados sejam os primeiros a ir.
Na Revolução Francesa foi assim.
Esta miserável situação não pode continuar.
Ou seja , o PGR e o Presidente do STJ não podem deixar de ter muito cuidado com isto.
O Povo está farto das merdas que muitos políticos fazem.
Creio mesmo que se houver uma revolução as lojas maçónicas serão massacradas.
O Povo vai falando...
Pela minha parte, se houver turbulência mando os meus filhos para o estrangeiro,deito os códigos às malvas e vou direito a um Regimento de Cavalaria, ou de Rangers, e passo à clandestinidade!
Um dia se o Povo pegar em armas essas rameiras do Poder borram-se todas!
Há pessoas a dizer que o Governo faz muita fé na GNR, mas que os quartéis da GNR são fáceis de conquistar e dominar.
Teorias da conspiração...
Mas se calhar é verdade, se calhar a conquista dessas unidades é mais fácil do que parece...
Boa tarde a todos (se ainda se poder).
Não tenho intervindo, pois estou a tentar perceber onde vai levar mais este processo (face oculta).
Não me acho mais esperto nem mais tonto que a grande maioria dos Portugueses. Não entendo com todos os sinais, todos ao esquemas, todas as falcatruas a população Portuguesa não se mostre revoltada.
Eu sei, pois também sinto na pele (o custo de vida), mas não pode ser desculpa, quanto mais corrupção houver, mais pobres vamos ficando.
No nosso concelho passa-se algo parecido ou igual.
O Sr Pinto gaba-se de ter feito obra, fez é verdade mas em quanto ficou essa obra?
Esta tudo dentro da legalidade?
Quanto dinheiro foi gasto para contornar essa mesma legalidade?
Quando os concursos foram adjudicados, em quanto ficou?
No final dessas obras, quanto foi pago?
São algumas questões que gostaria que fossem esclarecidas.
No final do mandato este Senhor poderá gabar-se de que?
Ter alcatroado algumas estradas – era o seu dever!
Olhando para trás, o que foi feito em tantos anos de mandato?
Foi eleito democraticamente, isso é indiscutível, mas não por mérito próprio, mas sim por inércia da oposição.
Sr Pinto, o senhor ou outra suposta pessoa, poderia esclarecer estas questões!
mestre lopes
Era bom que de uma vez por todas dexasses de plagiar. Sim isto é para ti António Leonardo
Lojas dos 300 milhões
Em abstracto, podem sentar-se na mesma loja um juiz, um procurador, um advogado, um arguido, um professor de direito, um camarada de partido, um adversário do partido, um realizador de cinema, um pasteleiro, um empreiteiro, um zombeteiro, um politólogo e um jornalista.
Em abstracto, chamam-se uns aos outros irmãos. E neste direito da família os irmãos valem mais que no ramo homónimo.
Haverá uns mais iguais que outros?
«Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei» [Art.º 13, nº 1, da Constituição da República Portuguesa]
Esta é a ditosa pátria minha amada. Não.
Nem é ditosa, porque o não merece.
Nem minha amada, porque é só madrasta.
Nem pátria minha, porque eu não mereço
A pouca sorte de nascido nela.
Nada me prende ou liga a uma baixeza tanta
quanto esse arroto de passadas glórias.
Amigos meus mais caros tenho nela,
saudosamente nela, mas amigos são
por serem meus amigos, e mais nada.
Torpe dejecto de romano império;
babugem de invasões; salsugem porca
de esgoto atlântico; irrisória face
de lama, de cobiça, e de vileza,
de mesquinhez, de fátua ignorância;
terra de escravos, cu pró ar ouvindo
ranger no nevoeiro a nau do Encoberto;
terra de funcionários e de prostitutas,
devotos todos do milagre, castos
nas horas vagas de doença oculta;
terra de heróis a peso de ouro e sangue,
e santos com balcão de secos e molhados
no fundo da virtude; terra triste
à luz do sol calada, arrebicada, pulha,
cheia de afáveis para os estrangeiros
que deixam moedas e transportam pulgas,
oh pulgas lusitanas, pela Europa;
terra de monumentos em que o povo
assina a merda o seu anonimato;
terra-museu em que se vive ainda,
com porcos pela rua, em casas celtiberas;
terra de poetas tão sentimentais
que o cheiro de um sovaco os põe em transe;
terra de pedras esburgadas, secas
como esses sentimentos de oito séculos
de roubos e patrões, barões ou condes;
ó terra de ninguém, ninguém, ninguém:
eu te pertenço. És cabra, és badalhoca,
és mais que cachorra pelo cio,
és peste e fome e guerra e dor de coração.
