quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

AUTO DO DESEMPREGADO

E agora, que vou fazer?
Ando vazio, a caminhar no interior de dias vazios.
Há duas semanas. E ainda não reuni a força necessária para dizer à minha mulher que fui um dos 180 despedidos. Mas suspeito de que ela adivinha qualquer coisa. Não será, propriamente, a situação em si que lhe desperta a desconfiança; mas algo, um pressentimento obscuro, tenaz e desconfortável começa a invadi-la.
Conheço-a muito bem.
Passámos muitas coisas juntos.
Era uma rapariga de grandes olhos luminosos num rosto alevantado que transpirava confiança e coragem.
Quando estive gravemente doente manteve-se à minha beira, vigiando-me, tomando-me o pulso, observando a febre.
Nem te atrevas a deixar-me!
, exclamou, certo fim de tarde, presumindo, pelo meu aspecto, que a doença se agravara. Fui agitado por estranho solavanco. Olhei-a e ela sorriu: Eu sabia. Eu sabia que me não deixavas!
É um pouco grotesco, lembrar-me de estas coisas; mas são estas coisas humildes e modestas que formam a consistência das pessoas.
Curioso!, há quanto tempo não lhe digo que a amo, há quanto tempo? Quantas vezes lho disse?
Não dá muito jeito, reconheço; mas certamente lho disse, embora em português não soe bem; em inglês talvez sim. Talvez.
Como fui parar a esta rua?
Acontece-me agora isto.
Ando por aí à toa, um impulso irresistível e secreto leva-me a caminhar pelas ruas da cidade onde outrora só raramente ia.

Deixa-me ver as horas.
Este relógio foi-me por ela oferecido, quando fiz 45 anos, há mês e meio.
Nessa altura já havia rumores, no escritório, de que as coisas não caminhavam bem, gente a mais, encomendas a menos.
Nada lhe disse.
Apenas boatos; no entanto, começámos a olhar uns para os outros, aquele é mais velho, quantos anos tem ele de casa?, 30, ena, pá!, e de idade?, ena pá! Sou mais novo.
Mas há mais novos do que eu. E se pintasse um pouco o cabelo? As brancas dão-me um aspecto mais pesado. Apesar de tudo, tenho fé. Mas manter a fé é difícil, tendo em conta o que por aí se vê.

Tenho vergonha de vaguear pela cidade.
Tenho vergonha de dizer em casa que fui despedido, dispensado temporariamente, como me informou a menina da administração, examinando-me com a pesada compaixão de quem nada sabe sobre dor e sofrimento.
Tenho vergonha de ser reconhecido por algum vizinho.
Tenho vergonha de nada ter para fazer.
Tenho vergonha de ainda não ter a coragem de revelar à minha mulher a situação em que me encontro.
Tenho vergonha de admitir que não voltarei a arranjar trabalho.
Tenho vergonha de ter de me inscrever no Desemprego.
Tenho vergonha de ter desejado que fossem outros os nomeados para ir para a rua.
Tenho vergonha de ser quem sou.
Tenho vergonha de ser velho.


B.B.

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

MONTARGIL - CENTRO DE SAÚDE FECHADO

Médica de baixa

Centro de Saúde de

Montargil encerrado




O tempo passa e parece que os problemas no Centro de Saúde de Montargil acrescem. Depois do problema da falta de médicos, a única profissional de saúde efectiva, que acumula funções de directora clínica, acabou de meter baixa. Neste momento, a unidade encontra-se encerrada.

"A única médica ao serviço permanente acabou por meter baixa médica até ao dia 2 de Março, até lá o Centro de Saúde vai estar sem médico", revela António Teles, da Comissão de Utentes de Montargil.

Lamentando esta situação que deixa bastante consternada a população, António Teles não acredita que a sua resolução esteja para breve. "Certamente que vai ficar por resolver", até porque "havia uma médica que vinha ao Centro de Saúde fazer um dia por semana, mas que tem faltado frequentemente, o que deixa a extensão de Foros de Arrão também sem médico", denunciou.

