PORTALEGRE JAZZFEST 2008
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Dia 21 de Fevereiro – Júlio Resende “Da Alma”
Grande Auditório - Jazz
Inicio 21.30h
Preço único 10 euros
Livre-Trânsito 20 euros
Posteriormente, fez parte do Ensemble do Hot Clube que tem o intuito de representar a Escola do Hot Clube em eventos culturais. Pelo Hot Clube também ganhou o prémio para “Melhor Combo” no âmbito do concurso inter-escolas realizado na Festa do Jazz do Teatro S.Luís em 2005.
Participou em vários workshops internacionais, nos quais trabalhou com professores de prestigiadas Universidades de Jazz dos E.U.A., como a “New School for Jazz and Contemporary Music” e a “Berklee College of Music”: Aaron Goldberg, Gary Versage, Greg Tardy, Matt Penman, Frank Tiberi, Mark Ferber, Jonathan Kreisberg, Omer Avital, entre outros.
Entre os músicos com quem já tocou conta-se Pedro Moreira, Bernardo Moreira, Alexandre Frazão, Nuno Ferreira, Matt Lester, Hugo Alves, Bruno Pedroso, Maria Viana, entre outros.
Recentemente formou o Júlio Resende 4teto, com o intuito de trabalhar composições originais suas, e com o qual tem actuado em Auditórios e clubes de Jazz por todo o país. O primeiro disco do seu quarteto, “Da Alma”, saíu no final de 2007 através da editora Clean Feed.
Júlio Resende - piano
Zé Pedro Coelho - saxofone tenor
João Custódio - contrabaixo
João Rijo - bateria
Grande Auditório - Jazz
Inicio 21.30h
Preço único 10 euros
Livre-Trânsito 20 euros
Joachim Kühn
Nascido em Leipzig (ex- R.D.A.) em 1944, o pianista Joachim Kühn já deixou a sua marca no jazz contemporâneo, demonstrando sensibilidade e técnica virtuosa, aliadas a uma imaginação e a um infalível sentido de dinâmica.
Tanto na interacção com os seus parceiros musicais de longa data (entre os quais se encontram Daniel Humair e Jean Paul Celea), ou nas suas actuações a solo, Kuhn consegue sempre fazer dos seus espectáculos uma experiência única.
Começando a tocar jazz aos 17 anos, Kühn conseguiu fugir para Berlim Ocidental 5 anos depois, onde iniciou uma carreira que o levou a tocar no mítico Festival de Jazz de Newport, e a gravar com o produtor Bob Thiele (da editora Impulse), e Jimmy Garrison (baixista de John Coltrane).
Depois de passagens por Paris (onde tocou com Don Cherry), Nova Iorque (participando no álbum “Black Narcissus”, do saxofonista Joe Henderson), Kühn sediou-se nos anos 80 em Hamburgo, tendo sido dos primeiros músicos ocidentais a tocar na Alemanha de Leste após a queda do Muro de Berlim.
Destaca-se nos anos
Depois de trabalhos incidindo em variações sobre peças de música clássica, colaborações com músicos africanos e arábicos de nomeada como o percussionista Moussa Sissoko e o tocador de Oud Rabih Abou Khalil, Kühn conseguiu hoje atingir um estado de maturidade que se mantêm no entanto sempre aberto a novos encontros e linguagens musicais.
O seu trabalho está centrado na pura qualidade da música, em comunicar o âmago da experiência emocional através da música.
Daniel Humair
Nascido em 1938 na Suiça, Humair é actualmente o Deão dos bateristas de jazz europeus, tendo já recebido do Estado Francês as suas mais altas condecorações culturais, assim como os prémios mais importantes da crítica.
Já tocou nos festivais de jazz mais conceituados (Newport, Monterey, Nova Iorque, Milão, Barcelona, Antibes, Nice, Montreux, Paris, Berlim, Chicago) e gravou com nomes tão importantes (muitos deles já presenças em Portalegre no Festival de Jaz) como Chet Baker, Don Byas, Eric Dolphy, Jean-Luc Ponty, Stephane Grappelli, Dexter Gordon, Henri Texier, Michel Portal, Enrico Rava, Louis Sclavis, um currículo invejável para uma carreira que já conta com mais de 200 discos.
Jean Paul Celea
Nascido na Argélia em 1951, Celea é um músico com estudos clássico-contemporâneos, de violão e contrabaixo, feitos em diversos conservatórios franceses, tendo posteriormente tocado como solista
Começou a dedicar a sua atenção ao jazz nos anos 70, tocando em várias formações e países com artistas de nomeada como Michel Portal, Steve Lacy, John Surman, John McLaughlin, etc.
Começou a partir dos anos
Em 2003, Celea recebeu a Medalha de Cavaleiro das Artes e Letras, a mais alta condecoração cultural em França.
De referir, que embora estes três artistas e cúmplices musicais já por várias vezes tenham tocado juntos, esta actuação em trio será uma estreia absoluta no nosso país.