Eu te pertenço mas seres minha, não.
Jorge de Senna
Recebida pelo e-mail:
Um grande empresário português marca uma audiência com José Sócrates,
na Residência Oficial do Primeiro-Ministro.
Enquanto aguarda, encontra Armando Vara que o recebe com muitos abraços.
Quando é recebido pelo Primeiro-Ministro, sente falta da carteira e
resolve abordar o assunto com o PM:
- Não sei como lhe hei-de dizer, Senhor Primeiro-Ministro, mas a minha
carteira acabou de desaparecer!
E continuou:
- Tenho a certeza de que estava com ela ao entrar na sala de espera.
Tive o cuidado de a guardar bem, após apresentar o BI ao segurança.
Não quero fazer nenhuma insinuação, mas a única pessoa com quem estive
depois disso foi o Dr. Armando Vara, que está aqui na sala de espera
ao lado.
O Primeiro-Ministro retira-se do gabinete. Pouco tempo depois,
regressa com a carteira na mão.
Reconhecendo a sua carteira, o empresário comenta:
- Espero não ter causado nenhum problema pessoal entre o Senhor
Primeiro-Ministro e o Dr. Armando Vara .
Ao que José Sócrates responde:
- Não se preocupe! Ele nem percebeu!...
Nisto, nas anedotas instantâneas e oportunas, não há quem nos bata. Mas não tiramos as devidas ilações que as mesmas comportam...
8 Assesores!!!
Quem são?
Os oito (8) assessores são os permitidos pela lei em vigor. Para os estúpidos que contestam tal atitude do Dr. Pinto, o melhor será começarem a frequentar a Escola do 1º. Ciclo para os adultos, para aprenderem que assessores se escreve sempre com dois ss e no final com um s, pelo facto de ser uma palavra plurar.
Para a próxima, antes de abrirem a fossa céptica( a boca), será melhor aprender a escrever.
Tó.
No comentário anterior, prepositadamente, coloquei um erro gramatical para ver se os "inteligentes" assinalam o erro.
Tó.
São as seguintes personagens:Nuno Coxo,Mano Pinto mais velho,Luis da Bica,Sãozinha Figueira,Joãozinho Catalão,Cachopo Candidato PS/Galveias,Ilidio Cardoso IPC,Filho P.Junta da Tramaga,Irmão do Vice-Presidente.....etc.etc....
Quem será este - Tó ??? só pode ser mais algum assesor que eu ainda não sei.....Então os aqueles que sempre lamberam os sapatos aos Pintinhos e que ainda nõa lhe calhou nada ????- Pedro Sobreiro,familia Fortes,Horácio Belo,familia Pita,Zés de Tomar,Zabumbas,Macho e familia,Mezarus etc.etc.etc.
É tempo de dizer basta!
O caso Face Oculta parece mostrar mais uma faceta de José Sócrates e do PS.
Não há dúvida alguma que cada vez mais se vão conhecendo condutas de José Sócrates que revelam que o PS e Sócrates têm de ser investigados de alto a baixo, bem como as lojas maçónicas que lhes servem de suporte.
Há um verdadeiro atentado ao Estado de Direito quando o PS e José Sócrates vão manobrando a Justiça de forma a que cada uma e todas as suas trapalhadas fiquem impunes.
Os casos sucedem-se.
Magistrados há que avançam no sentido de ser feita investigação, e forças contrárias que vão fazendo o que o PS quer.
A ser verdade o que o Correio da Manhã hoje notícia, ou seja , que os magistrados de Aveiro encontraram indícios da prática de crimes por parte de Sócrates, não é aceitável, não é tolerável que não seja feita uma investigação imparcial e isenta.
