quarta-feira, 28 de junho de 2006

MAIS UM CACIQUE

Presidente de Câmara Municipal de Viseu e Presidente da Associação Nacional Municípios Portugueses, Fernando Ruas incita população a "correr à pedrada" funcionários públicos.



"Corram-nos à pedrada"


disse Fernando Ruas em reacção a uma multa passada pelos serviços do Ambiente a uma Junta de Freguesia.

In: SIC




terça-feira, 27 de junho de 2006

BANDA LARGA?


José Bandeira/Diário de Notícias

BANDA LARGA?


Luís Afonso/Público

N.R.: Vale a pena ler isto "Banda Larga para todo o país "

segunda-feira, 26 de junho de 2006

BUGALHEIRASIMPLEX

MANUAL BUGALHEIRASIMPLEX

de como dirigir a

Câmara Municipal de

Ponte de Sôr


1 - Alterar os nomes e símbolos a algumas coisas
É uma maneira subtil, sem deixar de ser eficaz, de mostrar que detém o controlo absoluto.
No entanto, tente não complicar.
Bastará que mude o nome a um EQUIPAMENTO, ou a um EVENTO MUNICIPAL, por exemplo: “Festas da Cidade” será bastante mais sonante que qualquer nome vulgar e banal com mais de quinhentos anos.
Também a mudança de símbolos poderá ser uma boa medida, mesmo que gaste milhares de contos na substituição de envelopes, papéis timbrados e licenças, publicações e dísticos.
Isso pouco importa o que interessa é mostrar quem detém o Poder.
Os gastos com esta medida poderão ser sempre imputados à anterior gestão devido à falta de qualidade dos símbolos e imagem escolhidos.

2 – Adoptar as características de um líder
Já que vai estar constantemente sob os olhares do público, deve transmitir a imagem mais adequada – o que se revelará surpreendentemente simples, caso siga estas sugestões:
- Insista em que o seu mais pequeno capricho seja obedecido, por mais subtil e inútil que seja;
- Cite filósofos e figuras históricas. Caso não conheça nenhum poderá, em alternativa, recorrer a termos técnicos da sua anterior profissão;
- Adopte um tom de infinita sabedoria;
- Acima de tudo surja nas obras municipais em mangas de camisa, ainda que não entenda nada sobre elas. Faça-se rodear de técnicos e trabalhadores, agite as mãos e gesticule intensamente e o vulgar cidadão concluirá que o seu líder está no terreno a dirigir, efectivamente, os trabalhos.

3 – Utilizar os meios de comunicação social, para evitar críticas
Ofereça aos seus subordinados emissões regulares de rádio ou colunas quinzenais no jornal local.
Se não souber lidar com a comunicação social da melhor forma "os media" podem revelar-se uma ameaça tão grande como o seu pior inimigo.
Facilmente aprenderá a manipulá-los em seu benefício.
Nas mãos do editor certo a pior notícia poderá ser alterada em sua vantagem.

4 – Constituir a sua burocracia
Necessitará de um vasto “exército” de burocratas para rechear os serviços municipais, pelo que esta é a ocasião certa para assegurar essas sinecuras aos seus amigos e apoiantes.
Isso não apenas proporcionará emprego e rápida progressão de carreira a hordas de indivíduos oportunistas, como estes, inteiramente dependentes das suas boas graças, estarão sempre dispostos a corresponder aos seus mais insignificantes desejos.
Desde que não se esqueça de manter os diferentes vereadores em competição directa entre si, as rivalidades internas diluirão toda e qualquer ameaça ao seu poder supremo.
Não se esqueça, porém, de dar emprego unicamente a assessores e directores lentos e vagarosos, a quem falte real talento.

5 – Ajustar contas antigas
A maioria das pessoas terá uma mão cheia de inimigos. Comece por identificar os seus possíveis adversários:
- Quem atirou para a valeta para conseguir chegar ao topo?
- Quem era influente mas não o ajudou o suficiente?
- Terão restado alguns amigos/apoiantes do dirigente anterior?
- Quem revela interesse pouco saudável na situação actual?
- Alguém foi grosseiro ou menos respeitoso consigo?
- Quem sabe coisas de mais acerca do seu passado?
Pense no que gostaria de fazer a essas pessoas.
Já decidiu?...
Então não perca um segundo.
Apesar de vivermos numa "sociedade aberta", quaisquer escrúpulos que manifestasse seriam entendidos como sinal de fraqueza.

