quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

É SÓ CORRUPÇÃO !

Uma reportagem de meter medo.




Por cá o esquema é o mesmo.

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domingo, 23 de janeiro de 2011

PONTE DE SOR GANHOU CAVACO SILVA



CAVACO SILVA = 2354 Votos, 36,79%

MANUEL ALEGRE = 1642 votos, 25,66%

FRANCISCO LOPES = 1275 votos, 19,39%

FERNANDO NOBRE = 793 votos, 12,39%

JOSÉ MANUEL COELHO = 243 votos, 3,8%

DEFENSOR DE MOURA = 91 votos, 1,42%

BRANCOS = 279 votos, 4,12%

NULOS = 91 votos, 1,42%

VOTANTES = 6777 votantes, 44,46%

INSCRITOS = 15244 Eleitores

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

VAI TUDO BEM?



Os portugueses pagaram, em média, €11 mil por minuto em juros ao estrangeiro ao longo dos 10 primeiros meses de 2010.

Até Outubro, segundo os últimos dados disponíveis do Banco de Portugal (BdP), foram já pagos €4,7 mil milhões em encargos só com os títulos de dívida (pública e privadas) de curto e longo prazo.

Em contrapartida, recebeu apenas €2,8 mil milhões, o que significa um saldo negativo de quase €2000 milhões que foram retirados à riqueza produzida este ano.

Mas isto é apenas uma parte dos rendimentos totais transferidos para o exterior, onde se incluem também remunerações de trabalho, lucros e dividendos de participações em empresas. Quando se incluem todas estas parcelas, a fatia que o exterior leva do produto interno bruto (PIB) português é ainda maior.
Até Outubro foi de €6,3 mil milhões mas o Banco de Portugal estima que possa ser de 4,5% do PIB no final do ano, ou seja, qualquer coisa como cerca de €7,78 mil milhões.
E o pior é que a tendência é para se agravar.
No Boletim Económico divulgado esta semana, onde prevê que a economia caia 1,3% em 2011 e cresça 0,6% no próximo ano, o banco central aponta para um agravamento do défice da balança de rendimentos para 5,4% em 2011 e 6,3% em 2012.
Assim, os portugueses não terão apenas que enfrentar uma diminuição do PIB este ano como verão aumentar a parte do rendimento nacional transferida para o exterior para pagar dívidas e investimentos em território nacional.
É a consequência do avolumar de dívida externa mas também do aumento dos custos perante a crise da dívida soberana. A taxa de juro da dívida pública a dez anos está agora próxima dos 6,9%. Em média, no ano passado, foi de 4,2%.
Para a banca nacional, altamente endividada no exterior (cerca de €170 mil milhões no final do terceiro trimestre), esta crise traduz-se também em taxas de juro mais altas. Enquanto o Estado tem neste momento uma taxa 5,9% na dívida a cinco anos, há bancos a pagar mais de 10%. Durante o ano passado, perante um mercado monetário com pouca (ou nenhuma) vontade em emprestar às instituições financeiras nacionais, foi o Banco Central Europeu (BCE) a estender a mão.
Os empréstimos de Frankfurt atingiram um valor recorde em Agosto, ao chegar a €49 mil milhões.
Entretanto, desceu mas voltou a subir em Dezembro para €40,9 mil milhões.

Em 2004, por exemplo, o défice da balança de rendimentos foi de apenas 2% do PIB. No próximo ano será o triplo. Entre 2010 e 2012, pelos cálculos do Expresso a partir das projecções do BdP para o crescimento nominal da economia (usando a taxa de inflação por falta de dados sobre o deflactor do produto) e para a balança de rendimentos, serão €28,5 mil milhões pagos ao exterior.
Cerca de um terço deste valor são juros.
No Boletim Económico, o banco sublinha mesmo que esta situação resulta do "atual contexto de elevados prémios de risco da dívida soberana para Portugal". Sobre a política monetária futura do BCE, o BdP não faz antevisões mas nas projecções admitiu a hipótese de manutenção das actuais medidas durante o horizonte de projecção.
Leia-se, a actual política de cedência de liquidez ilimitada nos leilões semanais à taxa fixa de 1% é para continuar até 2012.
Antes da crise, os leilões tinham montantes limitados e a taxa era uma base de licitação podendo subir com as ofertas.
Está também subjacente a possibilidade de Frankfurt continuar a comprar dívida soberana no mercado secundário para tentar dar alguma estabilidade às taxas de juro e travar a pressão sobre os países periféricos.
Esta semana, por exemplo, o BCE fez uma forte intervenção em títulos portugueses na terça-feira para acalmar os investidores antes do leilão de quarta-feira.

O Governo passou esta semana com sucesso o primeiro de muitos testes que tem pela frente este ano.
Mas a factura dos juros do Estado e do sector privado cresce a cada emissão, à medida que as novas taxas (mais altas) vão substituindo as anteriores (mais baixas).
O preço a pagar não vai parar de aumentar nos próximos anos.
Só nos cerca de quatro minutos que demorou a ler este post foram mais €44 mil.

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

MAIS UM ERRO CRASSO

Uma campanha presidencial não se deve resumir a questões como aquela levantada acerca das acções que o ex- secretário de estado de Cavaco e seu apoiante directo na 1ª candidatura de há 5 anos, Oliveira e Costa facultou ao professor de economia.A notícia foi dada em tempos pelo Expresso, com o documento onde se via assinado pelo punho de Oliveira e Costa o preço das acções, o que deixou o Presidente muito irritado.

A verdade é que esta questão nunca foi esclarecida por Cavaco.

Com a sua habitual queda para mudar de assunto e fazer-se de desentendido, dizendo que está a ser insultado e alvo de uma campanha negra ( argumentos iguais aos de Sócrates quando é atacado), Cavaco despacha os curiosos para um site, ou para o Tribunal Constitucional, ou atira frases tipo:
Isso nem merece resposta!. Uma frase da família das mastigadelas no bolo-rei.
Aliás Cavaco deveria passar a andar com uma fatia de bolo-rei por perto.
Quando lhe perguntassem sobre o destino que deu às acções, media o bolo-rei na boca e mastigava, mastigava....

O que está em causa é uma coisa muito simples: um político não é um cidadão como os outros.
Tem deveres de transparência, mesmo na zona privada, diferente dos outros.

As acções que Oliveira e Costa vendeu a Cavaco não estavam à venda na praça pública.
Ele, Cavaco,teve acesso privilegiado na hora da compra e no momento da venda.
O lucro foi bestial.
Para quem desejava exercer um cargo de Presidente da e República foi um erro crasso.
Um político não se pode meter neste tipo de aventuras bolsistas com ganhos fabulosos e depois de ser eleito andar a distribuir pesares e a chorar os coitadinhos. Ou a pedir para os portugueses trabalharem quando ele facturou numa operação triunfo.

Estamos a falar de uma operação legal mas pouco ética para ser feita por um político. E nem me recordo de nenhum político que o tenha feito com tanto sucesso.

Alguém imagina Vara a vender acções a Sócrates e este ganhar um balúrdio?
O que aconteceria depois?

Para azar do candidato Cavaco, as acções em que ele ganhou a valer faziam parte de um banco que era um casino que nos está a custar 5 mil milhões.
Pior: um dos dirigentes do banco foi nomeado por si conselheiro de estado e nunca criticado por Cavaco. Aliás Cavaco só critica a gestão depois de Oliveira e Costa e não o período do regabofe que coincide com o negócio.

Esta questão não é folclore.
Duvido que isto na América não fosse fulminante para um candidato.


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