Da parte de Sócrates e do PS já se conhece a estratégia.
Primeiro José Sócrates nega; Depois avança que é "um insulto".
De seguida, tal como num jogo de xadrez, membros do PS atacam as magistraturas e ameaçam.
As personalidades do PS vão avançando em defesa do Rei (Sócrates) à vez. Avança um e dispara contra a comunicação social; Depois avança outro e acena com casos do PSD e do CDS; Depois avança outro e clama por Democracia.
De seguida o PS defende os seus peões com o argumento que se mistura política com Justiça.
Pois bem. A Justiça é uma parte da política.
Não há Justiça sem política, sem política sem Justiça.
O Poder Judicial tem de ser forte, independente e isento.
O Poder Judicial não pode ser travado com argumentos deste tipo, dos usados pelo PS, como se vivessemos numa ditadura.
O PS e os seus membros não podem "safar-se" manipulando conceitos.
Os magistrados e a Justiça não podem ser condicionados pelo Governo.
Sob pena de não haver Justiça, Imparcial e Isenta, em Portugal.
Os magistrados não podem ser "ameaçados", nem manobrados, apenas e só porque o PS está no Poder, domina a Maçonaria do GOL e nos Conselhos Superiores tem peões que atacam os magistrados em processos disciplinares , ou lhes acenam com cargos políticos.
Toda esta trapalhada que se vive em Portugal só é possível porque há uma cultura de compadrio, de manobrismo, de manipulação dos magistrados.
Portugal tem de ter uma Justiça independente, prestigiada, protegida, e que possa fazer o seu trabalho sem constrangimentos, de forma a que Portugal se eleve aos patamares mais altos da Democracia.
Em França,por exemplo, o Ex. PM Villepin está a braços com um processo; O Ex.Presidente da República vai ser julgado e há dias disse respeitar a Justiça e que ninguém está acima da Lei.
Em Itália, Berlusconi viu o Tribunal Constitucional Italiano julgar inconstitucional a lei criada para proteger e dar imunidade a Berlusconi. Berlusconi já foi condenado a 4 anos de prisão.
Em Israel o PM e o Ex PR têm processos , sendo que este último teve de abdicar por um escândalo sexual.
Mas em Portugal ainda se vive como se tudo estivesse como antes de 25 de Abril, manobrando o PS a seu belo prazer e, por mais casos que envolvam o PM, tudo se vai compondo a contento do PS.
Não podemos continuar assim!
Mesmo que, por exemplo, o PM ofereça uma fundação à Opus Dei, a Oposição não pode calar.
O assunto é por demais grave para tudo ficar em águas de bacalhau.
Que ideia tem o Mundo de Portugal? A pior!
Que Democracia temos? Não termos!
Que Independência há para os magistrados?
Os magistrados não podem ter medo dos políticos.
Se há que prender políticos que sejam presos!
Para o JAM e JJM. Vomesseses se focem levar nu citio quê cá cei na seria milhor ?. So escrevem merda que não ao intessa a ninguêm.
Falando em Corrupeção Sabiam que o Abelha (O DESDENTADO)do eléctrico gosta MUITO de FAZER chamadas ÉRÓTÍCAS do TELEFONE DO CLUBE????
chamadas pagas com o dinheiro dos NOSSOS IMPOSTOS??
É SÓ MÁFÍA...
Para o comentário anterior.
Falas mal como a merda, vai para a Escola BURRO.
A honra do segredo de justiça
Neste caso das escutas no caso da sucata, há quem diga abertamente e com toda a ponderação que o segredo de justiça é um valor em si mesmo, e a sua violação um crime mais grave do que aqueles que se podem conhecer através da sua violação. A razão é sempre a mesma, mas revestida de uma hipocrisia indisfarçável, porque aqueles que assim o dizem não aplicam o raciocínio sempre e em todos os casos, mas apenas naqueles que lhes dizem respeito. Logo, são razões que a razão desconhece.
