sábado, 19 de julho de 2008

GRANDE DEMOCRACIA?

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Venho aqui dar uma palavra de confiança a Angola no trabalho que o Governo angolano tem feito que é, a todos os títulos, notável.


Como o nosso Socretino gostava de poder ter por cá uma democracia como a angolana.
Não tinha de fazer eleições nem necessitava de esconder as mordomias que distribui pelos amigos.


K.

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11 Comments:

At 20 de julho de 2008 às 13:08, Anonymous Anónimo said...

Sócrates foi a Luanda numa rapidinha e aproveitou todo o tempo para fazer um discurso que era uma verdadeira Casa dos Bicos. Fez bem. Sócrates tem um lado pragmático e isso é bom, muito bom, para um país como o nosso que precisa urgentemente de aumentar muito as exportações. Aliás se Sócrates em vez de andar a taxar a classe média e a chatear com o deficit tivesse feito tudo por tudo para que as nossas exportações tivesse aumentado, teria resolvido muito da actual crise. Que o FMI diz que é mais interna que externa. Tomem!!!

Angola é dos países com maior crescimento no Mundo, nós estamos lá, há milhares de portugueses a voltarem a Angola para negociar, o apoio do governo será muito importante.
Não é com discursos provocatórios que vamos conquistar os angolanos, embora o regime de Luanda ainda não tenha percebido que não é também com burocracias e atitudes retaliatórias que vai ganhar credibilidade. Por isso aquelas birras dos angolanos (MPLA)de recusarem vistos a jornalistas só porque estão amuados, são infantis e pouco próprias de um país que cresce que se farta e onde apetece ir para trabalhar e amar.
Para Angola já, e em força. Angola é deles mas é uma cultura de todos nós.

 
At 20 de julho de 2008 às 13:18, Anonymous Anónimo said...

O primeiro, José Eduardo dos Santos. O Segundo, ontem, Muammar Kadhafi. Os clubes de futebol vão fazendo as suas aquisições e compondo os seus plantéis e José Sócrates vai completando a sua colecção de 40 ladrões. Ler mais sobre o último tesourinho:

«NEGÓCIOS DE KADAFI CHEGAM AO BRASIL
O ditador líbio montou uma rede que inclui 50 bancos,
fábricas de tecidos e alimentos e clubes de futebol.
Tem ainda US$ 6 bilhões para investir


Os tentáculos do coronel: participação em 72 empresas espalhadas por 45 países

O Muamar Kadafi que todo mundo conhece é o ditador líbio, tido como patrocinador do terrorismo, inimigo declarado dos EUA e que adora desfilar com roupas extravagantes – além de possuir uma coleção de óculos capaz de fazer inveja a delegados de polícia. Essa é a face mais visível do coronel da Líbia.
Mas também existe um outro Muammar Kadafi, que poucos conhecem.
Este é investidor, dono de participações em pelo menos meia centena de bancos, projetista de carros, sócio de companhias de petróleo, têxteis e de alimentos e ainda cartola de futebol.
O coronel Muamar Al Kadafi montou uma surpreendente rede de negócios. Por meio da empresa Lafico (Libyan Arab Foreign Investments), ele adquiriu nos últimos anos participações em corporações de peso, principalmente na Europa.
Kadafi lucra com tecidos e bancos na Itália, com imóveis na Inglaterra, companhias de petróleo na Holanda, hotéis na Ásia, com mineração e supermercados no Marrocos. Seus tentáculos se estendem até o Brasil.
o Banco ABC Brasil é uma filial do Arab Banking Corp, do qual ele é acionista. Kadafi possui participações em 72 companhias em mais de 45 países.
Na quarta-feira 23, o líder líbio, que já havia comprado 5% do clube de futebol italiano Juventus, abocanhou outros 5%.
Gastou, ao todo, US$ 50 milhões. De acordo com Mohamed Eli Al Huwej, principal executivo da Lafico, o coronel tem em caixa mais US$ 6 bilhões para investir em novos projetos.

