PONTE DO SOR
PONTE DO SOR, UM ESPAÇO DE LIBERDADE BANHADO PELO RIO SOR
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
PONTE DE SOR - DELPHI [II]
A Delphi adiou o encerramento da fábrica em Ponte de Sor para o próximo ano, depois de ter recebido uma nova encomenda.
O fecho da unidade estava previsto para 31 de Dezembro, mas ficou assim adiado para o final do primeiro semestre de 2009.
Apesar do adiamento, a empresa e os representantes dos trabalhadores já chegaram a acordo quanto ao valor das indemnizações, depois de vários meses de negociações.
A fábrica de Ponte de Sor emprega 439 operários efectivos e 80 a contrato.
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TINTIN DO JOSÉ SÓCRATES
Não basta fechar a Praça Vermelha para satisfazer o ego.
Não.
Sócrates também é o novo homem da Regisconta, agora transformada no moderno Magalhães.
De tão contente que estava na cimeira ibero-americana de El Salvador, Sócrates, que não tem graça nenhuma, fez uma gracinha.
O que é que ele disse?
Não há um computador mais ibero-americano do que este, desde logo porque se chama Magalhães – e não há nome mais ibero-americano do que Magalhães.
Para além disso, foi pensado para as crianças e por isso é resistente ao choque. O Presidente [Hugo] Chávez já o atirou ao chão e não o conseguiu partir.
Todavia, o nosso sublime timoneiro ainda foi mais longe depois de comparar Chávez a uma criança com instintos simiescos.
Apresentou o Magalhães como «o primeiro grande computador ibero-americano», uma espécie de Tintim: para ser usado desde os sete aos 77 anos.
Desta nem a dupla Pino/Lino se lembraria.
A criatura levou vinte e dois exemplares do fantástico Magalhães para oferecer aos colegas da latinidade tropical e ibérica.
A cimeira é ibero-americana, bimbo-americana ou uma mistura das duas?
Nunca a toponímia foi tão adequada.
J.G.
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quarta-feira, 29 de outubro de 2008
SANTANA-MAIA LEONARDO É O CANDIDATO DO PSD À PRESIDENCIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ABRANTES
Para acompanhar a campanha do Dr. António Santana-Maia Leonardo à Câmara de Abrantes consulte o blogue: AmarAbrantes
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terça-feira, 28 de outubro de 2008
PONTE DE SOR - PRESIDENTE DA CÂMARA FAZ PERSEGUIÇÕES A FUNCIONÁRIOS MUNICÍPAIS
para ler na integra
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
QUE PODEREMOS FAZER POR NÓS PRÓPRIOS
Somos os mais pobres, os mais desguarnecidos, os mais injustiçados dos povos europeus. Entraram, em Portugal, oceanos de dinheiro comunitário, sobretudo na década cavaquista, e o País progrediu porque não havia remédio: até a inércia dispõe de forças desconhecidas. Cavaco não foi responsabilizado de coisíssima nenhuma, e até chegou a Presidente da República.
Esta democracia é o que é: um facto lamentável. Os grupos parlamentares, supostamente representantes de todos nós, cada cor seu paladar, obedecem às estratégias das direcções dos partidos, e a consciência da ética republicana, que devia gerir os actos e imperar sobre as conveniências, está quase totalmente aniquilada. Na terça-feira última, José Vítor Malheiros escreveu, no Público, um notável artigo, Disciplina de voto, arma de destruição maciça da democracia, no qual põe em causa a natureza peculiar dessa obediência. É um texto que deveria ser leitura obrigatória dos deputados. Diz: Todos sabemos que os partidos são indispensáveis à democracia e ninguém – dentro do quadro da democracia – põe isso em causa. Mas os partidos são indispensáveis à democracia porque permitem a corporização das livres opiniões, das diversas correntes de opinião. Os partidos são organizações políticas que reúnem pessoas que professam a mesma doutrina e que visam conquistar e exercer o poder, mas numa democracia a sua existência justifica-se por permitirem reforçar a acção pública dessas pessoas que partilham uma doutrina, não por constituírem um meio de reprimir a acção individual de cada uma dessas pessoas ou de reduzir a variedade de opiniões em confronto na cidade.