6 – Elaboração de regras e regulamentos
Desde o Código de Hamurábi que os grandes líderes foram também grandes legisladores. Uma boa forma de começar é pela compilação do seu próprio dicionário legal.
Por exemplo:
Difamação: qualquer coisa de mau que tenha sido dita contra si;
Serviços Jurídicos: grupo de admiradores, pagos por si, para validar as suas decisões;
Júri: grupo de admiradores, pagos por si, que se destina a decidir contratar quem você entender;
Regra: a forma como quer que as coisas sejam expressas, por escrito ou verbalmente.

7 – Tomada de decisões
Para tomar qualquer decisão, não perca tempo com discussões inúteis, há apenas duas hipóteses a considerar:
- Irá a minha decisão confundir os meus inimigos?
- Irá a minha decisão favorecer-me e aos meus amigos?

8 – Deixe a sua marca para a posteridade
Para que a história o recorde, com um mínimo de afecto, é essencial que faça pelo menos UMA coisa bem feita.

CARTA ABERTA AO ENGENHEIRO JOSÉ SÓCRATES


Esta é a terceira carta que lhe dirijo. As duas primeiras, motivadas por um convite que formulou mas não honrou, ficaram descortesmente sem resposta. A forma escolhida para a presente é obviamente retórica e assenta num direito que o Senhor ainda não eliminou: o de manifestar publicamente indignação perante a mentira e as opções injustas e erradas da governação.

Por acção e omissão, o Senhor deu uma boa achega à ideia, que ultimamente ganhou forma na sociedade portuguesa, segundo a qual os funcionários públicos seriam os responsáveis primeiros pelo descalabro das contas do Estado e pelos malefícios da nossa economia. Sendo a administração pública a própria imagem do Estado junto do cidadão comum, é quase masoquista o seu comportamento. Desminta, se puder, o que passo a afirmar:

1. Do Statistics in Focus n.º 41/2004, produzido pelo departamento oficial de estatísticas da União Europeia, retira-se que a despesa portuguesa com os salários e benefícios sociais dos funcionários públicos é inferior à mesma despesa média dos restantes países da Zona Euro.

2. Outra publicação da Comissão Europeia, L"Emploi en Europe 2003, permite comparar a percentagem dos empregados do Estado em relação à totalidade dos empregados de cada país da Europa dos 12. E que vemos? Que em média, nessa Europa, 25,6 por cento dos empregados são empregados do Estado, enquanto em Portugal essa percentagem é de apenas 18 por cento. Ou seja, a mais baixa
dos 12 países, com excepção da Espanha. As ricas Dinamarca e Suécia têm quase o dobro, respectivamente 32 e 32,6 por cento. Se fosse directa a relação entre o peso da administração pública e o défice, como estaria o défice destes dois países?

3. Um dos slogans mais usados é o do peso das despesas de saúde. A insuspeita OCDE diz que na Europa dos 15 o gasto médio por habitante é de 1458 euros. Em Portugal esse gasto é... 758 euros. Todos os restantes países, com excepção da Grécia, gastam mais que nós. A França 2730 euros, a Áustria 2139, a Irlanda 1688, a Finlândia 1539, a Dinamarca 1799, etc.

Com o anterior não pretendo dizer que a administração pública é um poço de virtudes. Não é. Presta serviços que não justificam o dinheiro que consome. Particularmente na saúde, na educação e na justiça. É um santuário de burocracia, de ineficiência e de ineficácia. Mas, infelizmente para o País, os mesmos paradigmas são transferíveis para o sector privado. Donde a questão não reside no maniqueísmo em que o Senhor e o seu ministro das Finanças caíram, lançando um perigoso anátema sobre o funcionalismo público.
A questão reside em corrigir o que está mal, seja público, seja privado. A questão reside em fazer escolhas acertadas. O Senhor optou pelas piores. De entre muitas razões que o espaço não permite, deixe-me que lhe aponte duas:

1. Sobre o sistema de reformas dos funcionários públicos têm-se dito barbaridades. Como é sabido, a taxa social sobre os salários cifra-se em 34,75 por cento (11 por cento pagos pelo trabalhador, 23,75 por cento pagos pelo patrão). Os funcionários públicos pagam os seus 11 por cento. Mas o seu patrão Estado não entrega mensalmente à Caixa Geral de Aposentações, como lhe competia e exige aos demais empregadores, os seus 23,75 por cento. E é assim que as "transferências" orçamentais assumem perante a opinião pública não esclarecida o odioso de serem formas de sugar os dinheiros públicos. Por outro lado, todos os funcionários públicos que entraram ao serviço em Setembro de 1993 já verão a sua reforma calculada segundo os critérios aplicados aos restantes portugueses. Estamos a falar de quase metade dos activos. E o sistema estabilizará nessa base em pouco mais de uma década.

