A zona Euro entrará tecnicamente em recessão ainda este ano. A Comissão Europeia aponta para Portugal um crescimento de apenas 0,05% em 2009 e 0,1% em 2010, abaixo das previsões do FMI, instituição que José Sócrates acusou há poucos dias de falta de credibilidade. Irá agora o PM apontar o dedo à CE? Deveremos confiar nas previsões do governo que apontam para 0,6%, contempladas na apresentação do Orçamento de Estado? É com base na maquilhagem dos números que o executivo justifica a viabilidade das grandes obras e a liquidez das contas públicas por exemplo, apontando falta de sentido de Estado a quem ousa questionar a situação económica do país.
De obstáculo em obstáculo até à derrocada final. Estas previsões são só mais um, outros virão certamente. Está bom de ver que a concretização orçamental em 2009 só acontecerá se Jesus Cristo voltar à Terra...
Segundo as previsões da Comissão Europeia é esperada para este ano uma recessão técnica da Zona Euro, consubstanciada pela contracção do Produto Interno Bruto (PIB). A referida recessão surge quando o PIB é negativo em dois trimestres consecutivos.
Para além da recessão prevista, o crescimento para o próximo ano apresenta-se, de acordo com as previsões da Comissão, próximo da estagnação (o,1%). Aliada a esta notícia alarmista, surge a possibilidade de a França ultrapassar o défice público de 3% nos próximos anos.
As consequências da crise norte-americana começam a dar os sinais mais negativos nas economias da Zona Euro, que não parecem reagir às ajudas e confiança incutidas pelos Estados.
Face a este negro panorama fica a pergunta: estará na iminência das instâncias comunitárias a alteração das suas políticas? Não convém esquecer que esta notícia avançada conduz à necessária conclusão que o Pacto de Estabilidade e Crescimento não será cumprido por inúmeros países da União Europeia.
Tais perspectivas comunitárias levam a querer que as previsões do Governo podem sair goradas, aproximando-nos da estagnação económica. Também os números de desemprego são revistos em alta pela União Europeia relativamente aos avançados pelo executivo. A futurologia comunitária é, deveras, assustadora, especialmente para uma precária economia como a nossa.
A nacionalização do BPN é uma infâmia inevitável. Os infames são os gestores e accionistas que já lá não estão; os inevitáveis são os contribuintes. E num tenebroso limbo estão os reguladores e auditores, que protegeram uns e falharam aos outros. Se são inocentes, são impotentes - e então de que nos servem?
O Estado vai comprar o que vale pouco ou nada, levar um peso-morto que a Caixa Geral de Depósitos dispensaria carregar e ligar à máquina um projecto que merecia eutanásia. Não é possível que o ministro das Finanças tenha anunciado esta nacionalização sem que bílis lhe ardesse por dentro. Se não lhe ardeu, ardeu aos contribuintes. O BPN devia morrer, os seus accionistas perder o dinheiro e os gestores chamados aos tribunais. Já agora: onde estão eles?
Miguel Cadilhe vai à frente desta barca mas não é ele quem entrará no inferno. O gestor filiou-se numa missão impossível, que quase conseguiu inverter não fosse a crise financeira internacional, que lhe tapou primeiro a liquidez para gerir e depois o capital para investir. E apesar das cautelas na gestão dos rumores, criou-se uma ansiedade nacional que levou de facto a uma corrida aos depósitos do BPN. Foi uma corrida em marcha lenta, mas suficiente para esvaziar os cofres.
Este colapso tem um nome: Oliveira e Costa, o gestor que durou anos e que há semanas tratou de desligar o telemóvel. Foi ele quem geriu na maior das opacidades, numa época agora investigada pela Procuradoria (na Operação Furacão), pela CMVM e pelo Banco de Portugal; que foi prometendo dispersões em Bolsa para convencer uma turba de accionistas que o seu dinheiro valorizaria; que hostilizou a Deloitte, quando a auditora lhe fez reservas às contas; que contratou, para a substituir, a BDO Binder que, entretanto, caucinou sem pestanejo as contas anuais. Oliveira e Costa é, como todos, inocente. Mas a presunção da inocência dos suspeitos não pode representar a presunção da estupidez dos contribuintes. Até prova em contrário, são eles que estão a pagar o erro.
Restou a bomba atómica: a nacionalização. O impressionante é que não se sabe sequer o que se salvou. O que é o BPN hoje? O que é que lá está dentro? Que mais esquemas com "offshores" há? O que valem os activos? Quanto mais dinheiro será preciso?
O Banco de Portugal não pode dormir sem pesos na consciência, justificando-se com o mandato formal de que só controla contas. O sistema de supervisão falhou. Outra vez. E, outra vez, porque se porta como bom samaritano. Porque todo o seu sistema assenta no pressuposto de que não lhe mentem. De que nada está fora do balanço. Se toda esta crise não servir para rever a supervisão, então não serviu para nada.
O BPN foi salvo porque deixá-lo cair agora detonaria a credibilidade de todo o sistema financeiro. Era possível salvar os clientes dos BPN sem comprar massa falida mas isso teria um custo, como aliás teve deixar cair o Lehman Brothers. Esta crise não tem nada a ver com a origem dos problemas do BPN mas foi o último prego no seu caixão. Foi por causa da crise que o Governo assumiu o compromisso de salvar os depósitos ameaçados. É por isso que a crise não matou o BPN, mas salvou o BPN. O velho BPN morreu; um novo BPN nasceu.
O slogan "valores que distinguem" não podia ter sido melhor escolhido para o BPN, que se distinguiu tanto que fica para a História. Mas não pode restar o vazio de responsabilidades. As últimas palavras desta triste história não podem ser as de Frei Luís de Sousa: Banqueiro, banqueiro, quem és tu? Ninguém...
Concordo que o governo intervenha evitando o colapso da banca portuguesa mas receio que esta intervenção seja aproveitada pela banca para transferir para o Estado os seus prejuízos e para beneficiar de condições vantajosas no acesso ao crédito internacional para, dessa forma, obter mais prejuízos. A nacionalização do BPN e a recente afirmação do presidente do BCP de que poderia recorrer às garantias do Estado mesmo que não houvesse dificuldades do crédito mas se essa garantia lhes permitisse obter dinheiro a custos vantajosos.
A verdade é que os bancos não estão a perder dinheiro e a redução dos lucros deve-se muito mais às perdas nas suas carteiras de acções do que da exploração. Isso significa que outras empresas que estão a ser penalizadas pela queda das bolsas também poderiam ter direito à ajuda do Estado.
A nacionalização do BPN nada tem que ver com a crise financeira, as dificuldades do banco já se eram públicas antes desta crise que apenas veio a complicar a situação. O Estado intervém com o argumento de salvar os seus poucos depositantes e é bem capaz de ser verdade, os verdadeiros beneficiários dos prejuízos do banco tiveram tempo para colocarem o seu dinheiro a salvo deixando o banco entregue aos depositantes mais incautos e ao Estado. O próprio Dias Loureiro já deu a saber que há muito que tinha retirado o seu dinheiro do banco. Quantos mais o retiraram nos últimos meses?
