PONTE DO SOR
PONTE DO SOR, UM ESPAÇO DE LIBERDADE BANHADO PELO RIO SOR
sábado, 30 de maio de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
ESCOLHAS MORAIS E ACTOS PESSOAIS
A Direita, que manda na Europa, através de Bruxelas, torce o nariz quando ouve o nome.
O homem tem sido a encarnação de tudo e a representação de nada.
Não se apoia em convicções, nada fez que deixasse marca, segue a rosa dos ventos. E há quem lhe não perdoe o haver sido o mordomo da Cimeira da Guerra, nos Açores, quando Bush, Aznar e Blair decidiram bombardear o Iraque, enquanto Durão, numa esplanada, bebia um cafezinho.
A sagrada união, que funcionou para a carnificina, resultará, de novo, para a reeleição do português? Nada me move contra ele, a não ser a visão diferente que tenho das coisas e a concepção de carácter que aplico aos homens. Mas a circunstância de ele ter a minha nacionalidade, não obsta a que o não considere um inepto oportunista. Tudo o que ele defende e significa está nos antípodas do meu percurso e das minhas causas. O último Le Nouvel Observateur informa que ninguém defende o presidente da Comissão Europeia, e não encontra grandes simpatias entre a maioria dos deputados. No entanto, os jogos de bastidores, os interesses dos grandes grupos ali dissimuladamente simbolizados dispõem de um poder capital.
A Imprensa portuguesa não diz, por ignorância ou ocultação, mas o dinamarquês Poul Nyrup Rasmussen, o belga Guy Verhofstadt e o italiano Mário Monti são outras das possibilidades. E com muito mais capacidade e íntegra competência do que Durão Barroso. Daniel Cohn-Bendit, o rosto célebre do Maio de 68, e, como Barroso, ex-maoísta, hoje esfuziantemente abraçado às aventuras do mercado, não se cansa de martirizar o português, com qualificativos sulfúricos.
Aliás, lançou uma campanha, Stop Barroso, na qual as acusações de inépcia se associam a ditos e a anedotas devastadores.
Os candidatos dos partidos portugueses não se cansam de tentar despertar os eleitores, para que a abstenção (prevista e previsível) não atinja valores escabrosos. Mas o pessoal está embaraçosamente desligado. E os candidatos, eles próprios, pouco ou nada de esforçam para que amemos uma Europa completamente desconhecida de muitos de nós. De nós e dos outros.
Os europeus ignoram tudo, ou quase, da história, da geografia, da cultura, das línguas do seu continente. Não temamos, caros compatriotas, as comparações: somos tão ou mais informados do que os outros. É penoso assistir a uma vulgar sabatina aplicada aos diferentes povos. Ninguém sabe nada de nada. Então, para que serve a Europa?
A questão (ou uma das questões) reside nesse busílis. Com um peso decisório muito reduzido e limitadíssima capacidade de impor as suas razões, a Europa é uma organização meramente económica, dirigida pelo eixo Berlim-Paris, com Berlusconi a fazer birras porque também quer mandar. O sistema aplicado, o neoliberalismo, causou uma hecatombe de resultados imprevisíveis, mas cujas parcelas são, já, inquietantes. A Europa não é o que desejavam fosse os seus fundadores. É um território de operações para as grandes jogadas financeiras, para a flexibilização proletária, para as deslocações, consoante dita o mercado. A ideia generosa: uma Europa sem guerras, solidária, generosa e equitativa não passa de mito proposto à nossa candura - e não foi, unicamente, deturpada, foi espezinhada. O capitalismo predador, de que toda a gente fala e que pouca gente combate, sobre o qual escassamente se estuda e reflecte, campeia impante. O cortejo de misérias que consigo arrasta é quase inominável. E a Europa de Bruxelas é uma peculiar máscara do abandono e da servidão. Qual o poder de Bruxelas, ante esta impressionante ofensiva? Nenhum. A retórica não dispõe de energias nem de força para se impor ao ruído das castas vencedoras.
Nenhum destes problemas fulcrais suscitam grandes debates entre os candidatos a parlamentares europeus. O folclore da campanha, com distribuição de prendinhas, ou com a demagogia torpe de Paulo Portas, é nada, coisa nenhuma.
Claro que vou votar. Incrédulo, descrente, mas vou votar. Por exigência moral e por imposição de cultura. Levei metade da vida a defender e a pelejar por coisas tão aparentemente absurdas e inúteis como a liberdade de expressão, a liberdade de reunião, o direito ao voto e o dever de cidadania - que configuraria uma traição eu abstrair-me. Votarei sempre. Em desacordo ou em acordo. Reajo de igual modo quanto às decisões sindicais. Sou um dissidente; porém, se o sindicato decretar greve, lá estarei, na primeira linha, sem outro objectivo que não seja o de me representar na minha total liberdade.
Releio André Gorz, um dos grandes pensadores do nosso tempo: Temos de fazer com as nossas forças entendam o seu imenso poder. E o poder reside nas nossas mais pequenas opções. Ser livre é uma escolha pessoal; mas, antes de tudo, é um acto moral.
B.B.