Mas o seu pior erro, Senhor Engenheiro, foi ter escolhido para artífice das iniquidades que subjazem à sua política o ministro Campos Cunha, que não teve pruridos políticos, morais ou éticos por acumular aos seus 7000 euros de salário os 8000 de uma reforma conseguida com seis anos de serviço. E com a agravante de a obscena decisão legal que a suporta ter origem numa proposta de um colégio de que o próprio fazia parte.

2. Quando escolheu aumentar os impostos, viu o défice e ignorou a economia. Foi ao arrepio do que se passa na Europa. A Finlândia dos seu encantos baixou-os em quatro pontos percentuais, a Suécia em 3,3 e a Alemanha em 3,2. Porque não optou por cobrar os 3,2 mil milhões de euros que as empresas privadas devem à segurança social? Porque não pôs em prática um plano para fazer andar a execução das dívidas fiscais pendentes nos tribunais tributários e que somam 20.000 milhões de euros? Porque não actuou do lado dos benefícios fiscais, que em 2004 significaram 1000 milhões de euros?
Porque não modificou o quadro legal que permite aos bancos, que duplicaram lucros em época recessiva, pagar apenas 13 por cento de impostos? Porque não revogou a famigerada Reserva Fiscal de Investimento e a iníqua lei que permitiu à PT Telecom não pagar impostos pelos prejuízos que teve... no Brasil, o que, por junto, representará cerca de 6500 milhões de euros de receita fiscal perdida?

A verdade e a coragem foram atributos que Vossa Excelência invocou para se diferenciar dos seus opositores. Quando subiu os impostos, que perante milhões de portugueses garantiu que não subiria, ficámos todos esclarecidos sobre a sua verdade. Quando elegeu os desempregados, os reformados e os funcionários públicos como principais instrumentos de combate ao défice, percebemos de que teor é a sua coragem.


Santana Castilho
Professor do ensino superior

sexta-feira, 23 de junho de 2006

CRIMINALIDADE NA CIDADE

PONTE DE SOR

FALTA SEGURANÇA


MAIS UM ASSALTO



Do Correio:

... pedia ao senhor Zé da Ponte, que prestasse os seus serviços para o bem da população de Ponte de Sor e averiguasse os índices de criminalidade, nomeadamente assaltos, fazendo uma comparação desses mesmos índices no tempo do Capitão Vieira e desde o inicio da chefia deste alferes ou tenente ou lá o que ele é, que quase ninguém o vê, quase ninguém o conhece nem sabe o nome dele.
Uma figura que chefia a GNR deve ser uma figura de proximidade e actuação junto da população.
Deve demonstrar e transmitir confiança a todos aqueles (população) que exigem, por direito, e têm direito, à sua segurança e dos seus próximos, e desde que esse senhor veio para cá, só tem demonstrado incompetência digna de um líder permissivo ao afirmar que não há crime nesta cidade e que a mesma e segura.
Isto para dizer que há bocado houve mais um assalto, numa ourivesaria, e que parece ter sido à mão armada.
Juntado este caso a muitos outros, consumados ou não, porque tentativas de roubo também é crime, o sr. Comandante da GNR continua a afirmar,


pelo que parece, divergindo da opinião dos restantes agentes da GNR, que a cidade è segura enquanto isto parece que estamos numa guerra civil com pilhagem e tudo
.
Peço isto porque se querem fazer algo de realmente útil aos nossos cidadãos, averigúem isto, porque o que se esta a passar aqui, em tão pouco tempo, e muito estranho e perigoso, quando devíamos confiar nas nossas autoridades.

BOCAGE, MEU IRMÃO




Editorial Minerva e o autor têm o prazer de convidar V. Exª, família e amigos, para a sessão de apresentação da obra BOCAGE, MEU IRMÃO


(poesia satírica) de Santana-Maia Leonardo (com capa e caricaturas de Carlos Barradas), a realizar na Quarta-Feira, dia 12 de Julho de 2006, pelas 18.00 horas no


HOTEL D. FERNANDO
em Évora


Apresentação da obra e autor pelo Exmº Senhor Professor Doutor Manuel Patrício e pelo Exmº Senhor Dr. João Pimenta. Momento musical pela pianista Patrizia Giliberti e pelo violinista António Pliz.