Não concordo inteiramente com Louça ao propor que a ajuda do banco tenha como contrapartida a descida dos juros, mas fez sentido questionar se esta ajuda vis o seu colapso ou se servirá para os bancos obterem lucros maiores. Se assim é Francisco Louça tem razão. A verdade é que os nossos bancos nunca evidenciaram preocupações nacionalistas ou sociais na sua gestão, conseguiram lucros à custa de taxas de juros reais elevadas e da proletarização dos seus funcionários, e sempre que apareceu uma boa oportunidade de venda a estrangeiros os nossos banqueiros venderam os bancos.
Ajudar os banco sim, mas que isso não signifique uma ajuda directa aos seus lucros e sem contrapartidas. Se assim não for corremos o risco de ver o Estado nacionalizar os podres da banca, ajudar os mais competitivos a aumentar os seus lucros e quando tudo estiver bem os nossos banqueiros vendem os bancos ao melhor preço ao mesmo tempo que pedem uma audiência a Cavaco Silca para que este interceda em defesa da localização em Portugal dos centros de decisão.
Num país onde todos os anos encerram milhares de empresas, em que quase diariamente assistimos ao encerramento de empresas não acontecerá nada demais se um banco mal gerido for à falência. É evidente que isso é um risco para o sistema bancário, mas isso não pode servir de chantagem sobre os contribuintes. Se é bom que as empresas menos competitivas e mal geridas encerrem isso também é verdade para os bancos.
Em Portugal já encerraram empresas mais necessárias ao país do que o BPN.
Há muito que o BPN andava nas bocas do mundo, sem dimensão e sem grande expressão financeira chamava a atenção pelas ligações do mundo da política ao mundo dos negócios. Nos últimos tempos tornou-se notícias pelas guerras n sua administração que nunca foi muito pacífica, foram vários os administradores que bateram a porta pouco tempo depois de terem entrado.
O BPN era o banco de Dias Loureiro, um modesto advogado que se tornou o homem forte do cavaquismo e cujo último acto público foi o apadrinhamento de uma biografia de José Sócrates. Já algum tempo que se dizia ter-se desligado do banco e desde a apresentação da biografia de Sócrates quase desapareceu.
Mas é bom recordar que esteve por detrás de muitas nomeações dos governos de Durão Barroso e Santana Lopes. Do mundo BPN chegaram a ministros Daniel Sanches, o responsável do SIS no tempo de dias Loureiro, que foi ministro da Administração Interna e Amílcar Teias que foi ministro do Ambiente. Depois soube-se do negócio do SIRESP e quanto ao ambiente tudo foi pacífico, a pretendida privatização das águas não chegou a concretizar-se por falta de tempo.
Era também o banco de Oliveira e Costa, o homem que cuidou das finanças do PSD de Cavaco Silva ao mesmo tempo que era secretário de Estado do Orçamento e cuidava das finanças do país. Ficou famoso pelos perdões fiscais e pela perseguição fiscal a personalidades.
Homem forte do gabinete de Oliveira e Costa era o actual director do contencioso fiscal do BC, Eduardo Tracana, de quem se diz que manda mais no fisco do que a maioria dos directores-gerais que por lá passam.
É evidente que os portugueses que vão suportar os custos desta falsa nacionalização (trata-se mais da aquisição a título gracioso dos prejuízos) nunca saberão toda a verdade sobre o BPN, nem sequer quanto custará esta operação ao Estado. É também evidente que os chamados partidos do “arco do poder” vão aprovar esta aquisição e impor um manto de silêncio em torno deste negócio. Dias Loureiro disse que já lá não tinha o seu dinheiro, será o único?
Agora percebe-se que Miguel Cadilhe não foi escolhido para gerir o banco, o seu papel foi arrumar o banco para que pudesse ter ocorrido. Resta saber o que por lá se passou durante os últimos meses.
Os “crimes de mercado” no BCP tiveram origem em contas offshore. O BPN conseguiu esconder os seus passivos e maquilhar durante anos as suas contas deficitárias através de acções “clandestinas” em offshores. Enquanto isso, os liberais cá do bairro continuam a jurar a pés juntos que não há nada mais regulado e supervisionado que o mercado financeiro. Pois. Só é pena é ter sempre esquemas como os alçapões dos offshores para branquear o dinheiro que vai para o saco azul.
Caro leitor, comecemos com um "quizz": quantas falências de bancos houve em Portugal? Duas? Três? E quais os nomes das instituições envolvidas? Se respondeu "não sei" ou "não tenho a certeza", não está sozinho: a maior parte dos portugueses também não sabe... ou não se lembra.
E os que se lembram estão no grupo dos que sofreram as consequências. Sobretudo no caso da Caixa Económica Faialense, onde houve gente que perdeu as poupanças de uma vida...!
Agora o segundo "quizz": conhece algum responsável por instituições falidas, ou salvas por outros bancos (BIP, Caixa Económica Açoreana, Caixa Económica do Funchal, Banque Franco-Portugaise, onde o BNU tinha 33%...) que tenha passado pela prisão? Não? Eu também não. É normal que assim seja? NÃO.
É importante reter este pormenor. Para garantir que as autoridades (Banco de Portugal, que além de ter ficado mal na fotografia, está a sacudir a água do capote, Ministério Público e tribunais) têm a coragem de levar este caso até ao fim. E sobretudo para garantir que, desta vez, a culpa não vai (mesmo) morrer solteira.
O que se passou no BPN é tão grave que, se se fizer justiça, há gente bem colocada que passará a ver o sol aos quadradinhos. Por bons anos. Dadas as ligações (políticas e ouras) e o poder de algumas dessas figuras, os próximos tempos vão ser de intenso "lobbying"... para fugir às consequências. Convém estar atento!
Os governos actuais têm apenas ao seu dispor, como os médicos de Luís XIV, dois remédios: a purga ou a sangria. A purga é a nacionalização, para limpar o sangue financeiro de toxinas. A sangria é fechar os olhos enquanto o paciente se esvai até perecer por falta de liquidez. No caso do BPN, o Governo, e bem, optou pela purga. E ela tem um nome: nacionalização. O PSD, pela voz de um político inteligente, Paulo Rangel, ficou incomodado: a "nacionalização" preferia uma expressão mais inócua como "intervenção" ou "aquisição", para que os seus ouvidos educados não ficassem a arder com uma palavra tão proletária. A implosão do capitalismo financeiro causa problemas semânticos. O problema de Paulo Rangel é tomar como seu o desconforto que quem defendeu o mínimo de Estado e o máximo de "laissez-faire" e está agora com um problema ideológico por resolver. Hoje muitos políticos da direita europeia, como Berlusconi ou Sarkozy, têm a mesma linguagem estatística da esquerda. Politicamente a crise fez com que as pessoas compreendessem que as instituições estatais são importantes. Mesmo quando estão distraídas por militância, como o Banco de Portugal. A nacionalização é um tiro do Couraçado Potemkine no PSD. Como é que agora pedirá o fim da CGD (como alguns dos seus militantes mais liberais) ou menos Estado (como alguns órfãos da Escola de Chicago)? Um novo equilíbrio entre o Estado e a iniciativa privada, base da democracia de mercado, irá nascer. E o PSD tem de se preparar ideologicamente para isso.