José Vítor Malheiros reduz a subnitrato as instâncias que transformam as contingências do momento numa indispensável necessidade política. Escreve: Os deputados que elegemos estão dentro de partidos, que nos oferecem um quadro político e ideológico de referência. Mas gostaríamos de pensar que são todos mulheres e homens livres e de consciência. Não são. E a degenerescência moral do Parlamento acompanha decadência da sua eficácia. Para que serve um Parlamento assim?
Esta mesma pergunta, com ligeiras variantes, formulou-a, no começo dos anos 20 do século passado, no Diário de Lisboa, um grande jornalista, Aprígio Mafra. Desempenhava as funções de chefe de redacção do importante vespertino, era monárquico, e marcava na agenda o seu nome para relatar as sessões no hemiciclo. São textos demolidores. Aprígio Mafra, independentemente de ser monárquico, fornecia aos leitores reportagens exemplares, por muito bem escritas e rigorosas. Não manipulava, não escamoteava, não omitia. Os deputados é que eram os protagonistas da salgalhada. Há quem atribua a Aprígio o descrédito do Parlamento. Nada mais errado. Foram os deputados os fautores da desconfiança. Aprígo Mafra somente estilhaçou o temor reverencial em torno da instituição. Ontem como hoje. Criticar a Assembleia e quem lá está parece um tema proibido sobretudo para certos sectores da Esquerda. Será, sempre e sempre, uma tarefa pedagógica, ética e cívica o exercício da crítica a todos os sectores da vida portuguesa. O texto de José Vítor Malheiros constitui uma grave advertência acerca dos perigos que ameaçam a democracia portuguesa, já de si tão frágil.
Como resistirá uma democracia a este vendaval de desemprego que nos devasta? Os alicerces nos quais assenta o equilíbrio social estão a ser seriamente sacudidos. Segundo o Diário de Notícias de anteontem [22. Outubro, p.p.] pelo menos 23 mil famílias portuguesas deixaram de pagar os empréstimos contraídos, para compra de casa, por absoluta indisponibilidade. A maioria dessas famílias recolheu-se à residência paterna ou abandonou a cidade pela aldeia, onde a vida é menos dispendiosa. Para memória dos factos, circula, na net, uma lista impressionante dos vencimentos de gestores, mordomias e prémios. Os números são obscenos, para citar a indignada qualificação do dr. Bagão Félix, quando foi tornada pública a reforma de um desses.
A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) informa, em relatório, que, em Portugal, o fosso entre ricos e pobres não pára de aumentar. Vem o ministro Vieira e afirma, calmo e grave, que as coisas não são bem assim. Não, claro que não: são piores. A falta de clareza não é pecha deste Governo. Porém, como se diz socialista (embora cada vez o diga menos), ele deveria assumir a responsabilidade ética de falar verdade. As decisões governamentais atêm-se a uma relativização dos valores, e as interpretações do Executivo são feitas à margem das evidências. Se não entendemos o que nos diz Sócrates, também não conseguimos descodificar o discurso de Manuela Ferreira Leite – quando ela resolve falar.
Creio, apesar de tudo, que algo se modificará nas estruturas do sistema, abalado por uma crise quase sem precedentes. Esse abalo irá reflectir-se em Portugal, como em todo o mundo. Saberemos colocar correctamente os problemas; aceitar a verdade, porque só a verdade é revolucionária (como dizia o outro); e recusar repetir aquilo que já não existe?
Que poderemos fazer por nós próprios?
B.B.
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quarta-feira, 22 de outubro de 2008
PONTE DE SOR - DELPHI
Depois de muitas negociações entre administração, trabalhadores e segurança social, chegou-se ao acordo possível em que a administração da Delphi vai pagar de indemnização aos trabalhadores dois meses de salário por cada ano de trabalho.
