segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O MEDRONHO

Da colheita ao uso



O Núcleo Regional de Portalegre da Quercus vai organizar no próximo dia 1 de Dezembro, uma actividade de apanha de medronho e experimentação das suas várias utilizações, que decorrerá na Herdade de Casal de Vale de Salteiros em Ponte de Sôr, pelas 10h15.
Venha aproveitar o feriado de forma diferente!
Inscrições até 30 de Novembro!

Venha conhecer o medronho e aprender algumas das suas utilizações tradicionais!









PONTE DE SÔR


HERDADE CASAL DE VALE DE SALTEIROS

Objectivo
Com esta actividade pretende-se dar a conhecer esta espécie da nossa flora autóctone e ao mesmo tempo apresentar as diferentes formas como, tradicionalmente, o Homem tem aproveitado o medronho.
Pretende-se que os participantes possam activamente colaborar na colecta do medronho no seu meio natural e de seguida preparar alguns doces, compotas e a famosa aguardente de medronho.


Programa
10h00 | Encontro na Estação Rodoviária de Ponte de Sôr
10h15 | Encontro na Herdade de Casal de Vale de Salteiros
10h30 | Apanha do medronho no campo
12h30 | Almoço (Existem condições no local para almoçar em regime de picnic).
14h00 | Utilizações do medronho:
Preparação de aguardente

Confecção de doces/compotas com medronho
17h00 | Prova dos produtos confeccionados

Inscrições e informações (até dia 30 Novembro):
Telemóvel: 917064875
E-mail:portalegre@quercus.pt

Preço*:
8,00€ sem almoço
16,00€ com almoço
*Os sócios da Quercus terão um desconto de 2 Euros sobre o preço acima.



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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

GREVE GERAL

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domingo, 20 de novembro de 2011

IN MEMORIAM…

In Memoriam…

021 Conferência

«Já havia flores no campo. Frágeis, cintilantes, coloridas, sorrindo ao sabor da brisa…» (Raul Cóias Dias)

O Raul Cóias já não está entre nós.

Hoje de manhã soube a notícia, estúpida, violenta, inútil, desnecessária, como estúpidas, violentas, inúteis e desnecessárias são as notícias que nos trazem a morte de alguém.

O Cóias, que me deu o privilégio de com ele trocarmos ideias e de ser meu amigo, perdeu a batalha com aquela amante violenta, aditiva, estúpida e implacável, que lhe fez parar o coração e levá-lo para uma outra dimensão.

O Raul Cóias já não está entre nós.

O céu alegra-se: tem mais uma estrela, brilha com tanta intensidade, que faz as outras tremer de inveja… O Cóias, na sua humildade, inteligência e simplicidade, sorri. E vela por nós!

Descansa em paz, Raul.

«E era assim todos os anos, desde o princípio dos tempos, desde que do caos se fez luz, luz viva como um mistério, suave como um milagre, de que o homem é apenas uma minúscula centelha, uma frágil faiúncula, um reflexo fugaz.» (Raul Cóias Dias)

026 Conferência












Papagaio Daltónico

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

UM FILHO DA PUTA COMPLETO?

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O MAIOR DO NOSSO CONCELHO DE PONTE DE SOR

Aprender com os idosos, fazer uma recolha de vivências e modos de falar. A companhia de teatro Filandorra está a percorrer várias aldeias de Alfândega da Fé na busca de outros saberes para poder levar ao palco a peça Amanhã, de José Luís Peixoto.


José Luís Peixoto, Galveias, (4 de Setembro de 1974 - ), está nos Estados Unidos a apresentar as suas obras:
3 de Novembro de 2011
10.30 h Boston Colégio
17.30 h MIT (Boston)

4 de Novembro

12.30h Universidade Brown (Providence)
7 de Novembro
Universidade de Georgetown (Washington)

9 Novembro

12.00h Bibloteca Healey Universidade de Massachussetts (Boston)

Boston College

O campus do Boston College parece Hogwarts, a escola de Harry Potter. Como todos as universidades americanas, é deserto na hora das aulas e, depois, nos intervalos, enche-se de alunos. Cheguei numa hora vazia e, por isso, tive oportunidade de desfrutar deste outono de Massachusetts: árvores com folhas de todas as cores, muito sol, muita claridade, ar de uma nitidez gélida.

A apresentação decorreu para alunos de língua portuguesa e, por isso, aconteceu parte em português e parte em inglês. As leituras também.

Houve perguntas difíceis. Exemplo: quais as diferenças entre a ditadura de Salazar e de Franco? Esforcei-me por dar uma resposta correcta.

(Um dos refeitórios do Boston College)

MIT

Creio que toda a gente que já ouviu falar do MIT, lhe inventa uma imagem. Eu também era assim. Em muitos aspectos, os primeiros passos naqueles corredores corresponderam a essa imagem mas, depois, cruzei-me com um cartaz a anunciar a minha apresentação, estava exactamente ao lado de um cartaz a anunciar um seminário sobre a história do heavy metal. Foi então que comecei remodelar esse meu preconceito. O MIT é, de facto, um lugar onde se procura o conhecimento, onde quer que ele esteja.

A apresentação e as leituras foram feitas em inglês porque a maioria dos presentes eram alunos de literatura (e não de língua). Estas conversas podem ir por muitos caminhos. A conversa do MIT foi por um caminho bastante bom. Um indicador disso mesmo poderá ser a sua duração: 3 horas.

Havia também uma boa presença de alunos portugueses de pós-graduação. Estão organizados nos Estados Unidos através da Paps (Portuguese American Post-Graduate Society). Mais tarde, foi bom conversar sobre Portugal com alguns deles.