Antes de voltarmos à banca, às nacionalizações que hoje o Parlamento vai aprovar (nisso dando carta branca aos Governos para confiscar no futuro sem ter de pedir autorização aos deputados...) e à fortíssima reacção de Miguel Cadilhe ao confisco do BPN, regressemos ao Conselho de Ministros deste domingo, que foi, de facto, extraordinário. E que pôs um Ovo de Colombo em cima da economia: o pagamento das dívidas do Estado às empresas.
Não há polémica possível: o pagamento das dívidas do Estado aos seus fornecedores é uma decisão perfeita. Nenhum partido da Oposição a critica, aliás, até porque todos a tinham reivindicado. E, numa altura em que o Pacto de Estabilidade e Crescimento verga mais que um junco ao vento, emitir mais 2% de dívida pública face ao PIB já não é drama nem para economistas.
Havia, evidentemente, a questão moral. Porque este é o mesmo Estado que se tornou insaciável no aumento das receitas e cego na sua cobrança. A caça ao devedor fiscal e à Segurança Social chega a atropelar a razão e a aproveitar-se da falta de passado contabilístico das PME, num afã pelo défice orçamental e do reequilíbrio das contas públicas.
Há hoje milhares de empresas asfixiadas e que, de facto, pagam a redução do défice. E se é elogio ao Estado ter terminado com a pândega fiscal do lado dos contribuintes, é defeito persistente ser o próprio o maior pândego desta história: - deve mas não paga; - cobra IVA antecipado; - ninguém o contesta, porque é um cliente demasiado importante e usa tiques de retaliação a quem o contesta.
Basta olhar para a incrível lista de credores do Estado. Está quase deserta, as empresas têm medo de se cadastrarem. É o retrato acabado do poder político: - de quem é que se tem medo e se aceita maus tratos continuados? Dos tiranos e daqueles de quem se depende. Eis o Estado português.
Mas não é a moralidade que faz desta uma decisão que vale uma legislatura. É pela sua força económica. O não pagamento de dívidas é, como um dia disse Vítor Bento, um imposto injusto que as empresas pagam, assim financiando o Estado, em prazos de pagamento escandalosos e sem juros.
Receber cedo e pagar tarde é uma virtude que todos ambicionam. Os gestores chamam-lhe autofinanciamento. Os contabilistas falam de fundo de maneio. Mas quando o prazo de pagamento é rasgado, não há nome fino: - é calote.
O Estado quer deixar de ser caloteiro. Pagar a curto prazo 2,5 mil milhões de euros de dívidas atrasadas é uma injecção súbita de liquidez nas empresas e, nisso, na economia. Este Governo faz aquilo que nenhum outro fez, e no momento em que isso tem maior significado para a economia. É como uma transfusão de sangue num corpo exangue. É, por isso, a melhor medida contra a crise, de todas as que nos últimos meses foram anunciadas.
Falta implementá-la.
Só as dívidas do Estado central a fornecedores ultrapassavam os dois mil milhões em 2006, a que acrescem as dívidas das autarquias – todos com as construtoras no topo da lista. Como vai ser pago este dinheiro? A quem? Daqui a quanto tempo? Com que critério? Que garantias há de que não haverá favorecimento de amigos ou financiadores de partidos? São as questões que faltam saber. Mas que não podem tombar este Ovo já posto de pé: - as empresas vão receber o que lhes é devido. Não devia ser notícia...
Estamos entregues a gente que não sabe o que foi a vida dos Portugueses para aqui chegarmos . São tenocratas que não passaram fome , mas sabem dar reformas de miséria a quem tanto trabalhou , e sem ter direito a descontos , são bons a governarem -se e seus aparachi . Deviam ter ido para a Guerra Colonial como soldados , obrigados . É gente sem vergonha e sem memória
Fraudes no BPN? - Valerá a pena abrir processo crime? É melhor não!
O BPN é o nome mais recente dos sistema de vigarice que está implantado em Portugal!
Vigarice impune.
Não tenhamos a mínima dúvida que qualquer processo crime que venha a ser aberto não terá qualquer efeito.
Se os tentáculos do polvo se espraíaram até Cabo Verde, é certo e sabido que os cumplices em Cabo Verde vão ficar impunes.
Portugal tem uma relação com Cabo Verde muito forte, bastando dizer que este ano já lhe entregou, como apoio a fundo perdido 70 milhões de euros e emprestou outros 240 milhões. Nada tenho contra o apoio a Cabo Verde - País de que muito gosto e bem conheço - porque é necessária diplomacia económica e este país é parte da nossa história colectiva e temos o dever histórico de o apoiar como temos apoiado de forma muito importante.
Os responsáveis da fraude em Portugal vão ficar totalmente impunes. Em volta dos bancos estão pessoas que já foram grandes responsáveis partidários, estão envolvidos em multiplos negócios com o Estado Português, numa teia viciosa de cumplicidades, interesses partidários, de grupos económicos, que minam todo o sistema político português.
Se fosse nos Estados Unidos haveria rapidamente prisões, julgamentos.
A democracia portuguesa está corroída pela corrupção, pelo amiguismo, por formas subterrâneas de riqueza.
A Maçonaria tem tentáculos em toda a parte, minando, subvertendo todo o sistema e contribuindo para o afundamento da Nação Portuguesa.
Os processos crime que envolvem gente desse tipo têm sempre um destino: O Arquivo.
O Povo que trabalha não tem qualquer poder real. Participa dos formais actos eleitorais, sempre com dois vectores dominantes e não conta para nada. O Povo, na esmagadora maioria inculto e pobre, não sabe nada dos verdadeiros canais do Poder. O Povo quando vota no PS ou no PSD pensa que está a defender a sua "religião", o seu "clube". Pensa que participa mas é um mero figurante.
Abrir um processo crime é mais um sorvedouro de dinheiros públicos. O Povo vai pagar com impostos e sacrifícios a investigação, para depois o processo ir para o lixo.
A Magistratura está dependente do Poder Político e Económico. Para isso contribui a Maçonaria que nas lojas subverte a separação de poderes.
O maçon juiz ou magistrado do ministério público, ou polícia judiciária, tem de obedecer ao venerável da loja, às indicações dos "irmãos", uma vez que na loja maçónica o princípio é a igualdade entre os irmãos e a obediência devida à Maçonaria é superior daquela que é devida à lei. Um Estado dentro do Estado.
Assim, enquanto a maçonaria for o sangue do regime corrupto não haverá Justiça. Aliás, a maçonaria é intocável. Ninguém tem coragem para a discutir, ninguém se atreve a mostrar-lhe os podres.
