quarta-feira, 24 de agosto de 2011

É UMA INJUSTIÇA?

A ganância dos ricos não tem limites.
Agora cobiçam até o pouco que os pobres têm, a servidão fiscal, e exigem pagar, como eles, impostos.
Primeiro foi o multimilio
nário Warren Buffett que se queixou amargamente no New York Times de que os super-ricos estavam fartos de ser mimados com isenções fiscais pelos políticos eleitos pelos pobres e querem pagar também impostos.

Ontem foram os titulares das 16 maiores fortunas de França: Num momento (...) em que o Governo pede a todos um esforço de solidariedade, consideramos necessário o nosso contributo.

Quem já tenha visto um porco andar de bicicleta talvez não se surpreenda, mas eu, que já vi uma bicicleta andar de porco, ainda não caí em mim.
Caria em mim, sim, se visse o voluntarioso Governo de Passos Coelho do imposto extraordinário sobre pensões e salários, mas não sobre juros e lucros, e dos cortes nos subsídios de miséria de desempregados e indigentes anunciar, como o neoliberal Sarkozy, um imposto sobre rendimentos anuais superiores a um milhão de euros.


Imagino então Amorins, Belmiros, Alexandres Soares dos Santos e restantes 25 mais ricos de Portugal, cujas fortunas cresceram, com a crise alheia, para 17,4 mil milhões virem, os invejosos, reclamar a Passos Coelho: Tribute-nos, que diabo!, reformados e trabalhadores não são mais que nós, repetindo com Buffett: Já é tempo de o Governo levar a sério isso dos sacrifícios para todos.


M.A.P.

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

15 DE OUTUBRO DE 2011 A DEMOCRACIA SAI À RUA


http://www.facebook.com/pages/15-Outubro/161447463927164

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

OS MELHORES DE NÓS...

Há dias, a RTP Memória exibiu o filme "Saltimbancos" [1951], de Manuel Guimarães, numa discreta revisitação à obra de um autor esquecido e, na época, vilipendiado pela crítica de Direita.
Os ecos da estreia do filme já se esmaeceram, mas o facto teve foros de acontecimento invulgar. Manuel Maria Múrias, jornalista do "Diário da Manhã", órgão oficial do regime, cobriu a película de insultos, num estilo caceteiro peculiar do autor.
Mas os nomes de intelectuais de Esquerda, que apoiaram a obra de Guimarães suplantaram as injúrias. Está por fazer, embora os documentos estejam publicados em revistas e jornais da época, a história da Resistência cultural ao fascismo, em especial no sector do cinema e dos cineclubes.
As relações entre o escasso e paupérrimo cinema português e a literatura eram o que podiam ser, embora existissem com participações muito valiosas.
Guimarães [1915-1975] era um artista plástico do Porto, que se estabelecera em Lisboa, e logo se juntara, nas tertúlias da convivência política e artística, aos grupos antifascistas.
Os cafés regurgitavam destes então jovens, e os locais de encontro eram conhecidos: Paladium, Café Chiado, Chave d'Ouro, as duas Brasileiras (a do Chiado e a do Rossio), e o Gelo, entre outros, numerosos e variados. Mário Dionísio, num estimulante prefácio ao livro "Poemas Completos", de Manuel da Fonseca, fornece um panorama geral da época, das tertúlias e das pessoas que as frequentavam.
Praticamente tudo o que é importante na cultura portuguesa passou pelos cafés referidos.
"Saltimbancos" integra-se no movimento geral de protesto e de resistência ao salazarismo.
É impressionante a extensão desse movimento, que se alia à estética e aos propósitos do neorealismo.
Se, hoje, alguém folheasse, com minúcia e seriedade, as revistas culturais, as páginas literárias e a acção do associativismo, certamente não deixaria de se surpreender com a energia e a força que se lhe depararia. Muitos dos nomes desapareceram, na voragem do esquecimento.


Quem lê Leão Penedo, Rogério de Freitas, Alexandre Cabral, Manuel do Nascimento, Egito Gonçalves, João Apolinário, Luís Veiga Leitão, Garibaldino de Andrade, Antunes da Silva - ou, mesmo, Carlos de Oliveira, Fernando Namora, Alves Redol, Cardoso Pires, José Gomes Ferreira, Augusto Abelaira, Alexandre Pinheiro Torres, tantos, tantos mais? E, no entanto, eram cimeiros na aventura cultural daqueles tempos.
O cinema despertava grandes atenções, não só pela popularidade que o cercava como pelo poder de infiltração que possuía.
Redol, Namora, Manuel da Fonseca foram atraídos pela sedução. "Saltimbancos", por exemplo, baseia-se num denso romance de Leão Penedo, "Circo", que obteve grande êxito de estima e de tiragem.
É talvez difícil imaginarmos, agora, a nomeada dessas pessoas, e da importância que tiveram, na divulgação dos problemas portugueses e das extremas dificuldades com que vivia o povo. Os livros dispunham de uma defesa, simultaneamente o seu pretexto: com mais de cento e vinte páginas eram dispensados de censura prévia. Mesmo assim, autores como Alves Redol e, posteriormente, Manuel da Fonseca (este, a partir de "Seara de Vento"), não publicavam sem o "nihil obstat" dos coronéis.
Os jornais, esses, eram, vistoriados linha a linha pelos militares encarregados de manter a ordem dos costumes e os costumes na ordem.
Foi assim, durante quase meio século. E as tendências para o esquecimento, manifestadas das formas e das maneiras mais diversas, não passam de infâmias.
A História é facilmente manipulável, mas a verdade dos factos acaba por ser conhecida. O Manuel Guimarães de "Saltimbancos" viveu com dificuldades extremas. Tido como comunista, trabalhava em artes gráficas e pintura, para suprir as necessidades. Pai de Dórdio Guimarães, que o ajudou em filmagens, nunca se lastimou, jamais se queixou das afrontas.
Eu era muito jovem, mas já participava nessas tertúlias memoráveis, pois concentravam o que de melhor havia na sociedade cultural portuguesa. E as relações entre jornalistas, escritores, músicos, cineastas, actores, arquitectos, pintores correspondiam a uma urgência e a uma necessidade epocais. Muitos desses homens e mulheres pagaram muito caro a decência de quererem ser livres e de não pactuarem com o fascismo.
Muitos, mas nem todos. E há histórias excruciantes de abandonos e de traições que também mereciam ser conhecidas. Não como julgamento e castigo, sim como conhecimento de uma época, cuja violência obrigava os portugueses a envolvimentos extraordinários. Mas valeu a pena.
Os melhores de nós são guardados em recordações e em memórias calorosas.
Os que os caluniam e difamam, servindo-se das sombras repugnantes do anonimato, não passam de vulgares canalhas.

