3 ANOS DO GOVERNO DAQUELE QUE DIZ QUE É ENGENHEIRO
Passaram três anos do funesto dia em que este ingénuo povo português, acreditou que havia um Engenheiro socialista, que prometia baixar os impostos, criar 150 novos mil empregos e fazer um referendo sobre o novo tratado Europeu, chamado Sócrates.
Afinal temos um embusteiro, que diz ser engenheiro e cuja obra são uns supostos mamarrachos na Guarda, que subiu os impostos, fez aumentar o desemprego e que, nas nossas costas, nos vendeu à Europa dos Bilderberg. Isto para não falar da vergonhosa apropriação da palavra socialista, à sombra da qual tem vindo a destruir o estado social em todas as áreas onde ele ainda existia, saúde e educação.
Arrogante e com mau feitio fez-nos regressar aos tempos da bufaria e do medo da palavra dita.
Voltou a perseguição, feita por medíocres lambe botas que ocupam pequenos cargos de poder em chefias de repartições ou serviços públicos, a todos aqueles que contestam.
Pela primeira vez, desde o 25 de Abril, assistimos a policias a entrar em sindicatos e trabalhadores serem condenados à prisão pela simples razão de se manifestarem.
Uma personagem que se preocupa mais com uma manifestação de 20 pessoas que o apupem do que com uma de 200 mil que contestem as suas politicas, mostra bem qual a importância que dá à palavra democracia.
Despreza os sindicatos e as opiniões dos outros e só se ouve a si próprio.
Quando comecei a escrever este texto tinha a ideia de fazer uma lista com aquilo que fez de bom e mau durante este tempo.
Para colocar no lado do bom só a demissão do gato-pingado Correia de Campos e da inconcebível Isabel Pires de Lima.
Pelo contrário a lista do lado do mau é tão grande que desisti.
Ainda vamos ter mais um ano e meio de Socretinos, agora em versão light até às eleições.
Sei que as alternativas são tão más ou ainda piores, mas devíamos aproveitar este tempo na busca de uma solução, ou então vamos acabar a sofrer mais do mesmo.
Aceitam-se sugestões.
K.
Afinal temos um embusteiro, que diz ser engenheiro e cuja obra são uns supostos mamarrachos na Guarda, que subiu os impostos, fez aumentar o desemprego e que, nas nossas costas, nos vendeu à Europa dos Bilderberg. Isto para não falar da vergonhosa apropriação da palavra socialista, à sombra da qual tem vindo a destruir o estado social em todas as áreas onde ele ainda existia, saúde e educação.
Arrogante e com mau feitio fez-nos regressar aos tempos da bufaria e do medo da palavra dita.
Voltou a perseguição, feita por medíocres lambe botas que ocupam pequenos cargos de poder em chefias de repartições ou serviços públicos, a todos aqueles que contestam.
Pela primeira vez, desde o 25 de Abril, assistimos a policias a entrar em sindicatos e trabalhadores serem condenados à prisão pela simples razão de se manifestarem.
Uma personagem que se preocupa mais com uma manifestação de 20 pessoas que o apupem do que com uma de 200 mil que contestem as suas politicas, mostra bem qual a importância que dá à palavra democracia.
Despreza os sindicatos e as opiniões dos outros e só se ouve a si próprio.
Quando comecei a escrever este texto tinha a ideia de fazer uma lista com aquilo que fez de bom e mau durante este tempo.
Para colocar no lado do bom só a demissão do gato-pingado Correia de Campos e da inconcebível Isabel Pires de Lima.
Pelo contrário a lista do lado do mau é tão grande que desisti.
Ainda vamos ter mais um ano e meio de Socretinos, agora em versão light até às eleições.
Sei que as alternativas são tão más ou ainda piores, mas devíamos aproveitar este tempo na busca de uma solução, ou então vamos acabar a sofrer mais do mesmo.
Aceitam-se sugestões.
K.
Etiquetas: José Sócrates, Liberdade, Partido Socialista
8 Comments:
60.000 licenciados desempregados em Portugal.
Afinal, precisamos de gente qualificada ou não?
Pelos vistos não.