Mesmo não percebendo nada de banca (nem quero!) - não posso ficar indiferente e atónito, como muitos outros portugueses perante a bronca do BPN. Este banco foi sempre uma entidade um pouco diferente dos outros, com figuras que passaram pela política e pelo período do El Dourado cavaquista (embora sem nada a ver com a seriedade de Cavaco, sempre à prova de bala), algumas polémicas como era o caso de Oliveira e Costa, um ex-secretário de Estado de Cavaco que ficou conhecido então pela arrogância fiscal. Bom, o que se dizia à boca fechada, de negócios em off-shores, de enriquecimentos rápidos...afinal havia fumo e havia fogo. E agora pergunto: NINGUÉM VAI PRESO ?
Nacionalização do Banco Português de Negócios - A ponta do Iceberg da corrupção e da vigarice
O Diário de Notícias de hoje, notícia que o Governador do Banco de Cabo Verde informou o Governador do Banco de Portugal que havia irregularidades no Banco Insular, em Cabo Verde, logo em Março de 2008, como se pode ver aqui: http://dn.sapo.pt/2008/11/04/economia/cabo_verde_avisou_constancio_para_ir.html
Victor Constâncio - que tem um"ordenado" no montante de quase o dobro do seu homólogo nos Estados Unidos da América - nada terá feito.
Com o colapso do BNP o Governo de José Sócrates decidiu nacionalizá-lo. O Governo estava entre a espada e a parede e preferiu a nacionalização.
A primeira questão é esta: Porque não agiu de imediato o Governador do Banco de Portugal? Nomeadamente participando os factos ao Ministério Público?
A segunda é esta: Como é possível que Victor Constâncio - fracassado Secretário-Geral do Partido Socialista - ter estado quieto desde Março de 2008?
Terceira é esta: Qual o papel do sistema judicial português em toda esta trama?
Portugal está dominado pela Maçonaria, verdadeiro virus do ébola nas democracias ocidentais.
Os interesses que giram à volta do BPN são poderosos. Neste tipo de bancos agem pessoas que detêm muita informação, muita capacidade de tráfico de influências e vão minando o tecido social, em benefício de pessoas que à sombra de Partidos Políticos, de interesses inconfessáveis da maçonaria Internacional, captam os dinheiros da União Europeia e os fazem seus.
A Justiça Portuguesa está na mão da Maçonaria que tudo controla. A maçonaria para triunfar tem de controlar a magistratura. Sem a certeza da impunidade a maçonaria não podia agir.
A Operação Furacão nunca mais tem fim. Serve para o Partido Socialista, a pretexto de combate ao branqueamento de capitais , ir mantendo sob o seu poder o sistema bancário. O PS castra os bancos, com a ameaça do processo crime, mas no fundo o que pretende é manter o Poder, controlando os sectores vitais da nossa vida social.
Para o Povo se calar o Governo diz que vai recuperando "milhões de euros". O Povo cala-se e os criminosos nunca serão julgados.
A Maçonaria é um sistema mafioso, um Estado dentro do Estado, que vai controlando as Forças Armadas, a banca, os seguros, os sindicatos, os partidos, sempre e só para dominar economicamente as sociedades, os Estados.
Em Itália, quando foram conhecidas as listas de membros da Maçonaria, na Loja P2 - Propagande Due - o Mundo ficou a saber que entre os seus membros havia centenas de oficiais das forças armadas ,entre eles dezenas de generais , e os chefes das forças de segurança, 3 ministros, 4 secretários de estado, senadores, deputados, os chefes de todos os ramos dos serviços secretos, banqueiros, altos funcionários da administração do estado, juízes, procuradores, advogados, com ramificações nos bancos da Igreja Católica e outros.
Em Portugal também é assim, sobretudo através do Grande Oriente Lusitano, o GOL.
Este Polvo mina o Estado. O Povo nada pode contra isto. Sem polícia independente, sem forças armadas independentes, sem Justiça independente, a maçonaria reina.
A maçonaria recruta os seus membros em todos os sectores da sociedade.Nas lojas - por força da obediência Maçónica - os oficiais das forças armadas sabem que só sobem na carreira se forem bons irmãos, se em primeiro lugar obedecerem à Maçonaria.
Os que não obedecem não atingem os graus mais elevados das forças armadas , das polícias, dos serviços secretos, do Governo.
Os magistrados sabem que só progridem na carreira se forem obedientes à maçonaria.
O sistema perverso destroi os fundamentos da democracria e usa o Estado em seu benefício.
O maçón quando aprendiz fica submetido a um "ritual", à "instrução" , que é aliás um verdadeiro "catecismo" nos vários graus. Aqui é ensinado a nunca delatar os irmãos, a obedecer à maçonaria.É submetido à prova.
Um destes dias vi um caso desses na Boa Hora! Um verdadeiro ritual para testar a obediência do maçón perante o Mestre! Foi delicioso, porque eles não sabiam se eu tinha ou não conhecimentos para perceber.
A maçonaria tem um sistema complexo de regulamentos, constituições, rituais de aprendizagem, de recepções, de cerimónias, de festas maçónicas, mesmo das festas de abertura de trabalhos, de decoração dos templos, de sinais e toques , vestuário, insígnias, palavras, de terminologia.
Este sistema tem um fim apenas: Poder. Acesso ao Poder. Poder subversivo, muitas vezes criminoso.
Nestes rituais participam juízes. Juízes que nós vemos no Tribunal de Beca, simbolizando o Poder do Estado. Depois nos templos maçónicos os mesmos juízes - e procuradores - vestidos de avental, juram obediência aos Mestres e Grão Mestres da Maçonaria, que podem ser empresários, professores primários, banqueiros, políticos.
Esta subversão do papel do Juiz tem consequências nos casos concretos que chegam aos tribunais.
É por esta razão que os políticos e detentores do Poder Económico se safam por via da regra, só caíndo em desgraça aqueles que é demasiado escandaloso absolver. Mas depois da maçonaria autorizar.
O Poder Político cria tribunais constitucionais para ,em última instância, resolver o problema, fazer a triagem quando nas instâncias inferiores o "irmão" maçón foi condenado.
Esta é também a razão porque os ditadores proíbem a maçonaria, como Salazar proibiu. Porque sabia que se a autorizasse ela subvertieria o Estado de outra forma, da forma que agora subverte.Porque a Maçonaria é um Estado dentro do Estado.
O caso do BPN dará muito que falar. Mas tudo ficará na mesma.
Enquanto as magistraturas estiverem dominadas pela maçonaria não haverá justiça em Portugal.
O que importa neste momento é informar o Povo. O Povo deve ser informado do que é a Maçonaria , a sua influência nefasta, e que afinal ele, Povo, não conta para nada.
16 Comments:
Ontem foi este o BPN, depois vão ser o BCP, BPI, BES, etc,.
Os contribuintes a pagar as falcatruas destes filhos da puta todos dos banqueiros.