Note-se que os cerca de quatro mil utentes são, na sua maioria, idosos e com poucos recursos, têm agora que se deslocar a outras unidades de saúde, nomeadamente o Centro de Saúde de Ponte de Sor ou até ao Hospital de Abrantes.

Para além dos muitos quilómetros que têm de fazer, António Teles frisou que os constrangimentos para os utentes não se ficam por aqui. "Muitas vezes as pessoas chegam a Ponte de Sor e têm de pagar a ambulância de ida e regresso, porque na credencial não lhes é colocado um carimbo como sendo uma situação urgente. Isto é um grande transtorno tendo também em conta que se tratam de pessoas que vivem apenas da agricultura e têm reformas na ordem dos 200 euros. Se tiverem de se deslocar a Ponte de Sor duas ou três vezes por mês ficam sem dinheiro e depois não têm recursos para poder comprar, por exemplo, alimentos", revelou.

Sem médico no Centro de Saúde até Março, pelo menos, a Comissão de Utentes ainda não reuniu com a população e ainda não se sabe quais as próximas medidas a tomar. Contudo, António Teles mostra-se convicto de que "tudo o que estava ao nosso alcance foi feito".

Até ao momento, a Comissão de Utentes nunca baixou os braços. Depois de um buzinão, do envio de uma carta aberta à ministra da Saúde "que não nos atendeu e nem se dignou a responder-nos", e de várias deslocações à Assembleia da República, a Comissão aguarda audiências com os deputados do PS e do PSD.

Ainda no mês de Dezembro a Comissão foi recebida pelos deputados do PCP, Bloco de Esquerda e Partido Ecologista Os Verdes (PVE), e encontra-se agora a agendar uma data para uma audiência com o CDS/PP.

Apesar de todos estes esforços, os resultados têm sido muito poucos e, por essa razão, António Teles considera que a resolução dos problemas no Centro de Saúde de Montargil "não está nas mãos da Comissão de Utentes, mas sim dos responsáveis locais e nacionais".

Recordando que na unidade de Montargil já houve internamentos com 12 camas e urgências 24 horas por dia, António Teles lamenta que, actualmente, já não existam urgências e o Centro de Saúde tenha ficado sem médico.

"É lamentável. Estamos a regredir no tempo. Quando imaginávamos que o direito à saúde também se aplicava à Freguesia de Montargil, neste momento isso não acontece. As pessoas são privadas de um direito que está na Constituição da República Portuguesa. Pagamos impostos tal e qual os outros cidadãos do País e depois estamos nesta situação. Parece que estamos desprotegidos daquilo que são os direitos mais elementares, que é o direito à saúde", declarou com tristeza.


Catarina Lopes
Jornal Fonte Nova

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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

PORREIRO, PÁ! [II]


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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

PONTE DE SOR - MONTADOS, CORTIÇA E A VALORIZAÇÃO DOS MESMOS


No dia 22 de Fevereiro, Domingo, às 11H55, a SIC vai transmitir um documentário intitulado Cork - Forest in a Bottle.
A produção deste programa foi realizada pela mesma equipa de algumas das séries de Sir David Attenborough, conhecido como um dos produtores mais experientes em séries ambientais.
Após dois anos de trabalho, na recolha e edição de imagens e informação, o trabalho sobre os montados de sobro e a cortiça será transmitido pela primeira vez em Portugal no próxima Domingo.

Salienta-se o facto de a AFLOSOR ter acompanhado as visitas e filmagens que foram em grande parte realizadas na nossa região, contando com a colaboração não só do corpo técnico da AFLOSOR e de alguns dos seus sócios, em cujas as propriedades foram feitas as filmagens.

Acreditamos que este trabalho é um contributo muito positivo para a promoção do papel dos montados de sobro e a valorização e credibilização da cortiça.

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

PORREIRO, PÁ!

