segunda-feira, 24 de setembro de 2007

AO ESTADO A QUE PORTUGAL CHEGOU


A Crise, em Portugal, é uma telenovela.
Uma mistura entre A Ilha dos Amores e Chiquititas.
Uma ilusão, ou na tecnológica expressão do Governo, uma realidade virtual.
Não há crise.
Não há uma crise entre Gordon Brown e Mugabe: ou vem um, ou vem outro. Isto porque o nosso MNE há-de atirar uma moeda ao sair e, de lá, há-de cair uma solução que provará a infalibidade do nosso Governo.

Este é o Governo para o qual não há crises.
Alguém alerta que o combate ao crime mais violento será mais difícil por causa do Código de Processo Penal.
Não há crise, porque o Governo escusa, no seu gabinete, de ouvir quem anda nas ruas a tentar prender homicidas.
Não há crise do Código dos Jornalistas.
Depois de voltar à AR, há uma ligeira melhoria.
Não há, portanto, crise.
Com este Governo criou-se a ideia de que algo se move, quando tudo está como uma estátua: imóvel.
Crise?
Nada que não se consiga resolver se se colocar Augusto Santos Silva no You Tube a cantar, numa versão de Frank Sinatra, que Crise is my Lady. Ou Correia de Campos, no mesmo site, cantando em heavy metal o bem que quer para o SNS. E que é por ter tanta bondade no seu coração que há mais médicos.
Embora eu, pobre mortal, quando vou ao meu Centro de Saúde, só me depare com menos médicos, porque uns se reformaram e outros foram ganhar melhor e trabalhar em melhores condições para o sector privado.
Portugal é a Ilíada dos tempos modernos nestes tempos de Sócrates.
Os deuses sentem-se acima dos esmagados.

F.S.

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3 Comments:

At 24 de setembro de 2007 às 22:15, Anonymous Anónimo said...

Toshiba Satellite L40 Notebook

Para tentar perceber o valor financeiro e detalhes técnicos da proposta TMN no programa @escola quanto ao portátil Toshiba Satellite L40 Notebook, escrevi ao Centro de Atendimento Toshiba ( cat@toshiba.pt).
Recebi esta informação, que partilho com os eventuais interessados:

«Em resposta ao seu pedido, o equipamento em questão não é da responsabilidade da Toshiba Portugal, como consequência não dispomos de informações sobre esse mesmo produto.
As únicas empresas que têm informação sobre esse equipamento são as entidades vendedoras em questão.
Desde já lamentamos não o conseguir ajudar na resposta da sua questão.»


Curioso.
Será a TMN que fará o suporte pós-venda?

 
At 24 de setembro de 2007 às 22:24, Anonymous Anónimo said...

O que está a dar

Não é ser ministro; é ter sido!

«Carreiras: Cargos políticos valorizam
Ex-ministros enriquecem com política

Pina Moura e António Vitorino – dois dos casos mais polémicos dos últimos tempos de deputados que renunciaram ao mandato para trabalharem no sector privado – são exemplos concretos de como a política pode ser um trampolim para a valorização da carreira profissional e o enriquecimento pessoal. Entre 1994 e 2003 Pina Moura aumentou o rendimento anual de nove mil para 172 mil euros. António Vitorino conseguiu em seis anos, entre 1994 e 1999, subir o rendimento anual de 36 mil para 371 mil euros.



Das 35 renúncias ao mandato de deputado na actual legislatura, os dois ex-deputados do PS integravam a lista de oito parlamentares que não tinham depositado no Tribunal Constitucional (TC), até sexta-feira passada, a declaração de interesses por cessação de funções. Como a Lei 25/95 dá um prazo de 60 dias para isso, os incumpridores correm o risco de ficarem impedidos de exercer cargos políticos de um a cinco anos.

A consulta das declarações de rendimentos disponíveis de Pina Moura e António Vitorino permite comparações relevantes entre um antes e um depois de ser ministro. Em 1994, um ano antes de ser eleito deputado pelo PS, Pina Moura ganhava nove mil euros por ano. Em 2003, após ter sido ministro da Economia e das Finanças de António Guterres, declarou 172 mil euros, 19 vezes mais. Neste momento é presidente da Iberdrola e da Media Capital, proprietária da TVI.

O caso de António Vitorino é também elucidativo: após ter saído do Governo em Outubro de 1997, onde era ministro da Presidência e da Defesa, foi, entre Março de 1998 e Abril de 1999, vice-presidente não executivo da Portugal Telecom Internacional e presidente da assembleia geral do Banco Santander em Portugal. Resultado: se em 1994, quando já tinha uma carreira académica, ganhou 36 mil euros, em 1999, ainda no sector privado e depois como comissário europeu, declarou 371 mil euros. E em 2004, já só como comissário europeu, obteve 252 mil euros.

Pina Moura, que renunciou ao mandato em 2 de Maio deste ano, garantiu sexta-feira passada que “por lapso a entrega da declaração de rendimentos no TC, devida pela renúncia ao mandato de deputado, ainda não tinha sido efectuada, o que acaba de ser feito”. E António Vitorino, cujo prazo para apresentação do documentos terminou na sexta-feira, diz que “pensava que era no final de Setembro, mas entregarei [a declaração de rendimentos] para a semana”.