BOCAGE, MEU IRMÃO
poesia satírica

Santana-Maia Leonardo
Carlos Barradas (capa e cartunes a cores)
Edição e Distribuição - Encomendas:
Editorial Minerva
Rua da Alegria, nº 30 - 1250-007 Lisboa
Tel. 213224950 - Fax 213224952
minerva-narcisa@clix.pt
Data - 1ª Edição: Junho de 2006
Coordenação literária:
Ângelo Rodrigues
Capa e cartunes: Carlos Barradas
ISBN: 972-591-669-7
Depósito Legal: nº 238227/06
Formato: 21 x 14,5 cm
Páginas: 48
Preço de capa: 10 € (IVA incluído)
CONTRACAPA

Bocage, meu irmão, cheio de graça,
Espero que esta simples homenagem
Não desmereça a tua boa imagem
De alto herói da anedota e da chalaça.

Como sabes, na vida tudo passa,
Mas necessária é muita coragem
Para enfrentar de pé, na outra margem,
Esta gente mesquinha e não de raça.

Guarda-me dos que mordem p’la calada
Gente cínica, vil, porte pequeno,
Sem cara para levar uma estalada.

E guarda estes meus versos do veneno
De quem não sabe rir à gargalhada
Nem nunca disse nada de obsceno.

UNIVERSIDADE DE ÉVORA PROMOVE HOMENAGEM A UM FILHO DESTE CONCELHO



Existem percursos de vida absolutamente singulares.
A Humanidade sempre nos surpreende!...

Há sempre alguém que se projecta para além do insuperável.

A cada passo somos confrontados com a existência de personalidades ímpares que marcam decisiva e determinantemente a nossa caminhada, o processo de crescimento de cada qual, nos planos pessoal, académico e profissional. Manuel Ferreira Patrício é uma dessas individualidades. Conhecemo-lo, convivemos com ele há décadas, apreciamo-lo.

É uma alma rica e rara de transbordante humanidade e sabedoria. É uma personalidade multifacetada: filósofo, pedagogo, educador, musicólogo, amigo, em síntese, homo-culturalis.


Queremos dar o devido relevo ao seu pensamento, à sua obra, ao seu percurso de vida.

Queremos evidenciar os excepcionais méritos do Professor, para quem, tal como para Sebastião da Gama "ser bom professor consiste em adivinhar a maneira de levar todos os alunos a estar interessados; a não se lembrarem de que lá fora é melhor".








quinta-feira, 22 de junho de 2006

PROCESSO QUE TAVEIRA PINTO METE EM TRIBUNAL...


NÃO DÁ EM NADA,

PELO CONTRÁRIO...


Proc.22/04.2TAPSR

Denunciante: Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, João José de Carvalho Taveira Pinto
Arguido: Victor Morgado, Vereador, no anterior mandato, por entrevista concedida a um jornal de Ponte de Sôr

Objecto da denúncia: Crime de Difamação e Crime de Ofensa a Pessoa Colectiva


Decisão do Tribunal:



… O debate político, numa sociedade democrática, é compatível como uma linguagem onde factos como descritos na entrevista podem ser qualificados nos termos em que foram, sem que isso implique a prática de um crime de difamação. É uma retórica, onde a expressão verbal contundente é frequente e que hoje é claramente consentida pela nossa comunidade.
Do supra exposto resulta que nenhuma das expressões utilizadas pelo arguido é suficientemente forte para atingir seriamente o reduto mínimo da dignidade e bom nome de que o denunciante legitimamente se pode reclamar, sendo certo que foram utilizadas as referidas expressões no terreno da luta política, sendo entendidas como socialmente admissíveis nesse quadro.
Sendo assim, as expressões em causa não revestem dignidade penal por efectivamente, não terem ofendido o mínimo de dignidade e de bom nome devidos ao denunciante.
Não podem, por conseguinte, sequer ser consideradas como difamatórias do ponto de vista penal, pois não visaram atingir a honra e dignidade do Presidente da Câmara, balizando-se no limite do razoável e aceitável, mesmo em sede de disputa política.
Uma vez que não se mostram preenchidos os elementos constitutivos do tipo legal de crime, inexiste crime nos termos do art. 277º, nº 1 do CPP, pelo que se decide arquivar os autos, quanto a este crime.

*

Quanto ao crime de ofensa a pessoa colectiva, tal como referimos supra, a propósito do crime de difamação, entendemos que as expressões em causa não ultrapassam os limites da crítica política, numa sociedade democrática, justa e pluralista, o que as torna incapazes de ofenderem a credibilidade, prestígio ou a confiança que sejam devidos à Câmara Municipal de Ponte de Sôr.

Na verdade, os factos que estão na base da entrevista estão a ser
alvo de investigação no Tribunal de Contas – Processo 748/01 – conforme docs. 52 e 127, declarações … da testemunha Jerónimo Poupino Margalho, o que significa que não podemos afirmar, neste momento, que os factos objecto de discussão na presente entrevista são ou não inverídicos. Por outro lado, o facto de existir esse mesmo processo, leva a concluir que o arguido tenha fundamento para, em boa fé, reputar verdadeiros os factos que invocou na entrevista.

