segunda-feira, 23 de maio de 2011

EM TERRAS DE PONTE SOR MUITOS ESTÃO SEM EMPREGO











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Alexandra Machado (Textos)
Bruno Simão (Fotos)
Jornal de Negócios
Nº 2008, 23 de Maio de 2001

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terça-feira, 17 de maio de 2011

EM PONTE DE SOR O POVO VAI PAGANDO AS LOUCURAS DO PRESIDENTE DA CÂMARA

A protecção civil vai ser sediada em Seia novamente.



Mais de 10 milhões de €uros enterrados no aeródromo municipal de Ponte de Sor e agora não há avião.





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Mais um fracasso depois da Fundação António Prates...

É fartar vilanagem!

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segunda-feira, 16 de maio de 2011

É O POVO PÁ!

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domingo, 15 de maio de 2011

ISTO VAI DE MAL A PIOR...


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sexta-feira, 13 de maio de 2011

HAJA ESPERANÇA, FORÇA E FUTURO

Les portugais sont toujours gaies.
Não se sabe onde os franceses do começo do século XX foram buscar esta fórmula, tão ridícula quanto idiota.
Somos tristes, macambúzios e cabisbaixos.
Salazar, ele mesmo, escreveu outra frase absurda, pretendidamente definidora das nossas características.
Somos um País de costumes brandes e de hábitos morigerados.
Sempre embiquei com a expressão, sobretudo com a última palavra. Pegamos toiros à unha, matamos por um fio de água, esquartejamos a mulher adúltera, somos rudes, por vezes bravos, por vezes fanfarrões.

Outro mito que se nos pegou foi o de sermos calões, madraços.
Bom.
Na Europa trabalhamos mais horas do que outro, ganhamos metade do que os outros ganham e expomos uma submissão, a que os patrões chamam humildade, nascida das necessidades que nos impõem e das grilhetas que nos aguardam.

Convém, pois, que não despertem as nossas fúrias, nem acicatem as nossas cóleras.
Vem o FMI e preparam-nos para sacrifícios inconcebíveis.
A indiferença parece generalizada.
Mas o programa ainda não foi aplicado.
Sócrates, com aquele ar entre o beatífico e o convincente, proclama que "é um bom programa; Passos Coelho, elegante de gesto de preclaro de voz, está de acordo, e até escreveu umas cartas à troika, para que a troika melhor conhecesse as nossas dificuldades e deficiências.
Portas, peito escancarado, colarinho aberto à modernidade, não diz que sim nem que não, antes pelo contrário.
Jerónimo e Louçã nem sequer fazem rasuras: breves, ásperos e decisivos, avisam-nos de que o documento do FMI & quejandos é uma boa merda.

Ninguém sabe onde isto vai parar.
Porém, a linguagem dos políticos azeda-se.
Até o dr. Catroga, avozinho sorridente, propõe a um grupo de jovens que castiguem com o tribunal, quiçá com a masmorra, o pobre do Sócrates que anda em bolandas. Não contente, o famoso economista, sublinha o que outros têm dito:Sócrates é um mentiroso compulsivo.

Preopinantes sem eira de ideias nem beira de credibilidade estão embaraçados com as sondagens. Nem eles nem ninguém as percebe.
O PS de Sócrates bate-se, ponto a ponto, vírgula a vírgula, com Passos Coelho, ainda há três semanas no alto das preferências dos votantes.
A lista de pessoas desprovidas de razão, de entendimento e de compreensão da História e dos seus fenómenos, que assola as televisões, as rádios e os jornais chega a ser inquietante.
Dizem todos o mesmo; quero dizer: não dizem nada que espevite o nosso raciocínio.
Aliás, nem se percebe como esta gente zonza debita prosa na comunicação social.
Quem os elege?
As direcções?
Mas as direcções são, elas também, tão frouxas, tão arrogantes e tão vazias de conhecimento.