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terça-feira, 21 de outubro de 2008
MONTARGIL, NÃO PERTENCE AO CONCELHO DE PONTE DE SOR ?
Não é que os montargilenses não estejam já habituados, mas acho de uma falta consideração, ética e prática de bons costumes, a situação de como, não puderam reparar que a maior freguesia do concelho em território e uma das mais importantes, não conste da lista de freguesias do concelho, ainda para mais no site da própria câmara municipal.
Lamentável direi e de uma falta de consideração nunca vista, que não sei se hei-de rir ou chorar ...
Um erro na gestão do site, um esquecimento...
Sim, serão desculpas muito fáceis de dar!
No entanto na realidade, no sentimento de montargilenses, amigos de Montargil e outros, o sentimento é mútuo na falta de consideração, que a Câmara Municipal de Ponte de Sor tem tido para com Montargil nos últimos anos.
Amigos, visitantes da terra, pessoas ligadas à hotelaria, ao turismo, empresas de eventos, para não falar dos próprios montargilenses, todos lamentam e se perguntam, de como é possível a câmara não investir mais nesta freguesia, pois é como um oásis que tem de tudo para ser explorado e aproveitado, mas que as infraestruturas actuais que deverão ser da responsabilidade da Câmara Municipal de Ponte de Sor e Junta de Freguesia de Montargil não lhes permitem ainda investir nesta freguesia...
A Ponte de Sôr passa por maus momentos, em que o comércio fecha algumas das suas portas, os locais têm de procurar outras localidades para trabalhar ou emigrar, fazem-se obras secundárias em que se gastam fortunas (caso da Fundação e do Pavilhão Novo) e que pouco ou quase nada trazem de produtivo ao concelho, e isto para não falar de quando a Delphi encerrar portas.
Como é possível meus senhores e com uma freguesia como a de Montargil ainda por explorar num seu todo, como é possível não investir fortemente e a curto prazo nesta, pois é de fácil percepção que todas as outras existentes no concelho beneficiariam com estes investimentos!
Quando me refiro a ser vantajoso, falo em mais turismo para o concelho, maior oferta hoteleira, mais comércio, mais emprego, localização mais próxima do futuro aeroporto, enfim, uma quase infindável panóplia de novas ofertas que poderiam surgir em Montargil, caso a consideração/investimento pelo órgão local - Câmara Municipal de Ponte de Sor por Montargil tivesse sido outro no passado ou for outro num futuro a curto prazo!
Pois se este investimento não for efectuado atempadamente e a curto prazo, outros concelhos aproveitarão melhor estas oportunidades de negócio, com fortes investimentos, na inovação, formação, infraestruturas, entre outros, e ai sim, nem Ponte de Sôr, nem Montargil, nem as outras freguesias do concelho de Ponte de Sôr, ficarão alinhadas com o país, ficando mais uma vez, uma parte do interior alentejano numa situação de regressão, face à média nacional, em termos do que será as condições de vida dos residentes no concelho, num futuro, que se avizinha se calhar mais próximo do que todos nós pensamos....
Pensem nisto, por favor!!!
"A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro."
[ John F. Kennedy ]
PS: Ainda em relação a esta grande lacuna, por favor Sr. Presidente da Câmara e seus assessores, como é possível os senhores serem eleitos e estarem ligados ao partido político - PS que defende claramente e de forma inequívoca a descentralização, e o concelho de Ponte de Sôr vive o oposto, em que é claro e óbvio a centralização de poder, infraestruturas,..., na freguesia de Ponte de Sôr.
Em relação ainda a Montargil, podem-me vir dizer que existem projectos já aprovados e outros que irão começar dentro em breve, mas quem conheça esta realidade, saberá bem que mais uma vez será a política do deixa andar em detrimento do fazer.
Existem projectos, que estão aos anos em gavetas e que estão prometidos, mas a realidade é aquela que vai deixando passar o tempo e de promessas e no fundo as obras não nascem...