Assim, se o arguido teve fundamento, para em boa fé, reputar verdadeiros os aludidos factos – o que cremos pelo que resulta exposto – não houve sequer preenchimento do tipo objectivo deste crime.
Nestes termos, o MP considera que não há crime … pelo que ordena o arquivamento dos autos, também quanto a este crime, conforme o disposto no artigo 277º nº1 do CPP.

segunda-feira, 19 de junho de 2006

LUIS MANUEL AFASTADO DA ORQUESTRA DE HARMÓNICAS

A POLÍTICA CULTURAL DA

CÂMARA MUNICIPAL DE

PONTE DE SOR




O maestro Luís Manuel foi corrido da Orquestra de Harmónicas.
Numa reunião havida com os membros da orquestra de harmónicas de Ponte de Sor e o presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor Taveira Pinto, este expôs aos primeiros que estava uma proposta de deslocação à Ilha de Malta, à qual, a Câmara Municipal de Ponte de Sor apoiaria se o maestro não fosse... Se o Luís Manuel fosse, "não havia dinheiro para ninguém".
O Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, Taveira Pinto usou ainda expressões tais como "o sr. enquanto músico é muito bom, mas como pessoa, não vale nada"...
O caso foi posto à votação com o visado presente.
Resultado: Taveira Pinto ganhou com larga maioria e Luís Manuel sai da Orquestra de Harmónicas de Ponte de Sor.



UM HOMEM...


Joaquim Miranda,

Portalegre, 7 de Setembro de 1950 - 17 de Junho de 2006



O funeral de Joaquim Miranda, antigo eurodeputado do PCP, realiza-se hoje, em Portalegre, às 12h00. Joaquim Miranda faleceu no sábado, no Hospital de Portalegre, onde estava internado há uma semana.

Economista de formação, Joaquim Miranda nasceu a 7 de Setembro de 1950, na freguesia de São Lourenço, em Portalegre.

Joaquim Miranda foi vereador da Câmara de Portalegre e membro da Assembleia Municipal entre 1979 a 1985, deputado à Assembleia da República entre 1980 e 1986 e, a partir de 1987, eurodeputado.

No Parlamento Europeu, foi vice-presidente do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia e presidente da Comissão para o Desenvolvimento e Cooperação.

Manteve-se como eurodeputado até Janeiro de 2004, altura em que renunciou ao mandato por motivos de saúde, sendo o deputado com mais anos de permanência na instituição europeia (18 anos).

A nível nacional, foi membro do Comité Central do PCP, da concelhia de Portalegre e integrou também a Direcção de Organização Regional de Portalegre (DORP).
Joaquim Miranda foi ainda membro do Movimento Renovador Comunista (MRC), tendo sido um dos elementos mais activos no Alentejo. Num comunicado divulgado ontem, a comissão permanente do MRC lamenta a sua morte, caracterizando-o como um "defensor convicto da entrada de Portugal na União Europeia e profundo conhecedor da política comunitária", destacando as suas tomadas de posição em defesa da agricultura portuguesa.

Em Janeiro de 2004, numa entrevista à Lusa, Joaquim Miranda garantiu que a sua renúncia ao mandato do Comité Central foi uma "saída pacífica" e "em clara articulação com a direcção" comunista. Admitiu, porém, ter havido "questões políticas" que contribuíram para a decisão, sublinhando a intenção de não voltar a representar o PCP em qualquer cargo institucional ou autárquico.


Durante a campanha para as últimas eleições presidenciais, Joaquim Miranda apareceu publicamente ao lado do candidato Manuel Alegre, considerando-o como "um velho amigo", cuja campanha disse ter a particularidade de mobilizar a sociedade civil, "cidadãos que estavam apáticos" e "pessoas desencantadas".

sexta-feira, 16 de junho de 2006

ACONTECEU NA SESSÃO DE CÂMARA:


Um habitual empreiteiro do município de Ponte de Sôr, "Mendes qualquer coisa" esteve na sessão da Câmara Municipal de Ponte de Sôr, apresentando um convite que a Câmara Municipal de Ponte de Sôr lhe tinha endereçado para a realização de trabalhos na obra da Fundação António Prates.
Quando a informou que os mesmos já estavam executados há mais de dois meses e que se esperava um esclarecimento, teve como resposta o enxovalho, nomeadamente
que já tinha mamado muito da câmara.




ASSIM VAI A GESTÃO

DO CONCELHO DE

PONTE DE SÔR



ENTREGUE

A GENTE DESTA



quarta-feira, 14 de junho de 2006

É ASSIM A SAÚDE NO ALENTEJO...