DESEMPREGO REAL = 19,38 %

Segundo as estatísticas oficiais, o último trimestre de 2008 terminou com 437,6 mil desempregados, a que corresponde uma taxa de 7,8%. Mas o INE admite que a estas pessoas podem somar-se 70,5 mil "desencorajados disponíveis", ou seja, disponíveis para trabalhar mas que, por alguma razão, não fizeram diligências para isso nos três meses anteriores ao inquérito - um requisito obrigatório para que as estatísticas oficiais os considerem desempregados. Havia quase 29 mil pessoas que queriam trabalhar mas nem procuravam trabalho porque pensavam não ter a idade e instrução ajustadas, ou porque diziam não saber como procurar, não valer a pena ou, porque, simplesmente, acreditavam que não teriam lugar no mercado de trabalho. No total, entre Outubro e Dezembro do ano passado, já em plena crise, eram mais de 500 mil as pessoas que queriam trabalhar, mas não tinham emprego. Nos últimos três meses do ano, adianta ainda o INE, podiam contar-se 66 mil outras pessoas que queriam trabalhar a tempo inteiro, mas que só conseguiam encontrar emprego a tempo parcial, o chamado "part time", sendo, por isso, consideradas "empregadas". Somando tudo, o desemprego real rondará os 10,38%, cerca de 582,6 mil desempregados.

Apesar de conhecer esta realidade melhor do que ninguém, José Sócrates disse que "estes números são melhores do que se esperava" e "dão mais estímulo, força e energia para prosseguir a luta para melhorar as condições de emprego".

É um estímulo precioso para realizar a melhor escolha nas eleições de Outubro próximo.


F.T.

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O NOSSO AVÔ CANTIGAS

Teixeira dos Santos é o nosso Avô Cantigas. Com ele podemos confiar que, quando tudo parece mau, há sempre uma frase bondosa para ser dita e para nos acalmar.

A Teixeira dos Santos pode contar-se um segredo, por exemplo que o crescimento da economia portuguesa em 2008 foi zero, e ainda assim dele só se vê um sorriso nos lábios, porque ele já viu demasiadas vezes essa história para se surpreender.

Há alguns meses, todas as estimativas eram luminosas e a crise parecia-se com o anticiclone dos Açores: o bom tempo continuaria em Portugal, enquanto a Europa seria varrida por chuva e os EUA por tempestades tropicais.

Teixeira dos Santos contou essa história como se estivesse a recitar A Cabana do Pai Tomás.
Todos dormimos mais descansados, mesmo quando os números foram derrapando.
Só Teixeira dos Santos nos seria capaz de contar a história de embalar da economia portuguesa.

No fundo, às crianças, nunca se contam histórias de horror.


É essa a missão do ministro das Finanças: contar-nos histórias bonitas, em que o fim é sempre feliz.
É reconfortante termos um Avô Cantigas como ministro das Finanças, que canta: eu sou o Avô cantigas, todas as crianças são minhas amigas.
Pode-se substituir crianças por contribuintes, mas isso não muda a face familiar do ministro.

Ele ainda acredita que todas as crianças são suas amigas. E que todas as estatísticas são suas cantigas.
Por isso não surpreende que não tenha ficado surpreendido com os números do INE.
Se ficasse, não era o nosso orgulhoso Avô Cantigas.


F.S.

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

MONOPOLY PORTUGUÊS

Durante a Grande Depressão os norte-americanos descobriram uma forma barata de se entreterem em casa: o Monopoly era um jogo que divertia e fazia esquecer a crise.
Em Portugal há vários Monopólios disponíveis, cada qual capaz de entreter os indígenas, mas que têm em comum um facto: reforçam a presença da crise.

O que se vai descobrindo no BPN é, por si só, um jogo sem regras, exercido até à exaustão dos seus responsáveis, perante a apatia de toda a classe de supervisores.
Daí subentende-se que, em Portugal, tudo é normal e desculpável.
Mesmo depois de ser público.
Já nada espanta num país que é um praticante exímio do porreirismo e do facilitismo. E onde a classe política continua a pensar que pode continuar a escorregar em sucessivas cascas de banana porque nada a pode levar a escorregar nas suas trapalhadas.