(Neste caso, não é o cartaz do seminário de heavy metal que está ao lado)

Brown University (Providence)

Já tinha tido oportunidade de fazer uma apresentação na Brown University, em Providence, Rhode Island. Regressar foi muito bom. Tive oportunidade de rever muita gente, professores, alguns alunos que agora são professores, etc. De novo, fui muito bem recebido pelo professor Onésimo Teotónio Almeida.

Além disso, com este outono que já referi, o Campus da Brown estava lindo. Não deve ter sido por acaso que Edgar Allan Poe e H.P. Lovecraft passaram tanto tempo em Providence.

Na Brown, dado o nível de a tradição e o desenvolvimento dos estudos portugueses, falei sempre na nossa língua. Se, em Portugal, as pessoas tivessem oportunidade de conhecer o trabalho que é desenvolvido no departamento de estudos portugueses da Brown University iriam ter muito orgulho.

(Cuidado com os downloads ilegais de software, a polícia do MIT pode apanhar-vos)

Nestas apresentações, o apoio de Sofia Soares, Ana Catarina Teixeira e João Caixinha foi imprescindível. Sinto-me muito grato por ele, tanto em nome pessoal, como em nome daquilo que fazem pela divulgação da nossa cultura nos EUA.

José Luís Peixoto

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sábado, 5 de novembro de 2011

E ASSIM VAI A DITOSA PÁTRIA...

As manifestações desdenhosas dos nossos governantes por nós chegam a atingir as margens do insulto. O aperto que sentimos, as ameaças à nossa decência e, até à nossa integridade moral são afrontosas.
O assim chamado equilíbrio das contas públicas leva esta estranha gente a ultrapassar os limites da probidade.
Parece que quase nada faz travar os senhores qu
e governam o País.
A redução dramática do nosso nível de vida, já de si muito circunscrito; o desemprego que aumenta sem freio; o ataque às pensões e às subvenções; o desprezo pelos velhos – o rol de iniquidades que este Governo indexa, todos os dias, com novas parcelas de agressividade é de molde a termos de responder.
A legalidade indiscutível das eleições não justifica, em democracia, a legitimidade de todos os actos. E os actos deste Governo suscitam as maiores apreensões.
A Igreja, pela voz dos seus mais qualificados prelados, tem vindo a dizer que esta situação de iniquidades não pode continuar impunemente.
O mal-estar é geral na sociedade portuguesa.
O Exército protesta, os bombeiros insurgem-se, os professores indignam-se. Nada parece demover ou comover o Executivo, que afina por um só som.

Agora, no Brasil, um tal Alexandre Mestre, que me dizem ser secretário de Estado da Juventude, lançou uma bojarda daqueles que merecem uma punição exemplar.


Disse o tal Mestre aos jovens desempregados que saiam da sua zona de conforto e tentem uma vida melhor no estrangeiro.
O senhorito entende que estar desempregado em Portugal constitui uma zona de conforto, admitindo, implicitamente, que os jovens sem emprego não fazem cá falta nenhuma.
O disparate e a tolice à solta podem, acaso, ser improfícuos quando não tomados a sério, e ditos por um beócio.
Dar-se-á a circunstância de o secretário de Estado se fixar nesta categoria?
A verdade é que, no Brasil, proferiu a enormidade sem que, até agora, nada lhe acontecesse de previsível, como, por exemplo, ir de escantilhão para a tal zona de conforto.
Que noções de política de juventude possui este senhorito?
Quem o descobriu para um cargo da natureza que preenche?
Que lê?
Para além do pensamento expresso naquela afirmação, que outras ideias tem ele da vida, dos jovens desesperados que procuram, infrutiferamente, emprego e futuro?
Do que é um país, uma pátria, um povo?
Sabe-se, pelo que a Imprensa ainda vai dizendo, que estes senhores têm sempre o futuro assegurado.
Depois de passarem pelos Governos, vão direitinhos para a privada, com chorudos vencimentos, mordomias variadas e sinecuras diversas.


O TENAZ SACRIFÍCIO DO SR. ENGENHEIRO


Nem mais a propósito, eis um extracto do editorial da revista Nova Gente, n.º 1833, que leva o título: Mira Amaral – Sacrifícios e Carro Novo.
Aqui está o excerto: Talvez por ser licenciado em Engenharia, Mira Amaral não prescinde dos dispendiosos carros produzidos pela indústria alemã que, muito provavelmente, aprecia pelo desempenho na estrada.
Do mesmo modo, e por incongruente que possa parecer, como mestre em Economia, o sr. engenheiro está de acordo com os cortes do Orçamento de Estado para 2012.
Teria sido esta dualidade do actual presidente do banco BIC tema de discussão com um amigo, durante um almoço num restaurante de um hotel luxuoso em Lisboa?
É que Mira Amaral discorda de Cavaco Silva quando este afirma ‘que há limites para os sacrifícios’, tendo explicado, a semana passada (à margem do 4.º Congresso Nacional dos Economistas), que ‘não tínhamos outra alternativa’ e que ‘todos os órgãos de soberania têm de remar no mesmo sentido.’ E acrescentou: A situação é perfeitamente dramática, já perdemos a soberania económica mas não o suficiente para ter comprado carro novo, um de alta cilindrada de marca alemã, em Julho deste ano, possante e por certo muito confortável.
O texto é ilustrado com quatro fotografias do visado, três das quais em que se prepara para conduzir um possante e por certo muito confortável BMW.

E assim vai a ditosa pátria.

B.B.

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

JOBS FOR THE VACAS & BOIS

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