Uma mulher com uma gravidez de 24 semanas perdeu na madrugada de ontem o bebé depois de ter sido encaminhada das urgências do Hospital de Elvas para a maternidade de Portalegre.
Este foi o primeiro caso que envolveu uma morte depois do fecho do bloco de partos e do serviço de obstetrícia da unidade materno-infantil Mariana Martins, em Elvas, por decisão do Ministério da Saúde.

HÁ GRANDES IGNORANTES

PORTALEGRE

JAIME ESTORNINHO

65 Anos

Pensionista

Militante do Partido Socialista

RENDIMENTO ANUAL:

2004: 72 952 EUROS

2005: DESCONHECIDO

Quinze governadores civis dos 18 distritos não entregaram a declaração de rendimentos de 2005 no Tribunal Constitucional.
Apesar de a Lei obrigar à actualização do documento, só as governadoras de Castelo Branco, Maria Serrasqueiro, e da Guarda, Maria Borges, cumpriram a legislação.
Em Évora, Fernanda Carvalho, por ter assumido funções em Outubro último, terá até ao final deste ano para entregar a declaração.
A maioria dos faltosos justifica a falta com a ignorância da Lei.

PURO VENENO


Rui Pimentel/Visão

terça-feira, 13 de junho de 2006

É ESTE O PAÍS E AS PESSOAS QUE TEMOS

Você Sabe Com Quem Está a Falar?

Porque Aqui, Quem Manda, Sou Eu!


Estas coisas de dar bons exemplos e modelos de comportamento ao povo, quadros de referência para os de baixo seguirem, pode ser uma tarefa muito árdua. Isso da coerência não é assim dado de um pé prá mão.

Ontem foi inaugurado o Centro Cultural de Redondo.
Lá estavam os notáveis e os outros.
Os primeiros nas filas dianteiras do Auditório, os segundos, distribuídos pelos lugares que restavam.
O espectáculo era um clássico, para eruditos, diz-se. E talvez fosse, caso alguns dos lugares das primeiras filas não tivessem sido preenchidos.
Dois, em particular, alinhados lado a lado na primeira fila.
A fila VIP.

Porque enquanto os bailarinos do Ballet Nacional da Moldávia evoluíam no palco ao som de Pyotr Tchaikovsky interpretando O Lago dos Cisnes» as duas criaturas estabeleceram uma relação obsessiva e alienada com os respectivos telemóveis. Talvez fosse a novidade inerente aos avanços tecnológicos em matéria de captação de imagem, não obstante o inevitável aviso da Organização, alertando para a não utilização de telemóveis e proibindo expressamente a recolha de imagens. Dois actos e meio, entretidos a fazer fotos das coxas das bailarinas e, quem sabe, do baixo-ventre dos portentosos bailarinos…

Para além da desconsideração pelos alertas da Organização, denota-se uma falta de respeito pelos artistas, pelos restantes espectadores e acima de tudo, a sobranceira irresponsabilidade, característica desta classe de gente.

As duas criaturas, eram nada mais e nada menos do que a Dona Fernanda RamosGovernadora Civil do Distrito de Évora – e o Licenciado José NascimentoDelegado Regional de Cultura. Portanto, personalidades com responsabilidades específicas na imagem do Governo e na dignificação da cultura.
Ora, quando criaturas deste estatuto não demonstram uma conduta que se coadune com o mesmo, qual a legitimidade para exigir do povinho seja o que seja?
Qual a legitimidade para exigir comportamentos minimamente civilizados, qual a legitimidade para exigir que, por exemplo, se declarem todas as receitas em sede de IRS e IRC?
Qual a legitimidade para exigir que os portugueses apertem os respectivos cintos quando aquele restrito circulo de amigos que deambula pelos conselhos de administração de empresas públicas e direcções de institutos públicos, esbanja recursos tresloucadamente?
A começar pelos seus próprios vencimentos.
Os exemplos são intermináveis.

É este o país e as pessoas que temos.
São estes alguns dos nossos «líderes», cujas lacunas são disfarçadas com discursos frugais, inócuos e desconexos.
Pessoas que se fazem confundir com as instituições a que presidem ou dirigem, assentando algumas das suas decisões nas suas próprias preferências e gostos individuais, sem amplitude estratégica.
Sem respeito pelas especificidades e sensibilidades locais.
Mas esse registo já não nos é estranho há muito, muito tempo...


