PONTE DO SOR
PONTE DO SOR, UM ESPAÇO DE LIBERDADE BANHADO PELO RIO SOR
domingo, 29 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
PONTE DE SOR - JOAQUIM LIZARDO É O CANDIDATO DO PSD
Trata-se de um dever cívico e até atitude de higiene mental disse Joaquim Lizardo à redacção do Jornal Alto Alentejo, sem confirmar ainda a candidatura.
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quarta-feira, 25 de março de 2009
O ADVOGADO ANTÓNIO SANTANA-MAIA LEONARDO CONSEGUE INDEMNIZAÇÃO HISTÓRICA PARA CLIENTE
Do valor total, 150 mil euros são por danos morais. Com este acórdão de 3 de Março, o Supremo Tribunal de Justiça tomou mais uma decisão inédita no que diz respeito ao valor das indemnizações. O valor da indemnização atribuída pelo Supremo Tribunal da Justiça é o mais alto de sempre e o advogado deste processo foi o Dr. António Santana-Maia Leonardo.
Como podem ver também há bons advogados em Ponte de Sor, apesar de aqui nem sempre lhes darem o devido valor.
Este é o recorde por que todas as grandes sociedades de advogados se batem
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terça-feira, 24 de março de 2009
DESEMPREGO ....
Significa isto que num só ano, as cidades de Abrantes, Castelo Branco, Portalegre e Ponte de Sôr juntas, perderam mais emprego do que aquele que ganharam nos três anos precedentes.
Outro indicador da situação que actualmente se vive é o do número de pessoas que estão a ser apoiadas pelos Bancos Alimentares de Abrantes e Portalegre, os únicos instalados na nossa Diocese.
Assim, no que se refere a Abrantes, durante o ano de 2008, foram apoiadas, em média, cerca de 6500 pessoas por mês, vindo crescentemente o número de apoios a alargar-se à medida que o ano decorria.
Relativamente a Portalegre, no ano de 2008, assistiu-se em cada mês a um acréscimo do número de pessoas à volta de 100.
Actualmente, este apoio abrange 4000 pessoas por mês.
Sem se correr o risco de generalização, a conclusão a retirar destes dados não é difícil: em 2008 e nos primeiros meses de 2009, na zona abrangida pela Diocese de Portalegre-Castelo Branco, aumentou significativamente o desemprego e há um maior número de famílias com carências alimentares do que em anos anteriores.
COMISSÃO DIOCESANA JUSTIÇA E PAZ
Diocese de Portalegre-Castelo Branco
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segunda-feira, 23 de março de 2009
DESEMPREGO SEMPRE A AUMENTAR...
O acréscimo de Fevereiro é mesmo o mais elevado desde Dezembro de 2003.
De acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados inscritos no final do mês passado totalizava os 469.299, mais 70.720 inscrições do que em Fevereiro de 2008 e mais 21.333 do que no mês anterior.
Podemos ficar tranquilos: o Governo garante que as medidas já tomadas vão ajudar a reverter a situação.
está perfeitamente
controlada.
F.T.
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sábado, 21 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
ELE NÃO QUER OUVIR O BARULHO DA RUA
Queira-se ou não, o pulsar da rua é um indício muito mais tremendo do que o ruído que provoca. E quando Sócrates, com aquele infeliz argumento procedente do antigamente da vida, regouga que por detrás da mole humana estão o PCP e o Bloco de Esquerda, aí, então, o desatino atinge a aleivosia. Sócrates faz-nos de tolos.
É evidente que nem o PCP, nem o Bloco de Esquerda dispõem de tanto estrénuo militante, e que a poderosa manifestação agregou muita gente de todos os partidos. Repito: de todos os partidos. E sei do que falo.
A maioria de que este Governo dispõe, para dispor, a seu bel-prazer, dos nossos destinos colectivos, torna a arrogância uma crispação totalitária. Repito: totalitária. Aquela gente não ouve ninguém, sobretudo não ouve a voz da razão e do bom-senso. Basta escutar o ministro Santos Silva ou o apenas concebível Vitalino Canas para nos apercebermos da extensão de um comportamento indesculpável.
A rua sempre foi um sinal de alerta e uma demonstração de cívica coragem. Estou à vontade: participei, no tempo do fascismo, em quase todos protestos de rua. Não falhei um 5 de Outubro, um Primeiro de Maio ou qualquer outra data a que nos mandavam estar presente. Sabíamos muito bem o que nos estava reservado. Mas sabíamos, também, que estar era, já em si, o bastante. Estou cheio de histórias de que fui modesto protagonista ou espectador irado. Confesso, hoje, que, ao relembrar certos episódios me surpreendo pelo desassombro e pela ingenuidade.
