quarta-feira, 23 de março de 2011

COITADINHOS!



Pobres coitadinhos!
Os
chuchalistas transformaram-se todos hoje em pobres calimeros (infeliz pintinho o único negro da família de amarelos), tanto a nível nacional, o José Sócrates, como a nível local, o Taveira Pinto.
Na sua original conjugação entre o Calimero vítima das mais tenebrosas conspirações foi obrigado a demitir-se por ser vigarista.
O segundo além de vigarista, está cada vez mais louco, basta ler esta notícia da Rádio Portalegre:


Ponte de Sor: Autarca do PS diz que ASAE devia encerrar câmara por falta de condições ...
23-Mar-2011

O autarca socialista de Ponte de Sor, Taveira Pinto, criticou o secretário de Estado José Junqueiro por indeferir a comparticipação dos novos Paços do Concelho, considerando que o actual espaço devia ser encerrado pela ASAE.

Taveira Pinto explicou que o actual espaço onde está instalada a autarquia“não oferece condições e que o município vai arrancar em breve com a construção de um novo edifício dos Paços do Concelho, num investimento superior a três milhões de euros.

O valor da obra será suportado pelo município, situação que levou o autarca a criticar o secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, considerando que o governante não é digno de estar no Governo.

Taveira Pinto lembrou que o município solicitou junto da Secretaria de Estado um contrato programa para auxiliar na comparticipação da obra, mas esse pedido foi indeferido por José Junqueiro.

A Secretaria de Estado da Administração Local explicou que só a sede da Câmara de Ponte de Sor, custará mais de 4,1 milhões de euros, com uma exigência de comparticipação de 870 mil euros, o que representa cerca de um sexto da verba disponível para todo o país. Com um orçamento muito reduzido, a mesma fonte lembrou que a verba destinada para este ano para a área da Cooperação Técnica e Financeira é de 5 milhões de euros, tendo à partida aquela entidade uma série de pagamentos em falta no valor de 4,8 milhões de euros, resultantes de compromissos assumidos por governos anteriores.


É fartar vilanagem!

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domingo, 13 de março de 2011

PROTESTO DA GERAÇÃO À RASCA, O DIA SEGUINTE


Não foi brincadeira, não foram meia-dúzia de indigentes a protestar contra o preço das bejecas, não foram meninos bem a reclamar emprego, conforme os apóstolos de serviço ao regime tanto pregaram.
Provou-se ontem à tarde no sítio certo, a rua, que precários, somos todos nós.
Enganados, espoliados, roubados e fodidos.
Quero acreditar que, se um dia este país vier a ser um lugar onde se possa viver do trabalho honesto, teremos na rua todos os precários albergados nos e pelos partidos.
Será então a sua hora de reclamar um subsídio de desemprego, uma pensão de subsistência, ou a reforma que hoje condenam a quem cumpriu todos os preceitos determinados para a sua obtenção.
Espero que na ocasião, ninguém lhes chore o pão, os mande trabalhar, ou para algum outro sítio menos próprio.

A.C.

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quarta-feira, 2 de março de 2011

ELES CONTINUAM A BATER PUNHETAS A GRILOS E OS ALDEÕS VÃO SUSTENTANDO ESTES DESVANEIOS

Eu acho muito bem! Aplaudo de pé.
Se há poder local que sabe antecipar necessidades, é o de Ponte de Sôr.
A ideia de estender a zona ribeirinha ao Arneiro é mesmo uma ideia do catano.
Já que, como é sabido, o espaço actual é claramente insuficiente para albergar tanta mosca varejeira.
Ora, com o desemprego a subir e a vontade de trabalhar a decrescer por via do assalto fiscal, o alargamento deste espaço mais que prioritária, é uma obra de caridade.

Então a ideia da ponte pedonal, é um must.
Nem que seja apenas para gastar mais uns milhares de euros sacados aos contribuintes pontessorenses e aos contribuintes europeus, parece não haver graveto, e sendo certo que a dona ângela já disse que não há mais pão para malucos.
Já pudemos imaginar mais esta notável obra de engenharia, projectada por um arquitecto/artista plástico/construtor de vasos de oliveiras com rodas/construtor de robôs pintores, importando para terras da ponte pelo grande amigo da fundação antónio prates, uma sólida estrutura para aí com uns metros, erguida sobre as bravas águas do sôr, ligando finalmente a aldeia da ponte, ao lugar do Arneiro, pondo assim fim ao isolamento pedestre das populações daquela margem.
Aqui, antevê-se o aproveitamento dos improdutivos terrenos para a implantação de estruturas públicas necessárias ao apoio de desempregados, velhos e mandriões, tais como umas mesas para merendas – área em que o concelho é carenciado – uns escorregas para os cachopos, mesas e bancos para torneios de sueca, pistas para chinquilho e malha, um fosso olímpico para torneios de pressão de ar, etc.
Mas, o maior benefício desta empreitada, será a utilização da nova ponte para os passeios pedestres dos amigos da sueca do rei bugalheira, pondo fim à inclassificável segregação a que o lugar de Arneiro tem sido sujeito.
Agora sim, o sossego vai acabar naquele lugar do concelho da ponte, com a mais valia dos passeantes de tão afamado grupo de intelectuais verem os seus gingares e requebros ampliados pelo balanço da estrutura, o que garantirá um significativo aumento qualitativo na prestação dos cuidados de saúde, perdão, da qualidade do maior evento social, empresarial, social e económico, para o qual os pagadores de impostos vão contribuindo, a ampliação e recuperação do elefante azul dos cadeirões, no qual o arquitecto/artista plástico/construtor de vasos de oliveiras com rodas/construtor de robôs pintores, importando para terras da ponte pelo grande amigo da fundação antónio prates, já têm novas salas disponíveis para lhe servirem de atelier. Bem como a construção de raiz dos notáveis paços do concelho da aldeia da ponte.
Ora estas grandiosas obras de fomento, não se coadunam é com o mercado, a praça como lhe chamam, ali mesmo nas traseiras da antiga câmara, sempre a atazanar os narizes sensíveis dos senhores funcionários, apesar de há anos já ali não se encontrarem acampados, (ia a dizer trabalhadores municipais) com os fedores dos galináceos, já para não falar do fénico que exala do peixe congelado que, quando misturado com odores sovacais, deverão provocar gigantescas alergias nos funcionários camarários que diligentemente labutam por conta do povo.
Será pois oportuno, despejar o mercado, resolvem-se logo dois problemas. Ajuda-se o negócio dos supermercados e acaba-se com a balbúrdia em tão nobre zona, e a gente escusa de ir à parte velha da aldeia de Ponte de Sôr, até porque beduído, ou pontessorense como é conhecido, é para uso do pessoal da câmara e não dos aldeões que a vão sustentando.

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