sábado, 30 de agosto de 2008

JOSÉ LUÍS PEIXOTO CONTINUA DE VENTO EM POPA

A carreira internacional de José Luís Peixoto continua de vento em popa.


A edição americana do romance Nenhum Olhar, lançada há cerca de um mês pela editora Nan A. Talese, com o título The Implacable Order of Things, está a ter uma boa recepção crítica.


Mais importante ainda, o livro foi seleccionado para a restrita lista semestral “Discover Great New Writers” da cadeia de livrarias Barnes & Noble, a maior dos EUA (com mais de 70% de quota no mercado livreiro).

A partir de Setembro, Peixoto fará uma ronda por diversos eventos literários norte-americanos, tanto em meios académicos (universidades de Rutgers e Brown) como no muito concorrido Festival Literário de Brooklyn, em Nova Iorque, em que também participam autores como Jonathan Franzen, A. M. Homes, Paco Ignacio Taibo II, Joan Didion, Naomi Wolf e José Eduardo Agualusa.

Entretanto, Cemitério de Pianos, editado em França pela Grasset, vai ter agora uma edição de bolso na Folio (Gallimard). O êxito deste romance em Espanha (onde ganhou o Prémio Cálamo 2007), levou a editora El Aleph a reeditar Nadie nos Mira (Nenhum Olhar) e a primeira narrativa do escritor: Te me moriste (Morreste-me).

Em Outubro, a mesma chancela lançará ainda o romance Uma Casa na Escuridão.


B.B.

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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

ELES SÃO CÁ UNS...

Cesse tudo o que a antiga musa canta (e não estou a referir-me a Saldanha Sanches ou a Paulo Morais) sobre os nossos autarcas e coisas como promiscuidade com empreiteiros, banqueiros e futeboleiros, QREN, PDM, PIN, RAN, REN, desafectações, áreas de construção, coeficientes de ocupação, loteamentos, empreendimentos, matadouros, centros comerciais, envelopes com dinheiro em cima da secretária do presidente ou vereador e faça o seu preço que nós temos pressa (ou faça a sua pressa que nós temos preço, já não me lembro), corrupção, abuso de poder, prevaricação, participação económica em negócio, Felgueiras, Marco de Canaveses, Gondomar, Oeiras, Ponte de Sôr e por aí fora.

Os nossos autarcas são uns santos, com auréola e tudo.
Pelo menos, que se saiba, não matam ninguém, ao passo que, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, só no Rio há 100 ou mais candidatos às eleições municipais de Outubro que são acusados de homicídio e de fazerem parte de quadrilhas e grupos de extermínio.
Ao menos em Portugal apenas se exterminam reservas agrícolas e reservas ecológicas.


M.A.P.

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AO ESTADO QUE ISTO CHEGOU!

As estatísticas sempre foram as melhores armas dos políticos.
No Governo, ou na oposição, os mesmos números servem para descrever o céu e o inferno.
Os criminosos, como se sabe, não actuam com base em estatísticas: os únicos números em que são fortes são os que contabilizam a assaltar bancos, carrinhas de valores ou pessoas.
Actuam no momento. Como, em resposta, os polícias ou os juízes.

Esse é o mundo real e não o das estatísticas que os ministros da Administração Interna e da Justiça gostam de mostrar.
Só quando os crimes se tornam notórios na comunicação social é que os políticos se costumam mover.
A classe política tem, do crime, uma visão formada a ver séries televisivas. Julga que a ficção é um reflexo da realidade.
Não escuta polícias e juízes: estes são um ruído de fundo para as decisões que já tomaram.
Por isso, a criação de um secretário-geral de segurança, dependente de um primeiro-ministro, que torna as polícias um braço de controlo político- -partidário, apenas motiva um encolher de ombros da sociedade.
Tal como foi a alteração da legislação a limitar a prisão preventiva, porque os juízes prendiam demais e as cadeias tinham espaço a menos.
Mas tudo isso foi uma forma, como se sabe, de defesa da classe política contra rajadas de vento judiciais não previstas.
A impunidade total ciranda, legalmente instituída.
Calcula-se que o ministro da Administração Interna, enquanto se assaltam bancos, deve estar atento à série Perdidos, para ver se percebe como deve actuar.


F.S.

