sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

É SÓ "SUCESSO"?

Segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística, a economia portuguesa contraiu-se dois por cento no quarto trimestre do ano face ao trimestre anterior, o dobro das anteriores piores previsões. Em 2008 verificou-se uma variação nula do Produto Interno Bruto, explicado pelo INE com os contributos negativos do investimento e da procura externa líquida

Havia para aí muita gente a dizer aos sete ventos que, graças às políticas do actual Governo, a crise estava a ser mais meiga com Portugal do que com o resto da Europa.
Verifica-se que realidade é algo bastante distinto de desejo.
Na mesma onda, muita gente repete para aí o bordão de que há que apostar no sector exportador e manter a aposta dos últimos governos de uma competitividade baseada numa matriz de salários baixos e precariedade laboral.
Para quê, se o exterior não está comprador e se essa opção deteriora ainda mais o já débil mercado interno?
Para tornar a economia portuguesa ainda mais vulnerável e dependente da conjuntura internacional?
A crise internacional explica apenas parte da nossa crise interna.
O restante encontra explicações nas políticas seguidas internamente.
Pelo PS, pelo PSD, pelo CDS-PP.
Há que dinamizar o nosso sector exportador, sim, mas nunca sacrificando o mercado interno.
Ou então a consequência pode ser o descalabro que está à vista de todos.


F.T.

Etiquetas: , , , , ,

2 Comments:

At 14 de fevereiro de 2009 às 17:07, Anonymous Anónimo said...

É o resultado do socialismo metido na gaveta...

 
At 14 de fevereiro de 2009 às 21:40, Anonymous Anónimo said...

Tal como aconteceu no final dos anos noventa com Veiga Simão - do governo do bonzinho Guterres - também agora o actual governo socialista deixou aparentemente escapar nomes de alguns "espiões" portugueses, um eufemismo para designar os serviços de informações. Como de costume, vai ser "aberto" um inquérito para efeitos de dormir uma sesta. Nada, mesmo nada, nestas matérias, por mais toscas que as "instituições" sejam, acontece por acaso. Por outro lado, um jornal revela que, em quatro anos, apenas seis (6) pessoas foram ouvidas na investigação "Freeport".

 

Enviar um comentário

<< Home