A zona Euro entrará tecnicamente em recessão ainda este ano.
A Comissão Europeia aponta para Portugal um crescimento de apenas 0,05% em 2009 e 0,1% em 2010, abaixo das previsões do FMI, instituição que José Sócrates acusou há poucos dias de falta de credibilidade.
Irá agora o PM apontar o dedo à CE?
Deveremos confiar nas previsões do governo que apontam para 0,6%, contempladas na apresentação do Orçamento de Estado?
É com base na maquilhagem dos números que o executivo justifica a viabilidade das grandes obras e a liquidez das contas públicas por exemplo, apontando falta de sentido de Estado a quem ousa questionar a situação económica do país.
De obstáculo em obstáculo até à derrocada final. Estas previsões são só mais um, outros virão certamente.
Está bom de ver que a concretização orçamental em 2009 só acontecerá se Jesus Cristo voltar à Terra...
Segundo as previsões da Comissão Europeia é esperada para este ano uma recessão técnica da Zona Euro, consubstanciada pela contracção do Produto Interno Bruto (PIB). A referida recessão surge quando o PIB é negativo em dois trimestres consecutivos.
Para além da recessão prevista, o crescimento para o próximo ano apresenta-se, de acordo com as previsões da Comissão, próximo da estagnação (o,1%).
Aliada a esta notícia alarmista, surge a possibilidade de a França ultrapassar o défice público de 3% nos próximos anos.
As consequências da crise norte-americana começam a dar os sinais mais negativos nas economias da Zona Euro, que não parecem reagir às ajudas e confiança incutidas pelos Estados.
Face a este negro panorama fica a pergunta: estará na iminência das instâncias comunitárias a alteração das suas políticas? Não convém esquecer que esta notícia avançada conduz à necessária conclusão que o Pacto de Estabilidade e Crescimento não será cumprido por inúmeros países da União Europeia.
Tais perspectivas comunitárias levam a querer que as previsões do Governo podem sair goradas, aproximando-nos da estagnação económica. Também os números de desemprego são revistos em alta pela União Europeia relativamente aos avançados pelo executivo.
A futurologia comunitária é, deveras, assustadora, especialmente para uma precária economia como a nossa.
A nacionalização do BPN é uma infâmia inevitável. Os infames são os gestores e accionistas que já lá não estão; os inevitáveis são os contribuintes. E num tenebroso limbo estão os reguladores e auditores, que protegeram uns e falharam aos outros. Se são inocentes, são impotentes - e então de que nos servem?
O Estado vai comprar o que vale pouco ou nada, levar um peso-morto que a Caixa Geral de Depósitos dispensaria carregar e ligar à máquina um projecto que merecia eutanásia. Não é possível que o ministro das Finanças tenha anunciado esta nacionalização sem que bílis lhe ardesse por dentro. Se não lhe ardeu, ardeu aos contribuintes. O BPN devia morrer, os seus accionistas perder o dinheiro e os gestores chamados aos tribunais. Já agora: onde estão eles?
Miguel Cadilhe vai à frente desta barca mas não é ele quem entrará no inferno. O gestor filiou-se numa missão impossível, que quase conseguiu inverter não fosse a crise financeira internacional, que lhe tapou primeiro a liquidez para gerir e depois o capital para investir. E apesar das cautelas na gestão dos rumores, criou-se uma ansiedade nacional que levou de facto a uma corrida aos depósitos do BPN. Foi uma corrida em marcha lenta, mas suficiente para esvaziar os cofres.
Este colapso tem um nome: Oliveira e Costa, o gestor que durou anos e que há semanas tratou de desligar o telemóvel. Foi ele quem geriu na maior das opacidades, numa época agora investigada pela Procuradoria (na Operação Furacão), pela CMVM e pelo Banco de Portugal; que foi prometendo dispersões em Bolsa para convencer uma turba de accionistas que o seu dinheiro valorizaria; que hostilizou a Deloitte, quando a auditora lhe fez reservas às contas; que contratou, para a substituir, a BDO Binder que, entretanto, caucinou sem pestanejo as contas anuais. Oliveira e Costa é, como todos, inocente. Mas a presunção da inocência dos suspeitos não pode representar a presunção da estupidez dos contribuintes. Até prova em contrário, são eles que estão a pagar o erro.
Restou a bomba atómica: a nacionalização. O impressionante é que não se sabe sequer o que se salvou. O que é o BPN hoje? O que é que lá está dentro? Que mais esquemas com "offshores" há? O que valem os activos? Quanto mais dinheiro será preciso?
O Banco de Portugal não pode dormir sem pesos na consciência, justificando-se com o mandato formal de que só controla contas. O sistema de supervisão falhou. Outra vez. E, outra vez, porque se porta como bom samaritano. Porque todo o seu sistema assenta no pressuposto de que não lhe mentem. De que nada está fora do balanço. Se toda esta crise não servir para rever a supervisão, então não serviu para nada.
O BPN foi salvo porque deixá-lo cair agora detonaria a credibilidade de todo o sistema financeiro. Era possível salvar os clientes dos BPN sem comprar massa falida mas isso teria um custo, como aliás teve deixar cair o Lehman Brothers. Esta crise não tem nada a ver com a origem dos problemas do BPN mas foi o último prego no seu caixão. Foi por causa da crise que o Governo assumiu o compromisso de salvar os depósitos ameaçados. É por isso que a crise não matou o BPN, mas salvou o BPN. O velho BPN morreu; um novo BPN nasceu.
O slogan "valores que distinguem" não podia ter sido melhor escolhido para o BPN, que se distinguiu tanto que fica para a História. Mas não pode restar o vazio de responsabilidades. As últimas palavras desta triste história não podem ser as de Frei Luís de Sousa: Banqueiro, banqueiro, quem és tu?
Ninguém...
Concordo que o governo intervenha evitando o colapso da banca portuguesa mas receio que esta intervenção seja aproveitada pela banca para transferir para o Estado os seus prejuízos e para beneficiar de condições vantajosas no acesso ao crédito internacional para, dessa forma, obter mais prejuízos. A nacionalização do BPN e a recente afirmação do presidente do BCP de que poderia recorrer às garantias do Estado mesmo que não houvesse dificuldades do crédito mas se essa garantia lhes permitisse obter dinheiro a custos vantajosos.
A verdade é que os bancos não estão a perder dinheiro e a redução dos lucros deve-se muito mais às perdas nas suas carteiras de acções do que da exploração. Isso significa que outras empresas que estão a ser penalizadas pela queda das bolsas também poderiam ter direito à ajuda do Estado.
A nacionalização do BPN nada tem que ver com a crise financeira, as dificuldades do banco já se eram públicas antes desta crise que apenas veio a complicar a situação. O Estado intervém com o argumento de salvar os seus poucos depositantes e é bem capaz de ser verdade, os verdadeiros beneficiários dos prejuízos do banco tiveram tempo para colocarem o seu dinheiro a salvo deixando o banco entregue aos depositantes mais incautos e ao Estado. O próprio Dias Loureiro já deu a saber que há muito que tinha retirado o seu dinheiro do banco. Quantos mais o retiraram nos últimos meses?