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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

POBRE POVO NAÇÃO DOENTE

Está uma batalha lá fora e os políticos não encontram melhor forma de reconhecimento do que se passa senão com dizer coisas sem sentido. A violência está a mudar (mudou) a nossa sociedade e põe em causa não apenas a face social do País como favorece a emergência de ataques à liberdade, em nome da segurança. As primeiras páginas dos jornais, os alinhamentos dos noticiários televisivos não se baseiam em princípios abstractos: a gestão do medo traduz a realidade do medo, e uma falta de confiança na avaliação dos políticos.

Impressionamo-nos com a crueza das imagens de brutalidade mas, a seguir, admitimo-las porque nos resignámos. Criou-se a mentalidade difusa, volatilizada, de que esta realidade é a concepção subjacente da modernidade. Oculta-se a verdadeira razão: o capitalismo contemporâneo criou um indivíduo que recusa e resiste a qualquer forma de compromisso. Os laços sociais foram destruídos e o homem moderno encerra-se em si próprio, indiferente não só ao outro como relapso aos assuntos públicos.

As esferas estão demarcadas. Se, num lado, os guetos não ocultam a injustiça e são alfobres de ressentimento, resultantes das deformações sociais, no outro lado estão os condomínios fechados, que multiplicam as fronteiras entre dois mundos distintos. O que se entrevê como protecção transforma-se em couraça.

As classes dirigentes alteraram, dramaticamente, os espaços de aproximação afectiva. Vivemos num país, numa sociedade, que ignora o conceito de comunidade e de partilha para se converter numa massa esvaziada de substância.

A prevenção do crime está certa. Mas as declarações nesse sentido, proferidas por responsáveis da segurança, desembaraçam-se de qualquer desejo de análise e de racionalidade. Mais polícia é paliativo; não é solução. A desumanização social, a deformidade e a abjecção que se encontram na natureza do sistema ganharam raízes na cultura dominante. A desigualdade na distribuição da riqueza é afrontosa. Os jornais informam que aquele multimilionário superou, em fortuna acumulada, aqueloutro; que gestores auferem reformas sumptuárias após meia dúzia de meses de exercício de funções; que a fuga aos impostos é uma prática só possível, e permitida, aos ricos - como se o valor de uma pessoa fosse, claramente, inferior ao de outra.

Dostoievski ensinou que o crime compensa. Raskolnikov é, unicamente, castigado pelo remorso. Sentimento que me não parece muito comum entre aqueles indicados. Henri Michaux, poeta de que gosto muito, autor, aliás, de um pequeno livro, Equador, este, sim, maior, escreveu: Só lutamos bem por causas que nós próprios modelamos e com as quais nos queimamos ao identificarmo-nos com elas."

O português não é mobilizado porque é constantemente desprezado.

B.B.

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terça-feira, 26 de agosto de 2008

MANIFESTO ANTI-SÓCRATES



ARZ

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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

SINAIS DO TEMPO

O arminho é um pequeno animal (mede entre 15 e 30 centímetros e pesa pouco mais de 200 gramas) incluído no Anexo III da Convenção de Berna (espécie ameaçada, parcialmente protegida e sujeita a regulamentação especial).

Para seu azar, seu tão grande azar, tem uma pele felpuda e bonita, que fica bem em adornos ricos como o camauro (gorro) e a mozeta (estola) de veludo com que Bento XVI, recuperando o luxo papal pré-tridentino, agora se exibe, em vistoso conjunto com os seus famosos sapatos Prada.
O Papa está atento aos sinais dos tempos, como prescreve o Vaticano II.
Ora não são, os nossos, tempos de frivolidade e de ostentação?

Dentro do mesmo espírito de aggiornamento, o padre e teólogo António Rungi está a organizar o concurso de beleza Sister Itália 2008, destinado a eleger a Miss Freira italiana. E, no Channel 4, passa o reality show Façam de mim um cristão!, onde os concorrentes têm de converter infiéis ao cristianismo em três semanas.
Dois mil anos é muito tempo.
Hoje, ninguém de bom gosto, podendo usar um gorro de veludo e arminho, usaria uma coroa de espinhos


M.A.P.

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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O ATENDEDOR DE CALL-CENTER

Os call-centers são úteis.

Mas tornaram-se o símbolo da sociedade portuguesa do início do século XXI.
Nos call-centers, as perguntas e as respostas estão praticamente pré-definidas, facilitando o diálogo entre clientes e fornecedores de serviços.

Têm um problema: têm dificuldades em responder às questões que não estão no guião.
Isto é: sendo uma perfeição em termos de algoritmos, recusam as questões que fogem ao que está programado.
O que lhes sobra em tecnologia, falta-lhes em filosofia.