CAPACIDADE DE FAZER LÓBI

António Vitorino, que integra actualmente um dos maiores escritórios de advogados do País, assume de forma clara que o exercício de funções governamentais ou parlamentares é uma mais-valia para a carreira profissional de qualquer pessoa. “Não me considero um exemplo típico disso [foi docente e exerceu advocacia] mas, obviamente, que o facto de estar na política e contactar com a realidade do País tem relevância para a carreira profissional”.

Hoje, integra o escritório de Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados. António Costa Pinto, especialista em política, diz que “uma das razões por que assistimos à passagem de ex-ministros para empresas públicas e do sector privado é a capacidade de fazer pressão”. E frisa que essas pessoas permitem “abrir portas e estabelecer contactos”. No essencial, como diz André Freire, também especialista nesta área, “a pessoa sabe como se relacionar com o poder e isso é um trunfo”.

PINA MOURA

Em 1994, ano anterior a ser eleito deputado pelo PS, Pina Moura obteve um rendimento anual de nove mil euros. Em 2003, já depois de ter sido ministro da Economia e das Finanças de Guterres, ganhou 172 mil euros.

Antes de ministro (1994): 9 mil euros

Depois de ministro (2003): 172 mil euros

ANTÓNIO VITORINO

Em 1994, quase um ano antes de ser nomeado ministro da Presidência do Governo de António Guterres, António Vitorino ganhava 36 mil euros. Em 1999, depois de ter saído do Executivo para trabalhar no sector privado, declarou 371 mil euros.

Antes de ministro (1994): 36 mil euros

Depois de ministro (1999): 371 mil euros»
In:Correio da Manhã
23/09/07

 
At 26 de setembro de 2007 às 14:28, Anonymous Anónimo said...

Muito se tem falado estes últimos tempos em “República das Bananas”, há quem diga até que este pequeno jardim á beira mar plantado será um paraíso, para essa fruta tão apetecida pela raça macaca. Também os governantes dessa dita “República”, são quase equiparados com estes animais tão semelhantes aos humanos, direi até que para mim, isto numa opinião pessoal que, serão mesmo Macacos, tal é o estado em que têm deixado o jardim, onde em qualquer esquina prolífera a dita “casca de banana”, para que o tão medroso escorregão possa surgir e, nos leve a cair de queixos, ou quiçá a pôr em perigo todas as partes do corpo susceptíveis de quebrar ossos, após mais uma escorregadela seguida de tombo.
Uma das cascas mais dura de roer para estes nossos Grandes Macacos, tem sido ao longo destes anos, a ”casca Lobby”, que ao ser de extermínio impossível, ou quase impossível, pelo menos para este tipo de macacos, é uma casca que ao ser espalhada aqui e acolá, é a que tem feito mais estragos, com quedas e tombos do arco da velha, chegam a cair governos inteiros, tal é a sua força de escorregadela.
Depois, há os vários tipos de “casca Lobby”, Ex.:
- A “casca Lobby da Banca”, que é a que mais juros cobra, quando os nossos Macacos do poder necessitam de graveto, é com esta casca que contam, endividando-se e endividando-nos até ás entranhas, fazendo depois os tais ajustes a nível de impostos, que a dita beneficiará na redução dos mesmos, á custa do sacrifício das demais empresas (só algumas) e, os Bananeiros (cidadãos desta república) que terão estes sim de ver, os seus impostos, agravados para compensar o dito e afamado DEFICIT, criado neste jogo de macacos, que com as cascas se divertem, e os restantes se Lixam.
Eu á pouco disse que só algumas empresas, porque de facto, só são algumas empresas, é que a “casca Lobby Empresarial” também existe, e a troco de dizerem que criam postos de trabalho, fogem ao fisco como o diabo da cruz. Se aparece um Macaco, que até dormiu mal de noite e diz BASTA, e vai tentar cobrar os tais impostos em atraso e/ou em dívida, logo a macacada se junta, e desmente, com o pavor de que esses Lobby se exaltem e passem todo o espólio para o país vizinho, deixando no desemprego milhares de Bananeiros.
E por fim o mais temível Lobby, o da Saúde, pois é, este é bem mortífero. A “casca Lobby da Saúde”, tem interesses em todos os sectores de actividade, mas mais no sector farmacêutico, que eu até me pergunto se, não será este também um Lobby, disfarçado e tal mas, que cria grandes pressões. Actua normalmente depois de ver a sua classe melindrada com meras questões profissionais, deontológicas e científicas, claro está, que quem tentar fazer ou pedir que se faça alguma justiça, este Lobby logo ataca, causando a morte de quem esse desejo tiver, costuma-se dizer que morreu á nascença. Aqui eu tenho de dizer, que quando a ameaça é forte, o ameaçado deve cuidar, e para que não restem dúvidas, quando os macacos querem que algo na saúde mude, como por exemplo na questão dos genéricos, eles sim senhor, ponham nas receitas, uma parte que dê para o Macaco médico escolher entre um genérico e um medicamento mais caro, senão ele no final do ano não pode ir visitar a Macacada ao Brasil, porque o Lobby Laboratorial, não lhe oferecerá a viagem, por outras palavras, os genéricos não nasceram, foi morte embrionária.
Por tudo isto, digo que estou cada vez mais convencido, de que ainda havia outros tantos lobbys, mas como esta conversa me mete nojo, peço-vos desculpa, é que vou andando deitar carga ao mar, porque senão é o fim da macacada.

 

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