O riso e o sarcasmo, que zurziam nos costumes, passaram a ser galhofa, tirocínio de uns meninos falsamente enfadados e tenazmente tolos.
Em algumas rádios descobriram estes génios de pacotilha, assim como em algumas televisões.
Riem-se muito e não hesitam em enxovalhar pessoas de bem, cujo único pecado é esse, rigorosamente, serem pessoas de bem.
A acalmia que se verifica na sociedade portuguesa não passa de isso mesmo. Carlos Ferrão, grande jornalista republicano, estudioso com minúcia das questões de política internacional, que foi largamente elogiado por Walter Lippmann, na época o maior colunista norte-americano - Carlos Ferrão costumava dizer: Não acordem o povo. O povo foi adormecido pelos poderosos, e o seu despertar será estrondoso.
Atenham-se à frase e temam.

Há sinais e advertências de que não se pode fazer de nós aquilo que outros quiserem seja feito.
Ainda não há muito, trezentas mil pessoas, chamadas pelo apelo de meia dúzia de jovens da geração à rasca, encheram a avenida principal de Lisboa. Em boa razão, nenhum partido de Esquerda pôde reclamar-se da iniciativa. Ela foi espontânea, nascida da indignação e do sufoco.
Claro que o medo inunda-nos.
O medo de perder o emprego, o medo de termos de voltar a emigrar, o medo do presente e do futuro.
O medo social, o pior de todos os medos.
Há dias, um apaniguado do PSD, dizia que este partido mete medo, mais medo do que outros.
A afirmação pretendia explicar e justificar a quebra de intenções de voto naquele partido.
Talvez assim seja.

A verdade é que as constantes declarações de Pedro Passos Coelho passam pela ingenuidade mais inócua e pela ameaça mais monstruosa.
Ele pode dizer o contrário, mas o exposto leva-nos a considerar que não só deseja dar cabo da Constituição como de amolgar o Serviço Nacional de Saúde, a escola pública, a Segurança Social.
Não é só a Esquerda que o afirma e condena: são amplos sectores das faixas mais moderadas e conservadoras da sociedade portuguesa que não escondem o mal-estar.

Ninguém, de recta intenção, adivinha no que isto vai dar.
A solução será aquela que propõem o patronato e os banqueiros?
- uma coligação entre PS, PSD e CDS? Não creio que esta seja a solução.
Mas também ignoro qual será.
De qualquer das formas, meu Dilecto, haja esperança, força e futuro.


B.B.

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quinta-feira, 12 de maio de 2011

COM ELES BATEU NO FUNDO!

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terça-feira, 10 de maio de 2011

PORRA ..., LUÍS!

Duas imagens que seguem, bem significativas do esforço do Luís e séquito de assessores que desesperam até 5 de Junho, apaniguados dos vigaristas chuchalistas.
As imagens, supostamente reportam-se ao mesmo momento, mas são enganadoras.
Na primeira, a bandeira da UE está protocolarmente mal colocada.
Por isso mesmo, a foto que foi cedida pelo Governo à agência Reuters, foi apanhada de outro modo e notoriamente noutra altura.
A segunda foto, mostrada no Público e relativa ao momento e assunto, foi obviamente montada e retocada à boa maneira soviética.

A pose e a gravata do mudo não é a mesma.
A bandeira trocou de lugar e ambas foram deslocadas para outro sítio mais enquadrado.
A encenação aparece evidente, porque a ideia da foto é da do momento da comunicação, o que é falso.
Com esta gente é tudo encenação.
Tudo.
Desde sempre
.


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sexta-feira, 6 de maio de 2011

UM HOMEM BOM, UM HOMEM DE BEM

Pontessorenses é com grande emoção que venho homenagear um grande Homem em tamanho e alma, o nosso conterrâneo,o Manuel Luís Crujeira que nos acabou de deixar.
O Manuel Luís foi um homem bom, um homem de bem.
Este homem que nos fazia o pão todos os dias partiu, mas partiu com o dever cumprido como homem, como amigo e como soldado da paz a quem tanto deu.
Manel, foste sempre um farol para todos, um farol que guiou e orientou sempre no bom caminho.
Descansa em paz e aguarda por nós um dia.


Mestre Lopes

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AS SURPRESAS DA HISTÓRIA

Os Governos portugueses, nos próximos anos, não irão governar coisíssima nenhuma.
Limitar-se-ão a seguir, entre baias económicas, aquilo que a troika determinou.
Os senhores da troika pouco ou nada sabem de nós, das nossas idiossincrasias, das características da nossa cultura, da História que nos criou e moldou.
São técnicos de cifras e de cifrões.
Não quero dizer com isto que os senhores da troika sejam gente desalmada. Apenas lembro que são burocratas, lidos em breviários e catálogos mais economicistas do que económicos.
É uma esquadria imponderada, aplicável sem modulações nem generosidade.