O Rossio era o local da concentração. O boca-a-boca funcionava, assim como a imprensa clandestina. Sempre critiquei a escolha do sítio. A polícia política e a outra fechava as saídas e era um vê se te avias a pancadaria que levávamos. Levávamos e dávamos: a partir de certa altura alguns de nós, contrariando as recomendações, levaram consigo tubos de borracha, e defendíamos conforme podíamos. Podíamos pouco, ante o aluvião de agentes à paisana e a brutalidade da repressão. Salientava-se, neste caso o capitão Maltez, cuja selvajaria era conhecida.
Num desses anos, estava com o Fernando Lopes-Graça e outros amigos, à entrada da Rua do Carmo. A multidão gritava: Abaixo o fascismo! ou Morte à PIDE!, e o desagrado durou poucos minutos. Eis que surge o capitão Maltez de má memória e, de cassetête em punho agride quem à sua frente aparecesse. O homem parecia cego de ódio e de raiva. Agrediu Lopes-Graça uma vez; da segunda, coloquei-me à frente dele, tentei cobri-lo com o meu corpo (eu era um homem muito mais corpulento do que sou hoje, e mesmo agora…) e levei com as bastonadas destinadas ao meu velho amigo. Depois, sempre tapando o Graça, e quase o transportando, corri pela rua do Carmo, sempre com o Maltez a dar-me. As escadas estavam fechadas, o Graça tinha levado com uma bastonada na cabeça e partido os óculos, corria-lhe um fio de sangue pelo rosto, até que consegui que alguém me abrisse uma porta.
Quero dizer com isto que vale sempre a pena estar onde é preciso estar. E que a rua, por muito que os detentores do poder digam o contrário, causa amolgadelas e dá resultado, mais tarde ou mais cedo. A rua não é, somente, uma demonstração de indignação sindical, política e cívica - é, sobretudo, um argumento moral, contra a inexistência de moral dos governantes.
Os duzentos mil que desceram à rua sabiam muitíssimo bem o que os unia, o que os une. É a recusa da rendição ante o desaforo de uma política que sova os mais desfavorecidos e enche de prebendas e de favores os mais favorecidos. Não há nenhuma explicação (pelo menos daquelas que nos foram dadas e foram dadas atabalhoadamente) para os milhões de milhões distribuídos pela banca, num prémio sem remissa àqueles que cometeram fraudes, que prevaricaram, que roubaram, que enriqueceram às nossas custas.
Olhamos para o panorama geral e parece que uma onda de corrupção, de iniquidades, de falta de palavra, de carência de ética, de valores e de padrões invadiu a esfera do capitalismo. O capitalismo contém, em si mesmo, os embriões de tudo o que é mau e de tudo o que é bom disse Keynes. O pior é que, até agora, só o mau se tem revelado. E de que maneira!
Torna-se cada vez mais evidente que o Executivo Sócrates não possui nem força, nem capacidade e, acaso, nem competência para, ao menos amenizar a crise em que nos mergulharam. Os duzentos mil protestatários significaram uma pesada advertência. E, como no tempo do fascismo, o peso das multidões acaba por querer dizer alguma coisa. Infelizmente, parece que José Sócrates está cada vez mais afastado da realidade.
B.B.
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quinta-feira, 19 de março de 2009
AUTARQUIAS COM NOVOS DESAFIOS
Esta circunstância obriga a que a escolha dos candidatos e das propostas eleitorais que apresentam sejam mais cuidadas e julgadas sob o prisma da seriedade, do realismo da sua concretização e do seu impacte positivo na economia da região, sem demagogias populistas e megalomanismos desapropriados.
Neste quadro conjuntural, todos reconhecem que os municípios e, muito particularmente, as pequenas e médias cidades, assumem um importante papel funcional, responsável por transformações significativas na estrutura dos sistemas produtivos e nos usos dos recursos locais, assim como forças potenciadoras de mudança sócio cultural.
Estamos convictos que, no actual e difícil contexto em que se encontra a economia nacional e muito particularmente a economia regional – fortemente paralisada e sem estratégia de recuperação –, o papel das autarquias locais pode e deve ser fundamental, não só para a dinamização de certos investimentos de incidência local, como também na criação de uma almofada social que possibilite minimizar situações problemáticas que o evoluir da crise deixa antever no tecido social.