Ora o segredo de justiça processual destina-se sobretudo, a proteger a eficácia da investigação e só em último caso, a eventual honra dos visados, quando efectivamente a têm.
Terão, neste caso, alguma honra a preservar pelo segredo de justiça, os visados que se conhecem? O PM terá alguma honra a preservar neste caso, quando se sabe que as suas conversetas são o exemplo mais flagrante pelo desprezo da consideração que certos assuntos políticos deveriam merecer a um chefe de governo?
E se tiver, não haverá um conflito de valores entre essa honra residual a preservar e o interesse nacional em denunciar um político moralmente delapidado, como o é aquele que mente despudoradamente a quem não devia mentir, ou seja, ao povo, em matérias sérias e graves?
Vejamos o que escreve Mário Crespo no JN de hoje( que a continuar assim, verá o "amigo Joaquim" a cortar-lhe a colecta não demora nada...):
Mark Felt foi um daqueles príncipes que o sólido ensino superior norte-americano produz com saudável regularidade. Tinha uma licenciatura em Direito de Georgetown e chegou a ser uma alta patente da marinha dos Estados Unidos. Com este formidável equipamento académico desempenhou missões complexas no Pentágono e na CIA.
Durante a guerra do Vietname serviu no Conselho Nacional de Segurança de Henry Kissinger. Acabou como Director Adjunto do equivalente americano à nossa Polícia Judiciária. Durante vários anos foi Director Geral interino do FBI.
Foi nesse período que Mark Felt se tornou no Garganta Funda. Muito se tem escrito sobre as motivações de um alto funcionário do aparelho judiciário americano na quebra do segredo de justiça no Watergate. Todo o curriculum de Felt impunha-lhe, instintivamente, a orientação clássica de manter reserva total sobre assuntos do Estado.
Hoje é consensual que Mark Felt só pode ter denunciado a traição presidencial de Nixon por uma razão. Para ele, militar e jurista, acabar com o saque da democracia americana era uma questão de honra.
Pôr fim a uma presidência corrupta e totalitária era um imperativo constitucional. Felt começou a orientar em segredo os repórteres do Washington Post quando constatou que todo o aparelho de estado americano tinha sido capturado na teia tecida pela Casa Branca de Nixon e que, com as provas a serem destruídas, os assaltos ao multipartidarismo ficariam impunes. A única saída era delegar poder na opinião pública para forçar os vários ramos executivos a cumprir as suas obrigações constitucionais.
Estamos a viver em Portugal momentos equiparáveis. Em tudo. Se os mecanismos judiciais ficarem entregues a si próprios, entre pulsões absurdamente garantisticas, infinitas possibilidades dilatórias que se acomodam nos seus meandros e as patéticas lutas de galos, os elementos de prova desaparecem ou são esquecidos.
Os delitos ficam impunes e uma classe de prevaricadores calculistas perpetua-se no poder. Face a isto, há quem no sistema judicial esteja consciente destas falhas do Estado e, por uma questão de honra e dever, esteja a fazer chegar à opinião pública elementos concretos e sólidos sobre aquilo que, até aqui, só se sussurrava em surdinas cúmplices.
E assim sabe-se o que dizem as escutas e o que dizem as gravações feitas com câmaras ocultas que registam pedidos de subornos colossais. Ficámos a conhecer as estratégias para amordaçar liberdades de informação com dinheiro do Estado. E sabemos tudo isto porque, felizmente, há gente de honra que o dá a conhecer.
Por isso, eu confio no Procurador que mandou investigar as conversas de Vara com quem quer que fosse. Fê-lo porque achou que nelas haveria matéria de importância nacional. E há. Confio no Juiz que autorizou as escutas quando detectou indícios de que entre os contactos de Vara havia faces até aqui ocultas com comportamentos intoleráveis.
E, infelizmente o digo, confio, sobretudo, em quem com toda a dignidade democrática e grande risco pessoal, tem tomado a difícil decisão de trazer ao conhecimento público indícios de infâmias que, de outro modo, ficariam impunes.