O eclético: sociedade em hotéis no Marrocos e US$ 50 milhões aplicados no Juventus

Muamar Kadafi vem armando esta teia corporativa ao longo dos últimos 15 anos.
Ele montou a Lafico no início dos anos 80 com capital de US$ 1,5 bilhão. Os aliados dizem que tal riqueza vem de berço.
Os desafetos rebatem: “Só se berço mudou de nome”.
Até recentemente, os negócios se espalharam apenas no sistema financeiro.
Enquanto via seu dinheiro se multiplicar no exterior, o coronel ocupava as horas de folga inventando projetos.
Entre eles, o “Rocket Car” – veículo dotado de um sistema de segurança quase paranóico e design que lembra um foguete.
Bem ao seu modo, Kadafi bradou: “A Líbia irá se transformar em centro de excelência de veículos”.
Foi apenas sonho das mil e uma noites.
A veia capitalista do ditador só ganhou impulso nos últimos três anos quando Kadafi deixou de insuflar o terrorismo (pelo menos é isso que ele anda pregando).
Um dos exemplos da temporária reabilitação se deu em 2000.
Ele entregou ao Tribunal Internacional os agentes líbios acusados de explodir o Boeing da Pan Am que se espatifou sobre a cidade escocesa de Lockerbie, em 1988. O gesto reduziu as sanções econômicas. Com isso, Kadafi ganhou espaço na Europa e Ásia.
Só os EUA ainda mantêm na geladeira as relações comerciais, proibindo qualquer empresa americana de fazer transações com líbios.
O problema é que nem mesmo a CIA sabe ao certo quais são os negócios de Kadafi.

O ganancioso: petrolíferas na Holanda e projeto de montadora na Líbia

São muitos.
A maioria deles na Itália. A ligacão com a família Agnelli, dona da Fiat, é antiga.
Em 1976, por exemplo, a Fiat passava por uma crise aguda e Kadafi aproveitou a oportunidade. Pagou US$ 415 milhões por 10% das ações da montadora. Uma década depois, com a Fiat já lucrativa, o coronel saiu do negócio com US$ 3 bilhões no bolso. Ainda na Itália, o líbio mantém participações na Banca di Rome e na fabricante de tecidos Olcese – fornecedora de grifes como Benetton e Armani. De todas as empreitadas, a maior talvez seja a participação indireta na Tamoil, antiga Amoco. A empresa é dona de 1,7 mil postos de gasolina na Europa. É a principal subsidiária da holandesa Oilinvest, corporação na qual o governo da Líbia mantém 45% de participação. O executivo Huwej diz que o próximo passo é aumentar os investimentos no ramo imobiliário. A Lafico já possui um patrimônio de US$ 1 bilhão em imóveis em Londres e busca novas oportunidades neste setor.»

Isto é Dinheiro/Terra Brasil

Já só faltam 38. Lá por serem ladrões, o Ali-Bábá não deixa de considerá-los uns queridos.

 
At 20 de julho de 2008 às 15:41, Anonymous Anónimo said...

Por cá, no concelho da Ponte também se fazem sentir os petr-dolares roubados aquele pobre e explorado povo Angolano.
Os investimentos psedo-turísticos e imobiliários da barragem de Montargil, com os amigos e familiares directos do sr falso engenheiro primeiro ministro.
A ex-fábrica do tomate comprada pelo irmão até ao vigarista do C.S.. Há muitos milhões euros a "lavar mais branco, com omo" nas margens da barragem de Montargil, os quais são lavados com o apoio do 1º ministro e dos seus fieis seguidores entre eles Taveira Pinto.

 
At 21 de julho de 2008 às 15:29, Anonymous Anónimo said...

O FMI diz que os problemas fundamentais da economia portuguesa são domésticos, com peso particular para o endividamento muito alto das famílias, empresas e Estado.

Entretanto, soube-se que os bancos portugueses têm cada vez menos liquidez e maior dificuldade em aceder ao financiamento internacionais. É verdade que, entrementes, apareceu petróleo em Portugal. Mas foi apenas na praia Vasco da Gama, em Sines, na modalidade de “bolinhas” de crude.

Entanto, o Procurador-geral da República considera que há crimes económicos que vão ficar por investigar se o Código de Processo Penal não for alterado. Será o caso, entre outros, da Operação Furacão. Mas o ministro da Justiça não passa cartão ao PGR. E o ministro da Administração Interna admite desconhecer o número exacto de armas ilegais em Portugal, mas estima que sejam “dezenas de milhar”. Certo é que a PSP perdeu o rasto a 29 mil armas de fogo dadas como extraviadas nos últimos anos. A essas haverá que somar a pistola do agente da PSP colocado no Supremo Tribunal de Justiça que desapareceu. Neste interim, Portugal foi colocado na lista dos sete países da União Europeia sob suspeita de funcionar como plataforma para o tráfico de armas de fogo.