B.B.

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

NÚMEROS...



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domingo, 14 de agosto de 2011

GALVEIAS, RUA JOSÉ LUÍS PEIXOTO


Ontem, foi descerrada a placa da Rua José Luís Peixoto, em Galveias.

Esse momento contou com a presença da Banda da Sociedade Filarmónica Galveense, do Presidente da Junta de Freguesia de Galveias, bem como de diversas individualidades locais e do escritor galveense José Luís Peixoto.


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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

GÁS E ELECTRECIDADE COM 17% DE AUMENTO



É FARTAR VILANAGEM!


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terça-feira, 9 de agosto de 2011

O POVO MERECE OS SÓCRATES E OS PASSOS QUE VAI TENDO


País não mudará enquanto os sacrifícios recaírem apenas nas pessoas que trabalham ou são reformados
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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, assumiu ontem que os sacrifícios exigidos aos portugueses não serão suaves nem os resultados serão rápidos, numa mensagem publicada no Facebook antes de partir de férias com a família.

No texto intitulado “Uma pequena reflexão de Verão”, o primeiro-ministro começa por se referir à “agenda exigente” relacionada com o “ritmo da tomada de decisões” e a “necessidade de cumprir acordos” com que o país se comprometeu.

Logo a seguir, Pedro Passos Coelho lamenta o “ponto de partida extremamente débil” com que o seu Governo tem de lidar e alerta para a “instabilidade no sistema Financeiro Europeu e Americano” que, na sua opinião, “são travões para um percurso já de si cheio de sacrifícios, tanto na intensidade como no tempo”.

O chefe do Governo afirma ainda que a sociedade portuguesa tem de “mudar de vida” a fim de “encontrar um rumo de prosperidade”.

O texto divulgado no perfil público de Passos Coelho no Facebook é claro quanto ao tempo de austeridade que se avizinha: “Não me comprometo com resultados rápidos nem com sacrifícios suaves. Não seria realista”. Logo a seguir, um tom mais optimista: “Não duvido que, passada esta profunda e longa tempestade, teremos um país muito mais bem preparado para compreender, competir e vencer num mundo que assiste diariamente a importantes transformações.”

No final, Passos Coelho dá conta dos seus planos pessoais para os próximos dias, afirmando que estará com a mulher e as filhas “para recuperar" durante "algum tempo” o papel de “marido e pai”. “Vai ser um período mais curto do que seria a nossa vontade, mas será o possível dentro das actuais circunstâncias. Procurarei aproveitar intensamente o tempo disponível: afinal é nas situações mais simples que podemos encontrar os momentos de maior felicidade”, termina a mensagem.

São políticas de empobrecimento geral e colectivo. quem ganha menos compra menos, consequentemente quem produz, vê-se obrigado a reduzir a actividade.
Os sacrifícios são apenas para os mais débeis e pobres, os poucos que ainda exercem uma qualquer actividade.
Os boys continuam bem instalados, os municípios são 308, as confrarias de institutos, observatórios, fundações e outras entidades públicas são incontáveis e, em concreto, as políticas deste e anteriores governos, é entregar o património público a privados pagando para isso (o bpn é exemplar) enquanto contam estórias para adormecer boi.

O povo merece os Sócrates e os Passos que vai tendo.

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

LADRÕES ENCARTADOS


Não há memória de maior roubo ao Estado Português.
Feito à luz do dia, ao longo de anos, narrado nos jornais com todos os pormenores, sem que a polícia ou os tribunais lhe pusessem cobro.

O BPN/SLN foi urdido, criado e gerido, expressamente para roubar os depositantes e o Estado português.
Uma associação criminosa formada por governantes do PSD, incluindo o actual Presidente da República, que, com o PS nacionalizou o banco falido, comprando só o lixo, e que agora que com o PSD o privatiza, vendendo só o que tem valor, aos mesmos apaniguados do PSD.

Um prejuízo de 10 mil milhões, para Portugal!
Um lucro de 10 mil milhões, para a gatunagem no poder!
Uma manobra de gatunos bem combinados e coordenados.

Não é o Estado que é mau gestor.
São os governos do PS e do PSD que são associações criminosas dedicadas ao roubo do Estado.

M.

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