Não concordo inteiramente com Louça ao propor que a ajuda do banco tenha como contrapartida a descida dos juros, mas fez sentido questionar se esta ajuda vis o seu colapso ou se servirá para os bancos obterem lucros maiores. Se assim é Francisco Louça tem razão. A verdade é que os nossos bancos nunca evidenciaram preocupações nacionalistas ou sociais na sua gestão, conseguiram lucros à custa de taxas de juros reais elevadas e da proletarização dos seus funcionários, e sempre que apareceu uma boa oportunidade de venda a estrangeiros os nossos banqueiros venderam os bancos.
Ajudar os banco sim, mas que isso não signifique uma ajuda directa aos seus lucros e sem contrapartidas. Se assim não for corremos o risco de ver o Estado nacionalizar os podres da banca, ajudar os mais competitivos a aumentar os seus lucros e quando tudo estiver bem os nossos banqueiros vendem os bancos ao melhor preço ao mesmo tempo que pedem uma audiência a Cavaco Silca para que este interceda em defesa da localização em Portugal dos centros de decisão.
Num país onde todos os anos encerram milhares de empresas, em que quase diariamente assistimos ao encerramento de empresas não acontecerá nada demais se um banco mal gerido for à falência. É evidente que isso é um risco para o sistema bancário, mas isso não pode servir de chantagem sobre os contribuintes. Se é bom que as empresas menos competitivas e mal geridas encerrem isso também é verdade para os bancos.
Em Portugal já encerraram empresas mais necessárias ao país do que o BPN.
Há muito que o BPN andava nas bocas do mundo, sem dimensão e sem grande expressão financeira chamava a atenção pelas ligações do mundo da política ao mundo dos negócios. Nos últimos tempos tornou-se notícias pelas guerras n sua administração que nunca foi muito pacífica, foram vários os administradores que bateram a porta pouco tempo depois de terem entrado.
O BPN era o banco de Dias Loureiro, um modesto advogado que se tornou o homem forte do cavaquismo e cujo último acto público foi o apadrinhamento de uma biografia de José Sócrates. Já algum tempo que se dizia ter-se desligado do banco e desde a apresentação da biografia de Sócrates quase desapareceu.
Mas é bom recordar que esteve por detrás de muitas nomeações dos governos de Durão Barroso e Santana Lopes. Do mundo BPN chegaram a ministros Daniel Sanches, o responsável do SIS no tempo de dias Loureiro, que foi ministro da Administração Interna e Amílcar Teias que foi ministro do Ambiente. Depois soube-se do negócio do SIRESP e quanto ao ambiente tudo foi pacífico, a pretendida privatização das águas não chegou a concretizar-se por falta de tempo.
Era também o banco de Oliveira e Costa, o homem que cuidou das finanças do PSD de Cavaco Silva ao mesmo tempo que era secretário de Estado do Orçamento e cuidava das finanças do país. Ficou famoso pelos perdões fiscais e pela perseguição fiscal a personalidades.
Homem forte do gabinete de Oliveira e Costa era o actual director do contencioso fiscal do BC, Eduardo Tracana, de quem se diz que manda mais no fisco do que a maioria dos directores-gerais que por lá passam.
É evidente que os portugueses que vão suportar os custos desta falsa nacionalização (trata-se mais da aquisição a título gracioso dos prejuízos) nunca saberão toda a verdade sobre o BPN, nem sequer quanto custará esta operação ao Estado. É também evidente que os chamados partidos do “arco do poder” vão aprovar esta aquisição e impor um manto de silêncio em torno deste negócio. Dias Loureiro disse que já lá não tinha o seu dinheiro, será o único?
Agora percebe-se que Miguel Cadilhe não foi escolhido para gerir o banco, o seu papel foi arrumar o banco para que pudesse ter ocorrido. Resta saber o que por lá se passou durante os últimos meses.
como militar e pontessorense, vejo que o nosso pais, esta a ir por um caminho muito mau. viva Portugal
Os “crimes de mercado” no BCP tiveram origem em contas offshore. O BPN conseguiu esconder os seus passivos e maquilhar durante anos as suas contas deficitárias através de acções “clandestinas” em offshores. Enquanto isso, os liberais cá do bairro continuam a jurar a pés juntos que não há nada mais regulado e supervisionado que o mercado financeiro. Pois. Só é pena é ter sempre esquemas como os alçapões dos offshores para branquear o dinheiro que vai para o saco azul.
Caro leitor, comecemos com um "quizz": quantas falências de bancos houve em Portugal? Duas? Três? E quais os nomes das instituições envolvidas? Se respondeu "não sei" ou "não tenho a certeza", não está sozinho: a maior parte dos portugueses também não sabe... ou não se lembra.
E os que se lembram estão no grupo dos que sofreram as consequências. Sobretudo no caso da Caixa Económica Faialense, onde houve gente que perdeu as poupanças de uma vida...!
Agora o segundo "quizz": conhece algum responsável por instituições falidas, ou salvas por outros bancos (BIP, Caixa Económica Açoreana, Caixa Económica do Funchal, Banque Franco-Portugaise, onde o BNU tinha 33%...) que tenha passado pela prisão? Não? Eu também não. É normal que assim seja? NÃO.
É importante reter este pormenor. Para garantir que as autoridades (Banco de Portugal, que além de ter ficado mal na fotografia, está a sacudir a água do capote, Ministério Público e tribunais) têm a coragem de levar este caso até ao fim. E sobretudo para garantir que, desta vez, a culpa não vai (mesmo) morrer solteira.
O que se passou no BPN é tão grave que, se se fizer justiça, há gente bem colocada que passará a ver o sol aos quadradinhos. Por bons anos. Dadas as ligações (políticas e ouras) e o poder de algumas dessas figuras, os próximos tempos vão ser de intenso "lobbying"... para fugir às consequências. Convém estar atento!
Os governos actuais têm apenas ao seu dispor, como os médicos de Luís XIV, dois remédios: a purga ou a sangria.
A purga é a nacionalização, para limpar o sangue financeiro de toxinas.
A sangria é fechar os olhos enquanto o paciente se esvai até perecer por falta de liquidez.
No caso do BPN, o Governo, e bem, optou pela purga. E ela tem um nome: nacionalização.
O PSD, pela voz de um político inteligente, Paulo Rangel, ficou incomodado: a "nacionalização" preferia uma expressão mais inócua como "intervenção" ou "aquisição", para que os seus ouvidos educados não ficassem a arder com uma palavra tão proletária.
A implosão do capitalismo financeiro causa problemas semânticos.
O problema de Paulo Rangel é tomar como seu o desconforto que quem defendeu o mínimo de Estado e o máximo de "laissez-faire" e está agora com um problema ideológico por resolver.