Também lembro que a Europa é, hoje, comandada pela direita e pela extrema-direita, através da sua internacional com sede em Bruxelas, o Partido Popular Europeu. E que a tendência é para que essa ideologia se mantenha e se desenvolva.

Não adianta protestar.
Mas não podemos, nem devemos, deixar se protestar.
Não podemos pender os braços com indiferença e inércia.
As batalhas da humanidade estão repletas de recuos, de derrotas de aparentes esmagamentos. As forças de que dispomos, apesar de tudo, fazem mover as imobilidades.
Tudo está em aberto, apesar de, na hora actual, tudo parecer estar perdido.


Chegámos a esta situação e a culpa é de quem?
A pergunta, por insistente, tornou-se ritual.
É bom e natural que assim seja. Nos grandes conflitos, nas enormes crises, nada é unilateral.
Como nos divórcios não há um só culpado.
Daí que o veemente apelo do dr. Eduardo Catroga, a uma plateia de jovens, para que estes levem Sócrates a tribunal, não é só absurda como tola.


Não temos políticos à altura dos acontecimentos que nos afligem.
As soluções que têm sido aplicadas aos nossos problemas possuem um carácter imediato: são remendos mal cerzidos.
Acresce a semelhança ideológica entre o PS e o PSD, e o amorfismo de uma Imprensa acrítica, que fez desaparecer uma das grandes tradições do jornalismo português: a das causas sociais, a dos combates políticos cruciais e resolutivos, como os que emergem a cada momento do nosso viver.


Os portugueses já perceberam que os dirigentes do "arco do poder" não possuem nem a estirpe do político nem a formação do estadista.
Por isso mesmo, não podemos prolongar, indefinidamente, esta situação absurda e catastrófica.
Sócrates tem um conflito com a verdade que se tornou fastidioso sem deixar de ser inquietante.
Passos Coelho, com quem simpatizo pessoalmente, tem falta de rodagem. Anda há muitos anos "na política", mas expõe, amiúde, uma ingenuidade que chega a ser comovente.
Tal como o outro, diz uma coisa para a desdizer; avança com projectos (como aquele de mudar a Constituição) e logo apaga a intenção com uma borracha cambada.


O português vive nesta confusão.
Cada um dos chefes do PSD e do PS forja identidades que se não compadecem com a realidade, nem nada têm a ver com a formatura do nosso carácter e a dimensão das nossas exigências históricas.
Por exemplo: até agora, nem o PSD nem o PS exemplificaram o que tentam fazer ante o projecto da troika: aceitar todos os pontos ou proceder a maleabilizações?
As agressões verbais fazem prever o que será a campanha eleitoral.
Não reprovo nem condeno um certo registo belicoso, como é próprio da natureza destes acontecimentos, desde que não se chegue ao nível do insulto e comporte uma certa pedagogia.
Parece-me, no entanto, que as coisas não vão ocorrer assim.


Está muita coisa em jogo.
O confronto entre Sócrates e Passos não é, somente, uma questão de estilo, embora o estilo seja, nesta pugnas político-eleitoriais, extremamente importante.
No bojo das intenções de um e de outro, algo se aproxima e algo se distancia. A questão do poder é por demais complexa, até porque envolve negócios, interesses privados, omissões, mentiras e perplexidades.
Não o deveria ser.
Mas é.


A esquerda não tem conseguido reagir, eficazmente, aos avanços da direita, que se apossou do discurso social, tradicionalmente pertença da primeira, e, através de uma retórica, apoiada pela comunicação social, e por "formadores de opinião" reaccionários ou estipendiados, tem demarcado muito bem a sua posição.
No caso português, repare-se na eficiência e na espantosa habilidade política de Paulo Portas.
Este, treinado no jornalismo e em leituras acentuadas de grandes autores, sobressai dos seus pares de ideologia a uma distância considerável.