"Precisamos de homens que consigam sonhar com coisas que nunca foram feitas."
[ John F. Kennedy ]
para estar esquecido ...
Gerónimo
Etiquetas: Barragem de Montargil, Câmara Municipal de Ponte de Sor, Montargil
NO MUNICÍPIO DE PONTE DE SÔR, MUITO TURISMO FAZ O PRESIDENTE E OS APANIGUADOS...
Taveira Pinto, José Coelho e Normando Sérgio e respectivas esposas partiram para Paris onde vão estar presentes num seminário sobre Qualidade da Administração Publica.
Despesas por conta do Orçamento pago pelos Habitantes do Concelho de Ponte de Sôr.
Em Novembro, mais uma viagem do Taveira Pinto a Cabo Verde.
Para disfarçar a viagem de turismo, leva a Banda de Montargil.
Despesas por conta do Povo do Concelho de Ponte de Sôr que tem de pagar a crise.
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O GOVERNO DE JOSÉ SÓCRATES " FARTA-SE DE INVESTIR" EM PONTE DE SÔR
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
EM PONTE DE SOR A RECEITA DISPARA À CUSTA DE TODOS NÓS
O IMI é o sucessor da Contribuição Autárquica, um imposto que foi criado pelo Dec. Lei 442-C/88 de 30 de Novembro.
Os responsáveis por esta lei afirmaram que antes de definirem as taxas se tinham feito ensaios com diversos tipos de imóveis a fim de ser possível ter uma ideia realista do que de facto significariam, em termos de esforço fiscal. Em todo o caso esta lei tinha um óbice desde o início: as taxas eram idênticas para todo o país.
Ora o valor a pagar resulta de dois factores, a taxa e o valor patrimonial.
Na grande Lisboa e no grande Porto o valor das casas é muito superior ao do resto do país, pelo que automaticamente o esforço fiscal dispara nestas zonas.
Mas não se pode argumentar que os gastos destas autarquias, por m2, são superiores: os funcionários, candeeiros, tubos de esgotos, pavimentação, etc. têm o mesmo preço em Lisboa e em Ponte de Sôr.
Os problemas mais graves respondem a duas causas: durante os governos de António Guterres (1995-2002) verificou-se uma forte especulação imobiliária, por várias razões, entre as quais uma acentuada descida das taxas de juros.
Contudo a lei não foi adaptada a esta nova realidade, o que leva os proprietários que compraram casa após esse período, a situações de grave sobre-esforço fiscal.
O segundo problema deve-se ao actual Executivo. Este permitiu que fossem feitas novas avaliações selvagens – cujas orientações ninguém testou, o que significa que as Câmaras introduziram os critérios que bem lhes aprouveram. Este sistema veio dar origem a aumentos brutais do valor patrimonial tributário que raramente são inferiores a 200%.
É certo que a lei foi alterada, introduzindo alguma redução das taxas a aplicar nos imóveis reavaliados, critério que nos parece correcto. Mas, exactamente porque ninguém se preocupou em testar essas avaliações, o resultado final resulta insustentável. Não duvido da correcta intenção dos autores da lei, o problema é que as reavaliações conduziram a aumentos superiores ao previsto.
Assim, e fazendo uma pequena análise com uma amostra de alguns casos, conclui-se por aumentos do IMI, no mínimo, de 60%!
Sabe-se que todo este exercício governamental/autárquico teve precisamente como meta o aumento das receitas – uma solução política para calar os municípios em período de contenção orçamental – O povinho que pague os delírios das Câmaras.
Mas seguramente que qualquer Executivo não poderá pactuar, por elementar bom senso, com semelhante descontrolo. Urge portanto reduzir as taxas – para os imóveis adquiridos depois de 2000 e para os que forem reavaliados – através de exercícios de teste que permitam ter claramente uma noção dos aumentos finais.
Acresce ainda que, pelo menos a Câmara Municipal de Lisboa decidiu, apoiando-se na Lei 2/2007, fazer um aumento significativo das taxas de conservação de esgotos o que significa somar 0,175 % ao imposto que já se paga como IMI.