O exemplar caso do abate de sobreiros no Vale da Rosa, em Setúbal, fruto de uma decisão governamental tomada a um mês das eleições autárquicas de 2001 e horas antes de uma decisão do Tribunal Administrativo e as agora divulgadas relações entre o Vitória de Setúbal e o BPN, mostra como há um vírus instalado na sociedade portuguesa.

Há um Monopoly diferente em Portugal: quem tem conhecimentos ganha sempre o jogo.
Isto é o contrário da sociedade democrática, liberal e defensora da concorrência leal que se pretendia.
Há em Portugal um clube privado do Monopoly.
Que vence sempre. E que permite pouca concorrência.
Eça de Queiroz dizia que Portugal era um laranjal.
Mas hoje parece mais uma teia.


F.S.

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

EM PORTALEGRE CIDADE, ACONTECE...

CENTRO DE ARTES DO ESPECTÁCULO DE PORTALEGRE
Praça da República, 39
7300-109 Portalegre

Tel.: 245 307 498
Fax.: 245 307 544
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blog: www.caeportalegre.blogspot.com
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

QUE MAIS ?

O Partido Socialista entregou esta quinta-feira, no Parlamento, um projecto para impor a inclusão obrigatória da educação sexual nos projectos educativos das escolas

Lusa


Não sabemos se a proposta é daquele deputado herói que um dia ao fim da tarde regressou ao Parlamento saído da Penitenciária, nem se sabe se o lobby para esta ideia que irá contribuir para que Portugal saia da crise, vem daquele grupo de deputados que anda obcecado com o casamento dos gays, nem tão pouco se será de José Sócrates que estará empenhado nesta bandeira depois de ter ameaçado à saída do mesmo Parlamento roubar mais umas largas centenas de euros à classe média nas deduções do IRS.
Um escândalo.

Portanto com um partido destes no governo podemos estar descansados: metem-nos a mão nos bolsos, dão-nos catequese sexual e por fim ainda assobiam a Internacional.


Sim, porque agora o engenhocas é de esquerda.



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É SÓ "SUCESSO"?

Segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística, a economia portuguesa contraiu-se dois por cento no quarto trimestre do ano face ao trimestre anterior, o dobro das anteriores piores previsões. Em 2008 verificou-se uma variação nula do Produto Interno Bruto, explicado pelo INE com os contributos negativos do investimento e da procura externa líquida

Havia para aí muita gente a dizer aos sete ventos que, graças às políticas do actual Governo, a crise estava a ser mais meiga com Portugal do que com o resto da Europa.
Verifica-se que realidade é algo bastante distinto de desejo.
Na mesma onda, muita gente repete para aí o bordão de que há que apostar no sector exportador e manter a aposta dos últimos governos de uma competitividade baseada numa matriz de salários baixos e precariedade laboral.
Para quê, se o exterior não está comprador e se essa opção deteriora ainda mais o já débil mercado interno?
Para tornar a economia portuguesa ainda mais vulnerável e dependente da conjuntura internacional?
A crise internacional explica apenas parte da nossa crise interna.
O restante encontra explicações nas políticas seguidas internamente.
Pelo PS, pelo PSD, pelo CDS-PP.
Há que dinamizar o nosso sector exportador, sim, mas nunca sacrificando o mercado interno.
Ou então a consequência pode ser o descalabro que está à vista de todos.


F.T.

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

POR AQUI É IGUAL...

Hoje, durante o debate quinzenal no Parlamento, o líder parlamentar do PSD questionou o primeiro-ministro enquanto autoridade máxima e responsável directo pelos serviços de informações sobre notícias de que estes estariam a fazer vigilância sobre magistrados em pleno processo de investigação criminal. Trata-se de uma matéria gravíssima para o Estado de direito, considerou Paulo Rangel, que colocou a seguinte questão:

Está em condições de garantir ao Parlamento que não há qualquer interferência nem qualquer condicionamento dos serviços de informações sobre investigações criminais em curso?.