Hoje muitos políticos da direita europeia, como Berlusconi ou Sarkozy, têm a mesma linguagem estatística da esquerda. Politicamente a crise fez com que as pessoas compreendessem que as instituições estatais são importantes.
Mesmo quando estão distraídas por militância, como o Banco de Portugal.
A nacionalização é um tiro do Couraçado Potemkine no PSD.
Como é que agora pedirá o fim da CGD (como alguns dos seus militantes mais liberais) ou menos Estado (como alguns órfãos da Escola de Chicago)?
Um novo equilíbrio entre o Estado e a iniciativa privada, base da democracia de mercado, irá nascer. E o PSD tem de se preparar ideologicamente para isso.
Antes de voltarmos à banca, às nacionalizações que hoje o Parlamento vai aprovar (nisso dando carta branca aos Governos para confiscar no futuro sem ter de pedir autorização aos deputados...) e à fortíssima reacção de Miguel Cadilhe ao confisco do BPN, regressemos ao Conselho de Ministros deste domingo, que foi, de facto, extraordinário. E que pôs um Ovo de Colombo em cima da economia: o pagamento das dívidas do Estado às empresas.
Não há polémica possível: o pagamento das dívidas do Estado aos seus fornecedores é uma decisão perfeita.
Nenhum partido da Oposição a critica, aliás, até porque todos a tinham reivindicado. E, numa altura em que o Pacto de Estabilidade e Crescimento verga mais que um junco ao vento, emitir mais 2% de dívida pública face ao PIB já não é drama nem para economistas.
Havia, evidentemente, a questão moral.
Porque este é o mesmo Estado que se tornou insaciável no aumento das receitas e cego na sua cobrança.
A caça ao devedor fiscal e à Segurança Social chega a atropelar a razão e a aproveitar-se da falta de passado contabilístico das PME, num afã pelo défice orçamental e do reequilíbrio das contas públicas.
Há hoje milhares de empresas asfixiadas e que, de facto, pagam a redução do défice. E se é elogio ao Estado ter terminado com a pândega fiscal do lado dos contribuintes, é defeito persistente ser o próprio o maior pândego desta história:
- deve mas não paga;
- cobra IVA antecipado;
- ninguém o contesta, porque é um cliente demasiado importante e usa tiques de retaliação a quem o contesta.
Basta olhar para a incrível lista de credores do Estado.
Está quase deserta, as empresas têm medo de se cadastrarem.
É o retrato acabado do poder político:
- de quem é que se tem medo e se aceita maus tratos continuados? Dos tiranos e daqueles de quem se depende.
Eis o Estado português.
Mas não é a moralidade que faz desta uma decisão que vale uma legislatura.
É pela sua força económica.
O não pagamento de dívidas é, como um dia disse Vítor Bento, um imposto injusto que as empresas pagam, assim financiando o Estado, em prazos de pagamento escandalosos e sem juros.
Receber cedo e pagar tarde é uma virtude que todos ambicionam.
Os gestores chamam-lhe autofinanciamento.
Os contabilistas falam de fundo de maneio.
Mas quando o prazo de pagamento é rasgado, não há nome fino:
- é calote.
O Estado quer deixar de ser caloteiro.
Pagar a curto prazo 2,5 mil milhões de euros de dívidas atrasadas é uma injecção súbita de liquidez nas empresas e, nisso, na economia.
Este Governo faz aquilo que nenhum outro fez, e no momento em que isso tem maior significado para a economia.
É como uma transfusão de sangue num corpo exangue.
É, por isso, a melhor medida contra a crise, de todas as que nos últimos meses foram anunciadas.
Falta implementá-la.
Só as dívidas do Estado central a fornecedores ultrapassavam os dois mil milhões em 2006, a que acrescem as dívidas das autarquias
– todos com as construtoras no topo da lista.
Como vai ser pago este dinheiro?
A quem?
Daqui a quanto tempo?
Com que critério?
Que garantias há de que não haverá favorecimento de amigos ou financiadores de partidos?
São as questões que faltam saber. Mas que não podem tombar este Ovo já posto de pé:
- as empresas vão receber o que lhes é devido.
Não devia ser notícia...
Estamos entregues a gente que não sabe o que foi a vida dos Portugueses para aqui chegarmos . São tenocratas que não passaram fome , mas sabem dar reformas de miséria a quem tanto trabalhou , e sem ter direito a descontos , são bons a governarem -se e seus aparachi . Deviam ter ido para a Guerra Colonial como soldados , obrigados . É gente sem vergonha e sem memória
Fraudes no BPN? - Valerá a pena abrir processo crime? É melhor não!
O BPN é o nome mais recente dos sistema de vigarice que está implantado em Portugal!
Vigarice impune.
Não tenhamos a mínima dúvida que qualquer processo crime que venha a ser aberto não terá qualquer efeito.
Se os tentáculos do polvo se espraíaram até Cabo Verde, é certo e sabido que os cumplices em Cabo Verde vão ficar impunes.
Portugal tem uma relação com Cabo Verde muito forte, bastando dizer que este ano já lhe entregou, como apoio a fundo perdido 70 milhões de euros e emprestou outros 240 milhões. Nada tenho contra o apoio a Cabo Verde - País de que muito gosto e bem conheço - porque é necessária diplomacia económica e este país é parte da nossa história colectiva e temos o dever histórico de o apoiar como temos apoiado de forma muito importante.
Os responsáveis da fraude em Portugal vão ficar totalmente impunes. Em volta dos bancos estão pessoas que já foram grandes responsáveis partidários, estão envolvidos em multiplos negócios com o Estado Português, numa teia viciosa de cumplicidades, interesses partidários, de grupos económicos, que minam todo o sistema político português.
Se fosse nos Estados Unidos haveria rapidamente prisões, julgamentos.
A democracia portuguesa está corroída pela corrupção, pelo amiguismo, por formas subterrâneas de riqueza.
A Maçonaria tem tentáculos em toda a parte, minando, subvertendo todo o sistema e contribuindo para o afundamento da Nação Portuguesa.
Os processos crime que envolvem gente desse tipo têm sempre um destino: O Arquivo.
O Povo que trabalha não tem qualquer poder real. Participa dos formais actos eleitorais, sempre com dois vectores dominantes e não conta para nada. O Povo, na esmagadora maioria inculto e pobre, não sabe nada dos verdadeiros canais do Poder. O Povo quando vota no PS ou no PSD pensa que está a defender a sua "religião", o seu "clube". Pensa que participa mas é um mero figurante.
Abrir um processo crime é mais um sorvedouro de dinheiros públicos. O Povo vai pagar com impostos e sacrifícios a investigação, para depois o processo ir para o lixo.
A Magistratura está dependente do Poder Político e Económico. Para isso contribui a Maçonaria que nas lojas subverte a separação de poderes.
O maçon juiz ou magistrado do ministério público, ou polícia judiciária, tem de obedecer ao venerável da loja, às indicações dos "irmãos", uma vez que na loja maçónica o princípio é a igualdade entre os irmãos e a obediência devida à Maçonaria é superior daquela que é devida à lei. Um Estado dentro do Estado.