Esta realidade implica novos e apertados critérios nas prioridades das propostas eleitorais que, de forma geral, não poderão descurar alguns investimentos diversificados e selectivos nos municípios, gerando empregos e rendimentos que possam dinamizar as micro empresas.
Igualmente importante, será também, alguns municípios não protelarem a liquidação imediata da sua considerável dívida ao pequeno e desprotegido comércio local, dando-lhe a liquidez de que este tanto precisa para salvaguardar empregos em risco.
Claro que, para poderem actuar no campo social e na dinamização do tecido económico, os municípios terão que possuir meios para o fazer. Todavia, não prevendo a actual conjuntura o crescimento destes, pressupõe-se que sejam feitas importantes opções nos critérios da sua aplicação, nomeadamente, cortando drasticamente nas despesas correntes, particularmente nas festas, festinhas, viagens, representações, geminações turísticas e outras despesas de discutível prioridade.
Também, pelos mesmos motivos, deverão ser direccionados alguns fundos comunitários para o financiamento prioritário de projectos com dimensão regional ou local, mas que possuam inegável impacto social e económico no curto prazo, pois como diria Keynes a longo prazo estaremos todos mortos!
As populações querem continuar a acreditar, que as autarquias locais se constituam como parte das soluções e não dos problemas que afectam a região.
Para isso, exige-se aos futuros autarcas uma responsabilidade e dedicação acrescida, que priorize, de forma pragmática, a defesa dos interesses das populações neste difícil contexto de crise.
R.C.
Etiquetas: Autarquias
quarta-feira, 18 de março de 2009
JÁ ESTÁ DISPONÍVEL A OPS! Nº 3
A submissão dos serviços públicos às regras da concorrência priva o Estado de intervir em áreas essenciais para a satisfação das necessidades básicas dos cidadãos e distorce a avaliação dos serviços prestados. Os serviços públicos não podem ser tratados como se fossem uma qualquer mercadoria. A perda de milhares de empregos no sector público não é condição de progresso. E o encerramento de serviços públicos no interior do país contribui, às vezes de forma dramática, para a desertificação do território.
Manuel Alegre
Revista de Opinião Socialista
DESCARREGUE A REVISTA COMPLETA EM PDF
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terça-feira, 17 de março de 2009
FUNDAÇÃO ANTÓNIO PRATES / CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE SOR
segunda-feira, 16 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
EM PONTE DE SOR: TAVEIRA PINTO CONTRATA NOVO MEMBRO PARA O GABINETE
gabinete de apoio ao
presidente da Câmara de Ponte de Sor
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EM PONTE DE SOR: ELES VÃO PASSEAR À CUSTA DOS NOSSOS IMPOSTOS
Suécia - Taveira Pinto e Luís Jordão.
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terça-feira, 10 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
sábado, 7 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
SE NÃO FOSSE A CRISE...
Compreende-se.
Ninguém gosta de ser roubado.
P.S.
quinta-feira, 5 de março de 2009
NADA QUE SE COMPARE COM OS ESTUDOS DA OCDE QUE NÃO SÃO DA OCDE
P.S.
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quarta-feira, 4 de março de 2009
SOCIALISMO DO NADA DE NOVO
A rudeza do combate já se adivinha. Como ele não falou para o exterior, como nada disse depois de muito falar, como demonstrou um silencioso desprezo pelos males gerais da sociedade - este político medíocre, que tem alta ideia de si próprio, retoma-a, para uma plateia de ombros caídos e lugubremente submissa. Porém, aquela plateia não é o País, nem sequer expressiva do PS. Tenham lá paciência e haja Freud!
Vital Moreira, troféu de última hora, não me parece capaz de conquistar um só voto. A Esquerda olha-o de viés; ele é um abjurante do comunismo e os comunistas nunca perdoam a quem abandona as suas fileiras, reclamando-se de uma hipotética independência. E a Direita, muito naturalmente, olha para o catedrático como um adventício suspeitoso. Vital, um pouco imprudentemente, presumiu fazer graça com esta tosca confissão: Sou um socialista free-lancer. Quer dizer: socialista intermitente. Nessa doce intermitência não deixou de escrever eloquentes hossanas a Sócrates e enérgicos artigos laudatórios à acção governamental.