Esta taxa incide sobre o mesmo valor patrimonial tributário que serve de base para o IMI, ou seja, que também se aplicarão todos os aumentos decorrentes da reavaliação dos imóveis, com a agravante de que não existem modulações ou reduções das taxas para os imóveis reavaliados ou adquiridos pós 2000. De novo recorrendo a uma amostra, limitada embora, de alguns casos constata-se que o aumento entre 2007 e 2008 desta taxa atinge os 109% – com o Valor Patrimonial Tributário (VPT) constante!
Como as reavaliações têm dado origem a aumentos do VPT para o triplo (como vimos) temos de concluir que estas taxas, no caso de casas reavaliadas actualmente, darão, em média, origem a aumentos de esforço fiscal para o quadruplo (300%)!
Alguém defenderá que se trata de algo razoável?
Finalmente, não podemos esquecer que estes aspectos serão também decisivos para que os particulares decidam, ou não, aplicar as suas poupanças na compra de alguma propriedade para arrendarem.
Não sei o que teria o primeiro-ministro em mente quando falou sobre este problema.
No entanto, parece urgente a necessidade de introduzir um critério de equidade reduzindo, com algum significado, as taxas do IMI para os imóveis reavaliados e para os adquiridos, digamos, no presente século.
Manuel Oliveira
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MAIS UMA DA CORJA...
Já há muito se sabia que o Governo tinha andado a brincar às bolsas com dinheiros da Segurança Social.
Hoje soube-se quanto nos custou a brincadeira: o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) perdeu 3,14 por cento (mais de 250 milhões de euros) nos primeiros nove meses deste ano, divulgou esta manhã em conferência de imprensa o ministro do Trabalho.
Apesar deste dinheiro pertencer aos portugueses, o Governo recusa-se a prestar contas e especificar que títulos adquiriu.
Há longos anos que o Tribunal de Contas se recusa a validar as contas da Segurança Social.
O episódio de hoje é de extrema gravidade, quer por colocar em causa as pensões de reforma das gerações futuras, quer pela evidência da falta de transparência destas operações.
Este foi o Governo que aumentou a idade mínima de reforma para os 65 anos como forma de garantir a sustentabilidade do sistema.
Quantos anos a mais teremos que trabalhar para compensar a perda hoje anunciada?
Resposta para depois das eleições do próximo ano.
F.T.
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sexta-feira, 17 de outubro de 2008
A VERSÃO DO CIVISMO
O prof. dr. José Gil, num admirável artigo editado na Visão, revista que raríssima vez frequento, fala acerca do processo de domesticação da sociedade, por parte deste Governo. E diz: Como foi possível passar da contestação à obediência, da revolta à ‘servidão voluntária’, como lhe chamava La Boétie? Indiquemos um só mecanismo que o Governo utiliza: a ausência total de resposta a todo o tipo de protesto. Cem mil pessoas na rua? Que se manifestem, têm todo o direito – quanto a nós continuaremos a enviar-lhes directivas, portarias, regulamentos a cumprir, sob pena de … (existe a lei). Ausentando-se da contenda, tornando-se ausente, o poder torna a realidade ausente e pendura o adversário num limbo irreal.
É uma leitura devastadora da sociedade portuguesa. E a ameaça de nova maioria absoluta é muito presumível, e deve-se, substancialmente, à inexistência de alternativa. A dr.ª Manuela Ferreira Leite não possui compleição para exercer as funções de um terço do eleitorado do PSD lhe conferiu. Quando, nestas mesmas colunas, escrevi, há meses, o que dizem, agora, muitos barões do PSD, caiu o Carmo e a Trindade!