Grande Auditório - Jazz
Inicio 21.30h
Preço único 10 euros
Livre-Trânsito 20 euros
Vana Gierig – Piano
Sean Conly – Baixo
Clarence Penn – Bateria
Billboard (E. Unidos)
São as minhas oferendas aos espectadores, que idolatram a Arte da Canção…”
Melissa Walker
Com a sua rica e variada textura vocal, o seu fraseado irrepreensível, Melissa Walker conseguiu num curto espaço de tempo a aprovação dos seus pares e a aclamação critica internacional, além da reputação de fascinar os espectadores nas suas actuações ao vivo, com um misto de aura cativante e interpretação despojada. Walker já esgotou espectáculos no mundo inteiro, tendo actuado no Brasil, Japão, nos principais países europeus, com presenças nos prestigiado Festivais de Montreux e de Nice, além de diversas digressões pelos Estados Unidos, país para onde se mudou ainda jovem, vinda do Canadá, onde nasceu em 1964 de pais americanos.
Ao longo da sua carreira, Melissa Walker tem trabalhado com nomes sonantes do jazz, como Aaron Goldberg, Wynton Marsalis, Kenny Barron, Hank Jones, Phil Woods, Buster Williams, Sadao Watanabe, Gary Bartz e Christian McBride, com quem se casou em 2005, e ainda jovens génios como Stefon Harris, Russell Malone e Makoto Ozone.
No início da sua auspiciosa careira teve ainda a possibilidade e a honra de actuar com lendas seminais do jazz e da canção contemporânea, como os já falecidos Ray Brown e Ray Charles.
Melissa Walker também já esteve presente em diversos programas de televisão, com actuações nas estações ABC e Fox, além de diversas participações em programas no estrangeiro.
Da sua discografia, um corpo de trabalho com diversas nuances, destacam-se os álbuns "May I Feel”, de 1997 (que recebeu uma nomeação ao Prémio Indie (Estados Unidos) e “I Saw The Sky”, nomeado em 2002 para o prestigiado Prémio Juno (Canadá), ambos por Melhor Álbum de Jazz Vocal do ano.
Em 2008, entre uma digressão europeia que passará por Portalegre, e vários projectos musicais, destaca-se o lançamento do novo álbum, ainda sem título, que Walker virá apresentar no JazzFest.
“Na sua riqueza, alcance e flexibilidade, Melissa Walker possui uma das melhores vozes do jazz contemporâneo.”
Bob Protzman, The Post Gazette
“As melhores interpretações de Melissa Walker não são apenas hipnotizantes, são maiores que a vida… conseguir que o resto do mundo se desvaneça é fácil, enquanto somos enfeitiçados pela sua voz…”
The
Dia 22 e 23 de Fevereiro – Scott Fields Freetet
Café Concerto - Jazz
Inicio 23.30h
Preço único 5 euros
Livre-Trânsito 20 euros
Achim Tang - contrabaixo
João Lobo - bateria
Como os trios e quartetos de Ornette Coleman, mas com a inclusão de instrumentos de cordas, o “Freetet” trabalha dentro de uma sequência de solos e interlúdios, com um compêndio de assinaturas temporais que estão sempre em profundo movimento, acrescentando e “perdendo” batidas fractais, de forma a dar à música um carácter improvisacional e inesperado, ao mesmo tempo mantendo o espírito e o estilo de algo sonoramente jazzístico.
O resultado deste esforço dividido em três partes é um de free jazz com receita excêntrica, propulsiva e cativante.
A primeira gravação do grupo “Bitter Love Songs” surgirá em 2008 através da editora portuguesa Clean Feed Records (www.cleanfeed-records.com).
Seguir-se-á outro lançamento em 2008, “Songs for the Chicago Radio Program ‘This American Life, ‘”, com edição da Neos Records.
“ O guitarrista/compositor Scott Fields é um genuíno aventureiro musical, tão à vontade a explorar sistemas musicais complexos como a improvisar livremente. A questão que se põe é a seguinte: Quando (utiliza a improvisação ou os sistemas complexos)?
Porque Fields é daqueles intérpretes cuja confiança e abstracção no tocar pode misturar estes dois métodos e tornar num desafio os seus espectáculos.”
— Stuart Broomer, “Signal to Noise”
“ Há definitivamente um sabor clássico no som de Scott Fields, mas é temperado com uma vertente irreverentemente improvisacional.”
— Peter Margasak, “
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X.F.
Etiquetas: Cultura, Jazz, Portalegre
1 Comments:
De facto ha tres cidades no Distrito, Portalegre com as suas actividades que cobrem todo um leque de de bom gosto musical , Elvas dotada da Colecçao Cachola, e Ponte de Sor com uma (pseudo)coleccao dum pseudo coleccionador que ninguem liga porque de facto nada vale em termos artististicos, sao as diferenças de haver inteligentes a frente da cultura nas outras cidades e na nossa haver patos bravos que o que entendem de se cinje as praias de Cabo Verde.
A inteligencia do nosso Municipio criticava o Prof Coias, mas para ele ter saido do meio de tamanha ignorancia foi uma sorte, pelo menos nunca se deixou embrutecer
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