In:IN TENUI LABOR.

segunda-feira, 12 de junho de 2006

A «TERCEIRA VIA» DO EXECUTIVO DE SÓCRATES



O Governo, aparentemente, acredita que a prestação da selecção pode travar o «negativismo» e, mesmo, ter um efeito positivo na economia.
Para o executivo, está provado, o futebol é o oxigénio do país, o sol que ilumina as nossas planícies.
Mas quando as luzes se apagam há outra realidade.

Sabe-se que os pilares da sociedade estão desgastados.
A economia cansada.
Os portugueses endividados. E as taxas de juros prometem um futuro cheio de incógnitas.
O Governo parece-se cada vez mais com Peter Pan.

Vive a pensar que nunca deixará a idade da inocência e que jamais terá de resolver a sério os problemas do país.
Mas o certo é que, com afirmações destas, alguns ministros mostram que atingiram o Princípio de Peter.
É óbvio que há um consenso nacional: o futebol.
Mas há um outro, mais abrangente: a convicção de que tudo vai de mal a pior. E isso não se combate com vitórias num relvado.
O problema deste Governo
é que acredita que o fogo de artifício da propaganda e o pontapé na bola apagam todas as dúvidas.
O negativismo não se combate com goleadas da selecção.
Ultrapassa-se com estratégias claras de reforma da economia, do Estado e dos serviços que este (não) presta.
Parece que o Governo acredita que o optimismo futebolístico pode ser o triciclo que puxa as carruagens da economia.
O futebol é a «terceira via» do executivo de Sócrates.
Uma ideologia feita de chutos na bola e de golos.
Alguns na própria baliza.
Noutros tempos a tudo isto chamava-se populismo.

Fernando Sobral

sexta-feira, 9 de junho de 2006

52ª EDIÇÃO DO FESTIVAL DE TEATRO CLÁSSICO DE MÉRIDA

Teatro Romano


Calipso



(Venturas y desventuras de una diosa)
Comedia musical 6 al 11 de julio. 23 h.
De Pedro Víllora, basado en ‘El joven Telémaco’, de Eusebio Blasco
Música: José Rogel
Dirección escénica: Ángel Roger
Dirección musical: Montserrat Font Marco
Con Paco Valladares, Las Virtudes, Marco Moncloa y Susana Casas
Una coproducción del Festival de Teatro Clásico de Mérida y la Compañía Lírica Dolores Marco


Compañía Nacional de Danza


14 y 15 de julio. 23 h.
Programa: ‘Castrati’, ‘Rassamblement’
y ‘Por vos muero’
Dirección artística: Nacho Duato



Ítaca


Teatro 20 al 23 de julio. 23 h.
Versión libre de 'La odisea', de Homero, a cargo de Félix Grande
Música: Juan de Pura
Dramaturgia y dirección: Francisco Suárez


El amor del ruiseñor


(El mito de Procne y Filomela)
Teatro 27 al 30 de julio. 23 h.
De Timberlake Wertenbaker
Adaptación y traducción: Miguel Teruel y Jorge Picó
Dirección escénica: Jorge Picó


Odiseo y Penélope


Teatro 3 al 6 de agosto. 23 h.
De Mario Vargas Llosa
Con Mario Vargas Llosa y Aitana Sánchez-Gijón
Dirección: Joan Ollé


Viriato rey


Teatro 10 al 15 de agosto. 23 h.
De Joâo Osorio de Castro
Dramaturgia: Joâo Mota y Miguel Murillo
Dirección escénica: Joâo Mota

Otros espacios
Una producción del Festival de Teatro Clásico de Mérida


Foro Romano

13 al 16, 20 al 24, 27 al 30 de julio y 3 al 6 de agosto.
21 horas
Las aventuras de Ulises (espectáculo infantil)

Compañía La Cuerda Floja Circo-Teatro
Dirección y adaptación: Charo Feria y Caspar
Con Michel Shoke, Caspar, Charo Feria y Maripáz Blázquez









PORTUGAL


Nestes tempos de deriva e incerteza devemos mostrar-nos gratos aos melhores portugueses, aqueles sem os quais Portugal ainda estaria melhor.
Que seria deste país sem eles?


Que seria deste país sem alguns empresários que fazem o sacrifício de empregar a nossa mão-de-obra sem qualificações?
Optaram por fazer o sacrifício de serem os nossos maiores empregadores em vez de migrarem para mercados mais exigentes, estão tão apostados em empregar a nossos trabalhadores em qualificações que nem investem em investigação. E não é só em Portugal que são exemplos de solidariedade humana, quando investem no estrangeiro optam sempre por ajudar quem mais precisa, desprezam os países ricos, onde tudo funciona bem, onde não há défices, a legislação laboral é perfeita como tanto desejam para Portugal e investem no Brasil, Angola ou Polónia.