Luís Filipe Menezes, tão vilipendiado, torna público o que a maioria dos militantes sociais-democratas e numerosos outros portugueses têm reconhecido: a senhora reduziu-se ao silêncio porque, na verdade, nada tem a dizer. E o lento afundamento do PSD, como partido de poder, começa a ser preocupante. Há dias, numa inesperada aparição, ela rasgou, levemente, a cortina do mutismo, e ofereceu-se para colaborar com o Governo na solução da crise. Ficou tudo siderado. Porque o Governo (mal ou bem) já havia tomado decisões práticas. E porque, na assunção do seu papel de líder da oposição, deveria, isso sim, apresentar a sua solução, a sua proposta, o projecto de solução do PSD.
Não é, apenas, a crise geral que favorece o cimento no qual se baseia José Sócrates. Com ligeiro atraso, enfrentou a crise. Mais: promoveu aumentos aqui e ali, tranquilizou o desassossego nacional, lançou umas lentilhas, desguarneceu as críticas. Ele sabe muito bem utilizar as técnicas de marquetingue, a máscara austera da convicção, o discurso com ecolalia, repetitivo e, pelos vistos, extremamente eficaz. Por enquanto está tudo sob controlo, afirma ele e os outros eles que o compõem. Perante o que se vê em redor, o pessoal acredita.
Entretanto a dr.ª Ferreira Leite, quando se não envolve no manto do silêncio, embrulha-se em desastrosas contradições. A última das quais é a escolha de Santana Lopes para candidato ao Município de Lisboa. Não haveria outro, no PSD? Por exemplo: o engraçadíssimo dr. Morais Sarmento, ledo e brejeiro no falar de coisas sem nada dizer, como ficou testemunhado numa hilariante entrevista à revista Pública, salvo seja! Ou o dr. Pacheco Pereira, grande educador da alta burguesia; ou o dr. Arnaut, admirável figura de intelectual pós-moderno. Qualquer destas invulgares personagens faria a diferença – e a perplexidade. Rezam surdas confissões que a dr.ª Manuela Ferreira Leite nomeou o dr. Santana porque "ele é muito visível" e dispõe de muito carisma. Quer-se dizer: é um populista, categoria política que a chefe do PSD execrava, ainda há escassas semanas.
Devo dizer aos meus Dilectos que tanto se me faz o dr. Costa como o dr. Santana. E as razões nas quais se baseia a minha decisão são as mesmas, aplicáveis, por igual, a um e a outro. A obediência como servidão, de que fala o prof. dr. José Gil, foi em mim substituída pela indiferença raivosa. Será uma forma de protesto moral, de posição recalcitrante contra formas de governação que estão a ser rudemente sovadas em todo o mundo.
Porque o que está a acontecer no mundo prova o erro tamanho de uma ideologia laminar, fruto da obediência servil dos partidos de Direita e de Esquerda pouco inclinados a contrariar a tese da ganância e do desenfreado lucro pelo lucro que marcou as leis do mercado. Fala-se, agora, da resgulação, porque o mercado é muito bom: os seus executantes é que se desviaram do são caminho. Lembra a defesa do estalinismo, feita por áulicos, que atribuía aos desvios a degradação do sistema. Se há múltiplas razões para se criticar as estruturas do comunismo, muitas mais há para se analisar os meios e os fins da globalização – não já como uma estratégia económica perigosíssima, como um desígnio político totalitário.
Será demasiado pedir aos protagonistas mais directamente em causa, o PS e o PSD, um esforço teórico, uma explanação didáctica e pedagógica da situação do mundo e das coisas?
O problema é que a falta de preparação dos nossos políticos, a abdicação dos nossos intelectuais, a displicência demencial dos nossos jornalistas e o torpor dos nossos comentadores – levam-nos não só ao desgosto da palavra como à aversão a tudo. Até ao civismo.
B.B.
É O QUE TEMOS...
Implacável, o Orçamento de Estado é um documento para um país realmente adiado.
Por outro lado, o Orçamento é apresentado como um exercício de realismo, prudência e rigor. Eis finalmente uma frase pacífica – realismo face ao ano eleitoral, prudência porque as eleições ganham-se nas urnas e rigor na asfixia política da oposição. Coerente na convicção das conveniências, Sócrates oferece ao país um Orçamento economicamente arriscado, mas eleitoralmente seguro.
