terça-feira, 10 de junho de 2008

DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DA CANALHA QUE NOS ROUBA

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3 Comments:

At 10 de junho de 2008 às 19:47, Anonymous Anónimo said...

Rafeiros, vira-latas e arraçados: hoje ainda não é o vosso dia
“Hoje eu tenho que sublinhar, acima de tudo, a raça, o dia da raça, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”
Sua Excelência o Senhor Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva

 
At 10 de junho de 2008 às 19:51, Anonymous Anónimo said...

Políticos rafeiros, sem raça

Sócrates hoje foi vaiado por público de raça. O dia era da Raça mas os de Viana patearam o canastrão Sócrates: aquele que tem boa figura, falas mansas mas que é de uma monotonia atroz na arte de representar a política. Ele é um actor de sucesso, de grande audiência, mas só agrada aos que se contentam com a espuma da figura não com a substância. Tal como uma geração de actores nascidos das passereles e não dos conservatórios, Sócrates na hora de piar forte desafina porque lhe falta técnica, endurance, a disciplina dos bons. Ele faz parte da geração de políticos de plástico. Cresceu com as tendências, introduziu a moda na política, agora vai pagar caro o conceito efémero do marketing, do que está a dar.
Sócrates já não está a dar.
E por ironia da vida, depois da moda do político metrosexual, virá a moda do antigamente: o político assexual. Com todo o respeito, a Sra. Leite vai ser a ave vingadora, a anti-moda, a moda vitoriana da política vai voltar.
E se uns sobem outros descem. A gaffe de Cavaco Silva a propósito do dia da Raça, faz-lhe mais moças que várias fatias de bolo-rei a serem comidas de boca aberta. Agora não foi a boca a fugir-lhe para o bolo, foi a verdade. Os dois eleitos do povo têm qualquer coisa em comum nas suas vidas: um foi buzinado, o outro vai pelo mesmo caminho.

 
At 11 de junho de 2008 às 19:29, Anonymous Anónimo said...

Há uma semana o ministro da economia desvalorizava o custo do petróleo remetendo para uns burocratas a resposta a uma crise de preços e de concertação por parte das galps deste mundo. O resultado foi uma resposta burocrática para tapar a incapacidade política do governo.
Depois o contabilista maior das finanças veio minimizar os custos da gasosa fazendo moralismo com os consumidores: andem menos de carro e optem pelo pedal ( mais ou menos assim). Até o socratista recente Júdice aconselhou o povo a andar a penates, minutos antes de entrar no seu Mercedes à porta dos estúdios da SIC.

Quero dizer: este governo em vez de se mostra preocupado com a crise ( a vertente internacional é incontornável) veio vergastar os malandros dos consumidores numa tirada ao defunto Zenha que já nos anos setenta se queixava enquanto ministro das finanças de que os portugueses andavam a gastar muita gasolina nos radiadores (ehehehe!!) dos automóveis.

Esta atitude arrogante acaba por se pagar com custos elevados sociais. Os camionistas que hoje barricam estradas e vandalizam bens privados são essa pressão que há muito ameaçava soltar a franga da sociedade portuguesa. Os portugueses estão fartos de serem os pagadores em impostos e custos de uma crise económica muito originada na política cega do deficit.
Perdemos as reformas, a qualidade de vida, trabalha-se para o Estado. Isto vai acabar por acabar mal. E foi preciso o 10 de Junho para os camionistas poderem mostrar a sua raça.

PS: Não digam que Mário Soares não os avisou !

 

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