Ao mesmo tempo, na Quinta das Sapateiras também desatou tudo aos tiros. Populares alertaram a PSP para a confusão, mas a polícia não terá dado seguimento às queixas e as forças da Ordem “apareceram uma hora depois dos tiros”. Quanto à prevenção do ‘carjacking’, dizia um jornal que os sistemas de detecção da GNR e PSP são incompatíveis.

Face a este panorama, compreende-se que o primeiro-ministro de Portugal tenha ficado favoravelmente impressionado como o “trabalho notável” do Governo angolano.

 
At 21 de julho de 2008 às 23:18, Anonymous Anónimo said...

Depois da Finlândia, o novo modelo de desenvolvimento
José Sócrates destaca trabalho “notável” do Governo angolano

 
At 22 de julho de 2008 às 10:26, Anonymous Anónimo said...

Democracia Angolana? Não brinquem com coisas sérias!!!

 
At 23 de julho de 2008 às 03:30, Anonymous Anónimo said...

A nossa democracia não é muito diferente da angolana.... E em regra, gosta de dar o rabinho ao presidente de Angola.

 
At 24 de julho de 2008 às 21:02, Anonymous Anónimo said...

Teodoro Obiang Nguema tornou-se o presidente do regime corrupto da Guiné Equatorial através de um golpe de estado em que mandou fuzilar o anterior presidente e seu tio, Francisco Macias Nguema, outro ditador tão feroz como doido que, entre outras proezas, transformou o país no recordista mundial na percentagem de população exilada em relação à população residente no país (cerca de 40%).
Voltando ao sobrinho Teodoro, seu seguidor na manutenção da brutalidade de um regime conhecido pelo seu desprezo pelos direitos humanos mais elementares, foi considerado pela revista Forbes o oitavo governante mais rico do mundo. A sua riqueza contrasta com a pobreza do seu povo. A Guiné Equatorial é um dos países mais pobres à escala global, a maioria dos seus habitantes vive com menos de 1 dólar por dia. Esta pobreza alimentou a sua fortuna, construída através da apropriação dos recursos petrolíferos do país e de esquemas de corrupção que envolvem petrolíferas norte-americanas e contam com a colaboração dos amigos José Eduardo dos Santos e Muammar Kadhafi, precisamente dois dos vértices envolvidos na participação da Galp na rapina do petróleo da Guiné Equatorial.
José Eduardo dos Santos é, através da Sonangol, empresa dominada pela sua família, um dos principais donos da Galp e, através do regime também cleptocrático e corrupto que lidera, um dos maiores parceiros de Nguema desde 2003. Muammar Kadhafi é o parceiro histórico do regime de Nguema. Tem tanta influência na Guiné Equatorial que, quando o Governo português negociou a parceria entre a Galp e o fundo soberano da Líbia para explorar e produzir petróleo e gás natural naquele país, em cima da mesa estava também o quinhão da petrolífera nacional na exploração do petróleo guineense.
Falta um dos vértices desta negociata. Ele é, como calculam, o representante de todos os portugueses, José Sócrates. O primeiro-ministro português receberá no “seu” país, como observador especial na cimeira da CPLP, o amigo ladrão Teodoro Obiang Nguema, que junta a José Eduardo dos Santos (aqui) e a Muammar Kadhafi (aqui) no seu plantel de aquisições do team Ali Babá. Já só lhe faltam 37 para os 40.

 
At 25 de julho de 2008 às 10:16, Anonymous Anónimo said...

Na semana passada José Sócrates fez uma visita de 24 horas a Luanda, e brindou o governo de José Eduardo dos Santos com esta declaração. "Quero que o governo de Angola saiba que [...] temos confiança no governo angolano e no trabalho que tem desenvolvido".

De acordo com o primeiro-ministro, esse trabalho tem "permitido que Angola tenha hoje um prestígio internacional, que tenha subido na consciência internacional e que seja hoje um dos países mais falados e mais reputados". Esta é de facto uma declaração extraordinária sobre o governo de Angola. Este não é, sob nenhum critério de qualidade da democracia, um governo de prestigio internacional.