Nesta altura, aproveitando-se das debilidades de Passos Coelho e do desdém que aumenta em torno de Sócrates, Paulo Portas já não quer ser o "apêndice" do PSD, mas, antes, almeja disputar a primazia da direita e apresentar-se como possível candidato a primeiro-ministro.
A esquerda prepara-se para cumprir uma longa caminhada.
Porém, a História, por ser uma deusa cega, ajeita muitas estradas.
As próximas eleições podem proporcionar muitas surpresas
.

B.B.

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terça-feira, 3 de maio de 2011

OBRIGADO A TODOS...

Estamos a poucas horas de saber o quanto vamos ficar mais pobres, com a bênção e ajuda da comunidade internacional.
Mais pobres, no imediato e absolutamente miseráveis num futuro bem próximo.

É um aumento brutal na dívida a juros que um país a crescer 1%, jamais poderá pagar.
Nem sequer os juros, quanto mais o capital.


Se no plano que se espera não estiverem inscritas medidas para relançar a economia e isto passa essencialmente pela produção de bens exportáveis, resta-nos deitar a corda ao pescoço ou, emigrar para bem longe.

Batemos bem no fundo e deveremos ficar eternamente gratos à cambada de inúteis, oportunistas, vigaristas e incompetentes que transformaram este país, eternamente atrasado e rural, num oásis para as construtoras civis, banca, e um punhado de amigos encostados ao regime a quem foram vendidas a preço de saldo empresas estratégicas como a Galp, Edp ou a Portugal Telecom, património rentável, em nome da livre concorrência e do benefício que a privatização traria aos consumidores.
Viu-se.

Gratos igualmente a nós próprios, eleitores imbecis e idiotizados que legitimámos todas as trafulhices, que aceitamos a corrupção, o desleixo, o tráfico de influências sem que nos doa a coluna vertebral ou os tomates, porque não os temos. a nosso lado, nomes como Cavaco, Guterres, Ferro, Soares, Constâncio, Loureiro, Sócrates, e tantos outros, ficarão indubitavelmente guardados na caixa dos figurões que um dia integrarão o anedotário nacional.

Foram décadas de lapidação do património publico e privado. décadas durante as quais, impunemente, qualquer aldrabão roubou o que pôde, sem que nada lhe sucedesse.
Os escândalos fizeram as manchetes que a espuma dos dias rapidamente lavou.
Desde a vigarice do Bcp que emprestou dinheiro aos seus clientes para que estes comprassem acções daquele banco a 5€, valor nominal forjado por trafulhices, e que hoje valem 50 cêntimos, passando por golpes como o Freeport ou o aterro da Beira, às parcerias público privadas, às golpadas dos estádios de futebol, das auto-estradas paralelas, foi um período de oportunidades na nossa história.

As formiguinhas incansáveis das autarquias, dia e noite a cavar o buraco com empreitadas de betão, a desbravar rotundas, pavilhões polidesportivos, piscinas, tudo obras de grande impacto na formação moral e escolar das novas gerações já que as anteriores, estão solidamente embrutecidas e infantilizadas.

Portanto, muito obrigado também aos senhores autarcas que ajudaram à falência, por tão bem terem sabido dar os dinheiros públicos às colectividades locais, pródigas a manterem os mais novos eternamente crianças, pelas inúmeras festas que patrocinaram, pelos passeios e almoços dos idosos ali ao lado, pelos bonés, chapéus de chuva, cachecóis, esferográficas e sacos de plástico que lhes ofereceram em troca do voto, pelos parques de merendas, pela manutenção dos impostos nos mais altos escalões, bem hajam.

Amanhã, os credores apresentam-nos a factura.

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES

Em seis meses, 645.559 crianças deixaram de receber abono de família no país mais envelhecido da Europa e oitavo da OCDE com maior taxa de pobreza infantil.

Ao mesmo tempo, no mesmo país, um fluxo de sentido contrário fazia chover milhões nas contas bancárias da Associação Portuguesa de Bancos, Automóvel Clube de Portugal, Mota-Engil, Parkalgar e Colecção Berardo, entre outras entidades com necessidades especiais de enriquecimento.

Números são números, não são de esquerda, nem de direita.

Ao contrário da governação Partido Socialista.

A esquerda deles é perene, sempre esquerda, independentemente do tamanho das injustiças que vão alimentando com o dinheiro dos contribuintes.


Filipe

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