Respondem ao como, não respondem ao porquê.
Não custa perceber porque é que José Sócrates atira foguetes ao ar quando é inaugurado um call-center.
A ideologia de Sócrates é o guião de um call-center.
Todas as perguntas e respostas estão programadas.
O discurso do primeiro-ministro é o de um atendedor de call-center.

Exemplo: no guião servido por Sócrates, são reclamados 133 mil novos empregos no País desde que está no Governo; na lista de respostas não está a que possa dizer quantos se perderam no mesmo período. Ou quantos têm o seu local de trabalho em Espanha.

Mas compreende-se.
O discurso político de Sócrates resume-se a um algoritmo: cada comando do seu computador ideológico só pode conter uma resposta a uma pergunta pré-definida, porque só sabe efectuar uma tarefa.
Que não admite questões.
Quando se misturam tarefas com questões que podem ser contraditórias, o menino de ouro deixa de ter o Toque de Midas ao seu dispor.
O call-center de Sócrates gira à volta de uma palavra: spin.


F.S.

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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

NÚMEROS PARA QUE VOS QUERO

Ouvindo dizer que desde o início desta legislatura foram criados mais 133 mil postos de trabalho, muitos portugueses terão concluído que o jackpot sai sempre aos outros. E, se calhar, devem ter-se perguntado: Se, diz o INE, no 1.º trimestre de 2005 (início da legislatura) havia 412 600 desempregados e, no 1.º trimestre de 2008, havia 427 mil (isto é, mais 14 400), o que aconteceu aos tais 133 mil postos de trabalho?
A única resposta aritmeticamente possível é que, entretanto, terão sido descriados 147 400 (133 mil + 14 400)…
Acontece algo parecido com a inflação.

Enquanto o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor era, em 2005, de 2,1% e, em Março de 2008, 3,1%, raro é o mês em que não surgem notícias da diminuição dos números da inflação homóloga, sendo que nem uns nem outros batem certo com os números da conta do supermercado (e da água, e da luz, e do passe…).
Talvez os portugueses devessem aproveitar as férias para ler How to lie with statistics (Como mentir com as estatísticas), de Darrell Huff.
Já que têm a prática, não lhes fazia mal nenhum ficarem também com a teoria.

M.A.P.

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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O ESTADO DO DISTRITO...

Ilídio Pinto Cardoso!


Pelo artigo de opinião publicado na edição de 08 de Julho do Jornal Fonte Nova, percebi que se tratava de "laranja" apanhada do chão.´


Informei-me um pouco mais acerca do que faz e do que vive e soube que tem recebido dinheiros do Governo Civil, das Águas do Norte Alentejano, da Administração Regional de Saúde, de vários Municípios, possivelmente da Rádio e quem sabe do Jornal.

Soube assim que se trata de um "mercenário" da política, que se paga principescamente em euros cor-de-rosa.

Há tempos tentou também sacar algum ao Município de Fronteira! Teve azar!

O estado do Distrito resulta em grande parte de personagens como o IPC e de quem lhes dá cobertura!

Para ter notícias no jornal é preciso pagar!

Para não ser ofendido pelo IPC, deveria ter pago!


Para que a rádio dê u
m tratamento igual, não basta pagar é preciso ser socialista!

Quem não paga fica na mira do mercenário!


Tem a pouca vergonha de classificar os autarcas sociais-democratas como:

"Não têm coluna vertebral" (Vermes?)

"São comerciantes" (Vigaristas?)

"São pobres de espírito" (Alcoólicos?)

Fala desta forma de pessoas eleitas por outras pessoas que as consideram íntegras, honestas e capazes.

O IPC chama aos autarcas tudo aquilo que eu penso de um mercenário.

O Distrito não está neste estado por culpa dos pobres de espírito, mas sim por causa de tantos espertos que por aqui vivem à custa do pagode usando o expediente e a astúcia!

Ilídio Pinto Cardoso, os autarcas sociais-democratas não lhe pagam um cêntimo, mas todos têm um presente de trabalho em prol dos seus Municípios e do Distrito de Portalegre e um passado de que se orgulham.

Os autarcas sociais-democratas gostavam de conhecer o seu currículo profissional até chegar ao grande jornalista cor-de-rosa.

Que fez antes?

Donde veio?

Porque veio?


Quais as sua credenciais?

Gostávamos de ter uma radiografia sua, para estudarmos a sua "coluna vertebral"!

Desta vez pagávamos, mas só para ver!




Pedro Na
morado Lancha





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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

LADRÕES...