Que não se pense que esta caracterização do Estado angolano é um exagero. Porventura poderíamos considerar que é uma opinião apenas partilhada por ONG (Organizações Não Governamentais) defensoras dos direitos humanos, como a Human Rights Watch, ou activistas inoportunos como Sir Bob Geldof, que recentemente numa palestra proferida a convite do BES em Lisboa se atreveu a criticar o governo angolano. Mas não é esse o caso.

O insuspeito Banco Mundial há já vários anos que publica um relatório sobre a qualidade de governação no mundo. Esse documento apresenta dados sobre os seguintes aspectos: 1) Pluralismo e responsabilização do governo; 2) Estabilidade política e ausência de violência/terrorismo; 3) Eficiência governativa; 4) Qualidade da regulação; 5) Estado de Direito; e 6) Controlo da corrupção. Para Angola, o último relatório publicado em 2008 inclui dados para todos estes indicadores entre 1996 e 2007. Tendo em conta estas dados, o governo angolano encontra-se posicionado entre os piores do mundo. O único indicador em que Angola escapa à liga dos últimos é aquele que mede o grau de violência/ terrorismo no país. Devido ao fim da Guerra Civil, houve ao longo dos últimos anos uma melhoria assinalável neste domínio. Mesmo assim, Angola continua a estar entre os 20% dos países no mundo onde o nível de violência é maior.

Além disso, no último número da revista Foreign Policy, (Julho/Agosto, 2008, pág. 67) é apresentado o Índice dos Estados Falhados para 2008. Neste índice publicado anualmente e financiado pela Fundação Carnegie Fund for Peace, Angola está posicionada juntamente com outros países cujos governos também não se distinguem pela qualidade, tal como a Guiné Equatorial, o Ruanda, e a Bielorússia, entre outros.

No entanto, poder-se-ia argumentar que esta caracterização de Angola no contexto mundial é relativamente injusta. Angola é um país africano, e África tem um passado e um presente particularmente difíceis que não podem deixar de ser tidos em consideração quando analisamos a qualidade da governação. Mas mesmo sob este prisma regional, Angola é sistematicamente avaliada como um dos países mais mal governados de África. Apesar do fim da guerra, a concentração de poderes em torno de José Eduardo dos Santos, e do seu 'entourage' no complexo presidencial, Futungo de Belas, continua. E a acreditar nos dados do Banco Mundial, não houve melhorias assinaláveis nos diversos indicadores da qualidade de governança desde o fim da guerra. Mesmo a iminência de eleições em Angola, embora sejam um sinal importante de alguma abertura do regime, não chegam para alterar substantivamente estas avaliações.

Tendo em conta a "qualidade" do governo angolano qual deve ser o posicionamento do poder político e em particular de José Sócrates? É evidente que as relações económicas dos Estados democráticos não se cingem a outros Estados democráticos, nem devem.

Por toda a parte, a diplomacia assume vertentes económicas importantes, especialmente desde o fim da Guerra Fria e o consequente desalinhamento dos países. Angola está rapidamente a tornar-se num dos principais parceiros económicos de Portugal. A ser crucial, Sócrates poderia lembrar-se que mesmo a fazer negócios, não deixa de ser um líder democrático. Este tipo de discursos sobre a credibilidade do governo africano não são correctas e servem apenas para 'deslegitimar' o conceito de democracia dentro e fora do país.

 
At 8 de agosto de 2008 às 23:36, Anonymous Anónimo said...

Só mesmo um hipócrita como o socrates é que pode ser tão lambe-botas com o corrupto do jose eduardo dos santos, tem o povo a morrer à fome e cheio de doenças, sendo um pais tão rico tem um indice de mortalidade infantil assustador.o sacana está cheio de dinheiro e ñem tem vergonha´toda a gente sabe, é tudo umqa grande tristeza, tantos mutilados pelas minas, tanta miséria. as listas para as próximas eleições são escandalosas, os compadrios e mais corrupção. O que se passa com áfrica o continente maldito? tão bonito e tão corrupto. Devem ser poucos os chefes de estado que se podem apontar não corruptos.

 
At 8 de agosto de 2008 às 23:38, Anonymous Anónimo said...

O que não é nada notável é como foi feita a fortuna do presidente angolano

 

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