E que dizer da oposição?
Carlos Marques
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quinta-feira, 16 de outubro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
O PIOR DE DOIS MUNDOS
Quando cada um de nós abastece numa estação de serviço, é literalmente espoliado.
Temos os mais baixos salários, mas pagamos uma das gasolinas mais caras da Europa, à mercê da ganância dos privados e da gula do Estado.
A concertação de preços altos nos combustíveis, denunciada pelo Automóvel Clube de Portugal, é o corolário lógico duma situação em que apenas três operadores controlam a quase totalidade do mercado.
Galp, BP e Repsol, mancomunadas, sobem rapidamente os preços de cada vez que o petróleo aumenta.
No entanto, sempre que o valor do crude desce nos mercados internacionais, as operadoras teimam em manter o preço-base, aumentando os seus lucros de forma significativa.
Estranhamente, são os pequenos operadores a praticar os preços mais baixos. Se estes conseguem descontos até dez cêntimos, por que não o fazem os tubarões com maior volume de vendas?
É a ganância sem pudor.
A este verdadeiro assalto ao nosso bolso acresce um roubo maior e bem pior perpetrado pelo Estado português.
Na sua ânsia de cobrança, ao preço-base do combustível, vem a omnipotente máquina fiscal juntar o imposto sobre produtos petrolíferos (ISP), a contribuição de serviço rodoviário (CR) e ainda o imposto sobre o valor acrescentado. Este último, para além de incidir sobre o preço-base do combustível, recai, em acumulação, sobre o valor dos impostos ISP e CR. Uma inadmissível sobreposição de impostos num mesmo acto jurídico, um pesadelo.
O resultado é perverso.
Num litro de gasolina sem chumbo 95 a €1.40, por exemplo, bem mais de metade do preço vai para impostos, a saber: € 0,52 de ISP, € 0,06 de CR e € 0.23 de IVA. O que perfaz um total de € 0.81 de impostos, para um preço de € 1.4. Assim, 58 % do preço vai directo para os cofres do Estado!
Os portugueses, vítimas das gasolineiras, que não abdicam dos seus lucros obscenos, e oprimidos por uma desmedida carga fiscal, vivem assim no pior de dois mundos: impostos ferozes, característica de modelos socialistas, a par duma situação de oligopólio, expressão do capitalismo mais selvagem.
O efeito destas práticas reiteradas - no sector dos combustíveis, mas não só - é um país de gente pobre e exangue.
Por isso, quando, a pretexto da crise mundial, Sócrates nos tenta sossegar, garantindo as nossas poupanças, dá vontade de rir e de perguntar: poupanças, quais poupanças?
P.M.
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terça-feira, 14 de outubro de 2008
OH, SÓCRATES! - FOSTE TU QUE OS INVENTASTE?
Que falta de imaginação não terem estendido as deduções a naves espaciais movidas a creme de galinha preta, avionetas movidas a água oxigenada ou lambretas movidas a estrume de vaca.
São tão reais como os veículos sujeitos a matrícula exclusivamente eléctricos ou movidos a energias renováveis.
Não existem.
F.T.
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segunda-feira, 13 de outubro de 2008
AO ESTADO A QUE ISTO CHEGOU...
O argumento é o mesmo.
O nosso sector bancário é do melhor que há.
Os gestores do passado e do presente tudo previram, até o imprevisível.
Podemos dormir descansados porque os nossos bens, tal como as G3 desaparecidas no 25 de Abril, estão em boas mãos.
Não é verdade.
Os nossos bens não estão seguros e nós não estamos em melhor posição do que outros.
Temos fundos de reforma públicos e privados aplicados em bancos estrangeiros que já faliram, e cujo futuro é incerto.
Para evitar a corrida aos bancos, quem nos governa e gere é obrigado a participar nesta farsa para nos serenar porque, como disse o poeta moçambicano Reinaldo Ferreira, Dancemos já que temos a valsa começada e o nada há-de acabar-se como todas as coisas.