Navegava Alexandre Magno numa poderosa armada pelo Mar Vermelho, com o intuito de conquistar a Índia. Numa das aldeias conquistadas, trouxeram à sua presença um pirata, que por ali andava a roubar os pescadores. Alexandre repreendeu-o com severidade por andar em tão mau ofício; porém, o pirata, que não era medroso, nem lerdo, respondeu assim: Basta, Senhor! Só porque eu roubo numa barca, sou ladrão, e vós, porque roubais com uma armada, sois imperador?

Assim é. O roubar pouco é culpa, roubar muito é grandeza. O roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres.

O ladrão que furta para comer, não vai nem leva ao inferno; os que não só vão, mas levam, de que eu falo, são outros ladrões de maior calibre e da mais alta esfera; […]. Não só são ladrões, os que cortam bolsas, ou espreitam os que vão se banhar para lhes colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem lhes é dado o governo dos estados, ou a administração das cidades, ou ainda a representação do povo, os quais com astúcia e malícia, já com o poder, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam países e cidades; os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados; estes furtam e enforcam.

Diógenes, que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, viu uma grande tropa de políticos e ministros da justiça levar uns ladrões para a forca, e começou a bradar: Lá vão os ladrões grandes a enforcar os pequenos! Afortunada Grécia que tinha tal pregador! E mais afortunadas as outras nações, se nelas não sofre a justiça as mesmas afrontas. Quantas vezes, se viu em Roma, enforcarem um ladrão por ter roubado um carneiro; e no mesmo dia ser levado em triunfo um cônsul, ou ditador, por ter roubado um país.

Padre António Vieira

Essa história do roubar pouco é culpa, roubar muito é grandeza, está a fazer escola em PORTUGAL, sobretudo nestes últimos tempos.
SALVE-SE QUEM PUDER!

M.

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O ASSALTO AO "BES"

Pela actuação dos dois jovens brasileiros que assaltaram a dependência do BES de Campolide, vê-se logo que estavam em Portugal há pouco tempo. Porque, se aqui vivessem há mais tempo, sabiam que, para saírem em liberdade, bastava terem-se entregado à polícia. Na manhã seguinte, eram presentes ao juiz e, de imediato, postos em liberdade. Da parte da tarde, se quisessem, já podiam estar a assaltar outro banco ou outra bomba de gasolina.

É certo que os negociadores ainda procuraram esclarecer os dois jovens que, se se entregassem, o máximo que arriscariam seria uma multazeca que até podia ser paga em prestações. E para a pagar nem era necessário assaltar um banco, bastava assaltar um reformado ou o café da esquina.


Só que, para acreditar que isto é verdade, é preciso uma pessoa cá viver e conhecer o nosso ministro da Justiça, caso contrário pensa, obviamente, que o estão a enganar.



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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

JOGOS OLÍMPICOS



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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

SOCIALISMO?

Mário Soares meteu o socialismo na gaveta, Sócrates fez desaparecer definitivamente a gaveta.

José Gil
VISÃO
07.Agosto.2008

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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O LIXO ACUMULA-SE NAS MARGENS DA BARRAGEM DE MONTARGIL

Eis o estado a que isto chegou junto ao paredão da barragem de Montargil.

Fazia falta por aqui, contentores para o lixo e recolha periódica, já que a falta de civismo, coloca este espaço mais parecido com uma pocilga.


Quem sabe se o sr. Taveira Pinto e apaniguados, no intervalo das suas viagens, não podem dar solução ao caso.


Clique nas imagens para ver melhor
ao isto a que isto chegou



M.

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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

QUE MAIS IRÁ ACONTECER AO POBRE POVO?

Os sindicatos não o sabiam, eu também não e, dada a forma sumária como foi discutido o Código do Trabalho, suspeito que o Governo se lembrou de promover este regresso à pré-história já depois do desfecho da encenação a que assistimos na concertação social.


Confesso que até fiquei banzado quando li que a proposta de lei de alteração da legislação laboral prevê que o trabalhador já não tem de dar o seu acordo para que parte da retribuição a que tem direito seja paga em espécie.
Caso se confirme este regresso aos dias de ouro das trocas directas, o conceito de modernidade de José Sócrates vai permitir, por exemplo, que alguém que trabalhe numa fábrica de ferragens coma pregos no prato todos os dias.
À rico.
Isto é que vai ser qualidade de vida.
Os chineses, que recebem em malgas de arroz, hão-de roer-se de inveja quando souberem.

Filipe T.

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