Que seria de Portugal sem políticos que desprezaram as suas carreiras profissionais para se dedicarem de corpo e alma ao bem do país?


Abandonaram carreiras brilhantes, precisamente quando estavam no seu auge para se dedicarem à causa pública, prejudicam os seus escritórios ao abandonarem-nos durante tardes a fio para irem para a AR darem o melhor das suas capacidades técnicas e intelectuais, esquecem os interesses das suas empresas energéticas para se entregarem de corpo e alma à defesa do interesse nacional.

Em que estado estaria a justiça se não fosse a dedicação das nossas magistraturas, que se batem como nenhuma outra para que Portugal seja um dos países mais justos que o mundo conhece?
Quantos presos preventivos inocentes não haveriam, quantas fugas oportunas e oportunistas ao segredo de justiça não haveriam, quando réus não teriam que ir à falência para provar a sua inocência, se os nossos não dessem o seu melhor pela justiça.

Que seriam dos nossos trabalhadores se não tivesse ao seu lado tantos sindicalistas profissionais, que desprezaram as suas carreiras para se dedicarem por inteiro à causa da defesa dos seus direitos?

Nunca um país deveu tanto a tão poucos, são os nossos heróis da batalha de Portugal.


J E R

quinta-feira, 8 de junho de 2006

INCÊNDIOS

O célebre paradoxo de Buridan dizia que um asno, colocado num sítio, à mesma distância de dois fardos de palha, morreria de fome porque não conseguia decidir-se sobre qual deveria comer em primeiro lugar.

Portugal colocado à mesma distância de dois fogos não morre de fome: atrapalha-se, chama bombeiros de todos os locais, grita pelos Canadair espanhóis e depois admira-se quando um secretário de Estado é invectivado em Barcelos.


Pode perguntar-se: quem nasceu primeiro, os incêndios ou as trapalhadas portuguesas para os tentar apagar?
Acredita-se na bondade governamental quando tentou unificar comandos e quando decidiu que os meios aéreos seriam a regra para o combate inicial aos incêndios (exceptuando a zona autónoma de Barcelos, como se viu).
Barcelos pode ter sido uma excepção à regra deste Verão.
Mas parece que ainda estamos no aquecimento e o país já está a patinar.
Quando há um incêndio em Barcelos, os meios aéreos não funcionam (porque não são necessários, não existem ou por outra razão qualquer), as chamas avançam e ao fim de três dias já há bombeiros da região de Lisboa no local, algo deve ser repensado.
Enquanto estamos em estágio para a chamada época de fogos florestais.
Que todos os anos lá vai consumindo floresta.
Esta semana Sócrates pegou na enxada e plantou duas árvores para as televisões transmitirem.
Em Barcelos arderam 2000 hectares.
Sócrates vai ter plantar muitas árvores até ao final do mandato.


Pelo menos umas 100 por semana.

Fernando Sobral

quarta-feira, 7 de junho de 2006

ABRIU EM SETEMBRO DE QUE ANO???????????








in:http://www.jornalfontenova.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2065&Itemid=175

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terça-feira, 6 de junho de 2006

A EDUCAÇÃO E OS...

CACOS DA MINISTRA DA

EDUCAÇÃO


A maior parte dos ministros têm uma terrível tendência para pensarem que antes deles existia uma trovoada e que depois deles reinará o dilúvio.
Por isso, para mostrarem que podem mudar o mundo, sobem à torre mais alta do seu ministério e fazem escutar a sua voz nos quarteirões mais longínquos.
Muitos ministros portugueses querem ficar na história de Hollywood. Ou, mais modestamente, na de Bollywood.

Veja-se o que está a acontecer com a ministra da Educação, verdadeira actriz do minimalismo esclarecido.

Querendo deixar a sua impressão digital na política nacional tem anunciado medidas reformistas sem fim.
Há que elogiá-la pela sua capacidade inovadora.
Todos os ministros que a antecederam anunciaram pelo menos cinco reformas radicais no sector.



























Os resultados de 30 anos de reformas e contra-reformas na Educação geraram mais gases que produziram efeitos estufa que toda a indústria portuguesa.
O ensino está pior.
A disciplina eclipsou-se.
Os professores foram aliciados a atingirem níveis de sucesso escolar para que estivéssemos nos parâmetros da UE e os exames eliminatórios foram desclassificados.
As escolas tornaram-se os fiéis depositários da educação total dos jovens.
O facilitismo grassou.

O que sobra?


Não é um sistema educativo.


São cacos.


Para o qual a ministra

comprou, em vez de cola, um

martelo.



Fernando Sobral