Os primeiros acordes da valsa vieram de longe sob as batutas do Primeiro-Ministro Cavaco Silva e do Governador do Banco de Portugal Tavares Moreira que empenharam 17 toneladas de ouro num sonho de rendimentos fabulosos prometidos por um especulador chamado Michael Milken, dono da Drexel, na mais pura tradição da Dona Branca.
Investir na Drexel, era de facto o tal gato por lebre, que o Professor Cavaco Silva viria a denunciar na Bolsa de Lisboa, causando o grande crash no mercado em Portugal.
Pena é que essa sensatez não se tenha aplicado na Drexel.
Desse desastre de 1990, Portugal só conseguiu reaver uma parcela menor, esgravatada nas sobras da falência fraudulenta, já com Milken na prisão.
O que se recuperou foi ainda mais irrisório depois de abatidos os custos da acção movida em nome do Banco de Portugal pelos advogados de Wall Street da Cadwater, Wickersham & Taft, que foi o litígio mais caro da nossa história.
Há duas décadas havia evidência concreta que Portugal não tinha nem a regulação adequada nem o bom senso para aplicar medidas que evitassem investimento jogador e ganancioso com dinheiro público.
Não só não havia prudência como não havia vontade política de impor salvaguardas prudenciais.
O populismo sempre se sobrepôs ao bom senso.
Em Março de 1999 um governante veio a público anunciar aos portugueses endividados que o Governo tinha uma lei para equiparar as falências das famílias às falências das empresas, portanto com as mesmas garantias patrimoniais na administração de massas falidas.
Traduzido, o que isso dizia era: comprem o carro, a playstation e as férias em Punta Cana com o cartão, porque quando não puderem pagar o governo dá uma ajudinha.
Isto aconteceu há uma década e arauto deste maná era Ministro-adjunto no Governo de António Guterres e chamava-se José Sócrates.
É bizarro e preocupante que estes actores do passado e do presente, acolitados por executivos de uma banca em dificuldades, nos venham de hora a hora dizer que está tudo bem.
Não está.
Deviam dizer-nos para deitar fora o cartão de crédito.
Deviam obrigar os anúncios do Credito na Hora a ser exaustivos na explicação do que oferecem.
Deviam sugerir que muitos de nós não temos dinheiro para ter nem plasma nem carro.
Que, de facto, já não temos casa.
Que temos que fazer opções entre aceitar o canto dos prestamistas que, com ou sem fraque, nos virão cobrar, e fazer economias para a educação dos nossos filhos, porque só essa nos pode garantir algo de sólido no futuro.
E isso não vem com computadores à borla e garantias de segurança de quem nunca as assegurou.
M.C.
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domingo, 12 de outubro de 2008
sábado, 11 de outubro de 2008
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
FUNDAÇÃO ANTÓNIO PRATES - UMA PARTE ICEBERGUE
Ano X, Nº 121
2 de Outubro de 2008
Só para terem uma pequena noção das trafulhices, eis umas de muitas:
Milhares de euros pagos a um dos administradores;
A compra de uma viatura particular, pela Fundação António Prates e que é usada diáriamente pela antiga proprietária que a vendeu à FAP;
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008
PELA SUA SAÚDE NÃO CONSUMA ÁGUA DA REDE PÚBLICA
Os valores mais elevados verificam-se em Castro d´Aire (10,08), Murça (8,48), Terras do Bouro (8,33) e Ponte de Sôr (8,37) os quais apresentam valores que não cumprem os parâmetros previstos por lei para o consumo humano.
A maioria das captações de água
do concelho de Ponte de Sôr,
apresentam elevados teores de contaminação de
ARSÉNIO e ALUMÍNIO.
desenvolvimento!
Inquinado
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UM ANO DEPOIS... AS BRONCAS SÃO MAIS QUE MUITAS...
Os responsáveis são:
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