Pecorre-se o concelho ou vá-se ao IEFP e procurem-se ofertas de emprego para pessoal qualificado em Ponte de Sôr: nem um para amostra!
O que diz tudo sobre o tipo de empresas que se criam nesta "cidade de excelência"...de MERDA!
BANCOS EM PORTUGAL:Lucro diário de 5,5 milhões de euros
As quatro maiores instituições financeiras privadas que operam em Portugal lucraram 2,035 mil milhões de euros no exercício de 2007. Ou seja: ganho médio diário de 5,5 milhões de euros.
Perdas do BCP já vão em 616 milhões
O banco explicou que abateu 300 milhões às contas de 2006, mas nunca falou dos problemas com o Fundo de Pensões.
Ontem, a meio da tarde, enquanto apresentava as contas do ano 2007, o novo presidente do BCP prometia uma política de verdade.
As contas foram apresentadas com a convicção de que não há razões para acreditar em mais surpresas.
Mas poucas horas depois destas declarações, o banco teve que divulgar uma nova versão dos resultados.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que está a investigar tudo o que se passou, obrigou o BCP a prestar informações adicionais.
O banco explica que afinal, o Fundo de Pensões foi prejudicado em 116 milhões de euros.
Esta perda, junta-se aos 300 milhões retirados à situação líquida do ano 2006, e que foram ontem explicados.
Além disso, há outros 200 milhões já assumidos nas contas do ano 2003.
Tudo somado, são já 616 milhões de euros reconhecidos pelo banco.
Mas pode haver mais surpresas relacionadas com os offshores.
O "yes, we can" do senhor Obama dá, em português técnico, "sim, vamos conseguir".
O tabuzinho acabou.
José Sócrates tem uma interpretação muito pessoal da diáspora portuguesa:
"Pero muchos emigraron: hay cinco millones de personas fuera. Eso es un valor, una riqueza para Portugal, como lo ha sido en Irlanda o Italia. Nos gusta la diversidad cultural, somos un país muy abierto."
El Pais
2/12/2007
Só 3 anos disto, e já parecem 48...
E agora, José ?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio e agora ?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José !
Sozinho no escuro
qual bicho do mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, para onde ?
Carlos Drummond de Andrade
Obama parece estar a ficar na moda e Sócrates decidiu plagiar a sua palavra de ordem na cerimónia em que comemorava os três anos do seu governo dizendo-nos que podemos. Mas será que podemos?
Poderão os muitos professores que se sentem humilhados por uma ministra que insiste em centrar neles todas as reformas como se fossem a causa de todos os males? Será que podemos acreditar que os sacrifícios feitos pelos mais pobres poderão um dia reverter em benefícios quando se assiste ao enriquecimento acelerado dos mais ricos? Será que os funcionários públicos que foram eleitos como os responsáveis pela penúria do país poderão sentir-se motivados por reformas inconsequentes?
Talvez Vara tenha podido chegar de balconista a administrador da CGD para depois poder levar os segredos desta para o Millennium, talvez Sócrates possa ter dado o dito pelo não dito graças a um relatório de Vítor Constâncio, o governador de um Banco de Portugal onde os administradores podem beneficiar de vantagens exclusivas como acesso ao crédito barato.
Este esforço colectivo pedido por José Sócrates aos portugueses depois de governar durante três anos numa lógica de criação de inimigos públicos chegou atrasado, o “nós” colectivo foi substituído pelo individualismo. Eu não quero fazer parte de um “nós” onde também estejam incluídas personagens como a directora da DREN, os professores não se sentem num “nós” onde esteja a ministra da Educação, a estratégia de Sócrates levou a que não exista um “nós” colectivo mas sim dois “nós”, de um lado os beneficiados e do outro os prejudicados.
Talvez um dia destes eu venha a fazer parte do “nós” que junta os que não querem ver a dupla Menezes e Santana a destruir o pouco que resta deste país, mas para já o “nós” de Sócrates é cada vez menos o meu. No meu "nós" não há lugar para DRENS, dirigentes da Administração Pública vaidosos, boys armados em Rottweilers ou Chihuahuas, o meu "nós" pressupõe que todos se sacrificam e que os benefícios desses sacrifícios sejam distribuídos de forma equitativa.
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