Enquanto o curioso sinédrio foi transformado em divertida cerimónia, a ausência de Manuel Alegre (e de João Cravinho, não o esqueçamos) pesou como um remorso mal emendado. Alegre pode abusar do seu senso teatral, mas não é uma personagem patética. Há algo de genuíno neste homem de desafios, que podem ser interpretados como vacuidades, mas reflectem o carácter de um político. Nunca como agora ele levou o enfrentamento tão longe. Adivinhava-se tudo: desde a expulsão sucinta até à punição estatutária.
Porém, Alegre possui um poder que conduz os dirigentes socialistas a tratar do seu caso com pinças e com uma prudência a que ninguém ousa subir o registo de voz. A unanimidade no silêncio corresponde à unanimidade em torno de José Sócrates. E em ambas reside qualquer coisa de farsa, de expectativa desconfortável e de receio recíproco. Alegre e o PS são duas personagens que dormem na mesma cama, incomodadas pelas ruínas dos mesmos sonhos, que se amam e se detestam - mas não conseguem viver uma sem a outra.
B.B.
Etiquetas: Partido Socialista
terça-feira, 3 de março de 2009
MAIS UMA DE MUITAS...
Em causa estavam, diziam, a sustentabilidade e sanidade financeiras de todo o sistema.
Depois disso, soubemos que o mesmo Governo teve a irresponsabilidade de jogar em bolsa o dinheiro das pensões de reforma dos portugueses.
Resultado: um rombo de 300 milhões de euros.
Um valor que, caso não tivesse sido torrado ao jogo, poderia pagar muitíssimas reformas durante vários anos ou, se quiserem, poderia possibilitar a antecipação de muitíssimas reformas para o limite de idade do anterior sistema, com a correspondente libertação de postos de trabalho.
Depois chegou a crise e, com ela, uma algazarra de soluções que culminou num consenso entre PS, PSD e CDS-PP que incluiu a redução da taxa social única paga pelas empresas.
Novo rombo.
Hoje, sem grande surpresa, ficamos a saber que a OCDE prevê que em 2030 Portugal terá as pensões de reforma mais baixas de toda a Europa (54,4% do último salário).
Será preciso trabalhar ainda mais anos para receber ainda menos.
Porquê?
Porque em vez de diminuir impostos, porque o défice continua a prioridade da governação, a crise está a ser financiada com o dinheiro das nossas reformas.
Em velhos, vamos lembrar-nos dos partidos de quem se dizia serem os responsáveis.
Em novos, trataram de embaratecer-nos os salários.
Sem se descuidarem em assegurar-nos uma pensão de reforma a condizer.
F.T.
Etiquetas: Partido Socialista, Pensões de Reforma, Segurança Social
domingo, 1 de março de 2009
PONTE DE SOR
Foi uma passagem muito breve pela Ponte de Sor. A jornada já ia longa e o cansaço começava a fazer-se sentir. Mas ainda deu para ver alguma coisa. Uma visita mais demorada ficou para outra ocasião.
Quando se chega a Ponte de Sor pela estrada 119, atravessa-se a ponte sobre a Ribeira do Sor e, a montante desta, logo desperta a atenção a muito bem cuidade zona ribeirinha. As árvores despidas de folhas permitem gozar os agradáveis raios solares deste mês de Fevereiro e convidam a um passeio. Podemos também imaginar como este lugar será agradável no tempo mais quente, com as sombras das copas das árvores e o lago que se forma devido ao açude com comporta que existe um pouco mais a jusante, a refrescarem o ambiente.
A jusante da ponte encontra-se o açude e a comporta e, depois, a ribeira corre no seu leito normal. A curiosidade levou-nos a ver como era este troço da ribeira e fomos andando ao longo da margem. Subitamente, um cheiro alertou para qualquer coisa de anormal.
O cheiro desagradável provinha da descarga destes canos para a ribeira. Há aqui qualquer coisa que não bate certo. A autarquia recuperou e muito bem a zona ribeirinha a montante da ponte mas, não muito longe do espaço bonito e atraente, não há qualquer preocupação com o facto de fazer descargas de esgotos sem qualquer tratamento directamente para a ribeira. Seria desejável que o investimento feito no arranjo da ribeira incluísse sistemas que evitassem a poluição da água, não apenas na parte destinada ao lazer, mas em todo o seu curso.
Etiquetas: Ambiente, Ponte de Sor
DE ESQUERDA?
José
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