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sexta-feira, 22 de maio de 2009
PONTE DE SOR MAIS TRINTA SEIS QUE PERDEM O EMPREGO
As perspectivas do grande pólo aeronáutico de Ponte de Sor já está a ruir.
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quarta-feira, 20 de maio de 2009
AGÊNCIA DE VIAGENS CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE SOR [ II Parte ]
FARTAR,
VILANAGEM
Etiquetas: Câmara Municipal de Ponte de Sor, Eléctrico, Falta de Vergonha, Ponte de Sor, Turismo, Viagens
CRIANÇA EM RUÍNAS DE JOSÉ LUÍS PEIXOTO EDITADO E LANÇADO EM PRAGA
O José Luís Peixoto está muito curioso acerca da Universidade de Harvard e das pessoas que encontrarei por lá. Acredito que será memorável.
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domingo, 17 de maio de 2009
VALE DE AÇOR CONTINUA COM ÁGUA IMPRÓPRIA PARA CONSUMO
Depois de se saber na câmara que já foi notificado pela Administração Regional de Saúde do Alentejo para suspender o fornecimento de água através dos furos.
Que mentiras irá hoje inventar?
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sexta-feira, 15 de maio de 2009
MAIS UMA VEZ O PRESIDENTE DA CÂMARA DE PONTE DE SOR É APANHADO A MENTIR
Desmentido à “Nota Informativa”
do
Senhor Presidente da Câmara
Mais uma vez sinto-me na obrigação de vir a publico repudiar e desmentir as afirmações do senhor presidente do município e tal como vem sendo habitual da sua parte, o uso de dinheiros públicos para a publicação de “notas informativas”, que nada informam, apenas visando a injúria, a difamação e lançar um manto de suspeição sobre um candidato da oposição aproveitando-se dessa atitude de baixa política e pouca educação para a manutenção do seu resultado eleitoral.
Mais grave agora nesta intentona delirante é socorrer-se de alegados factos acerca de colaboradores que estão, estiveram ou possam ainda vir a estar dependentes do seu poder discricionário de decisão e portanto poder conferir algum tipo de vantagem e como lhe é habitual, isenta-se da sua responsabilidade material.
È absolutamente falso tudo aquilo que esse comunicado refere ou pretende referir. A minha faculdade de concordar ou discordar da condução dos assuntos da câmara não tem nada que ver com os funcionários. Não está nem nunca esteve em causa a sua competência profissional.
O Sr Presidente refere o responsável jurídico, quando na realidade, sabe bem que se está a referir à redacção das actas, que disse e repito, muitas vezes não traduzem aquilo que efectivamente se passa nas reuniões de câmara. Não fica lá registado, porque o funcionário não tem permissão para escrever.
Quantas vezes não foi a oposição impedida de fazer declarações de voto? Quantas vezes as declarações de voto não são alteradas por ordem do presidente? A culpa é do funcionário?
Se alguém solicitou ilegalidades a um funcionário público era seu dever de o participar ao Ministério Publico. Se não o fez, foi porque sabia e sabe, que não é verdade.
Que moral tem o Sr Presidente para criticar outrem, quando em plena reunião, em particular a um dos membros da oposição, já insultou da forma mais ignóbil ou ameaçou contra a sua integridade física? Que ainda no dia 29 de Abril de 2009, em plena reunião de câmara, chamou aldrabão, várias vezes, um elemento da oposição. E desta vez, até estava presente o jornalista do Jornal Ecos do Sôr que pôde testemunhar esta atitude.
Se o Sr Presidente de Câmara, não tem medo da verdade, porque não grava as reuniões de Câmara?
Quanto à sua avaliação do meu mandato como vereador, naturalmente, não esperaria nenhum elogio, mas recordo, já que acabámos de pagar o IMI, calculado com base num período de forte especulação imobiliária, certamente todos agradeceríamos a baixa de impostos que o Vereador do PSD propôs, aliás, tal como muitas câmaras o fizeram e o próprio governo, neste caso, posteriormente o veio a impor.
É absolutamente preocupante que em vez de se preocupar com os problemas que a gestão do município encerra, como a precária situação económica do concelho, dos seus habitantes, das suas empresas e das suas instituições, sejamos sistematicamente brindados com as preocupações do Sr Presidente com as suas estórias de mal dizer, que apenas evidenciam a sua falta de educação, a sua falta de convivência em democracia e a sua ambição de poder a qualquer preço, poder que cada vez mais vê fugir.
Joaquim Lizardo
Vereador eleito pelo PSD
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quarta-feira, 13 de maio de 2009
AMANHÃ DIA 14 DE MAIO NO TRIBUNAL DE PONTE DE SOR
É julgado em audiência final, pelas 14 horas, o arguido João José de Carvalho Taveira Pinto, presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor.
Este julgamento resulta do Processo 446/05.8GBPSR, em que é autor o Ministério Público e assistente Natália Maria Esteves Mendes de Castro.
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AGÊNCIA DE VIAGENS CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE SOR
FARTAR,
VILANAGEM
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quarta-feira, 6 de maio de 2009
EM PONTE DE SOR: LUÍS JORDÃO TÊM NOVA SECRETÁRIA
É A SECRETÁRIA
DO VEREADOR LUÍS JORDÃO
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