Assim, enquanto a maçonaria for o sangue do regime corrupto não haverá Justiça. Aliás, a maçonaria é intocável. Ninguém tem coragem para a discutir, ninguém se atreve a mostrar-lhe os podres.
Mesmo não percebendo nada de banca (nem quero!) - não posso ficar indiferente e atónito, como muitos outros portugueses perante a bronca do BPN. Este banco foi sempre uma entidade um pouco diferente dos outros, com figuras que passaram pela política e pelo período do El Dourado cavaquista (embora sem nada a ver com a seriedade de Cavaco, sempre à prova de bala), algumas polémicas como era o caso de Oliveira e Costa, um ex-secretário de Estado de Cavaco que ficou conhecido então pela arrogância fiscal. Bom, o que se dizia à boca fechada, de negócios em off-shores, de enriquecimentos rápidos...afinal havia fumo e havia fogo. E agora pergunto: NINGUÉM VAI PRESO ?
Nacionalização do Banco Português de Negócios - A ponta do Iceberg da corrupção e da vigarice
O Diário de Notícias de hoje, notícia que o Governador do Banco de Cabo Verde informou o Governador do Banco de Portugal que havia irregularidades no Banco Insular, em Cabo Verde, logo em Março de 2008, como se pode ver aqui: http://dn.sapo.pt/2008/11/04/economia/cabo_verde_avisou_constancio_para_ir.html
Victor Constâncio - que tem um"ordenado" no montante de quase o dobro do seu homólogo nos Estados Unidos da América - nada terá feito.
Com o colapso do BNP o Governo de José Sócrates decidiu nacionalizá-lo. O Governo estava entre a espada e a parede e preferiu a nacionalização.
A primeira questão é esta: Porque não agiu de imediato o Governador do Banco de Portugal? Nomeadamente participando os factos ao Ministério Público?
A segunda é esta: Como é possível que Victor Constâncio - fracassado Secretário-Geral do Partido Socialista - ter estado quieto desde Março de 2008?
Terceira é esta: Qual o papel do sistema judicial português em toda esta trama?
Portugal está dominado pela Maçonaria, verdadeiro virus do ébola nas democracias ocidentais.
Os interesses que giram à volta do BPN são poderosos. Neste tipo de bancos agem pessoas que detêm muita informação, muita capacidade de tráfico de influências e vão minando o tecido social, em benefício de pessoas que à sombra de Partidos Políticos, de interesses inconfessáveis da maçonaria Internacional, captam os dinheiros da União Europeia e os fazem seus.
A Justiça Portuguesa está na mão da Maçonaria que tudo controla. A maçonaria para triunfar tem de controlar a magistratura. Sem a certeza da impunidade a maçonaria não podia agir.
A Operação Furacão nunca mais tem fim. Serve para o Partido Socialista, a pretexto de combate ao branqueamento de capitais , ir mantendo sob o seu poder o sistema bancário. O PS castra os bancos, com a ameaça do processo crime, mas no fundo o que pretende é manter o Poder, controlando os sectores vitais da nossa vida social.
Para o Povo se calar o Governo diz que vai recuperando "milhões de euros". O Povo cala-se e os criminosos nunca serão julgados.
A Maçonaria é um sistema mafioso, um Estado dentro do Estado, que vai controlando as Forças Armadas, a banca, os seguros, os sindicatos, os partidos, sempre e só para dominar economicamente as sociedades, os Estados.
Em Itália, quando foram conhecidas as listas de membros da Maçonaria, na Loja P2 - Propagande Due - o Mundo ficou a saber que entre os seus membros havia centenas de oficiais das forças armadas ,entre eles dezenas de generais , e os chefes das forças de segurança, 3 ministros, 4 secretários de estado, senadores, deputados, os chefes de todos os ramos dos serviços secretos, banqueiros, altos funcionários da administração do estado, juízes, procuradores, advogados, com ramificações nos bancos da Igreja Católica e outros.
Em Portugal também é assim, sobretudo através do Grande Oriente Lusitano, o GOL.
Este Polvo mina o Estado. O Povo nada pode contra isto. Sem polícia independente, sem forças armadas independentes, sem Justiça independente, a maçonaria reina.
A maçonaria recruta os seus membros em todos os sectores da sociedade.Nas lojas - por força da obediência Maçónica - os oficiais das forças armadas sabem que só sobem na carreira se forem bons irmãos, se em primeiro lugar obedecerem à Maçonaria.
Os que não obedecem não atingem os graus mais elevados das forças armadas , das polícias, dos serviços secretos, do Governo.
Os magistrados sabem que só progridem na carreira se forem obedientes à maçonaria.
O sistema perverso destroi os fundamentos da democracria e usa o Estado em seu benefício.
O maçón quando aprendiz fica submetido a um "ritual", à "instrução" , que é aliás um verdadeiro "catecismo" nos vários graus. Aqui é ensinado a nunca delatar os irmãos, a obedecer à maçonaria.É submetido à prova.
Um destes dias vi um caso desses na Boa Hora! Um verdadeiro ritual para testar a obediência do maçón perante o Mestre! Foi delicioso, porque eles não sabiam se eu tinha ou não conhecimentos para perceber.
A maçonaria tem um sistema complexo de regulamentos, constituições, rituais de aprendizagem, de recepções, de cerimónias, de festas maçónicas, mesmo das festas de abertura de trabalhos, de decoração dos templos, de sinais e toques , vestuário, insígnias, palavras, de terminologia.
Este sistema tem um fim apenas: Poder. Acesso ao Poder. Poder subversivo, muitas vezes criminoso.
Nestes rituais participam juízes. Juízes que nós vemos no Tribunal de Beca, simbolizando o Poder do Estado. Depois nos templos maçónicos os mesmos juízes - e procuradores - vestidos de avental, juram obediência aos Mestres e Grão Mestres da Maçonaria, que podem ser empresários, professores primários, banqueiros, políticos.
Esta subversão do papel do Juiz tem consequências nos casos concretos que chegam aos tribunais.
É por esta razão que os políticos e detentores do Poder Económico se safam por via da regra, só caíndo em desgraça aqueles que é demasiado escandaloso absolver. Mas depois da maçonaria autorizar.
O Poder Político cria tribunais constitucionais para ,em última instância, resolver o problema, fazer a triagem quando nas instâncias inferiores o "irmão" maçón foi condenado.
Esta é também a razão porque os ditadores proíbem a maçonaria, como Salazar proibiu. Porque sabia que se a autorizasse ela subvertieria o Estado de outra forma, da forma que agora subverte.Porque a Maçonaria é um Estado dentro do Estado.
O caso do BPN dará muito que falar. Mas tudo ficará na mesma.
Enquanto as magistraturas estiverem dominadas pela maçonaria não haverá justiça em Portugal.
O que importa neste momento é informar o Povo. O Povo deve ser informado do que é a Maçonaria , a sua influência nefasta, e que afinal ele, Povo, não conta para nada.
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