A luta que empreenderam, pela rectificação de um sistema que a corrupção e o medo incapacitaram, é muito perigosa. Desejo-lhes boa sorte. Nesta fase, travam a batalha fundamental para a sobrevivência da democracia em Portugal. Têm que continuar a lutar. Até que a oposição cumpra o seu dever e faça cair este governo.
Em Portugal não actuam espiões que vêm do frio. A acreditar no que se ouve, os nossos Smiley têm mais a ver com sucata. Escutam sucateiros e as suas gravações acabam incineradas. A isto, claro, as mentes mais clarividentes do PS chamam espionagem. Compreende-se: vêem filmes de espionagem e depois acreditam no que viram. Até Augusto Santos Silva, de quem já nutríamos saudades, regressou, entre uma parada e uma continência. Mas parece que, de um momento para o outro o PS quer fazer jus às inteligentes palavras de Juan Domingo Péron: "eu mexo-me melhor na confusão". É verdade: a confusão serve para que se discuta o acessório.
Porque, desde o início, pelo que se percebe, as escutas não eram a José Sócrates. Ele surgiu lá, por acaso. Porque esteve ao telefone com Armando Vara. Coisa normal: são amigos. Ninguém duvida que Sócrates fale bastantes vezes com Armando Vara. Eles fazem parte do pequeno "núcleo duro" que preparou a ascensão de Sócrates ao poder. Quando se vem falar das escutas a Sócrates estamos a criar um nevoeiro para todas as investigações se perderem. Quem era escutado era Vara. Sócrates ou telefonou para ele ou atendeu uma chamada dele. Não há aqui qualquer espionagem, diz o bom-senso que parece ter desaparecido dos radares do PS. O que está a acontecer com o mundo da sucata não é um mal-entendido histórico. É algo que mostra as ligações emocionais que são regra neste País. Portugal tornou-se o sítio da sucata enquanto poder. Não são só os pretensos espiões que escutam isso.
À ATENÇÃO DE QUEM PUDER AJUDAR
A obra vergonhosa do Sr Carlos Saraiva, de "roubar" milhares de metros cubicos de água à barragem com a construção de um aterro com mais de 8 hectares,para a implatação de campos de golfe, JÁ RECOMEÇOU.
Verifiquem se tudo está devidamente autorizado e licenciado.
Por este andar qualquer dia temos o acesso à barragem vedado aos residentes e utentes , pois o terreno que vai do Parque de Campismo a Vale Vilão é agora propriedade deste senhor.
AS
Eu sempre ouvi dizer que o sucesso das pessoas , não se compra , mas sim conquista-se. Muito destes assessores só são alguem porque houve caridade e tambem algum aproveitamento politico , por parte da personagem que sabem !!! O que é que o Catalão fez até agora para justificar o lugar que ocupa tal como o seu vencimento ?? Porque é que a reformada passados alguns anos da se ter aposentado quer voltar a trabalhar , ainda para mais com alguem que não é da sua cor partidária ??Alguém consegue explicar o obvio ?? Money , money , money ... é muito bom ainda para mais quando não custa a ganhá-lo !!!!
Este pais está nas mãos de cur....ptos ....e só vem a comfirmar que temos o que muitos merecem . Eu não me incluo pois votei difrente , portanto peço que poderem muito nas vossas escolhas e não se deixem levar por porcos no espeto e algumas minis a reboque . Tenho dito .
P.S :
P.s : Estou a poderar se daqui a 4 anos me irei candidatar a presidente da nossa terra !! O tempo o dirá . Uma coisa vos garanto o que prometer , faço .
Quem será o amigo do ultimo comentário??? Está a pensar em Candidatar-se daqui a 4 Anos ???não o fez agora porque não teve espaço no PS ?? foi assim?? agora o Pintinho não deixou porque tinha de ser ele....daqui a 4 anos é ele quem diz quem é pá !!! Eu se fosse do PS tinha NOJO de pertencer a esse Partido (Nacional e muito menos Local).....agora se o Sr. está a pensar nisso de Candidatura vá já trabalhando...mas só se conseguir correr com:(Todos os Pintos,pois o COXO é qum mais manda deles todos)e esse tem de focar sempre com o TACHO DELE garantido.............
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