A questão exigiria uma resposta de sim ou de não, mas não se ouviu nem sim, nem não.

E foi rematada num estilo sobejamente conhecido, com recurso à técnica habitual de classificar as perguntas como insultos para não as responder.

Ler no Público.


F.T.

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

ROBIN DOS BOSQUES?

Em tempos de crise quase todos os políticos gostam de trocar de indumentária.
Uns transformam-se em Super-homem.
Alguns em Super-pateta. E há outros, mais comedidos e inteligentes, que querem ser os novos Robin dos Bosques.
Compreende-se: todos os políticos, em algum momento, querem ser quem não são.
Em tempos de penúria é sempre dignificante estar do lado dos pobres contra os ricos.
A ideia, claro, tem desde logo uma vantagem: os políticos tornam-se heróis populares.
Não surpreende, atento como é, que José Sócrates tenha escutado o som dos pássaros no jardim de S. Bento, à falta de Nottingham.
Sócrates anunciou num encontro do PS que quer limitar as deduções fiscais dos mais ricos para assim aliviar a carga fiscal para a classe média.

A frase fica bem nos títulos: Robin, perdão, José, tira aos ricos para dar aos pobres.
Mas, nesta história popular, há um equívoco.
O alvo de Robin era o tenebroso Príncipe João, que governava e impunha impostos selvagens aos pobres.
Robin, por seu lado, tirava ao Governo o que ele, indevidamente, tirava aos pobres.
Se olharmos para Portugal, quem tem sido mais espremido por este Governo é a classe média, que trabalha por conta de outrem.
Por isso, a colagem de Sócrates a Robin dos Bosques não cola.
Sócrates tem sido o Príncipe João dos últimos anos, aspirando receitas à classe média para alimentar o Estado.
Ao vestir-se de Robin dos Bosques, Sócrates quer ser um ilusionista.
Mas não é todos os dias que uma pessoa pode ser Governo e Oposição ao mesmo tempo.


F.S.

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

PONTE DE SOR PRESIDENTE DA CÂMARA É MENTIROSO [II]


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PONTE DE SOR PRESIDENTE DA CÂMARA É MENTIROSO

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

TRANSPARÊNCIA PÚBLICA

54 mil euros e uma moradia


João Pinto é médico e presidente da Câmara de Ponte de Sor. Na declaração de rendimentos entregue no Tribunal Constitucional relativamente a 2004, o autarca apresenta 54 634 euros resultado de trabalho dependente.


Possui uma casa com rés-de-chão e primeiro andar no concelho a que preside e dois automóveis: um Volkswagen e um Volvo. A nível de investimento, tinha à data da declaração, um depósito à ordem no BPI no valor de 8525 euros, e outro no Totta de 2382 euros, ambas as contas partilhadas pela mulher.


Correio da Manhã

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

PONTE DE SOR AUMENTA O DESEMPREGO


Corticeiras do grupo

Suberus

declaram insolvência


A Suberus, apresentou em tribunal o pedido de insolvência para as suas quatro empresas do ramo e que empregam cerca de 300 pessoas.

Não há possibilidades de aguentar a situação, garantiu um administrador do grupo Suberus.
Agora vão ser convocados os credores, aos quais vamos apresentar planos de recuperação das empresas e debater a situação
, disse ainda a mesma fonte, adiantando que a administração do grupo irá esta tarde informar os trabalhadores desta situação.

Na Vinocor e na Subercor, fábricas do grupo situadas em Mozelos, Santa Maria, os cerca de 150 trabalhadores destas duas unidades estão em greve desde o dia 21 do mês passado, reclamando o pagamento do subsídio de Natal e do mês de Dezembro.

A
Suberus detém uma terceira fábrica, Subercentro em Ponte de Sôr, que emprega cerca de uma centena de pessoas.


R.N.

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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

MÚSICA DO FREEPORT

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